A apresentadora da TV Globo Ana Maria Braga fez, no dia 20 de novembro, uma série de segmentos no seu programa sobre o islamismo, mostrando uma versão higienizada do islão, e caindo no “conto do coitadismo”, de que “os pobres muçulmanos são tão perseguidos, tadinhos.”
O motivo disso foram os assassinatos à sangue frio que os valorosos mujahadin soldados de Alá cometeram em Paris. Sempre que os maiores atentados acontecem existe uma campanha por parte da imprensa para mostrar os muçulmanos como vítimas (apesar deles não serem os alvos dos jihadistas, mas sim os infiéis kufars), noticiam-se “crimes de ódio” contra muçulmanos que não podem ser verificados, e, tudo isso, sem que muçulmano algum condene os seus irmãos muçulmanos que cometeram as atrocidades. Isso porque o Maomé disse, segundo um hadice de Muslim (Livro 32 Número 6267):
Abu Huraira relatou que o Apóstolo de Alá disse: “O servo que esconde as falhas dos outros, neste mundo, Alá irá esconder as suas falhas no Dia da Ressureição.”
Eu tenho certeza de que a apresentadora tem um bom coração e está projetando os seus valores, baseados no conceito cristão da Regra de Ouro: “faça aos outros aquilo que você seja feito a você.” Acontece, que no islamismo, esta regra não existe. No islamismo, o que vale é o Alcorão (48:29):
Maomé é o Apóstolo de Alá. Aqueles que o seguem são cruéis com os descrentes mas misericordiosos uns para com os outros.
Em um primeiro segmento, Ana Maria Braga mencionou a campanha que um grupo de aproximadamente 5 muçulmanos fizeram em uma rua de París chamada “abrace um muçulmano.” Ela começou este segmento se valendo da mentalidade do políticamente correto de que todas as religiões são iguais. Ela disse que os muçulmanos são iguais aos católicos (sem saber que os católicos não cortam fora o clítoris de suas crianças, como preconizado pela lei islâmica, a Sharia, e praticado até os dias de hoje em países como Egito e Indonésia). O que ela também não menciona é que enquanto que os cristãos e ateus franceses vão e abraçam os muçulmanos, por ser esta uma característica da civilização ocidental, o mesmo não aconteceria nos países de maioria muçulmana. Nestes países, cristãos e ateus são perseguidos. Por exemplo, enquanto eu escrevo este artigo, o governo da Província de Aceh, na Indonésia, está promovendo uma campanha para destruir templos cristãos. O governo está implementando a Sharia. Que tal a Ana Maria Braga mencionar isso no seu programa? Que tal a Ana Maria Braga convidar alguém da Voz dos Mártires para falar sobre a perseguição dos cristãos ao redor do mundo, que acontece como prescrito pela Sharia?
Em um outro segmento, ela tenta esclarecer sobre o islamismo e o costume dos muçulmanos. Ana Maria, os muçulmanos não são o problema. O problema é a Sharia, e o fato que se inculca na mente dos muçulmanos que eles têm o dever religioso de implementar a Sharia onde quer que eles vivam. O problema não é religioso, mas político. Tanto faz se uma pessoa reza virada para Meca ou para Jacarépaguá. O problema é quando preceitos religiosos devem ser impostos sobre todos, inclusive sobre quem não pertencer a religião. E este é exatamente o problema do islamismo! Veja aqui um resumo do que existe de mais podre na Sharia. E a Sharia é imutável por ser considerada como a lei de Alá. É por isso que o islão é contra a democracia. Acorda, Ana Maria!
E em um outro segmento, um professor de História, Clóvis Bulcão, foi falar sobre o Estado Islâmico. O interessante é que, durante a entrevista, ele próprio se desqualificou como especialista. E isso ficou claro com a confusão que foi feita, com afirmações do tipo “é o mesmo Deus que o cristão” (os teólogos discordam), ou algo como cristãos fizeram muitas barbaridades e dando como exemplo eventos ocorridos como decorrência da Reforma Protestante (ocorridos 1500 anos após Jesus Cristo, enquanto que o islão já nasceu belicista, e tem sido belicista desde então até hoje, fato ignorado pelo professor). Ao ser defrontado com a questão fundamental se o Estado Islâmico é Islâmico, o professor tenta responder deixando o islão de lado e projetando a nossa história, como se existisse algum paralelo, e vindo com a narrativa de que os jihadistas estão fazendo uma interpretação errada do islamismo, quando na verdade eles estão seguindo o islamismo como praticado por Maomé. O equívoco do professor é comum de ser feito dentre aqueles que não conhecem a história do islão e nem a história de Maomé. Na verdade, o Estado Islâmico é islâmico e segue Maomé nos seus mínimos detalhes.
Ainda na sua entrevista, o professor diz que a jihad é o conceito de auto-superação. Ele está correto. Porém, ele erra ao ignorar que este conceito inclui tanto um aspecto interior e pessoal e um aspecto exterior e violento. E que a jihad violenta e armada é mencionada muito mais vezes do que a “jihad interior.” E o pior de tudo é que ele diz que a jihad armada surgiu muito tempo depois da morte do profeta, como se isso tivesse sido uma reinterpretação. O nobre professor se equivocou. Maomé foi o primeiro jihadista e todo o seu sucesso veio não devido a uma pregação pacífica, mas sim devido a sua ação militar através da jihad.
Professor Bulcão, dentro de um espírito de cooperação, eu sugiro uma leitura sobre a definição de Jihad sob a ótica da Sharia, e uma outra sobre como os doutores do islão definem a Jihad. E fica também a sugestão de leitura do livro The Quranic Concept of War.
Outro erro cometido pelo professor Bulcão foi o de afirmar que o que os jihadistas fazem não está escrito no Alcorão. Ele disse “eu já lí o Alcorão de cabo a rabo e não está escrito nada disso.” Puxa, leu mesmo professor? Mas esqueceu de ler com a luz acesa, não foi? Você não leu a Sura 9, que define como os muçulmanos devem tratar os judeus e os cristãos? E a Sura 8 que permite roubar dos infiéis? E os versos 4:24, 33:50 e 4:3 que permitem a escravidão sexual? Os versos 5:32-34 que estabelecem as punições para quem fizer “guerra contra Alá“? Ou os 164 versos de jihad violenta no Alcorão?
E veja o que uma pessoa que realmente conhece e estuda o assunto diz a respeito:
Bem, vocês já sentiram o tom do programa. Lamentável. Perdeu-se uma oportunidade de se aprender sobre o islão e sobre Maomé. Perdeu-se uma oportunidade de se questionar de modo sadio e maduro as implicações que as ações militares e belicistas de Maomé tiveram na índole do islão e como ela influenciou o desenvolvimento do islamismo, tanto em termos históricos como em termos geográficos.
Dizer que, a exemplo de Jesus ou Buda, Maomé foi um pregador pacífico é mentira ou ignorância. Vamos falar a verdade. Maomé foi um Senhor da Guerra, e é considerado como o exemplo de conduta do islão. As consequências disso são tremendas, e fazer um programa que leve as pessoas a manterem as suas cabeças enterradas na areia é um desserviço.
Vou terminar este artigo com o Verso da Espada, um verso que ab-rogou tudo o que existia de “pacífico” no Alcorão:
9:5 – Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat [tornem-se muçulmanos], abri-lhes o caminho. Sabei que Alá é Indulgente, Misericordiosíssimo.