José Atento
O problema com o islão pode ser compreendido muito fácilmente, se consideramos o islão como aquilo que ele realmente é: um sistema político poderoso que controla todos os aspectos da vida de muçulmanos, regulando também a vida dos não muçulmanos sob o seu domínio. O islão vem acompanhado por um conjunto de leis, a Sharia, que são imutáveis por terem sido escritas por Alá. Não existe democracia nem a possibilidade de representantes do povo aprovarem leis diferentes ou progressistas, pois nenhuma lei escrita pelo Homem pode contrariar a Sharia.
De modo que o problema não é religioso, mas sim político. Quando se fala sobre o islão e a Sharia não se deve pensar neles em um contra-ponto a outras religiões, tais como o budismo, hinduismo, cristianismo, judaísmo, candomblé, ou a falta de religião (como o ateísmo), pois não existe paralelo de nenhum deles com a Sharia. Deve-se sim pensar que o islão e a Sharia se opõem à nossa Constituição, bem como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A escolha é entre Sharia ou liberdade.
O antagonismo do islão e da Sharia é com o sistema político e as nossas leis e não com a nossa religião ou falta de religião. Ou seja, é um problema político e não religioso.
Abaixo, eu apresento um resumo sobre os aspectos mais nocivos da Sharia que afetam os não muçulmanos, os ex-muçulmanos, os homossexuais e as mulheres e crianças. Eu não estou listando aspectos que são exclusivos de muçulmanos, tais como as 5 orações diárias, regras de como se vestir, como aparar o bigode da barba, como se lavar, como se limpar depois de ir ao banheiro, com que pé deve-se sair da cama, etc. Para uma leitura mais completa eu sugiro este livro e este link.
Lei Islâmica (Sharia): resumo do que não presta (veja referências no final do artigo)
- Açoitamento, apedrejamento ou enforcamento das mulheres quando são estupradas e não têm quatro testemunhas para provar que ela foi estuprada (DNA do esperma ou qualquer outra prova não vale). [1]
- Açoitamento, apedrejamento, ou execução de mulheres se elas cometem adultério – o homem recebe açoites. [1]
- A remoção do clitóris é prescrita (circuncizão feminina), e geralmente feita quando a mulher é ainda uma criança. [1]
- Mulheres não muçulmanas podem ser estupradas e escravizadas sexualmente. [2]
- Amputação de pedaços dos dedos, dos dedos da mão, da mão toda; partes dos braços, pernas; crucificação; para certos crimes como roubo, ou a distribuição de livros não-islâmicos (por exemplo, bíblias) aos muçulmanos. [3]
- É um crime expor os muçulmanos a qualquer outra religião. [4]
- É crime capital dizer qualquer coisa que um muçulmano considere como sendo uma crítica ao islão, a Maomé, a Alá, e a Sharia (lei da blasfêmia). [5]
- Se um muçulmano deixa o islão ele / ela deve ser morto (a apostasia é um crime). [6]
- Punições que variam desde a arrancar a língua fora até a pena de morte para aqueles que ‘calúniam o islão’, caluniam Maomé’, ou caluniam a Sharia’ (caluniar, neste caso, significa expressar publicamente uma visão crítica, ou dizer algo que algum muçulmano não goste, ficando “ofendido”). [3], [5]
- Proibição de bebida alcoólica. [7]
- Dependendo do nível de fundamentalismo, música, arte, canto, são proibidos. [8]
- As mulheres têm metade dos direitos do homem nos tribunais. [1]
- Filhas tem (apenas) a metade dos direitos de herança que os filhos têm, enquanto as viúvas recebem apenas um oitavo da herança. [1]
- As mulheres têm que se vestir com lenços ou coberturas completas – dependendo de quão fundamental forem o homem a quem elas pertencem (pai ou marido) ou o país onde elas moram. [1]
- As esposas podem ser espancadas (“educadas”). [1]
- As esposas podem ser estupradas. [1]
- Os homens podem divorciar-se da esposa, as mulheres não podem divorciar-se do marido. [1]
- Os homens podem ter até quatro esposas, e ele pode divorciar-se delas como lhe convêm – então, se casar novamente para trazer o número total de mulheres até 4. Homens que viajam podem participar de “casamentos temporários”. [1]
- Não existe limite de idade para casamento, e casamentos infantis forçados são permitidos. As meninas são as maiores vítimas disto. [1]
- “Crimes de honra” sobre as mulheres que tenham “desonrado” a família. [9]
- Uma mulher muçulmana só pode se casar com um muçulmano, ao passo que os homens muçulmanos podem se casar com mulher não-muçulmana. [1]
- Se uma mulher não-muçulmana se casar com um muçulmano, seus filhos ou filhas devem ser criados como muçulmanos. [1]
- As mulheres devem obter permissão dos maridos para as liberdades diárias; [1]
- Não muçulmanos em geral tem duas opções quando confrontados com o islão: aceitarem se integrar ao grupo (“conversão”) ou serem mortos. Cristãos e judeus têm uma terceira opção: se tornarem um dhimmi. [10]
- Os não muçulmanos que se tornarem em dhimmi devem respeitar a lei islâmica, mas eles têm menos direitos do que uma mulher muçulmana, e vivem, basicamente, dependentes das boas graças dos muçulmanos. [4]
- O dhimmi deve pagar um imposto extra chamado de jizya (que significa em termos gerais ‘imposto de proteção’), que pode ser aplicado até mesmo após a sua morte. [4]
- Os dhimmis não podem construir nem reparar seus locais de culto, e eles não podem tocar os sinos da igreja. Eles não podem mostrar bíblias ou torás, em público. Eles tem que se vestir diferente, de modo a se distinguirem como dhimmis. Eles irão executar as tarefas que os muçulmanos não desejam fazer. Os dhimmis não terão acesso à escada social. [4]
- A homossexualidade é um crime cuja punição é a morte. [11]
- Flautas, instrumentos de corda e similares são condenados.
- Aqueles que ouvirem cantores terão as suas orelhas enchidas com chumbo no Dia do Julgamento.
- Canções criam hipocrisia.
9:5 Mas quanto os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.
9:29 Lute contra aqueles que não acreditam em Alá ou no último dia, que não proíbem o que foi proibido por Alá e Seu Mensageiro, ou que não reconhecem a Religião da Verdade (islão), mesmo que sejam o Povo do Livro (cristãos e judeus), até que paguem o imposto tributo jizyah em submissão, sentindo-se subjugados e humilhados.