O presidente Barak Hussein Obama mostrou as suas verdadeiras cores ao final do seu mandato, ao mandar o representante dos EUA no Conselho de Segurança da ONU se abster na votação de uma resolução (2334) que condena os assentamentos israelenses (a maioria por judeus) na região da Judéia e Samaria. Esta atitude é inédita por ser a primeira vez que os EUA deixam de vetar moções contra Israel. Ao fazer isso, Obama assume o que todos já sabemos: ele é anti-israel, anti-Judeu e pró-Irmandade Muçulmana. Obama também estabelece o Partido Democrata como sendo um partido anti-Israel e anti-Judeu, e pró-islamista.
Esta é uma das heranças de Obama.
O problema desta resolução, como todas as dezenas de moções direcionadas contra Israel todos os anos, é que elas são desprovidas de embasamento legal, muito embora a propaganda islâmica minta (como de costume).
O texto da resolução, repetidamente e erradamente, refere-se à Cisjordânia e Jerusalém Oriental como “território palestino ocupado desde 1967.” Esta linguagem fraudulenta coloca tecnicamente o Muro Ocidental e a Praça do Monte do Templo sob a qualificação de “território palestino.”
Na realidade, os palestinos nunca tiveram um estado nem na Cisjordânia nem em Jerusalém Oriental, e não são legalmente reconhecidos como a autoridade incontestável nessas áreas.
A Jordânia ocupou e anexou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1948 até que Israel capturou as terras em uma guerra defensiva em 1967, depois que os países árabes usaram os territórios para lançar ataques contra o Estado judeu. Em 1988, a Jordânia renunciou oficialmente às suas reivindicações territoriais para a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
O texto da resolução declara que a iniciativa de assentamento israelense não tem “validade legal e constitui uma flagrante violação do direito internacional e um grande obstáculo para a consecução da solução de dois Estados e uma paz justa, duradoura e abrangente.” A resolução, contudo, é omissa sobre os assentamentos palestinos ilegais.
O texto da resolução exige que Israel “cesse imediatamente e completamente todas as atividades de assentamento no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental.” Mas, de novo, o território não é palestino.
Além do mais, os assentamentos ocorrem por desejo de judeus de morarem na Judéia e Samaria, e a presença deles não interefere em nada qualquer entendimento que possa a existir no futuro. Não deveria existir problemas de judeus residirem em um país chamado de Palestina. Mas,a exemplo de Hitler, os muçulmanos querem uma terra sem judeus.
O que Obama fez ao se recusar a vetar esta resolução foi dar munição ao movimento anti-semita “Boicote, Desinvestimento e Sanções” (BDS) em todo o mundo. A campanha do BDS está recebendo uma injeção de esteróides, uma vez que esta campanha anti-semita irá usar a resolução como evidência de que os produtos feitos nos assentamentos foram produzidos em “territórios ilegais.”
A resolução também usurpa a política dos EUA em relação aos assentamentos israelenses, algumas semanas antes de Donald Trump tomar posse da presidência. O que Obama está fazendo é algo inédito (e imoral): ele se torna o primeiro presidente em final de mandato que tenta torpedear o presidente que o sucede. Obama destruiu o conceito estadunidense de “transição pacífica do poder.”
Obama está frustrado por ter perdido a eleição (que foi nada mais do que um plebiscito sobre os seus 8 anos de governo) e de ter sido obfuscado pelo Putin no cenário internacional. Além do mais, ele sabe que o seu legado irá desaparecer com o presidente Trump. Então, de um modo egoista, Obama tenta brilhar seu legado às custas dos interesses nacionais e internacionais. O povo americano não apoia esta resolução. O Congresso dos EUA não apóia esta resolução. E já existem vozes sugerindo que o novo governo, ao tomar posse:
- Assine uma declaração do Congresso dizendo que a resolução do Conselho de Segurança da ONU não é política dos Estados Unidos.
- Mude imediatamente a embaixada dos EUA para Jerusalém.
- Corte o financiamento à Autoridade Palestina.
- Corte a contribuição financeira para as Nações Unidas, no todo ou em parte.
- Anuncie uma visita presidencial a Israel.
E para piorar ainda mais as coisas para o lado do Obama, existem indícios que ele, e o seu secretário de estado John Kerry, prepararam a resolução junto com os palestinos nos bastidores.
A resolução aponta para um caminho que parece ser o escolhido pela Autoridade Palestina: tentar forjar o seu país a partir de resoluções da ONU, e não de um acordo com Israel. Contudo, com um novo governo nos EUA, este caminho pode ser muito mais longo e tortuoso do que a Autoridade Palestina gostaria.
A resolução havia sido apresentada pelo Egito, que a retirou após as reações contrárias de Israel e do futuro president Trump. Contudo, a Nova Zelândia a reintroduziu ao plenário do Conselho de Segurança.
\Obama se abstem Resolução Conselho de Segurança ONU Israel 2016