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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Taqiyya

Padre Bizon e Rabino Mayer participam de vídeo promocional do islão no Brasil

8 agosto, 2016 by José Atento 4 Comentários

“Maomé é um bom apóstolo.  Aqueles que o seguem são cruéis com os não-muçulmanos mas gentis entre sí”  Alcorão 48:29

O canal de propaganda islâmica Rabet lançou um vídeo de taquia intitulado “o terrorismo não tem religião” para tentar desvincular o islão do terrorismo. (O vídeo pode ser visto neste link do Facebook).

A rigor, não existe terrorismo no islão. Afinal, todas as ações que o mundo classifica como terrorismo, no islão elas são permitidas, e mesmo incentivadas, se promovidas contra os infiéis (não muçulmanos ou ex-muçulmanos). Isso é algo importantíssimo de se ter em mente.

O terror contra os infiéis foi algo tão importante para o sucesso de Maomé (e para a propagação do islamismo no séculos seguintes) que ele próprio disse:

Eu fui feito vitorioso com o terror (hadice autêntico de Bukhari 4, 52, 220)

O vídeo, filmado em São Paulo, tem a presença do Xeique Houssam Ahmad El Boustani, libanês, da Mesquita de Guarulhos, bem como de alguns notáveis islâmicos, como o Xeique Mohammad Al Moghrabi, marroquino, responsável pela dawa (pregação) islâmica no Brasil.

A nota triste do vídeo é a participação do Rabino Raul Mayer e do Padre (cônego) José Bizon. Eles falam sobre a posição do judaísmo e do catolicismo com respeito ao terrorismo, cada qual falando que a sua respectiva religião não promove o terrorismo. Isso está correto. O que está errado é eles participarem de um vídeo com clérigos islâmicos cuja religião promove a violência se praticada contra os infiéis.

O Rabino Raul Mayer e o Padre José Bizon fizeram o mesmo papel patético que o cardeal de São Paulo, Dom Odilo Scherer e o rabino Michel Schlensinger fizeram em 2014, juntamente com este mesmo Xeique Houssam Al Boustani.

O Rabino Raul Mayer e o Padre José Bizon precisam deixar de ser massa de manobra e acordar para a realidade do que acontece ao redor do mundo! O Padre José Bizon ignora a perseguição sistemática e implacável que os cristãos sempre sofreram sob o islão, principalmente na atualidade. O próprio Papa Francisco a perseguição que os cristãos enfrentam hoje é a maior da história. O Rabino Mayer desconsidera o anti-semitismo islâmico, praticado por Maomé e enraizado no Alcorão.

Se você conhecer este rabino ou este padre, por favor, repasse este artigo para eles!

Eu vou listar algumas leituras para eles, de modo a que eles possam acordar desta sonolência e começarem a encarar a realidade. É importante também consultar os links dentro destes artigos.

  1. Tafsir diz que “lutar contra os judeus e cristãos é legal porque eles são idólatras e descrentes 
  2. Arcebispo de Mosul, no exílio, alerta que nós seremos vítimas de perseguição em breve
  3. Cardeal de São Paulo e Rabino paulista caem no engodo do diálogo inter-religioso
  4. Autoridades cristãs brasileiras dão credibilidade ao islão, traindo ao Brasil e a Igreja
  5. Perseguição aos cristãos pelo islamismo – Exemplos – Parte 1
  6. Perseguição aos cristãos pelo islamismo – Exemplos – Parte 2
  7. Boletim de Anti-Semitismo
  8. Dhimmi, Dhimmitude, Jizya. A humilhante vida de um não muçulmano regido pela lei islâmica (Sharia)

E seria proveitoso se eles aprendessem um pouco sobre quem foi Maomé e sobre a lei islâmica (Sharia). Sugestões de leitura:

  1. Lei Islâmica (Sharia) para os não muçulmanos
  2. A História de Maomé
  3. O Aterrorizante Brilhantismo do Islão
  4. O Estado Islâmico é islâmico e representa o verdadeiro rosto do islão
Rabino Mayer e Padre Bizon, eu estou ao inteiro dispor de vocês para esclarecer qualquer destes pontos.

Rabino Mayer (esquerda) e Padre Bizon (direita)

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Xeique Jihad se faz de vítima … mas omite a perseguição contra ‘não muçulmanos’ no mundo islâmico

3 agosto, 2016 by José Atento 2 Comentários

“Maomé é um bom apóstolo.  Aqueles que o seguem são cruéis com os não-muçulmanos mas gentis entre sí”  Alcorão 48:29

Jihad Hammadeh, é xeique da Mesquita Abu Bakr, em São Bernardo do Campo, e presidente presidente do Conselho de Ética da União Nacional das Entidades Islâmicas. De formação wahabista, formado pela Universidade de Medina, na Arábia Saudita, é responsável por 115 mesquitas e salas de oração no Brasil. É sírio de nascimento, tendo se mudado para o Brasil aos oito anos de idade. Ele ganhou notoriedade ao ser o consultor da novela O Clone (2001) da Rede Globo.

Em entrevista a Revista IstoÉ, o xeique Jihad se fez de vítima, extendendo isso, é claro, para todos os muçulmanos do Brasil, independentemente de como eles se sintam. Se fazer de vítima como arma de propaganda, para atrair a compaixão de alguns de modo praticar a dawa (pregação islâmica) sobre eles.

Xeique Jihad Hammadeh

Mas, vítima do que, José? Vítima porque 10 pessoas foram presas por suspeitas de estarem associadas ao Estado Islâmico. Estranho, né?

O título da matéria da IstoÉ é Está difícil ser muçulmano. Aonde você vai, vira alvo.

Eu acho que a maior dificuldade em ser muçulmano é que cada vez mais pessoas sabem quem foi Maomé: senhor da guerra e terrorista, ladrão, assassino em massa, mandante de assassinatos, pervertido sexual, pedófilo, estuprador, mercador de escravos e pirata. E saber que o que seguiu Maomé foi Jihad (guerra para espalhar a religião islâmica), acompanhada de pilhagem, escravidão e extermínio de populações e cultura, ocupação das terras conquistadas e subjugação dos povos nativos. Tudo isso deve gerar um tremendo conflito interno em qualquer muçulmano sensato, saber que ele se submeteu a um ideologia criada por um criminoso do século VII, e que é responsável pelo extermínio de meio bilhão de seres humanos. E o pior, ele sabe que se ele deixar de ser muçulmano ele pode ser morto.

E as mulheres vestidas com hijabs e niqabs, como se sentem? Bem, elas sabem que ao serem vistas, elas estão dizendo para o mundo que elas concordam com o que a lei islâmica (Sharia) define como sendo os direito das mulheres, que inclue, seus maridos podem bater nelas, só podem se casar com um muçulmano (eles podem ter até quatro esposas, além de escravas sexuais), seu testemunho vale a metade do testemunho de um homem, etc. E cada vez mais as pessoas sabem disso!

Mas, vamos ver o que o xeique Jihad disse sobre estar difícil ser muçumano. Vamos ver se isso se compara com a dificuldade de ser cristão, ateu ou homossexual em terras sob a influência da Sharia. Vamos dar alguns exemplos de perseguição causada por governos de países com assento na ONU, e não por grupos jihadistas.

  1. Paquistão possui uma lei da blasfêmia usada para perseguir a minoria cristã. De acordo com um relatório recente, “As leis de blasfêmia no Paquistão“, publicado pelo Centro de Investigação e Estudos de Segurança, 247 casos de blasfêmia foram registrados entre 1987 e 2012; 52 das pessoas envolvidas foram mortas extrajudicialmente. No caso mais famoso de todos, Asia Bibi foi condenada à morte (estando presa desde 2010) por ter dito o seguinte para as suas amigas de trabalho: “Eu acredito em Jesus Cristo que morreu na cruz pelos pecados da humanidade. O que o seu profeta Maomé nunca fazer para salvar a humanidade?”
  2. Na Indonésia, o governo da Província de Achem impõem a Sharia de modo aberto, enquanto que o governo federal a impõe de modo velado, resultando em igrejas destruídas e imposição de diversas restrições sobre os não muçulmanos (inclusive muçulmanos Ahmadia).
  3. A Arábia Saudita, o paraíso do xeique Jihad, fazer análise crítica do islamismo dá cadeia. Lá, ateísmo é considerado terrorismo, blogueiros que questionam o islão vão para a cadeia, entrar no país com muitas bíblias dá cadeia, igrejas são proibidas, se algum cristão for pego rezando vai preso, e muçulmano que deixar o islão é executado.
  4. No Irã, ex-muçulmanos presos ou mortos, a lista é longa: Mostafa Bordbar, Saeed Abedini, Benham Irani, Farshid Fathi Malayeri, Youcef Nadarkhani, … (fonte, fonte, fonte, fonte, fonte), e homossexuais são executados.
Ah, e só uma coisinha a mais antes de analisarmos a entrevista do xeique Jihad. Se eu morasse na Arábia Saudita, local onde o xeique Jihad aprendeu sobre o islamismo, e escrevesse este artigo, eu seria preso, condenado a açoites e talvez até mesmo à morte.

Vamos destacar alguns trechos da entrevista do xeique Jihad. Você pode ler o artigo inteiro aqui.

O xeique Jihad reclama que muçulmanos têm mais visibilidade. Claro, por que eles não se vestem normalmente? Por que esta necessidade de se vestir diferente para satisfazer a afirmação política de que o “islão está aqui”? Veja o que o xeique Jihad disse:

O preconceito está crescendo, existe uma onda. O estereótipo de que o islamismo está ligado ao terrorismo piorou muito desde 2001. É especialmente desagradável quando as pessoas começam a se afastar se você põe a mão no bolso para pegar qualquer coisa, como uma carteira ou um celular.

Realmente, isso é um problema, mas, por favor, não culpe a população. Culpe os sauditas por exportarem o wahabismo. O site The Religion of Peace diz que desde 11 de setembro de 2001, aconteceram 28.944 ataques jihadistas ao redor do mundo. E agora, xeique Jihad? Veja este vídeo, que é uma pegadinha. As pessoas reagem com medo quando uma pessoa fantasiada como árabe joga uma bolsa e grita Allahu Akbar. Agora, me digam, as pessoas estão corretas por fugirem ou elas são islamófobas e racistas?

O xeique Jihad continua:

Recentemente a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) lançou um cartaz mostrando como reconhecer um terrorista, dizendo que pessoas com roupas estranhas são suspeitas. Qualquer muçulmano pode se encaixar nessa descrição. Houve na comunidade islâmica um alvoroço. O próprio governo brasileiro está criando medo e discriminação. O legado deixado pode ser muito ruim para a sociedade brasileira.

Interessante. O xeique está culpando o governo por proteger a população. E o que significa “o legado deixado pode ser muito ruim para a sociedade brasileira”? Alguma ameaça?

O xeique Jihad se refere às mulheres muçulmanas que querem se vestir diferente, e, como tal, se colocando à parte da sociedade:

Sim, muito mais. Certa vez eu encontrei um grupo de palestinos desembarcando em Brasília. Uma senhora estava de véu e uma das funcionárias do aeroporto mandou retirá-lo. Mas com muita rispidez, muita agressividade. Primeiro a senhora disse que não iria, depois ficou com medo e obedeceu, na frente de todo mundo. Foi coagida. O lugar possui quartinhos para fazer revistas nesses casos. O que aconteceu foi puro preconceito. Uma freira com a cabeça coberta, com certeza, não seria tratada da mesma forma.

Em primeiro lugar, quem está afirmando que a funcionária do aerporto foi ríspida e agressiva é o xeique Jihad. Em geral, funcionários de segurança de aeroporto tratam as pessoas bem pois eles são treinados para isso. Será que não foi exatamente o contrário? Puro preconceito? Quem julga isso, O xeique Jihad?

E quanto a sua frase “uma freira com a cabeça coberta, com certeza, não seria tratada da mesma forma”, vamos refletir. Não existem freiras-bomba. Não existem registros de freiras que tenham tentado esfaquear os outros. E, te digo mais, se a segurança de aeroporto pedir para uma freira tirar o chapéu, ela irá tirá-lo, mesmo em público! Quem é o preconceituoso neste caso, xeique Jihad?

Muçulmana-bomba em Paris
Muçulmana tenta esfaquear segurança em uma portela

O xeique Jihad nega que o o Estado Islâmico represente os ideais islâmicos. Bem, isso foi tratado no artigo O Estado Islâmico é islâmico e representa o verdadeiro rosto do islão. Leia e tire suas conclusões. (Não existe diferença entre o Estado Islâmico e a Arábia Saudita, onde o xeique Jihad estudou)

O xeique Jihad compara a Bíblia com o Alcorão, quando na verdade eles são bastante diferentes. Enquanto que a Bíblia tem descrições violentas, de eventos em um passado longínquo, e termina com os ensinamentos de Jesus Cristo, o Alcorão possui comandos de ações violentas a serem praticados. Os versos do Alcorão de Meca, que seria menos violento, foi suplantado pelos versos de Medina, que são uma declaração de guerra contra toda a humanidade. O Alcorão termina em Medina. Leia sobre o Alcorão e sobre a questão Judaísmo e Cristianismo: tão violentos quanto o Islã?

O xeique Jihad nega que o Islã defenda a destruição de importantes símbolos de outras religiões. Na verdade, Maomé fez isso, e, devido ao seu exemplo, a destruição dos símbolos religiosos dos outros é algo 100% islâmico.

Respondendo a pergunta se os muçulmanos querem viver num estado islâmico, nos moldes de país defendido pelo grupo terrorista, o xeique Jihad disse que “os muçulmanos querem um estado justo.” A questão aí é o conceito de justiça. Segundo o islamismo, justiça significa o estado no qual a Lei Islâmica Sharia é a única lei da terra, e todas as decisões judiciais são baseadas apenas sobre ela.

E, no final da matéria, o xeique Jihad culpa os outros pelo estágio letárgico do mundo islâmico, dizendo que “depois da 1ª Guerra Mundial, os colonizadores deixaram as nações da região em estado de caos.” Na verdade, o retrocesso do mundo islâmico ocorreu no começo do século XI quando Al-Ghazali destruiu a lógica.

Uma última coisa que merece ser comentada é a sua afirmação de que “graças aos muçulmanos, os filósofos gregos chegaram até os dias de hoje. Se não fosse por eles, não estaríamos usando o computador ou o celular, já que foi o povo que inventou o número zero.” Aqui temos duas inverdades. A primeira é que os textos dos filósofos greco-romanos foram preservados durante o Império Romano do Oriente*. A segunda inverdade é que foram os hindús que inventaram os números que adotamos hoje, inclusive o zero. Os árabes apenas serviram de ponte entre a Índia e a Europa.

* Para deixar claro que não existiu perda dos textos clássicos, eu irei rescrever texto utilizado em um artigo anterior:

A Europa não tinha esquecido textos ou a cultura grega. O filósofo cristão Boécio traduziu Aristóteles para o latim no século VI. Monges na Abadia de Mont Saint-Michel traduziram Aristóteles muito antes que as traduções árabes chegassem à Europa a partir da Espanha. Cassiodoro, ministro do rei Teodorico, da Ibéria Visigótica, fundou, no ano de 540, um mosteiro dedicado a proteção dos textos clássicos. O Papa Gregório, o Grande, instruiu os monges de Monte Cassino para fazerem o mesmo, no século VI. Os textos gregos não tinham sido “perdidos” para serem encontrados graciosamente pelo Islã, mas tinham sido mantidos e comentados no Império Romano do Oriente (Bizantino). Tudo isso, pelo menos um século antes da criação do Islã. Nada havia sido perdido.

Foram os cristãos da província romana da Síria que traduziram os textos de Aristóteles, em primeiro lugar do grego para o siríaco, e depois para o árabe, a língua oficial do Califado. Ou seja, as traduções ocorreram duas vezes.

O Islã destruíu as civilizações com as quais ele entrou em contato, tais como a Pérsia Zoroastra, o Sinde Hindú, e a porção oriental do Império Romano do Oriente, cristão. Muitas das invenções, como os “números árabes”, atribuídos os árabes e o Islã, tinham sido desenvolvidos por outras civilizações, ou por súditos não muçulmanos do califado. O Islã invadiu terras européias, capturado ou comprado milhões de cristãos para a escravidão ao longo de toda a Idade Média. E, muito importante, a cultura grega era para o Islã um universo alienígena, porque o Islã não poderia lidar com a pintura e escultura grega representacional, narrativa, drama, e teoria política, entre outras coisas.

Xeique Jihad e Professora Francirosy Barbosa (USP – Ribeirão Preto)

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Líderes islâmicos questionam a idoneidade da Polícia Federal

24 julho, 2016 by José Atento 8 Comentários

Mais de dez muçulmanos foram presos pela Polícia Federal, acusados de serem simpatizantes do Estado Islâmico e de prepararem atentados terroristas. Eles se comunicavam através de um grupo virtual chamado “defensores da Sharia.” Eles devem responder aos crimes de promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo.

Clique aqui e aprenda sobre os Direitos das Mulheres segundo a lei islâmica, a Sharia

Segundo matéria do O Globo, os 12 mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal do Paraná. O juiz também expediu dois mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) e 19 de busca e apreensão em 10 estados: São Paulo (8); Goiás (2); Amazonas (2); Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Paraíba, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso (um em cada). Houve ainda duas conduções coercitivas, em São Paulo e Minas Gerais. Um dos mandados de condução coercitiva é contra o diretor-presidente de uma ONG (de atuação humanitária e educação), para que esclareça palestras em que teria feito apologia ao Estado Islâmico.

A ação da Polícia Federal foi cuidadosa e dentro da lei.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, questionado sobre qual o “risco real” do grupo, respondeu: “Nós nem aguardamos [definir os locais onde o atentado ocorreria e a forma]. Você não pode aguardar isso, esperar ampliar.”

Ou seja, não se brinca com a segurança do povo brasileiro! 

Foram as primeiras prisões no Brasil com base na recente Lei Antiterrorismo, sancionada em março pela presidente Dilma Rousseff.

Clique aqui e aprenda o que o Islã reserva para os homossexuais

A exemplo do que acontece no exterior, onde após cada atentado com inspiração jihadista, seja bem sucedido ou descoberto à tempo, as lideranças islâmicas, bem como uma imprensa apologista, vêm logo dizendo que os muçulmanos são as maiores vítimas (ou seja, os mortos e feridos, e as suas famílias são “vítimas menores”). É decepcionante constatar que isso também acontece no Brasil.

Segundo matéria do O Globo, o xeique Rodrigo Rodrigues, da Mesquita do Pari e o xeique Jihad Hammadeh, presidente do conselho de ética da União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI), deram uma entrevista coletiva na sexta-feira, dia 22. Segundo o texto da matéria:

O presidente do conselho de ética da União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI), Jihad Hammadeh, disse nesta sexta-feira (22) que a comunidade muçulmana brasileira apoia as ações da Polícia Federal desde que elas sejam feitas com “transparência e provas”. [grifo nosso]

Será que o nobre xeique Jihad acha que este não é o padrão de conduta da Polícia Federal do Brasil?

A matéria continua:

Nesta quinta-feira (21), dez pessoas foram presas no país suspeitas de envolvimento com terrorismo. Segundo Hammadeh, “há uma crescente islamofobia, principalmente por parte dos órgãos que deveriam trazer segurança para a sociedade”. [grifo é nosso]

Interessante. A Polícia Federal está fazendo o seu trabalho de defender o povo brasileiro, inclusive os (poucos) muçulmanos no Brasil, que podem ser vítimas da jihad islâmica, e o xeique Jihad acusa a Polícia Federal do Brasil de estar perseguindo muçulmanos? Na verdade, a Polícia Federal está fazendo o seu trabalho, que inclui levar pessoas que tenham cometido crimes para a Justiça, que é quem decide se eles são culpados ou não! 

Clique aqui e aprenda o que é a Jihad: guerra para espalhar o Islã

E aqui vem uma constatação interessante. O xeique Jihad usa a palavra islamofobia. Isso diz muito. Islamofobia é uma palavra inventada pela Organização da Cooperação Islâmica dentro da sua campanha de criminalizar toda análise crítica sobre o islão. Até aí, isto é até compreensível. Mas o que é inadimissível é que esta palavra tem sido usada por pessoas e grupos (e até govenos) que vêm alguma vantagem na islamização, sejam alguns capitalistas que vêm nos muçulmanos um mercado a ser conquistado, seja por parte da esquerda que vê no islão um parceiro na sua luta contra os Estados Unidos. E é claro, os multiculturalistas cegos.

Christopher Hitchens define islamofobia como sendo: “Uma palavra inventada por facistas e usada por covardes para manipular idiotas.” Não basta dizer mais nada.

Pat Condel, gay e ateu britânico, destrói a falácia da islamofobia (em 2007)

Clique aqui e aprenda o que é a Organização da Cooperação Islâmica e a criação do termo islamofobia

A matéria prossegue, com o xeique Jihad colocando mais dúvidas na integridade do trabalho da Polícia Federal:

Para Jihad, a divulgação do caso precisava de mais cautela, análise e, principalmente, provas. “É preciso serenidade para não causar histeria”. Ele questionou a informação divulgada pelo Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de que os suspeitos tiveram suas conversas no WhatsApp monitoradas. “Todos nós sabemos que elas são criptografadas”.

A matéria prossegue com o xeique aproveitando para tentar tornar muçulmanos em um grupo perseguido e injustiçado:

Segundo Jihad, o preconceito com muçulmanos chegou a um nível em que as mulheres que usam véu têm medo de sair nas ruas e serem ofendidas. “Se eu for rezar no aeroporto e disser ‘Allahu Akbar’ [Deus é grande, em árabe], quantos ficarão do meu lado?”. A expressão é utilizada para iniciar as orações no islamismo.

Por que as mulheres têm que usar o véu? Obrigatoriedade de uso do véu é um conceito salafista e wahabista! A maioria das muçulmanas que vivem no Ocidente não usam o véu (e a maioria das mulheres no mundo muçulmano não o usariam se não fossem obrigadas). Por que a UNI não recomenda as muçulmanas brasileiras a se integrarem na sociedade, ao invés de se excluirem? E quanto ao grito Allahu Akbar criar pânico, é porque os jihadistas usam isto como grito de guerra antes de cada ação jihadista, seja para dar tiro no rosto de crianças, como ontem em Munique, como ao degolar seres humanos.

Xeique, ao invés de tentar alterar o nosso padrão de comportamento, porque você não convence os seus irmãos muçulmanos a não usarem o Allahu Akbar durante a jihad? 

O que me preocupa mais com respeito a “muçulmanos se fazendo de perseguidos” é o que diz o Alcorão 2:191: “Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque perseguição é mais grave do que homicídio. Ou seja, homicídio é um crime pequeno perto de perseguição.

A matéria prossegue com o xeique tentando vender o já desgastado jargão do “Islã é a religião da paz”:

O líder ressaltou que dentro da religião islâmica não cabe injustiça, terrorismo e atos de agressão ou violência contra qualquer pessoa. Apesar das críticas à ação da PF, ele afirmou que, se comprovado que os suspeitos eram de fato terroristas, os orgãos de segurança estão, então, fazendo um bem à sociedade e ao próprio islamismo.

Pois é, talvez o xeique Jihad tenha se esquecido um pouco sobre o conceito da jihad islâmica, baseado no Alcorão e nas Tradições de Maomé (Suna). Vamos destacar algums pontos (mas existe muitos mais): 
  • O Islã possui prescrições claras com respeito a violência contra pessoas. Por exemplo, o Alcorão 5:32 e 5:33 trata das punições contra quem não aceita Alá e o seu profeta: eles devem ser mortos ou crucificados, ou terem as mãos e os pés cortados em lados opostos, ou que sejam exilados da terra. (leia mais sobre isso aqui)
  • O Islã permite o estupro de mulheres não muçulmanas, cf Alcorão 4:3, 4:24 e 33:50. (leia mais sobre isso aqui)
  • O Islã prescreve guerra eterna contra cristãos, judeus e zoroastras: “O Califa faz guerra contra os judeus, cristãos e zoroastas até se tornarem muçulmanos ou então até aceitarem pagar o imposto do não-muçulmano, desde que eles tenham primeiro sido convidados para entrarem no Islã ou paguem a Jizya, o imposto dos não-muçulmanos, (de acordo com a palavra de Alá Altíssimo – 9: 29). ” (leia mais sobre isso aqui)
  • O Islã prescreve a morte para o muçulmano que deixar de ser muçulmano. (leia mais sobre isso aqui)
  • Vou deixar aqui um livro muito importante, para aqueles que tenham interesse em realmente aprender sobre a mentalidade que permeia o islamismo: O Conceito Corânico da Guerra (livro em inglês: The Quranic Concept of War). 
Jihad não é terrorismo. No Islã, não existe terrorismo quando as ações se encaixam dentro do conceito da jihad! 
Estes preceitos de injustiça, terrorismo e atos de agressão contra não muçulmanos e ex-muçulmanos, vem todos das ações e dizeres de Maomé: o Alcorão diz 93 vezes que Maomé é o exemplo de conduta para toda a humanidade. O problema é que Maomé foi um criminoso, um senhor da guerra, assaltante de caravanas, assassino (em massa ou individualmente), mercador de escravas, pirata, pedófilo e pervertido sexual. E muitos muçulmanos se tornam violentos ao serem defrontados com estes fatos narrados nas próprias fontes fundacionais islâmicas. 

Libanesa cristã, vítima da jihad islâmica, faz um resumo da histórica do Islã 

Você sabia que Maomé assassinou todos aqueles que os criticavam, e do modo mais cruél? 

O outro participante da entrevista foi o xeique Rodrigo Rodigues, da Mesquita do Parí, em São Paulo, que deve estar, pelo menos, desapontado que um dos seus fiéis está dentre os presos pela Polícia Federal. 
Um dos presos é o segundo diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficiente do Brasil, que funciona na Mesquita do Parí, em São Paulo, ambas lideradas pelo xeique Rodrigues
Você sabia que Maomé foi um ladrão de caravanas? 
O xeique Rodrigues ganhou notoriedade quando recebeu o xeique saudita al-Arifi, que foi banido de vários países, inclusive do Reino Unido, devido aos seus ensinamentos fundamentalistas. Nós escrevemos sobre isso em dois artigos:
  • Clérigo saudita radical, banido na Grã-Bretanha, está no Brasil
  • Xeique al-Arifi e a presença do Wahabismo no Brasil
Espera-se que a Polícia Federal esteja em contatos com os órgãos de segurança do Reino Unido, para saber os motivos que os levaram a banir o xeique al-Arifi do país. 

Xeique al-Arifi ensina como o muculmano deve bater na esposa para educá-la 
(mas elas, claro, não tem este direito)*

*Alcorão Sura 4:34 – A Preciosidade da mulher no Islão 
(/Direitos das Mulheres)

E, para finalizar, vale aqui o registo de algo que considero lamentável, a saber, a reação de alguns segmentos da imprensa alternativa. Artigos da Revista Forum, Diário do Centro do Mundo, e Pragmatismo Político, tentam ridicularizar as prisões ou politizá-las em algo como Temer vs Dilma. Companheiros, prestem atenção. O Islã é a favor dele apenas. O Islã é contra a Direita, contra o Centro e contra a Esquerda. Não se iludam. (Eu tratei do erro que a esquerda européia comete neste artigo)

Aprenda mais sobre a vida de Maomé, um Senhor da Guerra do século VII, lendo o livro “A História de Maomé”
Clique aqui e aprenda sobre lei islâmica, a Sharia, e o que ela prescreve para as mulheres, homossexuais, não muçulmanos e ex-muçulmanos (apóstatas) 

Ex-muçulmano ensina ao Presidente Obama o que é o Islã
Veja a relação dos pretendentes a jihadistas no Brasil (chamados carinhosamente de talibostas): 

Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antônio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Youshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita (Israel Pedra), Leandro França de Oliveira (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Al Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Mohmoud) e Vitor Barbosa Magalhaes (Vitor Abdullah).
(O Globo)

Lista com os nomes
Antonio ”Ahmed” Andrade, dono da página ”Por que deixei o cristianismo” (e me tornei um psicopata). Ele frequentava o perfil do ”sheik” Juliano Souza e ele era tão arigó que nem sabia que podia virar muçulmano, pensava que ”teria de nascer” muçulmano pela pergunta que fez na época ao ”’sheik” e entre outras coisas, dizia que era pró palestino…. depois viram nele o perfil certo para fanatizar e o levaram ao Egito, Tunísia, etc… tudo pago, e isso numa época na qual o Estado Islâmico nem estava atuando na Síria” (comentário de um leitor)

Um dos presos, “Mohamad Mounir Zakaria”, possui algums lojas:

RIM MODAS E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES
R Oriente, 270 – Loja 01 – Brás
Tel.: (11) 3223-8699

RAIO JEANS CONFECÇÕES
Rua Br. de Ladário, 876 – Brás
Tel.: (11) 2092-1636

ZAKARIA CONFECÇÕES
Rua Mendes Júnior, 732 – Pari
Tels.: (11) 3311-7847 / (11) 3326-0712

JEANS NUCLEAR
Rua João Teodoro, 1614 – Brás, São Paulo – SP, 03009-000
Telefone: (11) 3229-8288

Antonio ”Ahmed” Andrade no momento da sua prisão

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Turquia: exercício militar feito em golpe para fortelecer Erdogan?

17 julho, 2016 by José Atento 1 comentário

Das duas uma: este foi o pior golpe de estado da história da humanidade ou foi uma grande encenação para fortalecer Erdogan. 

Independente do que realmente aconteceu, este foi o resultado: Erdogan, que vem destruindo a democracia para consolidar o seu poder autoritário visando a reedição do Califado Otomano, está mais forte do que nunca! E Erdogan, claro, aclamado como Califa. 

Como é que o maior exército da Europa pode ser tão incompetente, a ponto de orquestrar um golpe militar que se dissipa no vento, apenas 12 horas depois do seu início? 

Golpe na Turquia: fato ou ficção?

Um golpe mal orquestrado, que durou apenas 12 horas, terminou de forma melancólica, dissipando-se no ar como se nada tivesse ocorrido. Geralmente, quando golpes militares acontecem, eles duram dias ou semanas, mesmo quando existe reação. Era de se esperar que algum tipo de reação contra os insurgentes aparecesse, afinal, Erdogan vem consolidando a sua base de poder faz tempo (ele está no poder desde 2008), expurgando os kemalistas (os turcos nacionalistas) das forças armadas, do judiciário e da imprensa. Mas o que se viu foi patético. Um punhado de soldados fecharam as pontes sob o Bósforos, em Istanbul. Outros, com carros blindados, foram para as ruas. Outros, aparentemente tomaram uma estação de TV e um comunicado foi feito (por quem?), no qual um toque de recolher foi anunciado. Mas, claro que um toque de recolher não seria respeitado pela parte da população islamista pró-Erdogan e teria que ser imposto. Mas, os simpatizantes pró-Erdogam sairam às ruas e não encontraram resistência alguma dos revoltosos. Se a revolta fosse prá valer, os soldados teriam se defendido. Mas eles simplesmente se renderam, sendo espancados e mortos pelos islamistas. Existem fotos que mostram a própria população prendendo os soldados, espancando-os e até mesmo mostrando soldados mortos.

Por que os soldados não revidaram? Por que eles tinham sido chamados para participarem de um exercício militar! Participaram deste exercício: 2 helicópteros, 350 soldados, 7 tanques, 2 jatos, e apenas nas cidades de Istanbul e Ankara (as duas juntas contém perto de 20 milhões de habitantes). E existem outras 82 cidades importantes na Turquia de valor estratégico! Eu acho inconcebível que algum militar planeje uma ação militar, neste caso, um golpe de estado, deste jeito. 
Agora, você veja a situação destes jovens. Rapazes de 18 a 21 anos, cumprindo o serviço militar obrigatório, que 3 anos. Eles são pobres pois os turcos ricos podem pagar uma multa equivalente a alguns milhares de euros para não servirem. Eles saem pensando que estavam em treinamento e acabam linchados e decapitados por islamistas enfurecidos, instigados por Erdogan, e aos gritos de Allahu Akbar!

Os soldados, coitados, acabaram pagando o pato, torturados e mortos (alguns degolados). Veja as fotos e o vídeo no link abaixo. Vocês verão os soldados atônitos, sem entender o que se passa!

Vídeo: Soldados sendo torturados por islamistas pró-Erdogan

 

 

Soldado turco morto por islamistas (pró-Erdogan)

O vídeo abaixo mostra um jovem, servindo o exército dentro do serviço militar obrigatório, dizendo que ele não tem a menor idéia do que ele está fazendo. Ele afirma que era tudo um exercício!
https://youtu.be/E_6S7KPBgnE OK

Este outro vídeo traz o depoimento de mais soldados dizendo exatamente a mesma coisa.
https://youtu.be/lTUuluSCtx4 OK

O resultado de tudo isso é que agora, Erdogan tem a desculpa que precisa para fazer a devassa final no exército, no judiciário, no parlamento e na imprensa, prendendo ou sumindo com os oficiais, juízes, parlamentares e jornalistas que são contra ele. Vai ser um banho de sangue ao bom estilo turco-otomano.

A AFP diz que 161 pessoas foram mortas e que mais de 3 mil foram presas (a maioria membros das forças armadas). Alguns oficiais estão fugindo da Turquia para não serem presos. Não interessa se houve participação ou não na tentativa de um golpe, o que interessa é que todos aqueles que já tinha sido mapeados como sendo pró-Ataturk (e por consequência, anti-Erdogan) são agora presa fácil para o candidato a Califa.

E, algo também importante, ele tem a desculpa para tomar posse da base aéra de Incirlik, onde estão os bombardeios nucleares americanos.

E, existem ainda outras narrativas muito interessantes.

  1. Erdogan, é dito, estava em um avião e havia pedido refúgio na Alemanha e este pedido foi recusado. Isso teria feito Erdogan o primeiro turco a ter refúgio negado pela Alemanha. O fato é que ele surgiu no aeroporto de Istanbul vindo de férias no sul do país.

  2. O aerporto de Istanbul não foi ocupado pelos golpistas. Estranho isso. Pois bem. Foi exatamente lá que Erdogan foi recebido por uma multidão de simpatizantes

Uma charge ironizando Erdogan, que enviou uma mensagem pelo
celular do balneário onde ele passava férias
  1. A reação imediata e feroz por parte da tropa leal a Erdogan. Os mortos vem todos do lado dos golpistas. E, como já mencionado acima, inclui soldados que pensavam participar de exercício militar.

  2. Erdogan acusou o golpe de ter sido orquestrado pelo seu ex-aliado, a atual arqui-inimigo, Fetula Gülen. Fetula Gülen é um clérigo turco multi-bilionário envolvido com uma rede de madrassas ao redor do mundo. Ele é um dos responsáveis pela islamização da Turquia. Ele e Erdogan se desentenderam a dois anos atrás e Gülen se mudou para os EUA, onde reina sobre a maior rede de escolas privadas dos EUA! Fetula Gülen nega qualquer participação no que aconteceu ontem. O governo turco está pedindo a sua extradição (video). Cerca de 40% dos turcos consideram os seguidores do clérigo Gülen como infiéis (membros do movimento Hizmet (“O Serviço).

Então, a conclusão é a seguinte.  Este foi o pior golpe de estado da história da humanidade ou foi uma grande encenação para fortalecer Erdogan. Nos dois casos, Erdogan ganhou, e o mundo se tornou ainda mais perigoso, com uma Turquia neo-Otomana e o maior exército da Europa cada vez mais islamista. Lembre-se do dever do Califa.

Cronologia do Golpe na Turquia (RT News)
Erdogan merece um Oscar para 
O Melhor Golpe Falso
*agradecimentos aos nossos correspondentes e colaboradores M.D., E.K, S.D., A.D., I.D., H.D. da Turquia e da comunidade turca-curda de Mersin e UK
Atualização em 18 de julho
Erdogan usa oportunidade para caçar seus opositores, mesmo sem conexão com a tentativa de golpe.
O Erdogan já tinha uma lista de quem ele queria prender pronta. Não são apenas militares sendo presos. Um número perto de 3 mil juízes também! E existe o pedido feito pelo governo para a própria população denunciar alguém que seja crítico do governo. Isso por sí só já é ruim. Mas, isso cria a oportunidade para vinganças, por exemplo, um islamista devoto pode denunciar um turco secular apenas pelo fato do islamista achar que o secular não seja turco de verdade, ou até mesmo se alguém deseja fazer mal ao outro por qualquer outro motivo. Insanidade total. Os turcos na Turquia estão, no momento, sendo silenciados.

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Sátira: UNESCO declara islão a religião mais pacífica do mundo (há! há! há!)

11 julho, 2016 by José Atento 3 Comentários

Uma notícia publicada em um site que faz piadas (veja imagem abaixo) levou os supremacistas islâmicos ao redor do mundo tendo orgasmos múltiplos de felicidade.

O site, deixando claro que eles fazem sátira

O título da notícia veiculada pelo site satírico JUNTA KA REPORTER diz UNESCO declares Islam as the most peaceful religion of the world, ou seja UNESCO declara o Islã como a religião mais pacífica do mundo. É engraçado ver os comentários dos muçulmanos ensandecidos, enquanto que as pessoas de bom-senso tentar alertar que é tudo uma piada!

O “Certificado de Paz” mostrado pelo site satírico

A UNESCO foi obrigada a fazer uma declaração para esclarecer que é tudo uma brincadeira de mal gosto. Veja abaixo a declaração da UNESCO, em português (versão) e o original em inglês:

Queremos nos referir às recentes alegações publicadas no site juntakareporter, citando uma suposta declaração e o certificado da UNESCO que declara “o Islã como a religião mais pacífica do mundo”. Tal afirmação não foi feita pela Organização e que o certificado reproduzido neste site é um falso. O site que publicou esta informação é uma mídia satírica.

UNESCO nunca teve qualquer relação oficial com a entidade designada por “Fundação Internacional da Paz”, nem nunca apoiou uma tal declaração ou concedeu qualquer diploma deste tipo.

Em consonância com o seu mandato, a Organização tem a responsabilidade de promover o diálogo inter-religioso e intercultural em uma escala global, com o apoio infalível dos seus Estados-Membros, parceiros e redes. Ao fazê-lo, a UNESCO promove o respeito em pé de igualdade para todas as tradições e crenças, sempre se esforçando para construir pontes e fortalecer os laços sempre que possível.

O original em inglês:

We wish to refer to the recent allegations posted on the website juntakareporter, citing an alleged statement and certificate from UNESCO declaring “Islam as the most peaceful religion of the world”. Such statement was never made by the Organization and that the certificate reproduced on this website is a fake one. The website that published this information is a satirical media.

UNESCO has never had any official relationship with the entity referred to as “International Peace Foundation”, nor has it ever supported such a statement or granted any diploma of this kind. 

In line with its mandate, the Organization has the responsibility to promote interreligious and intercultural dialogue on a global scale, with the unerring support of its Member States, partners and networks. In doing so, UNESCO promotes respect on equal grounds for all traditions and faiths, always striving to build bridges and strengthen ties whenever possible.

Fica então registrado mais um exemplo de taqiyya.

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Jihad do Balé, restringindo o mundo do balé em nome da “tolerância”

5 junho, 2016 by José Atento 5 Comentários

Vale tudo quando o objetivo final é a imposição da Sharia e dos padrões islâmicos de comportamento sobre os outros, mesmo sobre aqueles que não são muçulmanos.

O artigo abaixo apresenta mais um exemplo disso. Uma menina australiana, recém-conversa para o islamismo, resolveu ser bailarina (algo proibido segundo a lei islâmica) e deseja que a arte do balé seja alterada em nome da “tolerância.” E, claro, muitas pessoas boas cairam em mais este conto do vigário (neste caso, seria o “conto do xeique”).

Este é mais um exemplo da chamada “Jihad Cultural” que tenta alterar os padrões culturais dos povos para satisfazerem as exigências da lei islâmica Sharia. Jihad significa guerra para espalhar a religião, e neste guerra, todas as armas podem ser usadas, até mesmo mentir.

Jihad do Balé, restringindo o mundo do balé em nome da “tolerância“

Artigo escrito por Deborah Weiss, e publicado no FrontPage Magazine em 16 de maio de 2016. Tradução de A. L.

Uma menina de 14 anos de idade, muçulmana convertida, quer mudar o mundo do balé, em nome da “tolerância”.

Stephanie Kutlow, 14 anos, de Sydney, Austrália, tem dançado desde que ela tinha dois anos de idade. Ela tem como objetivo se tornar uma bailarina profissional.

Stephanie Kutlow, se fazendo de vítima para promover o islamismo

Em 2010, Stephanie, então com 8 anos de idade, se converteu ao Islã, juntamente com seus dois irmãos e seu pai, todos eles australianos. Não está claro se a mãe russa já era uma muçulmana ou se ela se converteu junto com a família. Após a conversão de Stephanie, ela parou de dançar por um tempo, alegando que nenhum estúdio de balé em tempo integral iria aceitá-la com seu hijab. Com isso, ela perdeu sua prática no balé. Mas a sensação de que ela não deveria ter que sacrificar seu hijab e nem a sua crença a fim de perseguir seu sonho de se tornar uma bailarina, a levou a retornar à dança.

Embora não haja nenhuma evidência de que ela tenha talento suficiente para atingir um nível profissional, ela culpa sua falta de formação profissional à intolerância ao seu hijab. Em uma entrevista, Stephanie afirmou que o seu hijab era a única coisa que a separava de outras bailarinas profissionais. No entanto, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento sobre o balé profissional ou familiaridade com o mundo profissional do balé pode ver que o perfil de Stephanie, os seus pés, o tipo de corpo, é completamente incompatível com o mundo competitivo do balé profissional. (Eu sinto muito, Stephanie!)

A qualquer custo, e inspirada por bailarinos fantásticos como Micheala DePrince e Misty Copeland, Stephanie estava determinada a ser a primeira bailarina do mundo do balé usando um hijab. Ela criou uma campanha de financiamento com o intuito de levantar 10 mil dólares para pagar a sua formação profissional e a tutoria de balé que ela disse que precisava.

Misty Copeland, bailarina principal do American Ballet Theatre de Nova York

Eu suspeito que com a arrecadação de todo esse dinheiro da campanha feita por Stephanie, ela queira, futuramente, criar uma escola de balé de “restauração’, para aqueles que estão desligados do balé, ou que pertencem a minorias religiosas e raciais.

Stephanie considera a exigência de uma bailarina não poder usar hijab uma “ignorância” e “islamofobia”. Ela explica que as pessoas não devem ter vergonha de suas diferenças, mas orgulho. Ela quer que as pessoas saibam que os muçulmanos têm os mesmos valores de amor e bondade que os outros têm.

Embora muito elogiada pelos multiculturalistas da esquerda, Stephanie se queixou de que ela também tem sido muito criticada. Ela lamenta que não exista uma escola de balé cujo alvo sejam as meninas muçulmanas.

A postura de Stephanie a favor da “diversidade” e das suas “aspirações únicas”, chamou a atenção da mídia internacional, tanto que a empresa de Björn Borg, uma empresa sueca de vestuário, concedeu-lhe o “Game Changer Scholarship” para cobrir os custos de sua “formação profissional”. Ela terminou sua campanha de angariação de fundos on-line depois de ter recebido mais 7.000 dólares em doações. Ela afirmou que o dinheiro da campanha iria pagar a sua formação profissional de 30-35 horas por semana em uma escola profissional de alto nível.

Stephanie defende que alguns “ajustes” na coreografia do balé, nas músicas e nos trajes devem ser feitos e serão necessários para “acomodar” os muçulmanos. É importante notar que estes “ajustes” elevam-se a muito mais do que simplesmente uma acomodação religiosa para os muçulmanos que desejarem usar um hijab durante a aula de balé. As demandas por “ajustes” feitas por Stephanie são equivalentes a mudar a arte do balé. Todo o elenco de um corpo de baile tem que dançar os mesmos passos e usar as mesmas roupas. Esta não é uma arte individual em que todos no palco podem fazer a coisa ao seu próprio modo.

Além disso, o balé tem séculos de história de coreografia feita por coreógrafos de renome. Vamos mudar os passos do “Lago do Cisne” porque eles não são islâmicos o suficiente? Um “ajuste” significaria que todos os cisnes tem que mudar seus passos ou um cisne apenas teria que fazer diferentes etapas? De qualquer maneira, é um problema. Vamos destruir séculos de tão conhecida coreografia? Vamos destruir a história do balé para acomodar as preferências islâmicas? Se Bach fez uma música não-islâmica, teremos que mudar a música e colocar somente um tambor e um baterista muçulmano (o tambor é o único instrumento autorizado pelo Islã), vamos fazer notas diferentes e ainda dizer que é uma obra de Bach? Balés tem um elenco pré-determinado, uma coreografia secular que Stephanie não deseja executar. Ela pode ter aulas com seu hijab, mas sua aspiração é ser bailarina profissional. No entanto, as suas exigências para ajustes requerem mudar a arte em si, alterando as etapas, tornando as roupas usadas pelos bailarinos “menos indecentes”, e alterando a música.

Além disso, não existe companhia de balé profissional no Ocidente que apenas dancem balé clássico, que, mais provavelmente, usam trajes “mais bem comportados”. As saias curtas, collants mostrando as curvas do corpo, meias transparentes e muitos enfeites na cabeça, incluindo coroas e penas, além de passos de dança muito “indecentes” para o Islã e para uma muçulmana realizar, bem como os passos de dança históricos e “indecentes” do balé clássico e neo-clássico, não deixam espaço para “ajustes” individuais.

Se Stephanie fosse talentosa o suficiente para subir ao posto mais alto de um bailarino, seus problemas aumentariam, pois as dançarinas principais dançam, principalmente, em uma parceria de trabalho que exige que o parceiro masculino a toque e segure o seu corpo de todas as formas e isso é totalmente proibido no Islã.

Claramente, o Islã e a arte do balé estão em conflito. Se performances fossem adaptadas para cumprir os requisitos do Islã, o resultado não seria o mesmo, e como efeito, a arte do balé seria obliterada.

Apesar disso, Stephanie declara que ela quer promover no mundo a “harmonia” e a “aceitação” e encorajar a todos a se “unirem”, não importando a fé, raça ou cor.”

Segundo ela, o dinheiro dado pela empresa sueca de roupas esportivas, Bjorn Borg, transformou a sua vida, e que agora ela poderá começar a sua formação de balé profissional e alcançar seus objetivos.

Realmente, uma bela história, mas algo está errado, pois os artigos sobre a jornada de Stephanie estavam repletos de inconsistências, por exemplo, sobre ter que parar de dançar porque ela não podia encontrar uma escola que lhe permitisse usar um hijab, ou sobre ela sair de escolas de balé porque ela se sentia desconfortável e “diferente” por vestir um hijab. Nenhum dos artigos pesquisados afirmou qual a escola de balé Stephanie estava indo depois de receber sua bolsa de estudos. Será que uma “escola de balé profissional” de repente muda a sua política e permite hijabs só porque a aluna agora tem um monte de dinheiro? Que escola a aceitou apesar de sua falta de técnica e seu tipo de corpo?

Investigações posteriores revelaram que Stephanie começou em 2012 na escola “Australian Nasheed and Arts Academy” (ANAA), quando ela tinha 10 anos. Longe de ser uma escola profissional, esta escola oferece uma grande miscelânea de atividades, desde aulas de ballet até aulas de como falar em público e aulas de artes marciais. Parece que a “formação profissional” que Stephanie está recebendo após a doação é nesta escola, e ela não é uma escola de formação de profissionais em balé. Na verdade, descobriu-se mais tarde, com mais investigações, que tal escola pertence à mãe de Stephanie. A ANAA, no entanto, é de propriedade da mãe de Stephanie como a única operadora, ou seja, a mãe e a empresa são indistinguíveis legalmente, e sua mãe fica com os lucros, ao contrário das escolas de formação de profissionais de balé que são entidades sem fins lucrativos.

Além disso, a escola da mãe de Stephanie tem uma iniciativa inter-religiosa que visa “construir pontes” entre muçulmanos e judeus, dentre outros. A escola estabelece parceria com a comunidade e com a “autoridade local” (seja lá o que isso signifique), trazendo seus programas para as escolas locais.

(Ou seja, a escola também faz dawa, ajudando a promover o islão.)

Além disso, como se vê, os comentários críticos que Stephanie recebeu, não eram de “infiéis islamofóbicos”, mas em grande parte de outros muçulmanos, que condenaram Stephanie porque a dança pública, o vestuário, as músicas, são todos considerados haram, ou proibidos no Islã. É por isso que nas classes da escola de sua mãe usam-se apenas música de voz e nenhum outro instrumento exceto instrumento de percussão, presumivelmente pelo mesmo motivo, porque são haram (proibidos).

(leia aqui sobre música, canto e instrumentos musicais no islamismo: todos proibidos)

Não há registro de Stephanie sequer ter frequentado uma escola de balé profissional, não há registro de nenhum estudante de balé profissional que frequentasse uma escola de balé em Sydney, ou em outro lugar, com um hijab. Parece que Stephanie está sendo “treinada” em uma escola que não é nada mais do que uma escola de bairro local dirigida por sua mãe, e claramente não profissional.

Isso levanta a questão do dinheiro. Por que Stephanie precisa de uma bolsa de estudos e um adicional de 7.000 dólares para frequentar a escola de sua mãe? Como é que Stephanie passa as alegadas seis a sete horas por dia praticando balé, se ela está cursando o ensino médio em uma escola comum e não em uma escola-especial que geralmente acomoda as necessidades de programação de crianças profissionais?

De qualquer forma, os heróis de Stephanie, Misty Copeland do American Ballet Theatre, e Micheala DePrince do Balé Nacional Holandês, nunca, nunca propuseram “ajustes” para esta arte milenar que é o balé. Nenhuma delas pediu “ajustes” na música, coreografia ou vestimentas em nome da sua condição de minoria (por serem negras). Ao contrário, elas ajustaram-se ao balé profissional, submetendo-se ao treinamento rigoroso do verdadeiro balé profissional. O resultado foi que elas se destacaram em sua arte, e se superaram, para atender aos padrões estabelecidos pela posição que aspiravam nas respectivas empresas nas quais são filiados atualmente.

Micheala DePrince, do Balé Nacional Holandês

O balé é ilegal em países muçulmanos como a Arábia Saudita e o Irã, como é qualquer coisa considerada “ocidental”. O traje, a coreografia e a música que Stephanie procura é haram (proibida) no Islã. Mas em países livres, as pessoas são permitidas, e até mesmo encorajadas, a explorar uma gama completa de expressões artísticas.

Se Stephanie realmente procura “tolerância” e um “mundo harmonioso”, talvez seus esforços fossem melhor utilizados na causa da expansão da liberdade individual no mundo muçulmano – i ncluindo em sua própria família – em vez de restringir a liberdade de ocidentais em nome da “tolerância” apenas para que ela se sinta mais confortável.

Não existe nenhuma indicação de que qualquer escola de balé tenha rejeitado Stephanie porque ela era “muçulmana”. Se ela optar por usar o hijab, ou se abster de certos passos de dança, ela está escolhendo ser diferente, já que ela escolheu sua religião.

Além disso, é difícil entender o que uma “iniciativa inter-religiosa” com a construção da ponte para o Islã tem a ver com aspirações de se tornar uma bailarina profissional. No entanto, a mídia comprou toda a história sem se aprofundar qual seria o resultado final.

Por viver em um país livre, Stephanie está livre para dançar vestindo qualquer coisa que ela queira e ela está livre para abster-se da dança, música ou roupas que são consideradas ofensivas ao Islã. No entanto, ela quer impor suas restrições religiosas em todos os outros, a fim de alterar uma arte clássica atemporal e tradicional, tudo em nome da “tolerância”.

A jihad continua.

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Lei Rouanet financia exposição de propaganda islâmica que distorce a história da ciência

29 maio, 2016 by José Atento 4 Comentários

Uma exposição que exagera as eventuais (e poucas) contribuições da chamada “civilização islâmica” durante a sua (curta) “época de ouro” está vindo ao Brasil. Porém, este esforço de propaganda do islamismo não será financiado por organizações islâmicas. Nada disso. A propaganda islâmica será financiada por recursos oriundos da Lei Rouanet, ou seja, o governo federal (através do contribuinte brasileiro) estará financiando a propaganda islâmica cujo único objetivo é o de apresentar uma visão higienizada e distorcida do passado histórico. E o pior, a exposição apresenta lendas como se fossem fatos históricos (ou seja, ela deseduca).

E tudo isso pela “bagatela” de 7.9 milhões de reais, recursos estes que seriam muito melhor empregados na educação básica, e não com propaganda. 

É preciso contactarmos a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) solicitando que negue o parecer em sua 245a reunião, a qual deve acontecer nos próximos dias 7 a 9 de junho, em Brasília. 

A polêmica Lei Rouanet se coloca na berlinda novamente. Deste vez, devido a notícia que o Ministério da Cultura está destinando 7.9 milhões de reais para financiar uma exposição por três meses, em São Paulo, cujo objetivo é o de propagar o islamismo, junto com a publicação de 115 mil cartilhas muçulmanas, dizendo como o islamismo é maravilhoso, a serem distribuidas para estudantes entre 7 a 17 anos de idade. O objetivo  da exposição é o de atrair 270 mil visitantes.

A exposição em questão chama-se “1001 Invenções: descobrindo o duradouro legado da civilização muçulmana.” Ela foi criada por um grupo chamado de “1001 Inventions Ltd”, com sede em Londres (Reino Unido). A proposta é da exposição ser realizada no “Catavento Cultural e Educacional”, em São Paulo, no período de 29 de agosto a 3 de dezembro de 2017. Mas a duração total do projeto é de aproximadamente 1 ano, ou seja, 1 ano de propaganda islâmica no Brasil financiada pelo governo brasileiro.

Além da exposição, o projeto prevê espetáculos teatrais, visita periódica a escolas, apresentações em espaços públicos, e um pacote pedagógico (para alunos e professores e um guia do estudante). Ou seja, o governo federal estará financiando o “ensino islâmico” por baixo dos panos, sem precisar de lei alguma!

Prédio do “Catavento Cultural e Educacional” em São Paulo
O idealizador desta exposição é Ahmed Salim, um jordaniano radicado em Londres. Ele, e uma equipe com forte ligações com mundo islâmico, construiu a exposição, bem como vídeos, lívros, material on line, etc. A exposição é permanente em Londres, já tendo visitado os EUA e os Emirados Árabes Unidos. Usando da influência dos países da OIC, ela ganhou o aval da UNESCO (o que serve como mais um exemplo de quão politizada a UNESCO se tornou).
O suporte financeiro é tamanho que o renomado artista Ben Kinsley foi contratado como o protagonista do filme (de propaganda) intitulado 1001 Invenções e a Biblioteca dos Segredos, fazendo o papel de um inventor muçulmano medieval, ibn Al-Jazari. Apesar do título, o filme mostra apenas sete “invenções”, todas elas modificações do que já havia sido inventado anteriormente (antes da “invenção do islamismo”). 
Todo o conceito da exposição se baseia em usar um linguajar baseado em meias-verdades e torcer para que as pessoas que a assistam, ou leiam o material de propaganda que a acompanha, não tenham capacidade de questionamento e a curiosidade de buscar fontes alternativas. O que é feito é melhor resumido na frase de Geoge Wells: “Mas se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem pode igualmente corromper o pensamento.”
O teor da exposição tem sido objeto de muitas críticas. Por exemplo, os professores Taner Edis (Física, Truman State University) e Sonja Brentjes (pesquisador do Max Planck Institute for the History of Science, em Berlin), dizem, em seu artigo A Golden Age of Harmony? Misrepresenting Science and History in 1001 Inventions Exhibit (Uma Idade Dourada de Harmonia? Deturpando Ciência e História na Exposição 1001 Invenções) que as:

intenções podem ser boas, mas uma nova e importante exposição desconsidera sérias diferenças importantes entre a ciência moderna e a ciência medieval, e distorce a história para servir a uma agenda atual de perfeita harmonia entre a ciência e o Islã.

Neste artigo, os autores discutem diversos erros da exposição, desmascarando afirmações de que apresentam muçulmanos como inventores da aviação, do relógio, da optica e da educação, baseando-se em lendas e supondo que as “invenções” ocorreram no vácuo, ignorando qualquer passado científico anterior: “a exposição apresenta uma série dos contos heróicos de descobertas muçulmanas medievais a partir do nada, sem contexto, e com um desprezo tão grande pela precisão fez se projeta como ficção pura.” Em um comentário é dito que: 

A exposição é em grande parte um empreendimento de apologismo que envolve graves distorções da história da ciência. Por exemplo, na segunda edição do catálogo, se você for até as páginas 308-313, você encontra narrativas longas e illustrações dos voos efetuados por personagens tais como Ibn Firnas e Hezârfen Ahmed Çelebi. Isso, contudo, são lendas. A documentação histórica real por trás dos supostos eventos, entretanto, são apenas algumas frases no trabalho de um único cronista. No caso de Ibn Firnas, esta documentação vem de muitos séculos após do suposto evento. Em outras palavras, a exposição, com o intuito de glorificar feitos tecnológicos medievais muçulmanos, acaba apenas inventando coisas. 

Representação do vôo fantasioso de Ibn Firnas: 
(1) Isso não te parece como uma imitação do vôo de Ícaro?
(2) Me diga, onde está a industria aero-espacial muçulmana desenvolvida a partir de Ibn Firnas?
Na realidade, o Islão conquistou comunidades vibrantes no Oriente Médio com o poder da cimitarra islâmica, subjugou estas comunidades, e extingui as suas centelhas criativas. Todas as invenções que muçulmanos creditam para sí, foram, na verdade inventadas antes das conquistas islâmicas (antes da criação do islão), ou feitas pelas populações subjugadas, entre judeus, cristãos, persas e hindus, até o ponto no qual estas populações estavam sem condições de produzirem mais nada sob os grilhões do islão. A tão afamada “Casa da Sabedoria” era formada, em grande parte, por não muçulmanos que adotaram nomes árabes, e por árabes que eram muçulmanos apenas de nome. A “Casa da Sabedoria” foi extinta sob a influência de um fiel maometano, Al Gazali, que destruiu a lógica ao impor o conceito corânico que não existem leis que regem a natureza pois Alá pode tudo a qualquer hora. Ou seja, Al Gazali exterminou o conceito básico científico de causa e consequência. 
A rigor, o islão matou a ciência. 
Mas isso, é claro, a exposição não discute. Fazer isso, seria algo honesto e histórico, mas este não é o objetivo da exposição.
De modo que seria muito importante que, para o bem da educação brasileira, o governo brasileiro não financiasse esta exposição. Que os sauditas arquem com os custos de mais este empreendimento com o intuito de propagar o salafismo, não o povo brasileiro. 
Devido a sua falta de honestidade histórica, a exposição não deveria nem mesmo ser apresentada no Brasil. 
Referências
Salic, Sistema de Apoio às Leis de Incentivo a Cultura, Parecer Consolidado, acessado em 27 de maio de 2016
Taner Edis e Sonja Brentjes, A Golden Age of Harmony? Misrepresenting Science and History in 1001 Inventions Exhibit, Skeptical Inquirer, November/December, 2012
Sonja Brentjes, A Review of 1001 Inventions: An Enduring Legacy of Muslim Civilization, 3rd Edition, Max Planck Institute for the History of Science, Berlin, 2013.

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Não! Salvador não é árabe (e muito menos, islâmica) – refutação a artigo de Ronney Argolo, no Correio de Salvador

18 maio, 2016 by José Atento 3 Comentários

O que segue abaixo é o teor de um e-mail que eu enviei para o reporter Ronney Argolo, do Correio, de Salvador, relativo a sua matéria intitulada Salvador também é árabe: acarajé, cuscuz, vestir branco na sexta-feira… confira. O meu objetivo é o de discutir alguns aspectos que eu julgo serem erros históricos contidos no artigo. Eu irei reproduzir a resposta do repórter, caso ela exista e se ele me permitir.  

PS. O e-mail do repórter, Ronney Argolo, como fornecido na reportagem está errado. As minhas tentativas de comunicação por outros meios falharam.

Tomo a liberdade de tecer alguns comentários sobre a matéria Salvador também é árabe: acarajé, cuscuz, vestir branco na sexta-feira… confira, publicada online no Correio, em 2 de abril de 2016. Eu julgo salutar enfatizar os erros históricos na mesma, bem como mencionar que a matéria acaba fazendo uma confusão entre raças (negro africano, árabe, mouro), culturas e religião (islamismo).

1. Em primeiro lugar, árabe não é sinônimo de muçulmano. Existem árabes muçulmanos, cristãos, judeus, ateus. Além do mais, as ondas de imigração árabe para o Brasil, notadamente sírios e libaneses, foram compostas, em sua esmagadora maioria, por árabes cristãos. Uma maior presença muçulmana no Brasil é algo recente devido ao aumento no volume migratório dos últimos anos. E quanto a muçulmanos negros trazidos como escravos, o percentual foi muito reduzido pois os negros muçulmanos eram os mercadores de escravos e os negros politeístas, por exemplo, os adoradores de Iemanjá e Oxum, eram as vítimas.

2. A influência árabe muçulmana na África Negra é algo para se lamentar, e não algo para se celebrar. Os árabes muçulmanos se fizeram presentes na África negra a partir do século VII, e visavam a busca de escravos negros. Os muçulmanos estavam apenas seguindo o exemplo do seu profeta Maomé, que foi um mercador de escravos. A palavra em árabe usada para se referir a negros, abd, é a mesma usada para se referir a escravos. A maior revolta de escravos negros da história ocorreu no atual Iraque, durante o Califado Abássida, no século IX, chamada de Revolta de Zanj.

Na África, os negros que se converteram para o islamismo se tornaram os mercadores de escravos para os árabes. Os portugueses, como outros europeus, nunca saíram à caça de escravos negros. Na verdade, eles eram comprados de mercadores muçulmanos negros. Por este motivo, muito poucos muçulmanos negros foram feitos escravos. Isso apenas acontecia quando eles não eram considerados muçulmanos de verdade pelos mercadores de escravos, e mereciam ser punidos por isso.

O documentário da TV portuguesa intitulado Escravos Desconhecidos relata bem o fato histórico, bem como discute a negativa dos muçulmanos em admitirem terem sido perpetradores do maior tráfico de escravos da história da humanidade. Vale a pena assistir, serão 41 minutes bem usados. Disponível no YouTube: https://youtu.be/u00pZ-mIZyk, e no Bitchute: https://www.bitchute.com/video/K5WkyRCmFaQF/.



Escravos Desconhecidos

Existe farta bibliografia sobre o escravagismo islâmico. Eu indico algumas delas ao final do meu texto.

3. Sobre a luta de portugueses e espanhóis pela sua liberdade e independência e contra a ocupação árabe e moura

Na matéria é dito que:

Quando a Península Ibérica se libertou, a população já era bastante moura em seus hábitos. 

Muçulmanos, árabes e bérberes (mouros), ocuparam militarmente a Península Ibérica por séculos. Portugal foi ocupado por cerca de 500 anos. Em geral, a ocupação da Península Ibérica pelo islamismo foi brutal e pode ser resumida por esta frase do historiador Roger Collins:

A conquista árabe criou as condições para um estado de guerra quase permanente na Península Ibérica que colocou especial ênfase na destruição e na exibição de inimigos mortos, com um animado comércio de escravos como um incentivo adicional. Isto continuou durante todo o período abrangido por este livro, e em escala e intensidade que excedeu qualquer coisa que pudesse ser encontrada em outros lugares na Europa Ocidental nestes séculos. Mesmo em Córdoba, no seu apogeu cultural, terá sido difícil escapar do fedor de decomposição da carne humana das cabeças decapitadas exibidas nos portões e os corpos daqueles publicamente crucificados, deixados a apodrecerem na frente do palácio.

Os portugueses e espanhóis nunca aceitaram a ocupação islâmica e lutaram contra ela até o fim.

Na matéria é dito que:

Os mouros toparam a viagem e vieram de onde seria o Marrocos e a Argélia.

Este infográfico usado na matéria está errado

Não se trata de terem “topado a viagem” como se fosse um passeio. Os mouros eram a tropa de infantaria dos árabes, e não estavam “viajando” para Portugal. Estavam invadindo e ocupando!

É sempre importante fazer a seguinte pergunta: por que os árabes muçulmanos deixaram a Península Arábica, caminharam mais de 6 mil quilômetros pelo deserto, e invadiram a Península Ibérica? Que ideologia sórdida e que objetivos macabros os levaram a fazer isso, sem nunca terem sido provocados pelos habitantes da Península Ibérica? 

Recentemente, alguns apologistas islâmicos vem tentando propagar a idéia de que os árabes foram convidados a invadirem a Península Ibérica pelos próprios reis visigóticos. Isso é um absurdo e não possue base histórica alguma. Curiosamente, um infográfico usado na matéria diz exatamente isso! De onde o jornalista tirou esta barbaridade?

Este infográfico usado na matéria está errado

5. Quanto a herança linguística, deve ser dito que é surpreendente que apenas algumas palavras de origem árabe tenham sobrevivido a ocupação muçulmana de Portugal de vários séculos. Isso indica a enorme rejeição do islamismo por parte da população nativa portuguesa. Se os nativos estivessem satisfeitos com os seus algozes, eles teriam não apenas adotado mais palavras em árabe, mas todo o árabe, bem como a religião islâmica! Na verdade, eles lutaram para se livrar deles todos!

Outra coisa que deve ser dita é que influência linguística faz parte do desenvolvimento histórico de qualquer idioma. O português tem, claro, forte influência do latim, mas também herdou palavras do basco, celta, fenício, visigodos, chinês, francês, grego, italiano, espanhol e árabe. E, no Brasil, existe ainda a influência do tupi-guarani e dos dialetos da África Negra. Sem esquecer da forte influência do inglês na atualidade. Então, Salvador é basca, celta, fenícia, visigódica, chinesa, francesa, grega, italiana, espanhol, árabe, tupi-guarani, iorubá, quimbumbo e inglesa? Não, Salvador é brasileira!

 

4. O azulejo português é uma herança dos mouros?

A rigor, é um erro dizer que o azulejo português é uma herança dos mouros. O emprego de azulejos para decorar paredes é algo muito antigo, usado e desenvolvido por várias civilizações e povos. Os Romanos já usavam azulejos, e Portugal fazia parte do Império Romano como a Província da Lusitânia. A China, a Pérsia, a Índia foram povos que usaram azulejos de todos os tipos. É verdade que uma “arte islâmica” foi desenvolvida sobre a técnica existente e inspirada na porcela chinesa, porém os chineses continuaram a popularizar estilos distintos e esmaltes que foram amplamente adotadas pelos holandeses, inglêses, espanhóis, portugueses, italianos e em outros países europeus.  Você já ouviu falar no Delft Blue?

Deve ser ressaltado que a lei islâmica proibe a reprodução de seres vivos, inclusive humanos, motivo pelo qual os adornos usados pela “arte islâmica” eram todos geométricos, ao passo que a arte do Azulejo Português emprega figuras humanas e de animais, bem como a retratação de eventos históricos. Narra-se que o Rei Manuel I desejou ter seu palácio em Sintra ornamentado por azulejos que humilhassem aqueles do Palácio de Alhambra. Ou seja, o estilo islâmico serviu de inspiração não para ser imitado, mas para ser sobrepujado.

Persépolis, ano 815 a.C.

6. Apropriação da cultura negra e politeísta africana pelos muçulmanos

A matéria diz:

Hoje, no aniversário de 466 anos de Salvador, o CORREIO reconhece uma outra paternidade da cidade: os árabes e muçulmanos.

Sobre a Nigéria, por exemplo, onde nasceu Abdul e de onde vieram os malês há cerca de 200 anos, até a comida é familiar. Lá existe o acará, que parece muito o acarajé. Já o maimae é uma versão do nosso abará. Até o caruru encontra suas origens nigerianas. Outros hábitos, como vestir branco na sexta-feira, são compartilhados entre baianos e muçulmanos (confira no infográfico).

O prato acará (acarajé) é árabe? Até onde eu saiba, este prato é original do Oeste da África Negra!

O prato maimae (abará) é árabe? Este é um prato típico da culinária baiana e, como o
acarajé, também faz parte da comida ritual do candomblé!

O prato caruaru é árabe? Na verdade, ele procede do termo africano kalalu. É um prato típico da culinária baiana, originário da culinária africana, e é utilizado como comida ritual do candomblé.

Será que os negros africanos não tinham capacidade para criarem a sua própria culinária e dependiam dos árabes para isso? E como seria possível que os muçulmanos criassem pratos para fazerem parte de ritos pagãos? Nunca! (Leia aqui sobre o que Maomé fez com símbolos pagãos)

Abaixo, fotos tiradas durantes festivais de Iemanjá e Oxum na Nigéria. Repito, essas fotos não são de Salvador da Bahia, mas da Nigéria. Com sinceridade, por algum acaso isso parece árabe? Ou muçulmano? Então, as tradicionais Baiananas de Salvador que conhecemos tem que origem? E os pratos que elas cozinham, o acarajé, o abará e o caruaru, vem de onde, da arábia?

O erro cometido na matéria chama-sa de “apropriação cultural.” Neste caso, a matéria faz com que o islamismo tome posse de uma prática cultural (e religiosa) que não apenas não lhes pertence, mas que é condenada por ele por ser pagã.

Os descrentes entre o Povo do Livro e os pagãos irão queimar eternamente no fogo do inferno. Eles são as criaturas mais desprezíveis (Alcorão, 98:51)

Elegun manifestada em Iemanjá durante um festival na Nigéria (Fonte: wikipedia)

Mulheres com quartinhas (Fonte: Terceira Diáspora)

Nigerianos homenageiam Oxum em festival anual (Fonte: Terra)

Uma adoradora de Oxum reza perante um ídolo no Sudoeste da Nigéria (Fonte: Terra)
Dança Orixá de Ijebú, durante o festival Oxum, em Osogbo, Nigéria

https://youtu.be/C38PReem1wE OK
Dança Orixá de Ijebú, durante o festival Oxum, em Osogbo, Nigéria

7. A grande civilização moura?

A matéria usa vários infográficos, muitos deles com informação errada, mas este abaixo chama atenção particular por ser destinado aos professores:

Ser dominado pelos árabes acabou ajudando Portugal a virar a potência das grandes navegações. Acontece que os mouros eram uma civilização de vanguarda: dominavam técnicas de navegação e arquitetura, o que ficou de herança para os novos reinos ibéricos.

 Atenção Professores: as informações contidas no infográfico acima estão erradas! 

Vamos comentar sobre os erros do infográfico:

  1. A única contribuição árabe para Portugal ter se tornado uma potência foi a resistência a ocupação árabe. Os portugueses tiveram que se agrupar como entidade política e se tornar potência militar, forte o suficiente para derrotar os árabes e expulsá-los da sua terra.
  2. Os mouros nunca foram civilização de vanguarda. A técnica de navegação que eles dominavam é conhecida como navegação de cabotagem, pois eles precisavam manter a costa à vista. Por exemplo, as Ilhas Canárias, que se encontram a apenas 100 quilômetros de distância do Marrocos, nunca foram visitadas pelos Mouros! As técnicas de navegação que os portugueses e espanhóis usaram para os grandes descobrimentos vieram pelo norte do mediterrâneo, via Império Romano do Oriente (Bizâncio), Veneza e Genova. 
  3. Só para deixar claro a superioridade naval dos bizantinos, venezianos e genoveses (e mais tarde dos portugueses, espanhóis, holandeses, ingleses, …) os muçulmanos nunca tiveram controle naval do Mar Mediterrâneo. Todas as batalhas navais envolvendo europeus e muçulmanos (tenham sido estes árabes, mamelucos ou otomanos) foram vencidas pelos europeus. 

E para deixar claro algo muitíssimo importante. Os árabes que invadiram a Península Ibérica eram culturalmente muito abaixo dos reinos visigóticos que eles estavam invadindo.

Devagar com este andor! A rigor, os invasosres árabes, moradores do deserto e iliterados, 
absorveram a cultura dos povos por ele ocupados

8. Mais um pouco sobre culinária

A matéria diz:

Sabe o cuscuz? É marroquino.

O cuscuz é um prato bérbere. A palavra cuscuz é uma outra palavra herdada do árabe (alcuzcus), que, neste caso, herdou do bérbere, já que o prato pré-data a expansão árabe. É considerado como o prato nacional da Tunísia (apesar de o chamarmos de cuscuz marroquino), e consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o trigo. Ele pode ser misturado com diversos outros alimentos, como vegetais ou carne. De modo, que o nome passou a designar uma mistura de alimentos. Após a reconquista, este tipo de cuscuz se manteve popular por algum tempo em Portugal (caindo em desuso). Na época da colonização, os portugueses perceberam que os povos indígenas brasileiros tinham pratos cujo preparo envolvia a mistura de alimentos, porém usando os frutos da terra, nomeadamente, a mandioca, o milho, o coco, a tapioca, e outros. Isto levou os portugueses a usarem o mesmo nome, sendo o seu uso banalizado para indicar uma mistura. Porém, os pratos são diferentes, muito diferentes!

Cuscuz de camarão com milho, cuscuz de tapioca e cuscuz marroquino com sêmola

A matéria diz:

Na Bahia, conta-se que o falafel, bolinho frito de grão-de-bico, teria inspirado o acarajé.

Esta afirmação se contradiz com uma outra da própria matéria, que mencionou o acarajé com sendo oriundo do acará da Nigéria. Além do mais, o falafel é um prato típico ao redor do Oriente Médio e é feito de grão-de-bico. Essa comparação entre o falafel a o acarajé não faz o menor sentido, nem do ponto-de-vista culinário, nem do ponto-de-vista geográfico, e nem do ponto-de-vista histórico.

O equívoco sobre o falafel e o acarajé é repetido em um infográfico.

Acarajé e falafel
Mais um infográfico “provavelmente” incorreto

9. Sobre a “herança arquitetônica”:

A matéria diz:

Já os terraços e varandas fazem parte da tradição arquitetônica muçulmana.

Interessante. Quer dizer que os terraços e as varandas de Salvador vem da “arquitetura muçulmana.” Bem, em primeiro, eu não sei o que é isso. Mas vamos ver se isso foi algo trazido para Portugal junto com a jihad islâmica que conquistou e subjugou os portugueses por 500 anos, ou se era algo que já existia em Portugal antes das invasões militares muçulmamos.

Em primeiro lugar é importante ressaltar que os árabes muçulmanos saíram dos desertos da Arábia e a única forma arquitetônica que eles dominavam era montagem de tendas. Estes primeiros muçulmanos, sem cultura, sairam a conquistar militarmente, sob a bandeira da jihad islâmica, as grandes civilizações da época, o Império Romano do Oriente e o Império Persa Sassânida. Tudo o que os muçulmanos aprenderam veio destes impérios! Mas, e os terraços e varandas? Bem, eles já existiam na aquitetura romana, grega e persa. Eles eram construídos muitos séculos antes da invenção do islamismo no século VII. Terraços e varandas são característica de lugares de clima quente.

Por exemplo, ao longo da Grécia antiga, terraços já eram usados extensivamente na arquitetura, pública e privada. Por exemplo, terraços podem ser encontrados em Knossos, circa 1700 a.C. [3.1]. O império romano também fez uso extensivo de terraços, colocando-os em frente de estruturas monumentais (tais como templos) ao longo da sua história imperial [3.2]. E isso sem olharmos para o sudeste e leste da Ásia, que já fazia uso de terraços.

Quanto a varandas, do mesmo modo, era comum na Grécia e Roma antigas. Por exemplo, em Pompéia, existem pinturas e evidências arquitetônicas de varandas.

Se considerarmos que o Império Romano tomou conta de toda área ao redor do Mar Mediterrâneo, inclusive a Península Ibérica e o Norte da África, por vários séculos, é muito mais coerente concluir que os invasores muçulmanos tomaram conhecimento dos terraços e varandas ao invadirem aquelas terras e não o contrário. Ou seja, os muçulmanos adotaram a arquitetura greco-romana já existente. A rigor, Salvador é greco-romana.

Uma varanda pintada na parede de uma casa em Pompéia

Apenas para registrar mais esta correção em um dos infográficos utilizados na reportabem

10. Sobre um “provável” sincretismo religioso entre as religiões nativas da África negra e o islamismo

A matéria diz:

Hábitos como usar patuás para proteção, provavelmente, eram comuns às duas culturas desde a África e se mantiveram no Brasil. 

Repare o emprego da palavra provavelmente na afirmação da matéria. Isso é uma suposição! A matéria insinua que existia um sincretismo religioso entre as religiões nativas da África negra e o islamismo, e se utiliza de suposições para sustentar esta tese. A suposição é o emprego de patuás para proteção. O fato é que o islamismo proíbe terminantemente o uso de objetos, isso seria feitiçaria, algo considerado um crime sujeito a retaliação pela lei islâmica Sharia (lei o1.0 e p3.0 – ‘Umdat as-Salik wa ‘Uddat an-Nasik). A falta de referência na matéria impede que o tema possa ser aprofundado.

11. Sobre o “turbante” usado pelas baianas


Sim, as baianas usam um turbante, também chamado de torço. Isso vem do Candomblé, e se chama ojá e vem das religiões tradicionais africanas, tendo sido herdado pelas religiões afro-americanas e afro-brasileiras.

Mas, qual a origem do turbante? A rigor, a origem do turbante é desconhecida. Porém, ele já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo. As mulheres muçulmanas não usam turbantes, elas usam o hijab, que cobre o pescoço todo, e isso sem contar a vestimenta recomendada pelo Alcorão, o niqab, que só deixa os olhos de fora. É muito diferente do torço (ojá) usado pelas baianas.

Africana usando chapéu tradicional e muçulmana usando o niqab

Mais um infográfico que se utiliza da palavra “provavelmente” para forjar uma ligação inexistente

Comentarios Finais

Me parece que o autor da matéria se deixou levar pela ânsia de encontrar “raizes árabes” em tudo o que existe. Notadamente, com respeito a cultura negra, o que se fez é uma verdadeira apropriação cultural. Será que o autor não considera os negros capazes de desenvolverem nada por sí só, apenas com influências externas, neste caso, do islamismo?

Eu espero ter podido não apenas indicar os principais erros da matéria como também esclarece-los.

Para quem desejar maiores esclarecimentos, deixe o seu comentário.

Atualização em 28 de maio
Eu estou enviando comentário para o jornal Correio, mas ele tem sido ignorado. Já fiz isso três vezes.

1. Livros sobre a escravidão islâmica

  1. The Legacy of Arab-Islam in Africa, John Alembellah Azumah, 2001, Oneworld Publications
  2. Ronald Segal, Islam’s Black Slaves: The Other Black Diaspora, 2002, Farrar, Straus and Giroux
  3. Slavery in the Arab World, Murray Gordon, 1998, New Amsterdam
  4. Robert C. Davis, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast and Italy, 1500-1800, 2004, Palgrave McMillan 
2. Livros sobre a ocupação islâmica da Península Ibérica
  1. Roger Collins, Caliphs and Kings, Spain, 796-1031, Willey Blackwell, 2012
  2. Dário Fernández-Morera, The Myth of Andalusian Paradise, Muslims, Christians, and Jews under Islamic Rule in Medieval Spain, ISI Books, 2016
  3. Olivia Remie Constable (Ed.), Medieval Iberia, Readings from Christian, Muslim, and Jewish Sources, University of Pensilvania Press, 2011. 
3. Referências sobre terraços e varandas

  1. Dinsmoor, William Bell and Anderson, William J. The Architecture of Ancient Greece: An Account of Its Historic Development. New York: Biblo and Tannen, 1973.
  2. MacDonald, William Lloyd. The Architecture of the Roman Empire: Volume 3, An Urban Appraisal. New Haven, Conn.: Yale University Press, 1986, p. 135.

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Análise da Carta Aberta para o Califa do Estado Islâmico

28 março, 2016 by José Atento 2 Comentários

Um número de “sábios do islão” assinaram uma carta aberta dirigida a Al-Baghdadi, o califa do Estado Islâmico. A carta se encontra neste link, e uma versão em portugês foi feita disponível aqui.

O teor da carta é típicamente islâmico. Ela se compõe de 24 afirmações soltas no ar. As frases são vazias, e foram escritas para dar a impressão de que Al-Baghdadi está fazendo algo errado. Acontece, que Al-Baghdadi está satisfazendo cada uma delas!

O que estes “sábios do islão” estão tentando fazer é inculir nos infiéis a idéia que Al-Baghdadi não está fazendo nada disso, com o intuito de iludir os infiéis. Isso é taqiyya, simples e pura.

Eu vou comentar cada um dos itens, oferencendo referências.

1- No Islã é proibido emitir fatwas sem todos os requisitos necessários de conhecimento. Mesmo assim as fatwas devem seguir a teoria legal islâmica como definida nos textos clássicos. Também é proibido citar uma porção de um versículo do Alcorão – ou parte de um versículo – para derivar uma regra sem observar tudo que o Alcorão e os hadiths ensinam sobre aquela questão. Em outras palavras, existem pré-requisitos subjetivos e objetivos para as fatwas e não se pode “escolher” versículos corânicos para argumentos legais sem considerar todo o Alcorão e os hadiths.

As regras a serem seguidas foram estabelecidas na lei islâmica Sharia. Fatwas não passam de éditos específicos que não podem contrariar a Sharia. De modo que a Sharia é a base de tudo. E, nós já sabemos o que ruim existe na Sharia com respeito às mulheres, homossexuais e não muçulmanos. O que existe de pior na Sharia está resumido aqui.

2- No Islã é proibido emitir normas legais sobre qualquer coisa sem ter domínio absoluto da língua árabe.

As Escolas de Jurisprudência Islâmica foram escritas em árabe, por árabes, baseadas no Alcorão, nos hadices e na Sirat em árabe.

3- No Islã é proibido simplificar excessivamente questões da Shariah e ignorar ciências islâmicas estabelecidas.

Exatamente. Basta consultar a Sharia.

4- É permissível no Islã [para os eruditos] diferir em qualquer questão, exceto aqueles fundamentos da religião que todos os muçulmanos devem saber.

Os fundamenttos que todos os muçulmanos devem saber estão na Sharia.

5- No Islã é proibido ignorar a realidade de tempos contemporâneos ao derivar regras legais.

Desde que não se contrarie a Sharia. A Sharia têm precedência sobre tudo.

6- No Islã é proibido matar o inocente.

Ou seja, é proibido matar outro muçulmano (veja explicação aqui). Os não muçulmanos não são inocentes pois eles rejeitaram Alá e o seu mensageiro (Maomé). Veja só como o próprio Maomé se refere aos não-muçulmanos: “O Profeta passou por mim em um lugar chamado Al-Abwa, ou Wad-dan, e lhe foi perguntado se era permitido atacar guerreiros infiéis Al-Mushrikun à noite, e com isso expor suas mulheres e crianças ao perigo”. O Profeta respondeu: “Eles (as mulheres e crianças) pertencem aos infiéis”. (Hadice de Bukhari, Vol. 4, Livro 56, nº 3012).

7- No Islã é proibido matar emissários, embaixadores e diplomatas, portanto, é proibido matar jornalistas e trabalhadores humanitários.

Eu não sei de onde eles tiraram isso, contudo, “jornalistas e trabalhadores humanitários” não são “emissários, embaixadores e diplomatas”!

8- O jihad no Islã é uma guerra defensiva. Não é permissível sem a causa e o propósito certos e sem as normas certas de conduta.

Jihad significa “guerra para estabelecer a religião” (islão) e pode ser tanto defensiva como ofensiva. Na verdade, a maior das campanhas militares de Maomé foram ofensivas. E, após a sua morte, os seus companheiros saíram conquistando o mundo não foi por legítima defesa. Quer dizer que eles invadiram, por exemplo, a Espanha e a França por legítima defesa?

Jihad é algo consolidado na lei islâmica e na jurisprudência de tal modo que é uma obrigação do califa promover jihad sempre que ele possa!

9- No Islã é proibido declarar as pessoas como não muçulmanas, a menos que elas declarem a descrença abertamente.

É por isso que estes sábios não podem declarar Al-Baghdadi, e nem qualquer um dos jihadistas assassinos do Estado Islâmico, como ‘não muçulmanos’!

10- No Islã é proibido prejudicar ou maltratar – de qualquer forma – os cristãos ou qualquer “Povo do Livro”.

Do ponto-de-vista islâmico isso é correto, já que o islão tem normas de como lidar com cristãos e judeus. Contudo, estas normas são desumanas e contrariam os Direitos Humanos! (Leia sobre as Condições de Umar e sobre a visão supermacista sobre o povo do livro e como um imã descreve como deveria ser a humilhante vida de um cristão sob a Sharia).

11- É obrigatório considerar os Yazidis como Povo do livro.

Existe base legal para esta afirmação. Contudo, veja acima como é a vida do “povo do livro”.

12- É proibido no Islã a reintrodução da escravidão. Foi abolida por consenso universal.

Eu gostaria de saber onde esta abolição da escravatura sob o islão pode ser encontrada. Tal “abolição” exigiria que a Sharia fosse re-escrita! Onde está isso? Na carta, os “sábios do islão” mencionam os capítulos (suras) 58 e 90. A Sura 90 é de Meca, e a Sura 58 é Medina. A primeira (90) se refere a santidade da cidade de Meca, e a segunda se refere a “libertar um escravo para poder se divorciar (chamando a sua esposa de mãe).” Nenhuma trata de abolição da escravatura!

Os “sábios do islão” omitiram as Suras 4:24, 33:50 e 4:3, que estabeleceram a escravidão sexual (as mulheres que a mão direita possui), exatamente aquilo que o Estado Islâmico faz! Onde Alá aboliu isso? (leia mais aqui)

13- No Islã é proibido forçar as pessoas a se converterem.

Isso é algo que está correto se olharmos do ponto-de-vista islâmico: opções são oferecidas, e a escolha é do infiél. Os descrentes em geral tem duas opções: conversão ou morte. O “povo do livro” (cristãos e judeus) tem 3 opções: conversão, morte ou submissão à Sharia como cidadãos de terceira-classe (dhimmi). Veja bem como o islão é generoso e Alá misericordioso. Opções são feitas. O infiél será morto como consequencia da sua própria escolha.

O fato de que a “convivência pacífica” não ser uma opção não vem ao caso.

14- No Islã é proibido negar às mulheres os direitos delas.

A questão aí é que os direitos das mulheres sob o islão são contra os Direitos Humanos Universais. Veja quais são neste artigo.

15- No Islã é proibido negar às crianças os direitos delas.

Por exemplo, (a) o direito de seus pais as casarem ainda na tenra idade, ou (b) de as matar.

(a) m3.13 (1) O único guardião que pode impor a sua guarda a se casar é o pai de uma noiva virgem, ou pai do seu pai, impor significa a casá-la com um partido apropriado (def. m4) sem o seu consentimento.

(b) o1.2 Não existe retaliação para … (4) um pai ou a mãe (ou seus pais ou mães) para matar sua descendência (filhos), ou os descendentes da sua descendência (netos);

16- No Islã é proibido promulgar punições legais (hudud) sem seguir os procedimentos corretos que asseguram justiça e misericórdia.

Vejamos um exemplo sobre os procedimentos legais, direto da lei islâmica:

O24.9 Se o testemunho está relacionado a fornicação [sexo ilícito] ou sodomia, então exige-se quatro testemunhas do sexo masculino (O: que testemunham, no caso de fornicação, que eles viram o infrator inserir a cabeça de seu pênis na vagina dela)

Fonte Manual de Lei Islâmica ‘Umdat al-Salik wa-‘uddat al nasik (The Reliance of the Traveller), Amana Publications, p. 638.

17- No Islã é proibido torturar pessoas.

Estes sábios deveria ter dito isso para Maomé. Talvez ele não tivesse torturado Kinana.

18- No Islã é proibido desfigurar os mortos.

Mas nada impede de se ter sexo com os mortos.

19- No Islã é proibido atribuir ações maléficas a Alá.

Sim, Alá faz isso por ele próprio.

20- No Islã é proibido destruir os túmulos e templos dos profetas e companheiros.

A rigor, no islamismo é proibido que se construam templos sobre túmulos de profetas e companheiros. Esta proibição é tão séria que ao final da sua vida Maomé disse: “Que recaia maldição sobre os judeus e os cristãos que tomaram os túmulos de seus apóstolos como locais de culto. Ele [Maomé], de fato, adverte (seus homens) contra o que eles (os judeus e os cristãos) fizeram” (Muslim, Livro 4, No. 1082). E, em outro hadice: “Se algum homem religioso morrer entre estas pessoas eles iriam construir um lugar de culto em seu túmulo e fazer essas pinturas nele. Eles vão ser a pior criatura aos olhos de Alá no Dia da Ressurreição” (Bukhari, Livro 1, Volume 8, Hadice 419). Como então é proibido destruir aquilo que é proibido construir?

21- No Islã é proibida a insurreição armada por qualquer razão além da descrença clara do governante e se ele impedir o povo de orar.

Ao longo da história islâmica, os muçulmanos, tenham sido os califas, emires, sultões, quem seja, quebraram esta proibição a todo o momento. A história islâmica é cheia de lutas internas e guerras civis.

22- No Islã é proibido declarar um califado sem consenso de todos os muçulmanos.

Nunca na história islâmica existiu um califado que tivesse o consenso de todos os muçulmanos. Sempre existia algum grupo que contestava o novo califa, tendo sido este o motivo, por exemplo, da cisão entre sunitas e xiítas. A transição política sempre se deu sob conflito, e muitas vezes com um banho de sangue.

23- No Islã é permitida a lealdade à uma nação.

Sim, lealdade a nação do islão, a umah.

24- Depois da morte do profeta, o Islã não requer que ninguém emigre para lugar nenhum.

O fato é que Alá premia quem se muda para outra localidade: “E quem emigra pela causa de Alá vai encontrar refúgio e abundância na terra. E quem abandonar seu lar, migrando pela causa de Alá e de Seu mensageiro, e for surpreendido pela morte, sua recompensa é uma incumbência de Alá. E Alá é Perdoador, Misericordiador” (Alcorão 4:100). Leia mais sobre o conceito islâmico de Hégira.

A propósito, o artigo Estado Islâmico é islâmico e representa o verdadeiro rosto do islão ajuda a entender bem o assunto. 
Este desenho mostra a semelhança entre o Estado Islâmico e o islamismo.
Esquerda: Estado Islâmico, culto da morte; Direita: Arábia Saudita, amiga e aliada

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Mudança climática: fotos chocantes mostram que precisamos agir agora!

5 dezembro, 2015 by José Atento 1 comentário

As “mudanças climáticas provocadas pelo ser humano” são o maior problema que a humanidade defronta nos dias hoje, segundo as elites dirigentes mundiais, e as suas tropas de choque de ativistas. Eles se reunem em Paris, tendo ido até lá usando os seus aviões, claro, mesmo contribuindo com as emissões de CO2, que eles dizem combater.

Nós decidimos nos posicionar sobre as “mudanças climáticas” e como a ação do homem tem afetado-a, dentro do contexto de que as mudanças climáticas são o maior problema que existe no mundo, e, se for resolvido, os demais problemas, menores, irão se ajustar. E decidimos colocar algumas fotos que evidenciam como as mudanças climáticas provocadas pela ação humana acabam  afetando negativamente. Se estas fotos não te convencerem, nada mais resta a não ser esperar pelo armagedon anunciado pelos ecologistas radicais.

Vejam como estas pessoas têm sido afetadas pelo acréscimo de 0.5 graus Célcius na temperatura global nos últimos 100 anos. E as coisas apenas irão piorar se nós não fizermos nada.
Vejam só o estado do céu. Ele era azul e agora virou cinza. Que reação nós podemos esperar destes pobres homens se nós não agirmos agora.

A ação do homem no clima acarreta o desaparecimento dos animais e com isso os zoológicos são obrigados a improvisar.
Qual a reação que podemos esperar das pessoas quando o nível médio dos mares cresce como consequência da ação do Homem no clima? Não podemos ignorar isso.

Vejam o desespero quando as plantas todas morrem devido a ação poluidora do CO2. A Arábia Saudita, e outros países islâmicos, se viram obrigados a implantar a Sharia como uma forma de controlar a ação nefasta do Homem no clima. Sharia é a solução.
Ao tomar o poder no Egito, em 2013, a Irmandade Muçulmana não encontrou outro jeito para combater as mudanças climáticas senão destruindo mais de 100 igrejas, mosteiros, conventos, asilos, escolas e hospitais cristãos. Sharia é a solução.
A Província de Aceh, na Indonésia, adotou a Sharia, totalmente, como sua legislação. A Sharia protege o clima, mas para tal, as igrejas que existem nesta província estão sendo destruídas para diminuir a quantidade de CO2 emitida na atmosphere pelos cristãos. Sharia é a solução.
A solução ecológica da Sharia é executar gays e ex-muçulmanos. Esta é a contribuição iraniana para o controle das emissões de CO2 na atmosfera. A Sharia é a solução.
Essas mulheres, raptadas e escravizadas sexualmente pelo Boko Haram, têm que se contentar com vestes de cores mortas como consequência das mudanças climáticas provocadas pelo Homem. Não podemos deixar que nossos filhos tenham o mesmo destino. É preciso agir agora. 
Este jovem vendia carros de combate por 5 dólares. Agora, devido às mudanças climáticas antropogênicas, ele só consegue vendê-los por 2 dólares. Salvar o clima significa salvar os empregos.
AVISO
Este artigo é foi intencionalmente escrito como um sarcasmo. Ele é propositalmente um escárnio direcionado aos líderes que tentam manipular a opinião pública, por exemplo, o atual presidente dos EUA Hussein Obama. Eles tentam desviar a atenção dos reais problemas, que o Homem tem condições de enfrentar, para um outro que não existe chance alguma de se controlar, como o clima. Hussein Obama é claro se recusa a ver o islão e a Sharia como um dos vários problemas a serem enfrentados. Ele acha que a Sharia é a solução. 
E no tocante a ecologia e meio-ambiente, nós, como seres humanos, fazemos muito mais mal com o lixo nosso de cada dia, que acaba, este sim, poluindo nosso rios e mares. 
Rio poluído com plástico
O “Vortex do Plástico” são regiões onde o lixo humano se acumula no Oceano Pacífico

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