Uma exposição que exagera as eventuais (e poucas) contribuições da chamada “civilização islâmica” durante a sua (curta) “época de ouro” está vindo ao Brasil. Porém, este esforço de propaganda do islamismo não será financiado por organizações islâmicas. Nada disso. A propaganda islâmica será financiada por recursos oriundos da Lei Rouanet, ou seja, o governo federal (através do contribuinte brasileiro) estará financiando a propaganda islâmica cujo único objetivo é o de apresentar uma visão higienizada e distorcida do passado histórico. E o pior, a exposição apresenta lendas como se fossem fatos históricos (ou seja, ela deseduca).
E tudo isso pela “bagatela” de 7.9 milhões de reais, recursos estes que seriam muito melhor empregados na educação básica, e não com propaganda.
É preciso contactarmos a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) solicitando que negue o parecer em sua 245a reunião, a qual deve acontecer nos próximos dias 7 a 9 de junho, em Brasília.
A polêmica Lei Rouanet se coloca na berlinda novamente. Deste vez, devido a notícia que o Ministério da Cultura está destinando 7.9 milhões de reais para financiar uma exposição por três meses, em São Paulo, cujo objetivo é o de propagar o islamismo, junto com a publicação de 115 mil cartilhas muçulmanas, dizendo como o islamismo é maravilhoso, a serem distribuidas para estudantes entre 7 a 17 anos de idade. O objetivo da exposição é o de atrair 270 mil visitantes.
A exposição em questão chama-se “1001 Invenções: descobrindo o duradouro legado da civilização muçulmana.” Ela foi criada por um grupo chamado de “1001 Inventions Ltd”, com sede em Londres (Reino Unido). A proposta é da exposição ser realizada no “Catavento Cultural e Educacional”, em São Paulo, no período de 29 de agosto a 3 de dezembro de 2017. Mas a duração total do projeto é de aproximadamente 1 ano, ou seja, 1 ano de propaganda islâmica no Brasil financiada pelo governo brasileiro.
Além da exposição, o projeto prevê espetáculos teatrais, visita periódica a escolas, apresentações em espaços públicos, e um pacote pedagógico (para alunos e professores e um guia do estudante). Ou seja, o governo federal estará financiando o “ensino islâmico” por baixo dos panos, sem precisar de lei alguma!
intenções podem ser boas, mas uma nova e importante exposição desconsidera sérias diferenças importantes entre a ciência moderna e a ciência medieval, e distorce a história para servir a uma agenda atual de perfeita harmonia entre a ciência e o Islã.
A exposição é em grande parte um empreendimento de apologismo que envolve graves distorções da história da ciência. Por exemplo, na segunda edição do catálogo, se você for até as páginas 308-313, você encontra narrativas longas e illustrações dos voos efetuados por personagens tais como Ibn Firnas e Hezârfen Ahmed Çelebi. Isso, contudo, são lendas. A documentação histórica real por trás dos supostos eventos, entretanto, são apenas algumas frases no trabalho de um único cronista. No caso de Ibn Firnas, esta documentação vem de muitos séculos após do suposto evento. Em outras palavras, a exposição, com o intuito de glorificar feitos tecnológicos medievais muçulmanos, acaba apenas inventando coisas.