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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Jerusalém

A guerra que enfraqueceu Roma e Pérsia, facilitando as conquistas militares da jihad islâmica

16 maio, 2019 by José Atento 2 Comentários

Na sua porção leste, o Império Romano fez fronteira com dois impérios persas, a Pártia (247 a.C. a 224 d.C.) e a Sassânia (224 até 651). Diversas guerras foram travadas entre eles. No ano 395 d.C., o império romano se dividiu, e o Império Romano do Oriente (Bizâncio) passou a ter o ônus destas guerras. No total, foram mais de 30 guerras, sendo a primeira no ano 92 a.C. e a última, a mais sangrenta e devastadora de todas, durou 26 anos (de 602 a 628 d.C.).

A última guerra debilitou os dois impérios de tal modo que eles puderam oferecer uma resistência muito fraca contra a jihad islâmica, quando ela saiu da Península Arábica no ano de 632, para propagar pela espada a fé de Maomé. É deste conflito que tratamos neste artigo.

Em 602, se aproveitando de uma guerra civil dentro do Império Bizantino, o imperador sassânida Cosroes II invadiu a Armênia, o Levante, o Egito, e a Anatólia, chegando até mesmo às muralhas de Constantinopla.

Um dos eventos mais dramáticos desta fase ocorreu em maio do ano 614 (1405 anos atrás), quando Jerusalém foi conquistada pelos persas sassânidas, e a população cristã foi massacrada.  A maioria das fontes indica que o cerco durou cerca de três semanas, com a conquista dos sassânidas entre 15 e 20 de maio.

Por Getoryk, origem: Império Bizantino e Sassânida em 600 d.C.

Os sassânidas persas, sob o comando do general Charbaraz, se juntaram a Neemias ben Hushiel e ao rico líder judeu Benjamim de Tiberíades, que havia reunido uma força de 26.000 judeus tiberianos. Neemias foi então nomeado governante de Jerusalém. Ele começou a fazer arranjos para a construção do Terceiro Templo.

As contas variam de acordo com o número de cristãos massacrados depois que a cidade foi tomada (entre 17.000 e 90.000). Seus corpos foram jogados em várias grandes valas comuns, incluindo a piscina Mamilla a oeste das muralhas da cidade (descobertas em 1989, escavadas em 1992 com milhares de restos humanos, 72% deles de mulheres). Este local de carnificina tornou-se subseqüentemente o lugar de enterro muçulmano mais reputado na Palestina, o cemitério Maman Allah (Mamilla). O patriarca Zacaria, e outros 35.000, foram feitos escravos.

Muitas igrejas na cidade (incluindo a Igreja da Ressurreição ou Santo Sepulcro) foram queimadas, e numerosas relíquias, incluindo a Verdadeira Cruz (Vera Cruz), a Lança Sagrada e a Esponja Santa, foram levadas para a capital de Sassanid, Ctesiphonte. A captura de Jerusalém pelos sassânidas, na primavera de 614, foi um tremendo choque para o mundo cristão, e o impacto psicológico de sua conquista talvez só possa ser comparado ao saque de Roma em 410.

A queda de Jerusalém e o roubo das relíquias serviram de grito de batalha do novo imperador bizantino, Heráclio, que organizou um contra-ataque. Jerusalém voltaria ao controle bizantino em 629.

Os bizantinos decidiram então atacar o coração da Pérsia, e, após seis anos de vitórias, obrigaram o imperador sassânida Cosroes a fugir da sua capital Ctsefonte para as montanhas. O exército sassânida derrubou Cosroes, elevando o seu filho Casades II ao trono. Cavades imediatamente enviou ofertas de paz. Heráclio não impôs termos severos, sabendo que seu império estava também próximo da exaustão. Como termos, os bizantinos readquiriram todos os territórios perdidos, seus soldados capturados, uma indenização de guerra, e o mais importante, a Vera Cruz e outras relíquias perdidas em Jerusalém em 614.

Após alguns meses de viagem, um triunfante Heráclio entrou em Constantinopla levando as relíquias sagradas para a Catedral de Santa Sofia, em 14 de setembro de 629. Muitos viram isso como um sinal de uma nova era de ouro que estava prestes a começar no Império Bizantino.

Infelizmente, isso não se concretizou. O império bizantino estava totalmente debilitado economicamente com a longa guerra e precisaria de vários anos para se reerguer. Mas, apenas dois anos depois de toda a festa em Constantinopla, a província da Síria seria invadida pelos muçulmanos. 

Uma ironia da história é que, com a vitória, Heráclio se tornou um dos generais mais bem sucedidos da história, pelos seis anos de vitórias ininterruptas, por liderar o exército romano por onde nunca tinha ido antes, e por ter recuperado a Vera Cruz e outras relíquias. Contudo, Heráclio teria o seu nome manchado pelas derrotas contra os jihadistas árabes muçulmanos.

Quanto a Pérsia, ela também não teve tempo de se reerguer, sendo completamente aniquilada pela jihad islâmica. A Pérsia nunca conseguiu reencontrar sua grandeza desde que a praga islâmica se instalou nela. E o zoroastrianismo, uma religião monoteísta que precede ao Islã por pelo menos 18 séculos, seria praticamente exterminada da face da Terra.

Expansão territorial máxima do Império Sassânida, durante o reinado de Cosroes II 
(durante a última guerra bizantina-sassânida de 602 a 628)
Batalha entre exército de Heráclio e persas sob Cosroes II. 
Afresco de Piero della Francesca, c. 1452 
Heráclio retorna a Vera Cruz para Jerusalém, anacronicamente acompanhado por Santa Helena. 
Óleo sobre tela de Miguel Jiménez e Martín Bernat, 1481

Arquivado em: História Marcados com as tags: Bizâncio, História, Jerusalém

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EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel; muçulmanos respondem com chamadas à Jihad

6 dezembro, 2017 by José Atento 2 Comentários

O Presidente Donald J. Trump fez um discurso histórico esta noite no qual ele acata uma resolução do Congresso dos EUA aprovada em 1995, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém.

https://youtu.be/PeuuYEZDKHY OK

Está é uma tremenda oportunidade para que as autoridades palestinas em particular, e muçulmanas em geral, amadureçam e começem a trabalhar de modo efetivo pela paz no Oriente Médio. Contudo, não é isso que se vê, como estas manchetes abaixo retratam. Os muçulmanos ameaçam reponder com Jihad (leia aqui o que é Jihad). Eles não crescem.

  • Presidente da Turquia, Erdogan, diz que reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel significa “cruzar a linha vermelha.” (The Blaze)
  • Presidente da Turquia chama reunião de emergência da Organização da Cooperação Islâmica (OIC) para decidirem como reagirem contra a decisão dos EUA (France24). “Em 10 dias, iremos reunir todo o mundo muçulmano. Iremos continuar com a nossa luta (jihad) até o fim, e vamos por um fim no nosse relacionamento com Israel.” A OIC é, após a ONU, o maior grupamento político do mundo: 57 países muçulmanos fazem parte dela. 
  • Hamas ameaça com intifada se EUA reconhecerem Jerusalém como capital de Israel (Al Arabiya)
  • Xeique Muhamad Hussein, “Mufti da Palestina”, diz que reconhecer Jerusalém como capital de Israel é um ataque aos muçulmanos (Arutz Sheva).
  • Porta-voz palestina diz que “em hipótese alguma existirá diálogo com os EUA e que o processo de paz está terminado.” (AP)
  • Hamas diz que decisão de Trump “abre os portões do Inferno.”

  • A Irmandade Muçulmana Declara os EUA “Um Inimigo do Mundo Árabe” após o anúncio da Embaixada por Trump. “Jerusalém é islâmica e árabe, por ela derramaremos nosso sangue e faremos a guerra. Este é o caminho da nossa Jihad”. (PJ Media)
  • Chamados de “Morte a Israel” publicados em Twitter após o anúncio do presidente Trump. Os tweets anti-semitas pedem o fim de de Israel. (PJ Media)
  • Hamas promete “defender Jerusalém”, e junta-se ao presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas. Palestinos declararam três ‘dias de ódio.’ (PJ Media) 
  • Primeiro-Ministro da Turquia Bekir Bozdag: “declarar Jerusalém capital de Israel irá começar um incêndio sem fim.” (Reuters)
  • Rei da Arábia Saudita Salman: “decisão de Trump uma provocação flagrante aos muçulmanos de todo o mundo.” (BBC)
  • Palestinos queimam retrato de Trump (isso é algo previsível).

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UNESCO, controlada por islamistas, nega história judáica e cristã em Jerusalém e arredores

1 novembro, 2016 by José Atento Deixe um comentário

O islamismo foi inventado por Maomé no século VII. Antes disso, milênios de história registrada por escrito (e confirmada pela arqueologia moderna) ocorreu. Esta história não tinha nada absolutamente a ver com Maomé, um beduíno da Arábia, uma parte ignorada pelo mundo de tão inóspita e retrógrada que era. Mas Maomé não se fez de rogado, e disse que toda a história pertencia a ele e a idologia que ele estava inventando. E, para tal, ele distorceu as narrativas históricas que ele pode, tendo a audácia de dizer que os seus personagens eram muçulmanos. E quem discordava dele era morto.

Apenas os ignorantes, ou os corruptos, podem aceitar as narrativas islâmicas como História.

Mas o mundo atual está cheio de ambos.

Vejamos o exemplo da UNESCO. A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura, é uma agência da ONU. Ela é composta por uma Conferência Geral, onde os países-membros da ONU se reunem, e um Comitê Executivo, composto por 58 membros, dentro deles, 20% islâmicos, formando um grupo homogeneo, anti-semita e anti-cristão.

Este grupo de países islâmicos jogam com os BRICS e com os chamados “países não alinhados” na sua jihad para apagar a história judáica e cristã, e votando sempre em favor de resoluções que vilificam Israel.

Em outubro de 2015, o Comitê Executivo da UNESCO aprovou uma resolução declarando dois sítios judáicos e biblicos, o Túmulo de Raquel, próximo de Belém, e o Túmulo (ou a Caverna) dos Patriarcas, em Hebron, como sítios islâmicos.

Isso se chama revisionismo histórico e apropriação cultural. Mas se for contra judeus e pró islâmicos ninguém liga, não é? (mas, se lembre, que o islamismo morde a mão que o afaga).

E a UNESCO fez isso mesmo sabendo-se que muçulmanos atearam fogo no Túmulo de José (um outro sítio pseudo-islâmico) e frequentemente atacam peregrinos que visitam o Túmulo de Raquel.

Túmulo dos Patriarcas

Em abril de 2016, o Comitê Executivo da UNESCO aprovou uma resolução dizendo que o Monte do Templo e Muro das Lamentações são sagrados apenas para os muçulmanos, e devem ser chamados pelos seus nomes islâmicos.

A resolução que comete esta barbaridade histórica, foi proposta pelos palestinos com o apoio do Brasil, Egito, Argélia, Marrocos, Líbano, Omã, Catar e Sudão, e aprovada por 24 votos a favor e apenas 6 contra, com 26 abstenções.

Novamente, a história é re-escrita já que Jerusalém não é citada pelo Alcorão e Maomé nunca pisou na cidade (VEJA).

Após a votação, diversos governos reconheceram o seu erro e voltaram atrás. O Brasil, que havia votado a favor, voltou atrás no seu voto. A França também. Outros países, tais como México e Itália, também. O primeiro-ministro Matteo Renzi chegou declarar que essas resoluções “incompreensíveis, inaceitáveis e erradas.” Ele acrescentou que “dizer que os judeus não têm conexões com Jerusalém é como dizer que o sol cria escuridão.”

Até mesmo a directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, expressou desaprovação, afirmando que “a herança de Jerusalém é indivisível, e cada uma de suas comunidades têm o direito ao reconhecimento explícito da sua história e do relacionamento com a cidade.” Mais tarde, ela recebeu ameaças de morte por dar voz a objeções a resolução. (Ameaças de morte: tipicamente islâmico)

Contudo, uma resolução revisada, votada em outubro de 2016, o Brasil votou a favor.

A questão é que os países muçulmanos se sentem energizados. A Jordânia e a Autoridade Palestina apresentaram um  projeto de resolução à Comissão do Patrimônio Mundial (WHC) da UNESCO buscando mais uma vez cortar a ligação judáica para com Jerusalém e seus lugares santos. Esperava-se que os 21 membros do WHC iriam aprovar a resolução por consenso, mas em um movimento de surpresa, a Croácia e a Tanzânia pediram uma votação secreta, o que enfureceu o bloco muçulmano. Em vez de aprovar a resolução por consenso, a votação foi 10 votos a favor, dois votoas contra, oito abstenções e uma nação ausente.

Eu vou terminar fazendo menção ao artigo intitulado O Templo do Monte e a UNESCO, escrito por Denis MacEoin. Vale a pena ler este artigo por completo, pois ele apresenta bem o esforço metódico dos países da Organização para a Cooperação Islâmica visando apagar a conexão judáico-cristã da Terra Santa. Eu irei reproduzir abaixo trechos destacados deste artigo.

  • As tentativas de negar toda e qualquer presença judaica antiga e contínua em Jerusalém, dizer que nunca houve o Primeiro e muito menos o Segundo Templo e que somente os muçulmanos têm direito à cidade inteira, seus santuários e monumentos históricos, atingiram proporções insanas.
  • É realmente a isso que tudo se resume? O Estado Islâmico governa a comunidade internacional? Incluindo a UNESCO?
  • O mundo fica indignado ao ver as pedras de Palmyra se transformarem em escombros e outros grandes monumentos da civilização humana virarem pó. Mas este mesmo mundo silencia quando os árabes palestinos e seus defensores islamizam tudo ao questionarem a indubitável presença do povo judeu na Terra Santa.

E estes verso do Alcorão:

“Ele (Alá) foi Quem enviou Seu Mensageiro com a Orientação e a verdadeira religião para fazê-la prevalecer sobre todas as outras, embora isso desgostasse os idólatras” (Alcorão 09:33; 61:9).

Judeus e cristãos são considerados como idólatras.

Kotel

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Jerusalém, Al Aqsa, e o supremacismo islâmico

25 outubro, 2015 by José Atento 3 Comentários

José Atento

Este artigo discute um exemplo do supremacismo islâmico. O raciocínio sobre o qual o supremacismo islâmico se baseia é que o islão existe para dominar e não para ser dominado (Alcorão 9:33), e que os muçulmanos são as melhores criaturas (Alcorão 3:111) ao passo que os kufar (os não muçulmanos) são as criaturas mais perversas (Alcorão 98:6, 8:55). E para fazer valer estes versos, os muçulmanos, ao longo dos tempos, tem se valido de subterfúgios ou alterado a história. 

A mesquita de Al Aqsa e a afirmação de Jerusalém ser a terceira cidade sagrada do islamismo são consequência desta mentalidade. Por que um lugar ignorado pelo Alcorão se tornou uma cidade tão importante? Afinal, Jerusalém não é mencionada no Alcorão uma única vez, não é o lugar para onde muçulmanos oram, não é mencionada uma vez por nome nas orações, e não esteve ligada a nenhum evento da vida de Maomé. A cidade nunca serviu como capital de um estado soberano muçulmano, e nunca se tornou um centro cultural ou acadêmico. Jerusalém nunca teve importância política para os muçulmanos, que preferiram centros como Damasco, Bagdá ou Cairo. 

A resposta é a imposição da superioridade do islamismo sobre o judaísmo e o cristianismo, já que Jerusalém é sagrada para estes duas religiões. Ao te-la conquistado e ocupado militarmente, durante a campanha de expansão do Califado Rashudin, no ano de 638 (seis anos após a morte de Maomé), os líderes muçulmanos tinham que mostrar a superioridade do islão, e para isso, inventaram história, construindo uma mesquita exatamente onde o Templo Judáico havia existido, e afirmando que Maomé esteve naquela mesquita, usando como base a alucinógena viagem de Maomé até o paraíso islâmico montado em um jumento alado, chamado Burack (sim, o som é o mesmo).

Hoje em dia, muitas pessoas matam e morrem por causa desta história inventada. Matam e morrem por causa de uma mentira.

Jerusalém apenas assume importância para o islamismo quando ela fica sob o controle de não muçulmanos. Isto pode ser visto em diversos eventos históricos, a saber, no final do século VII, nas cruzadas do século XII e século XIII, durante a ocupação britânica (1917 a 1948) e desde que o Estado de Israel conquistou a cidade em 1967. Entre estes períodos, Jerusalém foi um lugar sem importância, esquecido e poeirento. Isso é devido à máxima islâmica de que “um lugar conquistado pela jihad islâmica torna-se islâmico para sempre” e quando re-conquistado pelos seus antigos donos, os muçulmanos devem acusá-los dizendo que as terras foram-lhes roubadas (sem nunca mencionar que foram eles que as roubaram).

Isso é uma condição mental conhecida como inveja patológica, que leva a quem sofre dela desejar o que outros desejam, porém perdendo o interesse ao possuir o que foi desejado pelos outros.   

O texto abaixo foi construído baseado em parte no artigo The Muslim claim to Jerusalem, escrito por Daniel Pipes, e publicado no Middle East Quarterly, em setembro de 2001, com a inclusão de diversas inserções, comentários, textos e referências adicionais. 

A Bíblia judáica menciona Jerusalém 669 vezes. Os judeus vem rezando “ano que vem, em Jerusalém” a milhares de anos. O Novo Testamento menciona Jerusalém tantas vezes (154), a tal ponto de a espiritualiza-la como a “Jerusalém Celeste”.  Seria então lógico de se pensar que tamanho barulho feito pelos muçulmanos fosse justificado. Porém, para a surpresa de todos, o Alcorão não menciona Jerusalém um única vez!

O colunista Moshe Kohn observa que Jerusalém e Sião aparecem com tanta freqüência no Alcorão “como no livro hindu Bhagavad-Gita, no livro taoísta Tao-Te Ching, no livro budista Dhamapada e no livro Zend Avesta do Zoroastriano“, ou seja, nenhuma vez.

Históricamente, mesmo se desconsiderarmos a narrativa bíblica do primeiro templo judeu, destruído pelos babilônios, existe o fato histórico da existência de um grande templo judáico (o segundo templo) erguido em Jerusalém, através dos registros históricos dos persas, gregos e romanos. A ligação cristã tem em Jerusalém o local onde o cristianismo começou. Mas a única ligação histórica que os muçulmanos têm com Jerusalém foi quando os jihadistas muçulmanos conquistaram militarmente a cidade, seis anos após a morte de Maomé. Maomé nunca pôs os seus pés em Jerusalém.

Arco de Tito, em Roma, celebra a destruição do templo judeu, no ano 70 d.C. 

No ano de 638, as tropas muçulmanas cercaram Jerusalém, na época parte do Império Romano do Oriente (Império Bizantino). O particarca da cidade, Sofrônio, negociou a rendição da cidade ao califa Umar temendo que a cidade tivesse a mesma sorte que outras cidades conquistadas pelo islão (estupro, pilhagem e execuções em massa). Ele também impôs a condição de que os muçulmanos poupassem os lugares sagrados. Mas esta condição não foi cumprida, e Sofrônio morreu de tristeza alguns meses depois, devido a profanação dos lugares sagrados cristãos. Ele ainda conseguiu contrabandear a Cruz Verdadeira e outras relíquias para Constantinopla, salvando-as.

Após ser conquistada, Jerusalém caiu no esquecimento. Ela apenas ganharia importância quase 70 anos depois, durante a segunda guerra civil (segunda fitna) muçulmana. Na época, o califa omíada Abdul Malik pensou em fazer de Jerusalém a sua capital, planejando uma séria de obras, sendo a mais famosa de todas o Domo da Rocha, exatamente no local do Templo judáico, para deixar claro a sua superioridade sobre o judaísmo e o cristianismo. A construção começo em 688 e terminou em 691.

O Domo da Rocha

O que aconteceu após isso, faz parte de uma conspiração. Para compreendê-la, é preciso consultar o verso 17:1 do Alcorão:

 Glória a Ele que tomou Seu servo à noite da Mesquita Sagrada até a mesquita mais distante.
 (Subhana allathina asra bi-‘abdihi laylatan min al-masjidi al-harami ila al-masjidi al-aqsa.)

Este verso se refere a viagem de Maomé até o paraíso islâmico montado em um jumento alado, um evento conhecido dentro da mitologia islâmica como a Jornada Noturna (isra).

Este evento mitológico teria ocorrido no ano 621, e teria envolvido uma Mesquita Sagrada, que já existia em Meca, e uma “mesquita mais distante” que significaria, de fato, uma metáfora ou um lugar no paraíso. 14 Não existia fisicamente “mesquita mais distante” alguma em lugar algum.

Além disso, se uma “mesquita mais distante” existisse, ela não estaria na Palestina por dois motivos. Primeiro, a Palestina é referida pelo Alcorão 30:1 como a “terra próxima” (adna al-ard). Segundo, a Palestina só seria conquistada 17 anos mais tarde.

Os primeiros relatos muçulmanos de Jerusalém, como a descrição da visita relatada por um dos mais próximos companheiros de Maomé, o Califa Umar, logo após a conquista da cidade pelos jihadistas islâmicos, em 638, em momento algum mencionam o Monte do Templo com a “mesquita distante” do Alcorão. Era de se esperar que um evento de tal magnitude não tivesse passado despercebido por Umar.

Além do mais, Muhammad ibn al-Hanafiya (638-700), um parente próximo do profeta Maomé, é citado denegrindo a noção de que o profeta teria posto os pés sobre a rocha em Jerusalém. Ele teria dito que  “estes sírios, malditos”, referindos-se aos omíadas, “fingem que Deus colocou o pé sobre a rocha em Jerusalém, muito embora apenas uma pessoa tenha posto o seu pé sobre a rocha, ou seja, Abraão.” 17

Mas, para os califas omíadas a propaganda valia mais. Em 715, os califa omíada al Walid abriu uma segunda mesquita em Jerusalém, novamente no Monte do Templo, chamando-a de a Mesquita mais Distante (al-Masjid al-aqsa, Al-Aqsa). Com isso, os omíadas, retroativamente, deram à cidade um papel na vida de Maomé (mesmo sem Maomé nuncar ter posto o seu pé nela). Esta associação de Jerusalém com a Al-Masjid al-aqsa se encaixa dentro da tendência muçulmana, em geral, de tentar identificar nomes de lugares encontrados no Alcorão: “onde quer que o Alcorão mencione o nome de um evento, histórias foram inventadas para dar a impressão de que de alguma forma, em algum lugar, alguém sabia o que se passava”. 18 

Mesquita Al Aqsa

Dentro do Domo da Rocha existes inscrições semelhantes às compialdas mais tarde no Alcorão, compondo um mosaico de 240 metros. Curiosamente, estas inscrições não incluem o verso do Alcorão 17:1 relativo a Jornada Noturna, sugerindo que ao ser construído, em 692, ainda não existia a idéia de associar Jerusalém com o decolagem do jumento alado para a Jornada Noturna (de fato, o primeiro comentário do Alcorão 17:1 referindo a Jerusalém data do século XI).

O mais interessante de tudo é que dentro do Domo da Rocha (e não dentro da Al Aqsa) existe uma estrutura rochosa que muçulmanos passaram a dizer ter sido o lugar onde o jumento alado de Maomé descansou antes de levar Maomé aos céus na sua Jornada Noturna. Mas esta narrativa começou apenas no século XI.

Uma curiosidade: ao afirmar que Maomé foi para o céu a partir de Jerusalém, o islamismo concede não ser possível ir para o céu a partir de Meca.

Jerusalém caiu no esquecimento com a dissolução do califado omíada. A capital do novo califado (abássida) era em Bagdá e não existia interesse naquele canto remoto do califado. A situação da cidade se tormou tão lamentávem que o próprio domo do Domo da Rocha ruiu no ano 1016. A cidade deteriorou tanto que se tornou um caos. O nível educacional era precário, e os cristãos eram numerosos. 27 

Veio então a Primeira Cruzada e a conquista de Jerusalém em 1099. A reação nas crônicas islâmicas na época foram poucas e levou mais de cinco décadas para que um sentimento de Jihad fosse acendido em 1150. Hadices (tradições de Maomé) foram inventados contendo narrativas que relacionavam Maomé com Jerusalém, para ajudar a convencer os muçulmanos a participarem de uma Jihad para re-conquistar Jerusalém, algo que apenas aconteceria em 1187.

Após esta conquista, os governadores muçulmanos, descendentes de Saladin, construiram novos prédios para impor um caráter mais islâmico a cidade. Pela primeira vez, prédios islâmicos foram construídos fora da cidade. É desta época, segundo Oleg Grabar, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, que o Domo da Rocha veio a ser definido como o local de onde a ascenção de Maomé ao paraíso dentro da Jornada Noturna (miraj) teria ocorrido. 36

Mas, com Jerusalém na mão dos muçulmanos, o interessa pela cidade decresceu e ela, novamente, se viu relegada a um plano secundário.

O pouco valor de Jerusalém para o islão torna-se visível na negociata feita pelo governador do Egito, al-Kamil, um neto de Saladin. Ele entregou Jerusalém para o controle do emperador alemão Frederico II, em troca do seu apoio contra al-Mu’azam, rival de al-Kamil. 39 Ou seja, o neto de Saladin usou a cidade que o seu avô havia conquistado com tanto esforço como barganha de comércio.

Jerusalém seria novamente conquistada, desta vez por outro governador egípcio, an-Nasir Da’ud, em 1239, que mais uma vez negociou a cidade com os cruzados em troca de apoio contra alguns de seus parentes. Jerusalém virou peça de barganha, o que seria inadimissível se fosse realmente um lugar tão sagrado pelos muçulmanos da época.

Contudo, nesta época, algo interessante aconteceu. Como os cristãos vieram, por várias vezes de milhares de quilômetros de distância, buscando tornar Jerusalém na sua capital, isso teve um efeito psicológico sobre os muçulmanos: se esta cidade era tão cobiçada pelos infiéis cristãos, então ela também deveria ser importante para os muçulmanos. 43  Este comportamento é conhecido como inveja patológica, que é o desejo doentio de tomar para sí aquilo que o outro possui ou almeja, ou desejo de destruir aquilo que o outro deseja. [3]

Isso explica bem o motivo de Jerusalém só ganhar proeminência no islão quando ela é governada por não muçulmanos. Quando isso não ocorre, ela é abandonada.

“A inveja patológica demonstra o desejo de posse de algo, só existente pelo sentido de ausência, de perda, em que o bom é projectado para o que é do outro, sendo o mau posto por inteiro no próprio. A inveja pressupõe então um desejo de posse para a aniquilação ou destruição do que é invejado e, segundo interpretações da psicologia clássica, pode ser lida como uma forma de expressão da pulsão de morte, uma vez que a sua existência em larga escala não amplia, não transforma, não elabora nada da própria pessoa ou dos outros: apenas se apropria e extingue.” [4]

Inveja patológica

A cidade voltaria às mãos muçulmanas em 1244, permanecendo deste modo por quase 7 séculos, sob o controle dos mamelucos egípcios e depois dos otomanos turcos.

Durante os mamelucos (1250-1516) a cidade foi abandonada, tornando-se o lugar ideal para o exílio de presos políticos. Como a cidade não tinha muralhas (elas foram destruídas em 1219) ela era presa fácil para saqueadores, o que provocou um exodo da sua população, que caiu para cerca de 4 mil pessoas.

Durante os otomanos (1516-1917) exitiu um interesse inicial por parte de Solimão I, o Magnífico (califa de 1520 a 1566), que reconstruiu os muros da cidade (1541) e proveu água para a cidade. Mas logo tudo voltou à normalidade e Jerusalém caiu no esquecimento. Em 1806, a população de Jerusalém era de 9 mil habitantes.

A abandono de Jerusalém foi registrado por diversos peregrinos e  turistas ocidentais. Constantin Volney, um dos observadores mais detalhados, observou, em 1784, “paredes destruídas, seu fosso cheio de detritos, seu circuito de cidade engasgado com ruínas.” Chateaubriand escreveu “que desolação e miséria!“. Gustav Flaubert, de Madame Bovary, visitou em 1850 e encontrou “ruínas em todos os lugares e em todos os lugares o odor de sepulturas. Parece que a maldição do Senhor paira sobre a cidade. A Cidade Santa de três religiões está apodrecendo longe do tédio, deserção, e negligência.” Herman Melville, em 1857, comentou “infelizes são os favoritos do Céu.” Mark Twain, em 1867, descobriu que Jerusalém “perdeu toda a sua grandeza antiga, e se tornou uma aldeia pobre.”

Mark Twain visitou a Terra Santa em 1867 e ficou chocado com a sua desolação e abandono

O Domo da Rocha em 1875: abandono e desinteresse total por parte dos muçulmanos

Durante a Primeira Guerra Mundial, os ingleses relataram que os árabes não tinham interesse em nada que ficasse ao sul de Damasco, indicando, deste modo, a falta de interesse árabe por Jerusalém. Quanto aos otomanos, ao se retirarem da cidade, em 1917, eles planejaram detonar a cidade caso os britânicos entrassem nela. 47 

Jerusalém apenas voltou a ser importante para os muçulmanos com a ocupação da cidade pelo Império Britânico, de 1917 até 1948, por dois motivos. Os britânicos eram vistos como cristãos governando sobre uma “terra islâmica”.  E, para piorar, os judeus começaram a reinvidicar o estabelecimento de um país na Palestina. Políticos árabes começaram a visitar a cidade e discursos inflamados começaram a ser ouvidos na Mesquita de Al Aqsa. O mais notável de todos foi o Mufti de Jerusalém, Hajj Amin al-Husayni (1985-1974), que fez do Templo do Monte um quartel general do anti-semitismo e contra o movimento sionista. Seus esforços incluiram a promoção de um encontro de estudiosos em 1931, arragimentar recursos para a reconstrução do Domo da Rocha e da Mesquita Al Aqsa no mundo árabe (mostrando desenhos que mostravam o Templo do Monte com uma estrela de David sobreposta), bom como em instigar vários pogroms contra os judeus (e isso sem mencionar a sua colaboração com o nazismo e com Hitler).

Algo muito importante a destacar é que foi nesta época que uma nova narrativa para justificar a supremacia do islão sobre o judáismo emergiu, após os distúrbios entre muçulmanos e judeus em 1929: a de que Maomé amarrou o seu jumento alado Burack no Muro das Lamentações. 49  Mais uma vez, a fé islâmica foi manipulada para atender aos interesses políticos do momento.

Judeus rezam à frente do Muro das Lamentações (Kotel), foto de 1927. 
Este muro fez parte do complexo do Templo de Herodes.  

Entre 1948 e 1967, a cidade de Jerusalém esteve sob o controle da Jordânia, ou seja, do islão. Mais uma vez, a cidade perdeu um pouco do seu interesse. As instituições islâmicas que existiam em Jerusalém foram transferidas para Amã, e Jerusalém tornou-se menos importante que Nablus. A oração da sexta-feira, a mais importante dos muçulmanos, era transmitida da mesquita de Amã, e não da Al Aqsa. E até mesmo a Organização para Libertação da Palestina, fundada durante este período na Jordânia, não menciona Jerusalém na sua Carta de Fundação de 1964. Neste período, os judeus não eram permitidos de rezar no Muro das Lamentações.

Com a Guerra em 1967, Jerusalém caiu sobre o controle de Israel, mantendo, contudo, o controle do Templo do Monte com os muçulmanos. Mas, do mesmo jeito que durante as cruzadas, o fato de Jerusalém estar sob o controle dos kufar, os descrentes não muçulmanos, fez com que, de repente, Jerusalém voltasse a ser valorizada, servindo como uma peça de propaganda usada para instigar o mundo islâmico a uma jihad. Países e organizações islâmicas se servem disso. A Organização da Cooperação Islâmica foi fundada a partir deste ímpeto. E Jerusalém foi re-erguida ao estatus de terceiro lugar mais sagrado do mundo islâmico.

O que se vê hoje são várias peças de propaganda sendo usadas para promover a reivindicação a Jerusalém por parte dos supremacistas islâmicos:

  • O islão tem uma conexão com Jerusalém que antecede aquela dos judeus.

Como fica difícil fazer isso com Maomé, os muçulmanos usam Abraão, Moisés, David e Jesus, como profetas do islão. 66  Em outras palavras, os muçulmanos se usam de figuras centrais do judaísmo e do cristianismo como se eles tivessem sido proto-muçulmanos. A tal ponto de palestinos afirmarem que “Jerusalém é islâmica desde a criação do mundo.” 67

  • O Alcorão menciona Jerusalém.
O que tem sido feito para resolver esta ausência e cometer a blasfêmia de inserir texto no Alcorão. Diversas versões do Alcorão tem a palavra Jerusalém seguindo, ou mesmo substituindo, Al Aqsa
  • Maomé visitou Jerusalém.

O revisionismo é feito de diversas maneiras, incluindo-se aí apologistas modernos, tais como Karen Armstrong, que sustentam que a visita de Maomé a Jerusalém (e ao paraíso islâmico) foi espiritual. 75  O interessante é que doutores do islão a criticam, pois, para eles, Maomé foi para os céus fisicamente. 76

  • Jerusalém não tem importância alguma para os judeus
Muçulmanos negam toda e qualquer ligação judáica a Jerusalém, negando inclusive as ligações comprovadamente históricas, como o Segundo Templo e a sua destruição pelos romanos. Atualmente, existe um esforço para que o Muro das Lamentações seja declarado como islâmico (inclusive, tentativas recentes para que a UNESCO declare isso). Existe também um esforço em andamento sobre a imprensa internacional, governos de outros países, bem como sobre a ONU, para que ela adote os nomes islâmicos ao invés dos nomes judáico-cristãos. 
Uma tentativa mais recente para negar qualquer tipo de ligação judáica com a cidade, sob a alegação que Jerusalém é 100% árabe, palestina e sagrada para o islão. 94

Apesar de tudo isso, tem existido muçulmanos honestos e com clareza de raciocínio. Citando alguns abaixo:

  • Ibn Taymiya (1263-1328), influente pensador do islamismo ortodoxo, disse que a sacralidade de Jerusalém é uma noção que vem dos cristãos e judeus, e também da rivalidade dos omíadas com Meca.
  • Ibn Qayyim al-Jawziya (1292-1350) rejeitou os hadices (tradições de Maomé) sobre Jerusalém, criados na época das cruzadas, como falsos. 
  • Muhammad Abu Zayd escreveu um livro, no Egito, em 1930 (retirado de circulação) dizendo que a Jornada Noturna não tem relação alguma com Jerusalém, mas com Meca e Medina. 102
  • Em uma reunião de cúpula de líderes árabes em março de 2001, Muammar al-Qadhafi fez piada com a obsessão dos seus colegas com Al-Aqsa. “Pro inferno com isso”, delegados, citou-o dizendo: “você resolve ou não, é apenas uma mesquita, e eu posso rezar em qualquer lugar.”103
  • O próprio Alcorão (2: 145) reconhece que os muçulmanos têm uma qibla (direção para oração) e “o povo do Livro” outra.
  • Abdul Hadi Palazzi, diretor do Instituto Cultural do Community, escreveu que “Jerusalém tem para o povo judeu o mesmo papel que tem Meca tem para os muçulmanos.” 107
  • Palazzi diz ainda que “não há qualquer razão teológica para negar o mesmo direito dos judeus sobre Jerusalém. 110
  • Palazzi ainda se refere a passagens do Alcorão, negligenciadas por conveniência política, que cita Moisés instruindo os judeus a “entrem na Terra Santa que Alá atribuiu a vocês” (5:22-23). Em outra passagem, Alá diz:  “Nós dissemos aos Filhos de Israel: ‘Residam em segurança na sua Terra” (17:104).  E o verso 2:145 que declara que os judeus “não irião seguir o seu qibla, nem vocês irão seguir o deles“, indicando um reconhecimento do Monte do Templo como direção de oração dos judeus. “O próprio Deus está dizendo que Jerusalém é tão importante para os judeus como Meca é para muçulmanos.” 111 
Muçulmanos rezando no Templo do Monte: 
na direção de Meca e de costas para o Domo da Rocha

Referências


1. The Muslim claim to Jerusalem, Daniel Pipes, Middle East Quarterly, Setembro de 2001.

2. More on the Muslim claim to Jerusalem, Daniel Pipes, Middle East Forum, Novembro de 2001, com atualizações.

3. A inveja como condição de doença, Blog Amigo da Saúde.

4. A inveja, Pedro Stretch.

5. The Qur’an: Israel Is Not for the Jews: Claims to the Holy Land, Robert Spencer, Middle East Quarterly, Outono de 2009, pp. 3-8.

Citações oriundas da Referência [1] e que aparecem no texto:

14  B. Schreike, “Die Himmelreise Muhammeds,” Der Islam 6 (1915-16): 1-30; J. Horovitz, “Muhammeds Himmelfahrt,” Der Islam 9 (1919): 159-83; Heribert Busse, “Jerusalem in the Story of Muhammad’s Night Journey and Ascension,” Jerusalem Studies in Arabic and Islam 14 (1991): 1-40. See also Heribert Busse and Georg Kretschmar, Jerusalemer Heiligstumstraditionen (Weisbaden: Otto Harrassowitz, 1987).
17 Quoted in Joseph van Ess, “‘Abd al-Malik and the Dome of the Rock,” Bayt al-Maqdis: `Abd al-Malik’s Jerusalem, ed. Julian Raby and Jeremy Johns (Oxford: Oxford University Press, 1992), vol. 1, p. 93.
18  Ibn al-Rawandi, “Origins of Islam: A Critical Look at the Sources,” The Quest for the Historical Muhammad, ed. Ibn Warraq (New York: Prometheus, 2000), p.101.
27 Shams ad-Din al-Muqaddasi, Ahsan at-Taqasim fi Ma`rifat at-Taqalim, ed. M. J. de Goeje (Leiden: E. J. Brill, 1877). Quoted in Guy Le Strange, Palestine under the Moslems (Boston: Houghton Mifflin, 1890), p. 86.
36  Oleg Grabar Mohammad Al-Asad, Abeer Audeh, and Said Nuseibeh, The Shape of the Holy (Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1996), p. 157. See also p. 113.
39  R.J.C. Broadhurst, A History of the Ayyubid Sultans of Egypt Translated from the Arabic of al-Maqrizi (Boston: Twayne, 1980), p. 26.
43 Sivan, Interpretations of Islam, p. 100.
47  Quoted in Pierre van Paasen, Days of Our Years (New York: Hillman-Curl, 1939), p. 379. Although van Paasen’s credibility has sometimes been called into doubt, his biographers H. David Kirk and Beverly Tansey have checked out “his often colorful pronouncements against the sober realities” and found him reliable (“Pierre van Paasen’s Unheeded Warnings of a Coming Holocaust,” Midstream, July/Aug. 2000, p. 10.
49  Milhemet Ha-Meqomot Ha-Qedoshim (Jerusalem: Makhon Yerushalayim Le-Heker Yisrael, 2000).
66 Ghada Talhami, “Jerusalem in the Muslim Consciousness,” The Muslim World, 86 (1996): 229.
67  Yunis Yusuf, a 78-year old Palestinian who sells vegetables in the Dheisheh refugee camp, in Christine Hauser, “Jerusalem is explosive issue at U.S. peace summit,” Reuters, July 10, 2000.
75 Time.com, Apr. 10, 2001.
76  See http://al-awda.org, May 16, 2001.
94  At-Tabari, Ta’rikh ar-Rusul wa’l-Muluk, vol. 1, ed. M.J. de Goeje, et al. (Leiden: E.J. Brill, 1879-1901), pp. 2408-09; text in Bernard Lewis, Islam from the Prophet Muhammad to the Capture of Constantinople, vol. 2 of Religion and Society (New York: Harper & Row, 1974), p. 3.
102  Ami Ayalon, Egypt’s Quest for Cultural Orientation (Tel Aviv: Tel Aviv University, 1999), p. 7. Reference to Arthur Jeffrey, “The Suppressed Qur’an Commentary of Muhammad Abu Zaid,” Der Islam 20 (1932), p. 306.
103  Reuters, Mar. 28, 2001.
107  Abdul Hadi Palazzi, “Antizionism and Antisemitism in the Contemporary Islamic Milieu” at http://www.ummah.net/islamic_institute/.
110  Abdul Hadi Palazzi, “Antizionism and Antisemitism at http://www.ummah.net/islamic_institute/. Palazzi also notes the curious fact that those Islamists who closely follow Ibn Taymiya’s ideas about politics are also the ones leading the fight for an Islamic Jerusalem; they choose entirely to ignore the fact that Ibn Taymiya himself saw no special role for Jerusalem in Islam.
111  The Jerusalem Post, Feb. 28, 1997.

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