José Atento
O título deste artigo é provocador de propósito, para chamar atenção de algumas coisas recentes ditas pelo senhor Mário Bergoglio, mais conhecido pelo seu título de Papa Francisco. Eu irei me referir a ele como “señor Bergoglio” para distinguir entre pessoa e o papado, afinal, as opiniões dele sobre o islamismo e sobre política não tem valor do ponto-de-vista do Magistério da Igreja (Magisterium Ecclesiae), ou seja, não são doutrina cristã. O artigo não trata de qualquer outro assunto a não ser sobre o islamismo.
Outra coisa que eu gostaria de enfatizar aos católicos é para não se sentirem desencorajados com os deslizes do señor Bergoglio. Lembre-se que na história da igreja sempre existiram padres, bispos, e até mesmo papas que não foram lá “muito católicos.” Mas isso não é motivo para vocês abandonarem a eucaristia e os sacramentos.
E, para os não católicos (cristãos de outras denominações, pessoas de outras religiões e ateus) eu gostaria de lembrar que a igreja católica sempre resistiu ao islamismo, e que existem muitos católicos, entre membros do clero e leigos, que estão lutando por uma postura diferente da adotada pelo señor Bergoglio.
O señor Bergoglio deu uma entrevista recente a Revista La Croix, onde ele fez algumas afirmações bombásticas, bem ao seu estilo. Este artigo se foca apenas nas afirmações que avançam a causa do islamismo!
Durante a entrevista, ele minimizou a diferenca entre o conceito da jihad islâmica (guerra para espalhar a religião) com o conceito de “fazer discípulos
Hoje, eu não penso que exista um medo do Islã como tal, mas sim do ISIS (Estado Islâmico) e sua guerra de conquista, que é parcialmente extraída do Islã. É verdade que a noção de conquista é inerente à alma do Islã. No entanto, é possível interpretar os objetivos do Evangelho de São Mateus, quando Jesus envia os seus discípulos a todas as nações, em termos da mesma noção de conquista.
Esta comparação é tão estúpida! Como ela pode ser explicada? Não é teológica. Jesus nunca mandou seus discípulos promoveram uma conquista armada! Como o señor Bergoglio pode dizer isso? O que me parece é que ele aplica o princípio politicamente correto (oriundo do marxismo cultural) de que todas as religiões são moralmente equivalentes. Veja o que São Mateus escreveu no capítulo 28 do Evangelho, quando Jesus exorta os seus seguidores mais próximos para empreenderem a “Grande Comissão” (texto da Bíblia Católica Online):
16.Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. 17.Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda. 18.Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. 19.Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 20.Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.
Cadê a guerra, señor Bergoglio? A sua comparação é uma distorção maligna dos Evangelhos! Quer comparar com os 164 versos da Jihad, que são claríssimos nos seus comandos? Os Evangelhos deixam bem claro que o reino de Jesus não é deste mundo (João 18, 36) e que existe uma clara diferença entre política e religião (Mateus 22, 21). Tal diferença não existe no islamismo. É claro que o señor Bergoglio sabe disso, mas isso se torna irrelevante quando o objetivo é higienizar o islamismo igualando a sua mensagem a mensagem de Jesus. Você nunca irá ver o señor Bergoglio mencionando, por exemplo, o Alcorão 9:29 ou a Tradição do Profeta sendo seguida por seus companheiros:
9:29 “Lute contra aqueles que não acreditam em Alá ou no Último Dia, que não proíbem o que foi proibido por Alá e Seu Mensageiro, ou que não reconhecem a Religião da Verdade (islão), mesmo que sejam do Povo do Livro (cristãos e judeus), até que paguem o imposto tributo jizyah em submissão, sentindo-se subjugados e humilhados. “[Outra tradução diz:] “paguem o imposto em reconhecimento da nossa superioridade e do seu estado de sujeição”.
Bukhari V4B53N386 “Nosso Profeta, o Mensageiro de Alá, ordenou-nos a lutar contra você [descrente em Alá] até que você adore apenas Alá ou nos pague o imposto de tributo jizyah, em submissão. O nosso profeta nos informou que nosso Senhor diz: “Quem entre nós for morto como um mártir irá para o Paraíso para levar uma vida tão luxuosa como ele nunca viu, e quem sobreviver deve se tornar o seu mestre.”
Eu não sei em que parte da Bíblia Jesus diz para os seus discípulos degolarem pessoas, as forçarem em escravas sexuais ou obrigá-las a pagar uma taxa, sob risco de serem mortos se não a pagarem!
Será que não existe ninguém no Vaticano capaz de explicar para o senhor Señor Bergoglio que o Alcorão 9:29 define a base teológica para a perseguição aos cristãos que vem ocorrendo desde que o islamismo foi criado, e que hoje é a maior da história! Será que o Espirito Santo não poderia dar uma mãozinha?
Durante a entrevista, quando perguntado sobre as raízes cristãs da Europa, o señor Bergoglio disse:
Quando eu ouço falar das raízes cristãs da Europa, eu, às vezes, receio o tom, que pode parecer triunfalismo ou mesmo vingativo. Em seguida, ela leva a uma conotação colonialista.
Essa integração é ainda mais necessária hoje, já que, como resultado de uma busca egoísta de bem-estar, a Europa está enfrentando o grave problema de uma taxa de natalidade em declínio, um vazio demográfico está se desenvolvendo.
É um fato que a Europa Ocidental está a perder as suas raízes cristãs, o que só a enfraquece, e que existe um problema demográfico. Contudo, islamizar a Europa não é a solução. O señor Bergoglio deveria estar agindo avidamente na re-conversão da Europa. Ao invés disso, ele quer que a Europa toda se abra para o influxo anual de uma exército de centenas de milhões de homens desacompanhados e em idade de plena atividade sexual, e ainda pede por “integração.” Que integração seria esta, senão entre centenas de milhões de homens muçulmanos com as mulheres européias? Em apenas uma geração a Europa Ocidental estaria livre do cristianismo, e do ateismo, porque os filhos destas uniões serão todos muçulmanos, conforme estabelece a lei islâmica Sharia!
O interessante é que aquilo que o señor Bergoglio sugere é exatamente o que cléricos muçulmanos, desejam, em uníssono com a Esquerda internacionalista e o globalismo corporativo: a dizimação do povo nativo europeu.
O señor Bergoglio continua a entrevista, usando-se de um evento histórico sem relação alguma com o presente
Estou pensando aqui do Papa Gregório, o Grande (Editor: Papa 590-604), que negociou com as pessoas conhecidas como bárbaros, que foram posteriormente integrados.
A questão, señor Bergoglio, é que o bárbaros com quem o Papa Gregorio negociou desejavam se tornar Romanos, ao passo que os bárbaros de hoje, os invasores islâmicos, desejam impor o padrão civilizacional deles. E o islão é um aniquilador de civilizações! De modo que a sua postura apenas acelera o extermínio da civilização cristã europeía. Será o que señor Bergoglio odeia tanto a Europa para desejar isso?
O señor Bergoglio continua
Voltando à questão dos migrantes, a pior forma de boas-vindas é a de se estabelecerem getos. Pelo contrário, é necessário integrá-los. Em Bruxelas, os terroristas eram belgas, filhos de migrantes, mas eles cresceram em um gueto.
Bem, se o señor Bergoglio lesse jornais, ele saberia que existem mais de 500 zonas proibidas nos países da Europa Ocidental. Estas zonas proibidas, verdadeiros getos islâmicos, não foram criadas pelos governos europeus, mas sim pelos próprios muçulmanos que se segregam de modo a poderem impor a lei islâmica Sharia nestes lugares. O geto islâmico de Molenbeek, em Bruxelas, por exemplo, acobertou os terroristas que haviam praticado os atentados em Paris, e que efetuaram os atentados em Bruxelas. Repito: a população muçulmana os acobertou. Pesquisas indicam que 90% dos muculmanos de Molenbeek consideram os jihadistas de Bruxelas e de Paris como heróis. E outra coisa, señor Bergoglio, apenas muçulmanos se tornam jihadistas.
Quanto a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos, o señor Bergoglio disse:
Em última análise, a convivência entre cristãos e muçulmanos ainda é possível. Eu venho de um país onde co-hábito em bons termos. Muçulmanos vem para venerar a Virgem Maria e São George. Da mesma forma, dizem-me que neste ano jubilar os muçulmanos em um país Africano formaram uma longa fila na catedral para entrar pela porta santa e rezar para a Virgem Maria. Na África Central, antes da guerra, cristãos e muçulmanos costumavam viver juntos e devem aprender a fazê-lo novamente. Líbano também mostra que isso é possível.
Veja que os exemplos de locais onde existe convivência são todos de páises majoritariamente cristãos. A Argentina quase não tem muçulmano. A República Centro Africana é 93% cristã, e mesmo assim, os 7% de muçulmanos foram capazes de dar um golpe de estado e iniciar uma matança em massa de cristãos. O Líbano é um exemplo de como a imigração muçulmana é capaz de transformar um lugar pacífico em um lugar cheio de conflitos (veja o vídeo ao final deste artigo). Mas, porque ele omite os países onde os cristãos são perseguidos, todos eles majoritáriamente muçulmanos? Por que esta omissão?
Leia este artigo externo sobre os quatro estágios da conquista islâmica.
O señor Bergoglio viveu em Buenos Aires, totalmente alienado do sofrimento dos cristãos que vivem em terras islâmicas (todas elas conquistadas militarmente ou sob imposições). E ele continua a sua alienação, conduzindo muitos católicos a simplesmente ignorarem o que vem ocorrendo.
Com respeito a perseguição dos cristãos, a quem devemos ouvir? O señor bergoglio, que a ignora, ou a Irmã Hatune, que dedica a sua vida para ajudar os perseguidos? Segundo ela, o islão é uma “religião de perseguição” (veja o vídeo abaixo).
https://youtu.be/JAXpEtg0lh4
E, com respeito ao Líbano, que o señor Bergoglio apresenta como um exemplo de convivência, quem sabe mais, ele ou a libanesa Brigitte Gabiel?
Atualização
Tendo em vista que um leitor me acusou de estar fabricando o que o Señor Bergoglio disse. Eu estou apresentando fotos do texto mencionado oriundo da entrevista ORIGINAL E COMPLETA publicada na Revista La Croix.
Anônimo diz
Não dá para acreditar em tolerância de muçulmano se o próprio alcorão diz ok à dissimulação (3:18, 16:106).
Priscilla S. diz
Mentira tua postagem sendo facilmente detectada mais uma vez, da mesma forma que vc fez afirmando com um artigo, que o papa tinha dito para se combater o terrorismo com pétalas de amor. Copio e colo NA ÍNTEGRA TODA A MATÉRIA DO SITE VATICANO EM PORTUGUÊS.
"“Embora a França seja filha primogénita da Igreja”, ela constitui uma “periferia a ser evangelizada”, sublinha o Papa, que afirma ter recebido uma carta de convite do Presidente Hollande e do episcopado para visitar o país, mas de momento não há datas. De qualquer modo, exclui-se 2017, ano de eleições na França. Mas não se exclui uma eventual etapa em Marselha que representa “uma porta sobre o mundo” e onde nenhum Papa esteve até hoje.
No que toca à evangelização, o Papa sublinha que as dificuldades não estão necessariamente ligadas à falta de sacerdotes e evoca o exemplo da Coreia, onde os leigos têm desempenhado um papel importante, chamando assim a atenção para o perigo do clericalismo.
Quanto à questão da pedofilia que sacudiu a França nas últimas semanas, o Papa volta a frisar, citando Bento XVI, “tolerância zero” em relação a sacerdotes que, chamados por vocação a proteger uma criança a destroem, semeando o mal, a dor… Em relação ao cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon e actualmente sob investigação, o Papa considera-o um homem corajoso que tomou as medidas necessárias e diz que não é o caso de falar em demissão.
Outra questão ligada à Igreja em França é a relação com a Fraternidade de São Pio X. A este respeito o Papa disse “avançamos lentamente e com prudência”. Ele define os lefevristas como “católicos em caminho da plena comunhão” e afirma que o superior, D. Bernard Fellay “é um homem com o qual se pode falar”.
Na entrevista ao “La Croix”, o Papa fala também das migrações e das relações com o Islão, e embora frisando que “não se pode abrir as portas de par em par de forma irracional”, diz que é importante compreender o “porquê” das migrações, e volta a chamar em causa “o sistema económico mundial dominado pela idolatria do Deus dinheiro”. Francisco convida os europeus a favorecer a integração e sublinha que “a coexistência entre cristãos e muçulmanos é possível. E a este respeito diz “não estar convicto de que seja hoje o medo do islão enquanto tal” a dominar, mas sim o medo do Isis e da sua “guerra de conquista” em parte extraída do Islão. E referindo-se à forma como o modelo de democracia ocidental foi exportado para países como o Iraque ou a Líbia, Francisco sublinha que “não podemos ir para a frente sem tomar em consideração essas culturas”.
O Papa não foge também à pergunta sobre a laicidade do Estado deixando claro que “o Estado deve ser laico”, mas considera que a laicidade deve ser acompanhada por uma sólida lei que garanta a liberdade religiosa”. Exprime também o desejo de que a França dê “um passo em frente na questão da laicidade”, aceitando a abertura ao transcendente como um direito de todos. As leis sobre questões como eutanásia, uniões civis… devem ser definidas pelo Parlamento, mas deve também ser respeitado o direito à objecção de consciência que é um direito humano, frisa o Papa completando o raciocínio sobre o laicado.
Outros assuntos abordados na entrevista prendem-se com a diferença entre os dois sínodos sobre a família, as raízes cristãs da Europa, raízes “plurais” na óptica do Papa."
http://pt.radiovaticana.va/news/2016/05/17/entrevista_do_papa_ao_jornal_cat%C3%B3lico_franc%C3%AAs_la_croix/1230446
eloquent-nash diz
Priscilla, faça por favor uma leitura da entrevista ORIGINAL COMPLETA na Revista La Croix. Nela, você vai encontrar os trechos referidos.
Link em inglês: http://www.la-croix.com/Religion/Pape/INTERVIEW-Pope-Francis-2016-05-17-1200760633
Link em francês: http://www.la-croix.com/Religion/Pape/Entretien-exclusif-avec-le-pape-Francois-Le-devoir-du-christianisme-pour-l-Europe-c-est-le-service-2016-05-17-1200760627
O meu problema é a postura do señor Bergoglio quanto ao islamismo. Apenas isso. Na minha humilde opinião ele está fazendo um desserviço quanto a este problema.
Eu apenas me atenho a este problema, que, novamente, são opiniões pessoais dele já que não afetam e nem derivam do Magisterium Ecclesiae.
Abraços
Anônimo diz
Esse PAPA é o falso profeta, veio para destruir o cristianismo. Graças a DEUS que os evangélicos não deixarão.
Anônimo diz
"Evangélicos não deixarão"
Tá de brincadeira né?
Marcão diz
O protestantismo já é herege e lê a bíblia graças ao catolicismo.
Leite diz
Herege es tu Marcao! Kkkl
eloquent-nash diz
Rui Neves: a unica coisa vedada nos comentários é propaganda pró-islâmica. Já existem canais para isso, e não é preciso usar este blog para tal.
Anonymous user diz
This Pope is an Antichrist, hopefully the Catholics will see the true ideology of Bergoglio and the Vatican. Please read the Bible, AS JESUS IS THE WAY, THE TRUTH AND THE LIFE. Follow JESUS, he alone is our Lord and Savior
Antonio Cavalcanti diz
E a bíblia hoje só estar nas mãos dos protestante graças a Igreja católica mesmo, pois se não fosse os santos, e monges da Igreja católica, que a traduziu, do grego para o latim, não haveria bíblia para protestante hoje, tudo estava nas mãos da Igreja católica e dos Judeus.Eu tenho uma entrevista de um Padre onde ele com muita raiva de uma pergunta de um protestante ela afirma tudo isso que eu estou dizendo. Ele na entrevista diz que a Bíblia sagrada foi feita, por católicos para católicos, e ainda brinca dizendo ou pensam vocês que ela caiu do céus de paraquedas com Zip e tudo.
Temos que admitir que a Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" – a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jeronimo, a pedido do bispo Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerônimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A verdade é essa e não podemos esquecer ou não admitir que as Igrejas que foram fundadas naquela época medieval todas eram católicas, No ano de 391, a religião cristã foi transformada em religião oficial do Império Romano. A partir deste momento, a Igreja Católica começou a se organizar e ganhar força no continente europeu. Nem mesmo a invasão dos povos bárbaros (germânicos) no século V atrapalhou o crescimento do catolicismo.
Psathayde diz
Prezados, chamar a Igreja primitiva, apostólica, de igreja católica e daí concluir que as cartas de Paulo, Pedro, Tiago, etc., ou seja, o Novo Testamento são propriedade da ICAR é de uma desonestidade e imprecisão histórica sem precedentes. Quando surgiu a ICAR, no século quarto, o tempo apostólico já havia ficado pra trás e o cânon já estava fechado. Portanto a Bíblia já estava completa. A ICAR nasceria quase três séculos depois disso. Todos sabemos que a reforma protestante foi um retorno à fonte, ao primeiro amor, às doutrinas cristãs do período apostólico. Portanto a Escritura não é de católicos nem de protestantes, mas do Senhor que a inspirou. Os donos da Escritura são o Senhor e seus apóstolos. Ponto. Os protestantes apenas a resgataram e a entregaram ao povo cristão, que dela havia sido separado pela ignorância, incredulidade e maldade dos papas.