Judeus e cristãos são amadiçoados logo no primeiro capítulo do Alcorão? Sim, e quem confirma isso são os diversos comentários (tafsir).
Conforme discutido anteriormente, o islamismo contém orações de ódio dirigidas aos não muçulmanos.
E tudo começa logo no primeiro capítulo (surata) do Alcorão, Al-Fatihah, considerado o mais exaltado de todos.
Este capítulo é uma oração dirigida a Alá pedindo-lhe para manter os muçulmanos longe do caminho equivocado de judeus e cristãos, rezada pelo menos cinco vezes por dia, ou seja, 1825 vezes por ano (os muçulmanos devotos rezam a Al-Fatihah mais vezes (até mesmo 100 vezes por dia).
Repetição inculca a noção de superioridade sobre não-muçulmanos na mente de todos os muçulmanos, instilando uma profunda desconfiança dos não-muçulmanos. Os dois versos finais da oração dizem (Alcorão 1, 6-7):
“Guie-nos pelo caminho certo, o caminho daqueles que você favorece (referindo-se a muçulmanos), e não o caminho daqueles que ganharam a sua ira (referindo-se aos judeus), ou daqueles que se desviaram (referindo-se aos cristãos).”
O texto em árabe não menciona diretamente os judeus e cristãos, mas todos os comentários (exegese) do versículo, explicam que os judeus ganharam a ira de Alá e que os cristãos são aqueles que se desviaram. E, para deixar isso claro (notadamente para a maioria de muçulmanos que não falam árabe), muitas versões do Alcorão acrescentam judeus e cristãos entre parêntesis. Outras versões omitem o parêntesis. Isso se chama taquia.
Por exemplo, a popular Tradução dos significados do Nobre Quran na língua inglesa, feita por Dr. Muhammad Taqi-ud-Din Al-Hilali e Dr. Muhammad Muhsin Khan, traz o seguinte comentário:
Narrado “Adi bin Hatim. “Eu perguntei ao Mensageiro de Alá sobre a Declaração de Alá: (não a maneira daqueles que ganharam a sua ira)”, ele respondeu “Eles são os judeus.” E (nem daqueles que se desviaram), ele respondeu: “Os cristãos, e eles são os que se desviaram” [Este Hadith é citado por At-Tirmidhi e Abu Dawud].
Figura 1 – Comentário dentro do Alcorão
O Tafsir ibn Kathir (1301 – 1373), um dos mais importantes exegetas islâmico, explica (veja Figura 2):
Esses dois caminhos são os caminhos dos cristãos e judeus, um fato que o crente deve ter cuidado para que ele os evite. O caminho dos crentes é o conhecimento da verdade e o cumprimento dela. Em comparação, os judeus abandonaram a prática da religião, enquanto os cristãos perderam o conhecimento verdadeiro. É por isso que a “ira” desceu sobre os judeus, embora ser descrito como “desencaminhado” é mais apropriado para os cristãos. Aqueles que sabem, mas evitam implementar a verdade, merecem a raiva, ao contrário daqueles que são ignorantes. Os cristãos querem buscar o conhecimento verdadeiro, mas são incapazes de encontrá-lo porque não o buscam de seus recursos adequados. É por isso que eles foram desviados. Devemos também mencionar que ambos os cristãos e os judeus ganharam a raiva e são desviados, mas a raiva é um dos atributos mais particulares dos judeus. Alá disse sobre os judeus, (aqueles (judeus) que incorreram na maldição de Allah e Sua ira) (5:60).
O atributo que os cristãos mais merecem é o de ser desviado, assim como Alá disse sobre eles, (Quem se desviou antes e quem enganou a muitos, e desviou (eles mesmos) do caminho certo) (5:77).
Exegesis (tafsir) de outros estudiosos confirmam a exegese de Ibn Kathir. O leitor interessado pode verificar por sí próprio neste link. Muçulmanos adoram rezar em árabe a Al Fatihah na frente dos cristãos, que, idiotas, acham tudo muito lindo, multicultural e inclusivo. Veja o exemplo neste vídeo, quando alunos de uma escola católica de Campinas repetem a oração liderada por um clérigo islâmico.