Uma série de eventos recentes tornam cada vez mais claro o choque entre valores islâmicos e valores promovidos pela esquerda progressista e pela grande mídia, e, vale lembrar, que é exatamente a esquerda progressista que é a favor da imigração em massa oriunda de países majoritáriamente muçulmanos.
A esquerda progressista achava que poderia manobrar dois grupos tão distintos, os LGBTQ e os muçulmanos, mas não é preciso ser profeta para saber que isso não vai dar certo. Basta apenas um pouco de bom senso e ter os dois pés na realidade.
Aparentemente, a gota dágua foi a tentativa de diversas escolas primárias e secundárias no Canadá, EUA e Europa Ocidental de promoverem a ideologia de gênero e trangenderismo nas escolas, a ponto de usarem livros que descrevem explicitamente atos sexuais envolvendo adultos e crianças, incentivarem crianças a adotarem pronomes diferentes de ‘ele’ e ‘ela’, trocarem de sexo, ingerir hormônios inibidores de puberdade, e mesmo fazerem cirurgia para alterar o sexo (ou seja, mutilar crianças e adolescentes) – mesmo sem o conhecimento dos pais!
Em alguns destes confrontos com ativistas LGBTQ+, colocaram lado-a-lado muçulmanos e cristãos. Vejamos alguns exemplos.
Nos Estados Unidos, muçulmanos reagiram contra o distrito escolar de Dearborn, Michigan, que resolveu promover a ideologia de gênero nas escolas (Dearborn é uma cidade com uma enorme comunidade de muçulmanos da Somália – assunto tratado em artigo anterior). Em Hamtramck, também em Michigan, a câmara dos veradores, composta interiamente por muçulmanos, decidiu proibir o hasteamento da ‘bandeira do orgulho LGBTQ+’ nos prédios públicos do município. A esquerda se sente traída. Estas duas cidades votam com a esquerda americana do partido democrata, o que indica que, quando o assunto é homossexualismo e trangenderismo, não existe união entre a esquerda e os muçulmanos.
Vale lembrar que o imã de Detroit, Imran Salha, havia alertado os muçulmanos para não se aliarem aos defensores dos direitos LGBTQ+, que, segundo ele, estão ’em guerra com Alá’.
Na Bélgica, adolescentes muçulmanos gritando “Allahu Akbar” atacaram evento LGBT organizado pela escola Atlas, em Genk. O ataque islâmico ocorreu em um evento do Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia realizado na escola. E na Áustria, três muçulmanos foram presos, incluindo um adolescente de 14 anos, por planejarem ataque à parada do orgulho gay de Viena.
No Canadá, as cidades de Ottawa e Calgary foram sacudidas por grande protestos liderado por famílias muçulmanas contra a ideologia de gênero, ocorrendo defronte a sede do conselho escolar e prefeitura. Gritos de “Deixe as crianças em paz!” e “Deixe os pais decidirem!” foram ouvidos. Choques entre muçulmanos e membros da ANTIFA foram registrados.
O fato é que na maior parte do Canadá, tornou-se política oficial manter os pais no escuro se as crianças se revelarem como trans para os professores. Essas diretrizes foram impostas pelo governo federal furtivamente e sem discussão com os pais. Agora que os pais descobriram isso e estão reclamando, o primeiro-ministro Justin Trudeau os acusa de serem da extrema-direita. Isso não deixa de ser algum bom, pois aliena os muçulmanos, que têm apoiado o partido liberal do Trudeau nas últimas eleições, à ponto de garantir a sua maioria no parlamento. Agora, especula-se que o voto muçulmano irá se virar contra Trudeau e ajudar a eleger um governo conservador.
E o conflito vai apenas aumentar, já que a política migratória tanto da União Européia quanto do Canadá e dos EUA continua sendo baseada na migração de substituição, ou seja, substituir a população de origem europeia por populações de outros continentes. No caso da Europa, as populações imigrantes vem, predominantemente, de países de maioria muçulmana: já viu o resultado desastroso que espera a Europa (ou, talvez, seja esse mesmo o objetivo).
\Gay-Muculmanos-contra-ideologia-de-genero-2023