Eu sou 100% a favor de ajudar refugiados cristãos do Oriente Médio ou de outras partes do mundo, inclusive trazendo-os para cá. A nossa civilização brasileira (“tupiniquim”) tem alicerces cristãos e refugiados cristãos tem mais facilidade para se integrar a ela. O mesmo não pode ser dito sobre refugiados muçulmanos que, em se mantendo muçulmanos, vão reinvindicar a implementação lei islâmica onde vivem (isso sem falar no risco de ter membros do Estado Islâmico ou algum outro grupo jihadista metido no meio dos refugiados).
George Rateb Massis organiza o acolhimento de 77 conterrâneos, a maior parte deles jovens de 21 a 34 anos que fugiram do conflito na terra natal. E o número cresce aos poucos dia a dia.
Com ajuda da Arquidiocese de Belo Horizonte e de doações – sobretudo da comunidade síria em BH, estimada em até 75 mil pessoas -, Massis coordena uma casa matriz onde os imigrantes são recebidos.
A maioria dos refugiados sírios em BH são cristãos – grupo que representa apenas 10% da população do país de maioria muçulmana. Muitos vêm de famílias de classe média e possuem educação superior, e deixaram o país para evitar se envolver no conflito.
Padre George diz não ter restrições a ninguém – lembra que chegou a receber um muçulmano que acabou não se adaptando e voltou, e que é natural que a comunidade cristã recorra a ele como uma referência no Brasil: “Temos (cristãos e muçulmanos) uma longa história de vida juntos (na Síria).”
Segundo o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), do Ministério da Justiça, 2.077 sírios receberam asilo do governo brasileiro de 2011 até agosto deste ano. É a nacionalidade com mais refugiados reconhecidos no Brasil, à frente da angolana e da congolesa.
Contudo, reportagem do The Economist desta semana diz que, apenas em 2014, o Brasil acolheu 1.700 refugiados sírios.
Deixe um comentário