José Atento
Neste artigo, nós iremos rever o que levou Trump à vitória eleitoral, algumas de suas propostas e possíveis repercussões na luta contra o imperialismo islâmico.
(Depois de ler este artigo, leia também este outro: Eleição nos EUA e o apoio de Clinton e Obama ao salafismo, wahabismo e Irmandade Muçulmana)
Donald Trump foi eleito o 45o presidente dos EUA. Trump é um empresário de sucesso, porém uma pessoa sem experiência na administração pública e sem nunca ter ocupado um cargo político ou ter sido eleito. Ou seja, ele é uma pessoa fora do mundo político (um outsider como se diz em inglês). Este fato, aliado às suas propostas que ressoavam junto à maioria dos americanos, incluindo partidários democratas do senador Sanders, e a sua determinação de lutar contra os poderes oligárquicos (em ambos os partidos políticos, a grande imprensa, e banqueiros e grande investidores) o levaram à vitória.
O povo americano viu em Trump um modo de derrotar os oligarcas. Hillary Clinton, uma agente da oligarquia, foi derrotada apesar da campanha viciosa por parte da imprensa contra Donald Trump. Isso mostra que a imprensa e os estabelecimentos dos partidos políticos perderam a credibilidade com o povo americano. Era “todos contra Trump, e Trump contra todos.” Venceu o outsider.
Enquanto que as oligarquias tentavam destruir Trump ridicularizando-o, e o chamando de palhaço, tarado, racista, etc., ela se mantinha na sua mensagem de “fazer os EUA gradiosos novamente.” Venceu a mensagem positiva.
Obama zomba do Trump
Todas as pesquisas de opinião indicavam que Hillary Clinton seria eleita com segurança, apesar das pesquisas admitirem que a amostra era tendenciosa (um número maior de democratas era entrevistado). Apenas uma pesquisa de opinião de um jornal, o Los Angeles Times, mostrava Trump como vencedor. Os grupos que fizeram as pesquisas de opinião estão sendo acusadas de terem sido propositalmente tendenciosos a favor da Hillary Clinton, numa tentativa de convenceram que ela já havia ganho a eleição.
Grupos que eram considerados como “no bolso” por Hillary Clinton e seu time, acabaram votando para Trump. Por exemplo, os católicos haviam votado majoritariamente para Obama na duas eleiçoes passadas. Mas, nesta eleição, eles foram menosprezados pela Hillary, que os chamou de medievais e disse que tinha chegado a hora do cristianismo se moldar aos tempos modernos. Resultado: 54% deles votaram em Trump (Church Militant). E outros segmentos, tais como negros, latinos e mulheres, votaram em Trump, pelo menos 15% mais do que as pesquisas de opinião diziam.
Agora, vamos ver, dentre as promessas de campanha de Trump, o que mais preocupa os islamistas e seus apologistas. Algumas delas são apenas impor a lei vigente! Elas fortalecem a civilização ocidental, ao servirem de exemplo.
1. Defender as fronteiras americanas e aplicar a lei de imigração vigente
Obama se recusou a impor a lei de imigração vigente e favoreceu os imigrantes ilegais, dentre eles muitos muçulmanos. A fronteira com o México é porosa e Obama era duro contra aqueles que a patrulhavam, e não contra aqueles que a cruzavam ilegalmente. Uma série de cidades, governadas por Democratas, se tornaram refúgio para imigrantes ilegais, inclusive criminosos, as chamadas cidade-santuário (CIS). Trump irá cortar financiamento federal para elas por não cumprirem a lei (QZ).
O que Trump se propõe a fazer é simplesmente impor a lei. Defendar as fronteiras do seu país é um dever, que Trump promete cumprir, ao contrário de Obama. O muro na fronteira com o México é apenas um detalhe em termos de defesa da fronteira nacional. Isso é importante não só para os EUA mas para todos os outros países que desejam defender as suas fronteiras e decidir sobre imigração tendo em vista seus interesses nacionais, e não as pressões de grupos tais como a União Européia e a ONU.
2. Limitar a imigração muçulmana
Os islamistas e os marxistas culturais chamaram Trump por todos os nomes possíveis e imaginários quando ele declarou que “Donald J Trump requer um fechamento total e completo da entrada de muçulmanos nos EUA até que nossos representantes do Congresso possam descobrir o que está acontecendo.” A preocupação dele é que é praticamente impossível saber que tipo de muçulmano está entrando nos EUA, distinguindo entre uma pessoa boa e um jihadista. Essa é uma preocupação válida, e a própria Hillary Clinton admitiu isso em um e-mail tornado público pelo Wikileaks (Breitbart). Mas, mesmo assim, Hillary desejava admitir 50 mil “refugiados” muçulmanos a cada ano.
3. Fim da influência da Irmandade Muçulmana nos altos escalões do governo dos EUA
Durante o governo Obama, posições importantes no governo e mesmo na agência de segurança foram ocupadas por muçulmanos com ligações com a Irmandade Muçulmana (Breitbart). Isso vai acabar. Trump também prometeu se aproximar do governo do Egito na sua luta contra a Irmandade Muçulmana (CBN).
4. Segurança interna
Durante a sua campanha, Trump prometeu fechar as “mesquitas radicais” (TIME)
5. Implacável com o Estado Islâmico e com a jihad armada; reaproximação com a Rússia
Trump vê a Rússia não como um inimigo, mas como uma aliado na luta contra a jihad armada em geral e o Estado Islâmico em particular. Ele disse várias vezes que irá destruir o Estado Islâmico muito rapidamente. (Express)
6. Retomar um relacionamento amigável com Israel
Obama esteve mais preocupado em favorecer aqueles que empreendem a jihad contra Israel e seus habitantes. Parece que estes dias estão contados.
https://youtu.be/SpGa8wm85nQ OK
7. Critica ao acordo nuclear com o Irã
Donald Trump tem chamado este acordo como o pior acordo da história. Ele pretende estancar o fluxo de dinheiro e negócios para o Irã. O governo iraniano teme que o Irã será o mais afetado por uma administração Trump (Algemeiner).
Ryan Mauro, do Projeto Clarion, mencionou os cinco desafios de Trump quanto ao islamismo:
- Escolher as pessoas corretas e não se deixar envolver com pró-islamistas (sim, eles irão tentar se infiltrar. Sempre fazem isso. Faz parte da natureza deles).
- Ter em mente que o Estado Islâmico e a Al-Qaeda continuam suas operações, e mesmo que o Estado Islâmico perca os territórios no Iraque e na Síria, a Al-Qaeda, ou outros grupos jihadistas, continuarão operando.
- O acordo com o Irã.
- Trump diz que irá combater o “islamismo radical” e dar voz aos “muçulmanos moderados” ao redor do mundo. Mas, ele sendo menos intervencionistas, fica difícil imaginar com ele irá fazer isso. Por exemplo, no Irã, onde existe o desejo da população em substituir o governo dos aiatolás.
- E, finalmente, ele precisa designar a Irmandade Muçulmana como uma organização terrorista. Organizações afiliadas a Irmanada Muçulmana, tais como o Council for American-Islamic Relations (CAIR), Islamica Society of North America (ISNA) North American Islamic Trust (NAIT) deverão ser também designadas como tal. É claro que estas organizações irão tentar criar uma crise política com isso, com a ajuda usual dos grupos marxistas culturais dos EUA.
E para concluir o artigo, apenas um registro do que a vitória de Trump representa para o presidente Hussein Obama e seu legado:
- o fim da sua política de um país sem fronteiras;
- o fim do Obamacare, o sistema de saúde que fracassou terrívelmente;
- o fim da sua puxação de saco do islamismo.
Extra: compilação que mostra como a imprensa tentou ridicularizar Donald Trump de todos os modos possíveis, na tentativa de mostrar a Hillary Clinton como favorita. Talvez o maior perdedor nesta eleição foi a imprensa. E também no Brasil.
https://youtu.be/RRVocTh28tw OK
\EUA-Donald Trump foi eleito. E agora_ 2016