José Atento
Estou compilando uma lista de eventos históricos ligados à Jihad e a Contra Jihad ao longo dos 1400+ anos de história islâmica, desde a narrativa islâmica da vida de Maomé, o posterior começo dos registros históricos relativos ao islão, décadas mais tarde, até os dias de hoje.
Este é um trabalho em andamento, e as entradas neste artigo estarão serão continuamente.
Janeiro
Janeiro foi mês marcado por vários assassinatos a mando de Maomé. Eles incluem o assassinato de Asma bint Marwan (ano 624), e Abdullah bin Khatal, Fartana, Quraybah, Huwayrith ibn Nafidh, Ka’b ibn Zuhayr ibn Abi Sulama, Al-Harith bin al-Talatil, Abdullah ibn Zib’ari, e Hubayrah (estes últimos no ano 630, durante ou depois a conquista de Meca). Leia detalhes em Maomé Assassino.
2 de janeiro
– 1492: A Rendição de Granada põe um fim à ocupação árabe da Península Ibérica.
Nesta data, Muhammad XII (também conhecido como Boadbil), o último sultão de Granada, o último reduto árabe na Espanha, se rendeu ao rei Fernando II e Isabel I.
13 de janeiro
– 1990: Os Massacres de Baku. O Genocídio Armênio continua.
17 de janeiro
– 1287: O Rei Alfonso III, de Aragon, continua o passo da Reconquista, invadindo a Ilha de Minorca, parte das Ilhas Baleares, no Mediterrâneo.
– 1885: Batalha de Abu Klea, Sudão. Tropas de devishermes do Mahdi são derrotadas pela “divisão dos camelos” do exército britânico. A missão desta divisão era marchar pelo deserto para resgatar o General Charles George Gordon em Cartum, que estava cercado pelas forças do Mahdi. A divisão foi atacada próximo ao poço de água de Abu Klea, formando um quadrado para sua defesa. Eles rechaçaram os mahdistas, que perderam cerca de 1.100 homens. Os britânicos perderam 9 oficiais e 64 soldados. Eles acabaram chegando em Cartum dois dias após a sua queda e a morte do General Gordon.
25 de janeiro
– 750: Batalha do Rio Zab. O Clímax do conflito entre o Califado Omíada e o Califado Abássida. O exército dos omíadas era composto principalmente de árabes sírios, veteranos das campanhas contra os bizantinos e no sufocamento de várias rebeliões anteriores. Eles estavam sob o comando direto do próprio Califa Marwan II, que tinha algumas boas credenciais como líder militar. Ele havia sido governador das províncias mais ao norte do império, o que significava a responsabilidade direta de realizar incursões contra reinos cristãos vizinhos, como o Império Bizantino e a Geórgia, e ele havia tomado o califado pela força, não pela herança, e manteve-o mesmo sob constante turbulência.
As tropas dos rebeldes abássidas vinham de comunidades em Coração (Khurasan, leste to atual Irã) que eram verdadeiras áreas de fronteira, veteranos no conflito de expansão militar islâmica contra os seus vizinhos não muçulmanos da Ásia Central. Eles foram organizados em um exército por Abu Muslim, que os recrutou sob sua bandeira em nome de Abu al-Abbas, também conhecido como o futuro califa al-Saffah. Este exército já havia sido bem-sucedido contra várias forças menores dos omíadas no caminho de Coração para o Iraque, por isso estavam energizados e confiante em suas chances.
Os dois exércitos se encontraram no rio Zab, no norte do Iraque. Os rebeldes abássidas adotaram uma das táticas favorita dos omíadas, formando uma “parede de lanças”, o que levou a cavalaria dos omíadas a ser dizimada.
O Califa Marwan II escapou do campo de batalha e fugiu do Levante, perseguido implacavelmente pelos abássidas, que não encontraram nenhuma resistência séria dos sírios porque a terra havia sido destruída por um terremoto e uma pestilência. Marwan se refugiou em Abusir, que é uma pequena cidade no delta do Rio Nilo. Foi lá, alguns meses depois, que ele finalmente foi morto em uma curta batalha e substituído como califa por Abu al-Abbas al-Saffah, levando ao fim o reino dos omíadas no Oriente Médio.
26 de janeiro
– 1565: Batalha de Talikota. Mais um evento da conquista militar islâmica contra a Índia e a civilização Hindu. Nesta batalha, uma coligação invasora islâmica, constituída pelos Sultanatos do Decão (Bijapur, Golkonda, Ahmadnagar, Bidar, e Berar), derrotou as tropas do Império Vijayanagara (Reino de Bisnaga nos antigos relatos portugueses). A batalha foi decisiva para desmantelar o império Vijayanagara. O Império Vijayanagara era o último centro de cultura hindú que restava. Após a batalha, a cidade capital de Vijayanagar foi capturada, destruída durante um período de cinco meses, e nunca reocupada. A batalha também permitiu a penetração muçulmana definitiva na Índia, que durou até o final do século 18. A conquista islâmica da Índia (região que também inclui os atuais Paquistão e Bangladesh) foi o evento mais sangrento e brutal da história.
27 de janeiro
– 661: O Califado Rashidun termina, com a morte de Ali. O Califado Rashidun, liderado por quatro companheiros de Maomé (os “Califas bem orientados”), foi, na época, o maior império da história. Ele foi sucedido pelo Califado Omíada. Tal como os hunos e os mongóis, o Califado Rashidun, é um exemplo de tribos em conflito que são juntadas pela força, e se lançam em uma campanha de pilhagem e estupro, associada a uma rápida expansão territorial.
28 de janeiro
– 1099: A Primeira Cruzada, como as demais, foram uma reação europeia aos 400 anos de jihad islâmica iniciados por Maomé. Este dia marca o sítio de Hosn-el-Akrad, Síria, pelo cruzados. Este seria o local do famoso castelo Krak dos Cavaleiros (Krak des Chevaliers) construído anos mais tarde pela Ordem dos Hospitalários.
Fevereiro
Neste mês, no ano de 624, Maomé mandou assassinar Abu Afak (ler detalhes em Maomé Assassino)
3 de fevereiro
– 1509: A Batalha de Diu ocorreu nas águas próximas a Diu, Índia, envolvendo forças navais do Império Português e uma frota conjunta do Sultanato Mameluco Burji do Egito, do Império Otomano, do Samorim de Calecute, e do Sultão de Guzerate (Gujarat). Ela teve como desfecho uma avassaladora vitória portuguesa, que possuia tecnologia militar mais avança, maior poder de fogo da sua artilharia, e melhor preparação dos seus soldados.
9 de fevereiro:
– 1404: Nascimento de Constantino XI Dragases Palailogos, o último imperador bizantino. Ele lutou toda a sua vida para salvar o Império milenar, morrendo em uma sexta-feira fatídica, lutando contra os ursupadores do Oriente. Devemos aos bizantinos, e sua resistência valente, a propagação das ideias de Sócrates, Platão, Aristóteles, Ésquilo, Arquimedes, Homero, Eurípides, e Solon para a Europa.
10 de fevereiro
– 1098: O Príncipe Fakhr al-Mulk Radwan, de Alepo, é derrotado pela Primeira Cruzada em Antioquia. A várias facções muçulmanas se dispersaram antes da batalha, já que elas estavam envolvidas em um luta fraticida (o que é uma característica da Casa do Islão – Dar al Harb até os dias de hoje).
– 1258: O Saque de Bagdá marca o término do Califado Abássida e da Ordem dos Assassinos.
Hulago Khan era neto de Genghis Khan, e foi criador do Ilcanato Mongól, centrado na Pérsia, e subordinado ao Grande Khan. Ele tinha ao seu dispor um exército de 100 mil homens. A caminho de Bagdá, ele atacou a Alamut, a fortaleza que servia de sede da Ordem dos Assassinos, destruindo-a. A Ordem dos Assassinos, de vertente xiíta, foi a a primeira organização terrorista internacional do mundo. Mais tarde, Hulago Khan arrasou Bagdá, destruindo o Califado Abássida e executando o seu último Califa, al-Mustasim. O Califado Abássida era o centro do islamismo desde o ano 750.
11 de fevereiro
– 1855: Kassa Hailu é coroado Tewodros II, imperador da Etiópia, por Abuna Salama III, em uma cerimônia na igreja de Derasge Maryam. Os etíopes resistiram, com muito sucesso, por séculos, a serem conquistados, primeiro eles resistiram as ondas de invasores muçulmanos, e mais tarde eles resistiram ao colonialismo europeu.
15 de fevereiro
– 2015: Estado Islâmico degola 21 cristãos coptas em uma praia da Líbia (e divulga vídeo do degolamento)
Eram pessoas simples que trabalhavam na Líbia. Seu crime: serem cristãos. Foram sequestrados em janeiro e degolados em fevereiro. Seus corpos foram encontrados em uma vala comum e transferidos para o Santuário dos Mártires da Fé e da Igreja da Pátria, localizada ba vila de Al Our, na província egípcia de Minya, de onde eram provenientes. Eles foram declarados mártires pela Igreja Ortodoxa Copta.
21 de fevereiro
– 1543: Batalha de Wayna Daga, Etiópia (leste do Lago Tana). Vasco de Gama, historicamente conhecido como o maior explorador de Portugal, não só descobriu a rota marítima para a Índia através do sul da África, mas também defendeu os cristãos etíopes negros quando confrontados com as forças do genocídio islâmico. Liderados pelo imperador etíope Galaldewos, um exército combinado de tropas etíopes (8.500 homens) e portuguesas (70 mosqueteiros e 60 cavalaria) derrotou o exército muçulmano turco-somaliano (15.400 homens) liderado pelo Imame Ahmad ibn Ibrihim al-Ghazi, do Sultanato de Adal (Somália). A tradição afirma que Ahmad foi morto por um mosqueteiro português, que tinha penetrado sozinho as linhas muçulmanas. Assim que seus soldados souberam da morte do Imame, eles fugiram do campo de batalha. Os somalianos sobreviventes foram forçados a retirar-se da Etiópia. Vasco da Gama e seu segundo filho Cristóvão, que havia morrido em uma batalha anterior (Batalha de Ofla), entenderam que o Islão é uma religião de guerra constante. Vasco da Gama não participou desta batalha.
24 de fevereiro
– 639: Egito: Martírio de Santo Anba Mina. Décimo sétimo dia do mês de Amshir. Santo Mina, o monge, residiu em um dos mosteiros da terra de Al-Ashmunin durante dezesseis anos, durante os quais não deixou o mosteiro. Quando os árabes assumiram o controle do país ele soube que eles negavam que Deus tivesse um filho de Sua natureza e essência igual a Ele na eternidade. Ele pediu permissão ao abade do mosteiro e foi até comandante do exército muçulmano. Seguiu-se o diálogo. Monge: “Você realmente diz que Deus não tem um filho de Sua natureza e essência?” O comandante: “Sim, nós negamos esta declaração de Deus e a repudiamos.” Monge: “Devemos rejeitá-lo se isso for através da reprodução paterna, mas nossa crença é que o Senhor Jesus é Deus de Deus, luz da luz”. O comandante: “Isto é blasfêmia em nossa lei.” O monge: “Saiba que a Bíblia diz que quem crê no Filho tem a vida eterna, e quem não crê no Filho não verá a vida, mas sim a ira de Deus permanece sobre ele”. O comandante irritou-se com esta afirmação e ordenou aos seus soldados que cortassem o santo em pedaços com espadas e o atirassem ao mar. Então os crentes reuniram as partes do seu corpo, a envolveram, e a enterraram, e organizaram um memorial para ele neste dia.
27 de fevereiro
– 1988: Os Massacres de Sumgait. É como se o Genocídio Armênio nunca tivesse terminado. Propaganda contra a população armênia que residia na República Socialista do Azerbaijão resultou em quatro dias de massacres terríveis, na cidade de Sumgait. Massacres similares ocorreram na capital Baku, dois anos depois.
– 2002: Índia. Motins em Gujarat.
Março
Neste mês, Maomé mandou assassinar Al Nadr ibn al-Harith (ano 624). Leia detalhes em Maomé Assassino.
3 de março
– 1878: A Bulgária foi libertada dos Turcos-Otomanos (Paz de Santo Estéfano), como consequência da guerra entre a Rússia e a Turquia.
A Bulgária foi ocupada pelos otomanos por quase 500 anos! Após a conquista otomana, e durante os 500 anos de ocupação, todas as principais cidades-pólos de cultura búlgara foram destruídas, a maioria dos trabalhos escritos foram perdidos e os clérigos educados que sobreviveram fugiram para outros países eslavos.
A cultura búlgara entrou em um longo período de estagnação, durante o qual a Bulgária isolou-se de muitos dos processos que ocorrem no resto da Europa. A população búlgara definhou durante a ocupação turco-otomana. Quando conquistada, no século XV, a população da Bulgária era equivalente a população da Inglaterra. Quando da sua independência 5 séculos depois, a população búlgara era apenas equivalente à da cidade de Londres.
O extermínio da população foi de tal forma que, em 1878, não havia nenhum remanescente da nobreza búlgara para ser coroado rei. Assim, os búlgaros tiveram que pedir a um austro-germânico da Casa de Saxe Coburg Gotha, o então Príncipe Ferdinando, que aceitasse ser o rei da Bulgária, tornando-se Ferdinando I da Bulgária.
A condição de devshirme foi dramaticamente aplicada sobre os Búlgaros. Durante a ocupação dos otomanos, a terra era propriedade do Califa e distribuída entre os nobres. Enquanto isso, os búlgaros tinham que pagar regularmente vários tipos de impostos, incluindo o dízimo (“yushur”), um imposto de capitação (jizyah), um imposto sobre a terra (“ispench”), uma taxa sobre comércio, e também vários outros impostos cobrados irregularmente , produtos e corvées (“avariz”).
Com a perda da Bulgária, o Império Otomano perdeu uma fonte de riqueza em termos de tributos, mulheres para servirem nos haréns, e de meninos, convertidos à força para servirem na tropa de elite do Califa (os janízaros), processo este conhecido como “devshirme.”
– 1924: Abolição do Califado Turco-Otomano. O Califado (turco-otomano), que foi mantido pelos sultões otomanos desde 1517, foi abolido, juntamente com todos os vestígios da Lei Islâmica (O seu poder dentro Turquia foi transferido para a Assembleia Nacional e o título tem estado desde inativo, muito embora a República Turca ainda mantenha o direito de restabelecer o califado). Pela lei de 3 de março de 1924, o último sultão otomano, o último califa, e todos os membros das suas famílias imperiais tiveram suas cidadanias revogadas, foram exilados para sempre da nova República e seus descendentes proibidos de sempre colocar o pé no seu território. A mesma lei também nacionalizou todas as propriedades da coroa imperial, sem compensação.
4 de março
– 1218:Destruição do Império Corásmio por Genghis Khan. O recém-criado Império Mongol fazia fronteira oeste com o Império Corásmio (Khwarezm). O Império Corásmio tinha governo islâmico sunita e etnicidade turcomana (povos turcos), e cobria uma região um pouco maior do que o Irã de atualmente. Em 1218, Genghis Khan desejava fazer comércio com eles e enviou emissários, que foram executados. Após outras tentativas, e novas execuções de seus emissários, Genghis Khan organizou um exército de 200 mil, e começou uma campanha em 1220, que culminou na destruição total do Império Corásmio para sempre. Mas a questão do islão não é militar, e sim cultural e política. Ao se estabelecerem na região, que mais tarde se tornaria em um Canato Mongól, muitos mongóis acabaram se convertendo ao islamismo. https://youtu.be/3ZL2Km1RKGc OK
6 de março
– 961: Bizantinos derrotam os sarracenos e reconquistam a Ilha de Crete. Os sarracenos são árabes muçulmanos. Eles haviam conquistado Creta durante a expansão militar do islamismo (Jihad) iniciada pelo próprio Maomé, e criado um emirado. O general Nikephoros Fokas comandou o desembarque e a reconquista, usando o transporte anfíbio da cavalaria bizantina. Creta permaneceria sob o domínio de Bizâncio (Império Romano do Oriente) até a conquista de Creta por Veneza, em 1205, até 1669, quando os turcos otomanos a conquistariam, mantendo-a sob ocupação até a sua independência em 1898.
11 de março
– 638: Morte de Sofrônio, o último antigo Patriarca de Jerusalém, considerado santo, tanto por católicos romanos quanto por ortodoxos. Foi ele quem viu toda a Palestina ser invadida pelos muçulmanos sarracenos, sob o comando do califa Umar. Santo Sofrônio, e seu rebanho, viveu um cerco em Jerusalém, pelos muçulmanos, que durou mais de seis meses. Desgastado pela fome, os cristãos finalmente concordaram em abrir as portas da cidade, em 637, com a condição de que o inimigo poupasse os lugares santos. Mas esta condição não foi cumprida, e Santo Sofrônio morreu de tristeza alguns meses depois, devido a profanação dos lugares sagrados cristãos. Ele ainda conseguiu contrabandear a Cruz Verdadeira e outras relíquias para Constantinopla, salvando-as.
Existe um relato apócrifo interessante que diz que o califa Umar foi convidado por Sofrônio para rezar dentro da Igreja do Santo Sepulcro, mas o califa se recusou dizendo que se ele fizesse isso, seria o mesmo que o islão tomasse a posse. Contudo, esta igreja ficou sob a posse efetiva dos muçulmanos já que a sua chave foi dada a um dos comandantes muçulmanos, posteriormente repassado a uma família muçulmana que se mudou para Jerusalém, com a missão de abrir a Igreja todos os dias. Curiosamente, esta “tradição” perdura até hoje.
11 de março
– 859: Decapitação de Eulógio de Córdoba, Bispo espanhol e mártir cristão. Ele foi decapitado em Toledo, durante a perseguição muçulmana, que durou de 850 até 960. Ele viveu durante os reinados dos emires de Córdoba Abderramão II e Maomé I. O motivo do degolamento: em 858, uma virgem chamada Leocrícia, de família nobre moura, se converteu ao cristianismo e procurou a proteção de Eulógio contra seus pais enfurecidos (que, claro, a queriam matar como apóstata). O sacerdote a escondeu entre seus amigos por um tempo, mas eventualmente acabou descoberto e condenado à morte. Santa Leocrícia seria decapetada quatro dias depois, em 15 de março de 859.
11 de Março
– 2011: O massacre da família Fogel. Dois terroristas, ligados à Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), com a ajuda de outros seis, assassinaram a tiros e facadas cinco membros da família Fogel: os pais, Ruth e Ehud, e seus filhos Yoav (11 anos de idade), Elad (4 anos) e Hadas (3 meses). Os terroristas foram presos após semanas de investigações.
16 de março
– 1964: Turquia expulsa gregos nativos de Constantinopla/Istambul. Nesta data, a Turquia denunciou a Convenção Greco-Turca de Ancara de 1930, recusando qualquer negociação para a sua substituição. Posteriormente, os gregos na Turquia foram obrigados a deixar o país . Como resultado, mais de 12.000 gregos foram deportados de Constantinopla/Istambul. A maioria deles tinha cidadania grega, mas eram nativos da cidade. Eles foram autorizados a levar consigo apenas uma mala pesando não mais que 20 quilos e apenas US$ 20 em dinheiro. Estas pressões forçaram mais 40.000 gregos étnicos (parentes daqueles que foram deportados anteriormente) a também fugir do país. Juntamente com as deportações, um decreto governamental congelou todos os bens gregos na Turquia. As casas e propriedades dos gregos deportados foram confiscadas pelo governo turco depois de serem caracterizadas como “abandonadas”. Hoje, apenas cerca de 1.200 gregos étnicos permanecem em Constantinopla. (Bianet)
22 de março
1739: O Saque de Delhi por Nadir Xá do Irã.
23 de março
– 1940: A Liga Índia-Toda-Muçulmana (All India Muslim League) apela por uma pátria unicamente muçulmana. A Resolução Lahore (Qarardad-e-Paquistão ou o então Qarardad-e-Lahore) é apresentada na Convenção Geral Anual da All India Muslim League. Os muçulmanos indicam que desejam formar um país muçulmano apenas com muçulmanos, e não desejam compartilhar território algum com os hindús (káfirs).
24 de março
– 1401: Saque de Damasco por Tamerlão, a “Espada do Islã”. A Mesquita dos Omíadas foi queimada e homens e mulheres levados em escravidão. Um grande número de artesãos da cidade foi levado para a capital de Timur em Samarkand. Estes foram os cidadãos mais afortunados: muitos foram abatidos e suas cabeças empilhadas em um campo fora do canto nordeste das paredes, onde uma praça da cidade ainda leva o nome burj al-ru’us, originalmente “a torre das cabeças”.
– 1999: OTAN bombardeia a Sérvia (e como isso nos impacta hoje). A Ogranização do Tratado do Atlantico Norte (OTAN), capitaneada pelo então presidente dos EUA Bill Clinton e sua secretária-de-estado Madaleine Albright, toma o lado dos muçulmanos e bombardeia a Sérvia, forçando-a a deixar de defender Kosovo, o coração do cristianismo ortodoxo sérvio. Artigo no blog.
25 de março
– 1821: Dia da Independência grega. A data marca o início da revolução contra os otomanos-turcos que ocuparam a Grécia desde 1453. A independência total foi obtida em 1829. A data coincide com a celebração da Igreja Ortodoxa Grega da Anunciação à Theotokos, quando o Arcanjo Gabriel apareceu a Maria e disse que ela daria à luz o filho de Deus.
A Grécia foi ocupada pelos Turcos-Otomanos por quase 400 anos. Neste período, a situação econômica da maioria dos gregos deteriorou fortemente. A vida tornou-se rural e militarizada. Fardos pesados de tributação foram colocados sobre a população cristã, e muitos gregos foram reduzidos à agricultura de subsistência que, durante eras anteriores, tinha sido fortemente desenvolvida e urbanizada. A ocupação da terra por parte dos senhores otomanos levou a população grega cristã a um estágio de servidão, o que levou ao despovoamento de grande parte das planícies para as montanhas para escapar da pobreza. O relevo acidentado das montanhas tornou difícil para os otomanos estabelecer qualquer presença militar ou administrativa por lá. A população grega decresceu como consequência dos massacres e da pobreza. A cultura e a educação grega diminuiram significativamente (com exceção da Igreja Ortodoxa, que foi um bastião de resistência).
O povo grego foi impiedosamente tributado pelo Império Otomano e este imposto incluí o “tributo das crianças (devshirme).” Os otomanos exigiam que uma criança do sexo masculino em cinco, dentro de cada família cristã, fosse tirada da família e levada para o corpo de janízaros para treinamento militar no exército do sultão. Havia muitas leis repressivas, e, ocasionalmente, o governo otomano cometia massacres contra a população civil. A palavra de um grego não tinha valor contra a palavra de um turco em um tribunal de direito. O termo rayah veio a denotar uma população inferior, cheias de impostos e socialmente desfavorecida. Mulheres eram forçadas a servirem de odaliscas nos haréns ou cabarés otomanos.
27 de março
– 1249: Reconquista do Faro. O rei D. Afonso III aceita a rendição de Ibn-Mahfuz, senhor da taifa de Niebla, e último representante do poder muçulmano no Alandalus ocidental. A cidade de Faro, ocupada pelos muçulmanos, ficou isolada e sem esperança de socorro por parte das forças muçulmanas, capitulando perante as forças das ordens militares. Portugal está finalmente liberto da tirania islâmica.
Abril
– 1289: Queda de Trípoli. Neste mês, o penúltimo reduto dos Estados Cruzados, a cidade de Trípoli (no atual Líbano) foi conquistada, após um cerco de 2 meses. O líder dos Mamelucos do Egito era o Sultão Qalawun. A população da cidade foi massacrada e aqueles que escaparam, foram escravizados, incluindo mulheres e crianças. Após conquistar Trípoli, o sultão mandou demolir esta magnífica cidade dos cruzados por temer que os cruzados pudessem voltar um dia. Os mamelucos eram demônios em forma humana! Eles destruíram o Levante e massacraram centenas de milhares de cristãos na Palestina e na Síria e levaram a região à idade da pedra. Trípoli esteve em poder dos francos desde 1109.
2 de abril
– 2015: Mártires de Garissa. Homens armados invadiram a Universidade de Garissa, Quênia, matando pelo menos 148 pessoas. Os terroristas afirmaram serem membros do grupo militante Al-Shabaab e que atacaram a instituição pois ela estava em “território muçulmano colonizado por não-muçulmanos”. Os jihadistas tomaram 700 reféns, libertando os muçulmanos e matando aqueles que se identificaram como cristãos.
6 de abril
– 1914 a 1923: Genocídio dos Gregos da Trácia Oriental. O dia 6 de abril é uma data na qual se recorda do Genocídio dos Gregos da Trácia Oriental, por parte dos turcos otomanos. A Trácia Oriental é a região europeia da Turquia, que era predominantemente grega, mas os gregos foram exterminados de lá, aos gritos de Allahu Akbar. Os habitantes nativos, os gregos, foram expulsos pelos invasores. E ficou tudo por isso mesmo. O governo turco nunca admitiu qualquer genocídio.
7 de abril
– 2011: Jihad Islâmica em Realengo, Rio de Janeiro.
9 de abril
– 1336: nascimento de Tamerlão (Inglês, Tamerlane) ou Timur, o Coxo, um dos maiores psicopatas maníacos genocidas da história, na Ásia Central. Ele foi um conquistador turco e fundador da dinastia timúrida. Ele faleceu em 1405. Ele foi o governante mais poderoso do mundo muçulmano, no seu tempo, referindo-se a si mesmo como a “Espada do Islã”. Ele foi o responsável pela destruição efetiva da Igreja Cristã em grande parte da Ásia. Sua ação militar e chacinas de populações inteiras deixou 19 milhões de mortos, o que totaliza cerca de 5% da população mundial da época!
Por exemplo, como resposta a uma rebelião na Pérsia, Timur nivelou cidades inteiras, usando o crânio dos seus habitantes para formar torres e pirâmides horripilantes.
Timur cresceu como ladrão de ovelhas, vivendo no Canato Chagati, um dos quatro reinos mongóis originários da fragmentação do grande império de Genghis Khan (1162-1227). Ele se tornou o líder deste Canato, forjando para si um parentesco com Genghis Khan, e adotando o título de Khan. Dentre as suas “façanhas” destacam-se os diversos saques ao Reino da Geórgia, a chacina das populações de Bagdá, Damasco e de Deli (Índia), o aprisionamento de populações como escravos e o despovoamento de regiões inteiras. Em um lado positivo, a sua rivalidade com sultão otomano Bayezid I, a quem chegou a capturar, serviu para diminuir a pressão turco-otomana sobre o Império Bizantino.
Após a sua morte, o seu império acaba se fraccionando. Ele é o tetra-avô de Babur, o futuro conquistador da Índia, e fundador do Império Mugal, que governou a Ásia Central de 1526 a 1857.
20 de abril
– 1483: Batalha de Lucena, Espanha. Nesta batalha, os habitantes da cidade de Lucena rechaçam o ataque de um exército árabe composto por 700 cavaleiros e 9 mil soldados, comandados por Boadbil (ver 2 de janeiro).
24 de abril
– 1915: esta data marca o início do Genocído dos Armênios.
28 de abril
– 1805: Primeira Guerra contra os Piratas da Barbárie (Piratas Bérberes).
29 de abril
– 711: Invasão Islâmica da Espanha.
No começo do século VIII, os exércitos da jihad islâmica invadiram o Reino Visigótico cristão da Península Ibérica, sob o comando de Tariq ibn Malik, um berbere recém-converso. Os Visigodos tinham estabelecido um reino, que já durava quase dois séculos, cuja organização era baseada nas leis e cultura romana e princípios cristãos. O Reino Visigótico ficava a mais de 8 mil quilômetros de distância de Meca. Os cristãos da Península Ibérica NUNCA fizeram nada contra os muçulmanos. Contudo, os exércitos da jihad islâmica caminharam pelo deserto do norte da África, 8 mil quilômetros, para invadirem a Península Ibérica. Na sua marcha, os exércitos da jihad islâmica mataram, pilharam, estupraram e escravizaram. Neste seu caminho eles converteram à força o maior número de homens possíveis, forçando-os a se juntarem ao exército da jihad. Lembre-se disso quando alguém te disser que a jihad é uma “guerra defensiva.”
Foram precisos vários séculos de “sangue, suor e lágrimas” para que os invasores islâmicos fossem finalmente expulsos das terras que eles injustamente invadiram.
https://www.bitchute.com/video/1LNazpZL2EYa/ OK
Desenvolvimento da Reconquista, ano a ano
9 de maio
1271: O Sítio de Trípoli termina com chegada da Nona Cruzada, liderada pelo Rei Eduardo I da Inglaterra, junto com reforços de Bohemond e seu primo Rei Hugo do Chipre. A cidade de Trípoli (no atual Líbano) era um dos últimos redutos restantes dos Estados Cruzados. O Sítio de Trípolifoi feito pelo lider dos Mamelucos do Egito, Baibar, logo após ele ter conquistado a cidade de Antióquia. Baibar morreu alguns anos mais tarde, bebendo seu próprio veneno destinado a outra pessoa. Trípoli seria finalmente conquistada em 1289.
11 de maio
– 330: A cidade de Constantinopla torna-se a capital do Império Romano do Oriente (chamado mais tarde de Bizâncio pelo historiador alemão Hieronymus Wolf).
17 de maio
– 1217: Quinta Cruzada (1217-1221) parte de Acre com destino a Damieta. O objetivo seria reconquistar Jerusalém enfraquecendo o sultanado Aiubida. Por isso, atacaram o Egito, começando com o cerco da cidade portuária de Damieta. Em sinal de fraqueza,. os aubidas ofereceram Jerusalém em troca do fim das hostilidades, mas cruzados não aceitaram pois estavam esperando reforços do imperado sacro-romano Frederico II, que nunca veio. No final, os cruzados acabaram negociando a sua retirada. Essa cruzada se fez famosa porque São Francisco foi até o Egito tentando converter o sultão.
18 de maio
– 1565: Começo do Cerco da Ilha de Malta pelos turcos otomanos. A ilha era defendida por apenas mil cavaleiros da Ordem dos Cavaleiros Hospitalários de São João de Jerusalém, rebatizados em 1530 como a Ordem de Malta. Os Cavaleiros Hospitalários haviam sido expulsos da sua base na Ilha de Rodes, em 1522, pelos turcos otomanos. Eles agora, enfrentavam os seus algozes. E, novamente, o líder dos Hopitalários era o Grão-Mestre La Valette. A força invasora do Sultão Solimão, o Magnífico, era composta por 200 navios e 40 mil soldados. A invasão apenas iria terminar em 11 de setembro do mesmo ano. quando uma frota espanhola ajudou a por fim ao cerco. Um terço da população de Malta morreu devido ao cerco. (wiki)
19 de maio
Esta data de 19 de maio marca a celebração do Genocídio dos Gregos Pontos, efetuado pelos turcos, iniciando-se no Império Otomano, passando pelos Jovens Turcos e terminando na Turquia, entre os anos de 1919 até 1923. Artigo externo.
22 de maio
– 2013: Degolamento ritualístico de Lee Rigby nas ruas de Londres. Soldado do Exército Britânico, Lee Rigby foi atacado e morto pelos terroristas islâmicos Michael Adebolajo e Michael Adebowale em Woolwich, sudeste de Londres. Os jihadistas islâmicos o atropelaram com um carro e depois usaram facas e um cutelo para esfaqueá-lo e matá-lo, arrastando o seu corpo para a rua e permaneceram no local até a chegada da polícia. Eles foram baleados e presos. Adebolajo e Adebowale são britânicos de ascendência nigeriana. Eles foram criados como cristãos e convertidos ao islamismo.
– 2017: Massacre na Arena de Manchester. Atentado suicida terrorista islâmico na Manchester Arena, em Manchester, Inglaterra, após um show da cantora pop americana Ariana Grande. Perpetrado pelo extremista islâmico Salman Abedi e auxiliado por seu irmão, Hashem Abedi, o atentado ocorreu às 22h31m, resultando na morte de 22 pessoas, e ferimento em outras 1.017. Foi o ato de terrorismo mais mortífero e o primeiro atentado suicida no Reino Unido desde os atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres.
26 de maio
– 451: Batalha de Avarair e o cristianismo na Armênia. No ano 301, São Gregório Iluminador converteu Tirídates III, rei da Armênia, que se tornou o primeiro país do mundo a adotar o cristianismo como religião de estado. Mas, em 451, a Armênia era uma satapria (protetorado) do Império Sassânida (persa), que queria impor o zorastrianismo sobre os armênios, que se recusaram causando um impasse. Um exército de 200 mil persas (incluindo elefantes) se defrontou com 66 mil rebeldes armênios na planície de Avarair, sob o comando de Vardanes II Mamicônio. Apesar dos persas terem sido vitoriosos no campo de batalha, e Vardanes ter morrido, a Batalha de Avarair abriu o caminho para o pacto entre persas e armênios que garantiu a liberdade religiosa para os armênios cristãos. Após sua morte, a insurreição liderada pelo seu sobrinho, Vahan Mamigonian (filho de seu irmão) continuou, resultando na restauração da autonomia da Armênia com o Tratado de Nevarsaque (484), garantindo a sobrevivência do estado armênio cristão. Vardanes (Vardan ou Vartan) é reverenciado como um dos maiores líderes militares e espirituais da Arménia, sendo considerado um herói nacional, e canonizado pelas igrejas apóstólica armênia e católica.
28 de maio
– 722: Batalha de Covadonga, o começo da Reconquista. Leia sobre isso clicando aqui.
29 de maio
– 1453: A Queda de Constantinopla. Esta data marca a conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos, na sua Jihad contra os Bizantinos. A conquista de Constantinopla deu aos turcos a posição estratégica que eles precisavam para invadir a Europa pelos Balcãs. Se a Europa pudesse ajudar os bizantinos e derrotar os turcos, teria-se bloqueado a invasão da jihad islâmica turca através dos Balcãs, evitando-se todos os problemas e traumas que esta região enfrenta ainda nos dias de hoje. O imperador Bizantino, Constantino XI Palaeogus pediu ajuda ao Papa Nicolaus V, que não tinha tanta influência sobre os reis e príncipes da Europa como o imperador esperava. Inglaterra e França estavam tremendamente enfraquecidas como consequência da Guerra dos Cem Anos, enquanto a que Espanha ainda lutava pela Reconquista.
Depois de longas semanas de cerco e guerra terrestre, o exército otomano atravessou as impenetráveis muralhas de Constantinopla, ajudados pelos enormes canhões que podiam disparar bolas de 270 quilos, e com galeras que foram puxadas para o Chifre de Ouro sobre trilhos de madeira lubrificados. O jovem sultão Maomé II, então com 21 anos, conseguiu o que vários exércitos muçulmanos haviam tentado ao longo de mais de 700 anos: conquistar Constantinopla. A Queda de Constantinopla também marca o fim do Império Romano, e mais uma etapa no extermínio total dos armênios, gregos, e assírios da Anatólia (região ocupada pela Turquia de hoje).
A cidade foi saqueada por três dias. Milhares de cristãos foram assassinados e estuprados, as igrejas seculares da cidade foram saqueadas, e seus altares foram despojados. A Catedral de Hagia Sofia foi transformada em uma mesquita rapidamente, e muitas outras igrejas seguiram o exemplo.
(leia mais em Jihad! A Queda de Constantinopla, 29 de maio de 1453)
http://youtu.be/Oocwqkqs6f4 OK
1 de junho
– 1941: “Farhud”, pogrom ou expropriação violenta da milenar comunidade judáica do Iraque por parte da população muçulmana, como represália aos direitos iguais concedidos aos cidadãos judeus pelo Estado iraquiano sob o mandato britânico em 1921. Em 2 de abril de 1941, Rashid ‘Ali al-Kailani, um político nacionalista anti-britânico de uma das principais famílias de Bagdá, realizou um golpe militar contra o governo pró-britânico no Iraque em 2 de abril de 1941. Ele foi apoiado por quatro militares de alto escalão oficiais apelidados de “Praça Dourada” e pelo antigo Mufti de Jerusalém, Hajj Amin al-Husayni. Desde a sua chegada a Bagdad, em Outubro de 1939, como refugiado da fracassada revolta palestiniana (1936-1939), al-Husayni esteve na vanguarda da actividade anti-britânica. A ascensão deste governo pró-alemão ameaçou os judeus no Iraque, e as consequências não demoraram a acontecer: a expulsão dos judeus do Iraque.
3 de junho
– 1098: A Primeira Cruzada reconquista Antióquia. Antióquia foi a cidade onde nasceu o nome “cristão” [Atos 11:26], logo sua importância simbólica para o cristianismo. Por muito tempo, Antióquia resistiu ao Islã. Mesmo quando “todo o Oriente foi abalado e os sucessores de Maomé estavam subjugando à força províncias inteiras à sua superstição ímpia e dogma perverso”, escreveu o cronista Guilherme de Tiro. Antióquia “recusou-se tanto quanto possível a suportar o domínio de uma nação infiel” até sua captura pelos árabes, em 637 e recapturada pelos bizantinos em 969. Ela foi conquistada pelos turcos, em 1084. Os cristãos gregos, sírios e armênios que viviam na cidade foram mortos pelos enlouquecidos turcos ou convertidos à força, durante as perseguições comandadas pelo chefe turco Yaghi-Siyan, que seguiram sua queda. A Primeira Cruzada, sob o comando do duque Godfrey de Bouillon e pelo líder normando Bohemond, cercou a cidade, em 1097, e a reconquistou após um cerco de oito meses, quando um capitão muçulmano da torre, um cristão armênio convertido ao islamismo, fez um acordo com Bohemond, e permitiu que os muros fossem escalados na calada da noite. Na cidade, aqueles que eram cristãos, cantavam “Kyrie Eleison” enquanto se juntavam aos cristãos na retomada da cidade. (RI) Antióquia permaneceria sob controle cristão até 1268 (18 de maio), quando o sultão Baibars cercou a cidade. Baibars prometeu poupar a vida dos habitantes, mas ele quebrou sua promessa e arrasou a cidade, matando ou escravizando quase toda a população após sua rendição.
5 de junho
– 988: Rus de Kiev adota o cristianismo. Esta é a data tradicional em que o príncipe Vladimir de Kiev batizou um grande número de seus súditos, ajudando a promover o cristianismo em territórios que incluem a Rússia e a Ucrânia modernas.
9 de junho
– 721: Jihad Contra a França, Batalha de Aquitânia. Os muçulmanos do Califado Omíada invadem a França. Isso ocorreu 375 anos da Primeira Cruzada (e 1055 anos antes da Independência dos EUA e 1227 anos antes da criação do Estado de Israel). Os exército omíada cercou a cidade Francesa de Toulouse (o que leva a pergunta, o que eles estavam fazendo tão longe de casa?) durante 3 meses. O Ducado da Aquitânia, sob a liderança do Duke Odo, liderando um exército formado por “romanos”, bascos e francos, rompeu o sítio e derrotou o exército islâmico liderado por Al-Samh ibn Malik al-Khawlani, o então usurpador da recém-ocupada Espanha, que acabou morrendo na batalha. Essa vitória não apenas rompeu o cerco de Toulouse, mas também bloqueou a primeira jihad islâmica contra a França por mais de uma década. Os Jihadistas voltariam a atacar a França em 732, ainda mais sedentos por sangue, pilhagem e escravos. Leia mais sobre a Jihad contra a França neste link.
15 de junho
– 1094: Reconquista do Reino de Valência, que, após um cerco de quase dezenove meses, capitulou ao senhor da guerra Roderick Díaz de Vivar — mais conhecido pela posteridade como “El Cid” (do árabe honorífico al- sayid , “o senhor”).
9 de julho
– 1821: O Massacre de Nicósia, Chipre. O comandante turco otomano de Chipre, Kücçuk Mehmet, prendeu e executou 486 importantes gregos cipriotas reitores do local, metropolitas, abades, monges, professores, que ele considerava perigosos. O Arcebispo de Chipre Kyprianos e 3 metropolitas, Chrysanthou de Paphos, Meletios de Kiti e Laurentios de Kyrenia foram presos e decapitados, enforcados ou mortos a sangue frio, suas propriedades confiscadas, suas famílias escravizadas ou exiladas.
O massacre ocorreu dentro dos muros da capital Nicósia, “a praça em frente ao Palácio do sultão transformou-se num verdadeiro massacre e o sangue correu profusamente sobre os santos da capital”.
15 de junho
– 1821: O Massacre de Constantinopla. Nesta data, deu-se início ao Massacre de Constantinopla de 1821, que reivindicou milhares de vidas cristãs. Os massacres se estenderam por diversas outras regiões da Ásia Menor e ilhas do mar Egeu. As autoridades otomanas se vingaram do começo da revolução que levaria à independência da Grécia massacrando uma população inocente e indefesa. Leia mais sobre o Massacre de Constantinopla neste link.
15 de julho
– 1099: Reconquista de Jerusalém. Nesta data, a Primeira Cruzada libertou Jerusalém da tirania dos Fatímidas. Os Fatímidas eram um califado xiíta ismaíli sediado no Cairo, Egito. As atrocidades cometidas por eles contra os residentes e peregrinos cristãos, incluindo a destruição da Basílica do Santo Sepulcro, foi um dos motivos que levou o Papa Urbano II a conclamar pela Cruzada.
A reconquista de Jerusalém foi uma das vitórias mais notáveis e improváveis da era medieval. Isso marcou o início do Reino de Jerusalém, no qual uma pequena força de cruzados mantinha terras consideráveis no Levante contra reinos muçulmanos muito maiores nas proximidades.
No começo, os exércitos combinados da Primeira Cruzada não contavam com mais de 60.000, provavelmente com mais de 45.000. Quando capturaram Jerusalém, o exército da Primeira Cruzada continha cerca de 12.000 homens. Na Batalha de Antioquia, 20.000 cruzados derrotaram uma força turca com cerca de 40.000. Após a queda de Jerusalém, um exército cruzado de 10.000 homens derrotou um exército muçulmano de 20.000 na Batalha de Ascalon
16 de julho
– 1212: Reconquista, Batalha das Navas de Tolosa. Um dos mais importantes eventos da Reconquista da Península Ibérica. A Batalha das Navas de Tolosa (conhecida em árabe como Batalha de Al-Uqab), resultou na vitória da coligação católica formada entre os reinos de Portugal, Castela, Aragão e Navarra, junto com os Cavaleiros Templários e as Ordens de Santiago e Calatrava, sobre os muçulmanos almóadas do Marrocos, próximo a localidade espanhola de Jaén. (https://www.bitchute.com/video/xXS86JS2GMBf/)
18 de julho
– 1195: Reconquista, Batalha de Alarcos. O exército muçulmanos almóadas, comandado pelo califa al-Mansur, derrota o exército do Rei Alfonso III de Castilha, que recuam para Toledo. Os muçulmanos conquistam as cidades de Trujillo, Montáchez e Talavera. O Rei Alfonso formaria uma coalização católica que derrotaria os muçulmanos na Batalha das Navas de Tolosa, em 1212, dentro do processo da Reconquista.
18 de julho
– 1994: Buenos Aires, Argentina. Um homem-bomba explode uma veículo no centro da comunidade judaica (AMIA): 85 mortos.
19 de julho
– 1919: Batalha Naval de Matapão. Uma coligação entre Veneza, Portugal e Ordem de Malta derrotou uma esquadra turco-otomana. O desempenho da esquadra portuguesa chefiada por Lopo Furtado de Mendonça (conde de Rio Grande) foi fundamental para a vitória, e é considerada um grande êxito diplomático do rei D. João V. Esta batalha ocorreu no golfo da Lacónia, no extremo sul da Grécia, vinte milhas náuticas do cabo de Matapão.
22 de julho
– 1456: Batalha de Belgrado (e os sinos ao meio-dia). Você sabe por que os sinos das igrejas tocam ao meio-dia? Isso foi um pedido do Papa Calisto III, feito em 1456 a todas as igrejas da Europa, com o intuito de lembrar os fiéis a rezarem pelos cristãos que defendiam Belgrado, que estava sendo violentamente atacada pelos exércitos muçulmanos do império turco-otomano. Esta tradição foi mantida para lembrar os cristãos da vitória nesta batalha, e rezarem em agradecimento. Infelizmente, hoje em dia, a maioria dos cristãos não sabe disso, sendo esta mais uma parte da história que não é ensinada, nem mesmo pelas igrejas. Leia artigo Por que os sinos das igrejas tocam ao meio-dia? A Batalha de Belgrado de 1456 (49h).
25 de julho
– 844: Reconquista, São Tiago “Mata mouros” e a Batalha de Clavijo. O processo de Reconquista, além do elemento militar, contou com um importante fator simbólico na resistência contra o domínio islâmico da Península Ibérica: a lenda de Santiago Matamouros. De acordo com a tradição, São Tiago Maior, um dos discípulos de Jesus e missionário na Península Ibérica, teria aparecido miraculosamente, em 844, montado em um cavalo e armado com uma espada para lutar em vários combates travados pelos cristãos espanhóis contra os infiéis maometanos, durante a mítica Batalha de Clavijo. A partir de então, em todas as campanhas militares da Reconquista, tanto os exércitos dos diferentes reinos da Hispânia quanto as tropas de Portugal invocaram o nome de Santiago Matamouros. Quanto à Batalha de Clavijo, teria ocorrido como reação à recusa de Ramiro I, das Astúrias, em pagar os tributos exigidos pelos emires árabes, com especial incidência no tributo das cem donzelas.
O artigo externo Santiago Matamoros e as batalhas contra o islã discute o valor simbólico que Santiago tomou durante Reconquista. Lembre-se, que os feitos militares de Maomé, sob as bênçãos de Alá, são usados como grito de guerra até hoje por muçulmanos. E os feitos militares de Maomé não são simbólicos, mas reais.
25 de julho
– 1139: Reconquista, A Batalha de Ourique. O infante Afonso I de Portugal derrotou as forças conjuntas de 5 reis mouros do Califado Almorávida. O Califado Almorávida se extendia desde o centro-sul da Península Ibérica até a região compreendida pelo Senegal, Mauritânia e Mali. Com esta vitória, Afonso torna-se o primeiro rei de Portugal.
26 de julho
– 2016: França. Padre Jacques Hamel degolado por dois militantes do Estado Islâmico enquanto rezava missa em sua igreja num subúrbio de Rouen. Cinco pessoas foram feitas reféns (três freiras e dois paroquianos). (BBC)
27 de julho
– 1202: Tamar, Rainha da Geórgia e a Batalha de Basian. David Soslan, liderando o exército do Reino da Geórgia, inflige uma grande derrota ao sultanato seljúcida de Rum, liderado por Suleiman II, na Batalha de Basian. De acordo com os cronistas georgianos, antes da batalha, o sultão seljúcida enviou um enviado a Tamar, rainha da Geórgia, no qual ele ameaçou torná-la sua concubina. O general georgiano Zakaria Mkhargrdzeli deu um tapa no enviado, derrubando-o “como se estivesse morto”. Suleiman, junto com seus vassalos, cruzou para as terras altas georgianas e acampou no vale Basiani. Tamar rapidamente organizou um exército em suas posses e o colocou sob o comando de seu consorte, David Soslan. De sua base em Javakheti, as tropas georgianas comandadas por Soslan e Zakaria Mkhargrdzeli avançaram repentinamente para Basiani e atacaram o acampamento inimigo. Em uma batalha campal, as forças seljúcidas conseguiram reverter vários ataques dos georgianos, mas foram subjugadas e derrotadas. A perda da bandeira do sultão para os georgianos resultou em pânico nas fileiras seljúcidas. O próprio Suleiman foi ferido e retirou-se para Erzurum.
1 de agosto
– 1192: Ricardo Coração de Leão derrota Saladino em Jafa. Enquanto o grande exército de Saladino está sitiando a cidade cruzada de Jafa, Ricardo Coração-de-Leão, chega da costa com uma pequena força de cavaleiros e arqueiros com bestas. Inicialmente, os homens de Ricardo estão desanimados, pois as bandeiras de Saladino já estão voando sobre as paredes de Jafa. A maior parte da cidade já foi penetrada pelas forças de Saladino, com os cristãos se escondendo na cidadela apenas, à beira da rendição. Mas quando os cristãos vêem os navios de Ricardo, eles ficam muito felizes e determinados a aguentar até que o Rei os alcance. Um único padre nada até ao navio de Ricardo para informá-lo de que os cristãos na cidadela ainda estão a resistir ao ataque de Saladino. Ricardo, agarrando um machado dinamarquês, grita: ′′Pelos bezerros de Deus, ele nunca levará os cristãos!” O próprio Ricardo salta para a costa, seguido por sua pequena força de tropas. Atravessando a praia, Ricardo e seus homens derrotam o exército muito maior Saladino. Ricardo está na vanguarda da luta, cortando as tropas de Saladino de todos os lados. Do seu acampamento ao lado de Jafa, Saladino pode ver tudo isto a acontecer, e ele está atordoado; imediatamente, o Sultão recua, temendo que o rei inglês possa chegar ao seu próprio pavilhão. Uma vez que as tropas de Saladino são expulsas da praia, Ricardo entra pessoalmente na cidade, seguido por seus homens, indo de rua para rua, limpando a cidade de guerreiros sarracenos. Em poucas horas, Ricardo recuperou o controle de toda a cidade. Os cristãos saem correndo da cidadela, felizes ao saudar o seu rei triunfante. É uma vitória incrível para o Coração de Leão desafiando todas as probabilidades. Saladino tinha uma enorme vantagem numérica, e no entanto ele foi derrotado numa das mais dramáticas batalhas da era medieval. (Saladino foge de Jaffa humilhado por Ricardo Coração de Leão)
7 de agosto
– 1933: Massacre de Simeli (Iraque), “Dia dos Martires Assírios.” Na conclusão da Primeira Guerra Mundial, a Alta Mesopotâmia havia sido prometida pelo governo britânico em troca do apoio dos lendários combatentes assírios. Mas os britânicos não cumpriram com a sua palavra. Em vez disso, eles exploraram as divisões étnicas e religiosas na região para seu próprio ganho – principalmente campos de petróleo e ferrovias – e recomendou que o Iraque fosse admitido na Liga das Nações. Após a criação do Reino do Iraque em 1932, os assírios se recusaram a assinar uma declaração de lealdade ao rei Faisal. E assim, em agosto de 1933, o novo governo iraquiano enviou o seu exército contra as comunidades assírias. O maior massacre ocorreu na aldeia de Simele. No relatório de sua testemunha ocular, Mar Eshai Shimun XXIII, o Patriarca Catholicos da Igreja Assíria do Oriente, relatou como “as mulheres foram estupradas e obrigadas a marcharem nuas diante dos comandantes iraquianos. Crianças foram atropeladas por carros militares. Mulheres grávidas foram penetradas por baionetes e crianças foram jogadas no ar e perfuradas quando em queda por baionetes. Os livros sagrados foram usados para a queima dos massacrados.” Após quatro dias de matança, mais de 3000 assírios foram massacrados. (uma referência externa) “Logo após a retirada russa da Pérsia, e antes da chegada do exército de Mar Shimon, os assírios persas começarm a fugir buscando a proteção dos americanos e dos franceses em Urmia. Mas eles foram interceptados pelos muçulmanos, que mataram centenas deles e levaram as suas mulheres como escravas.”
12 de agosto
– 1687: Segunda Batalha de Mohács. Os invasores turco-otomanos que haviam ocupado a maior parte da Hungria por 150 anos são derrotados pelas forças do Império Habsburgo sob o comando de Carlos V, Duque da Lorena. Isto resultou na libertação da Hungria do jugo otomano. O sultão otomano era Mehmed (Maomé) IV, ao passo que o imperador austríaco era o Leopoldo I. Com a derrota o exército turco se rebelou a derrubou o sultão. Porém, o mais importante é que esta batalha indica a tendência da expulsão lenta dos invasores otomanos da Europa, algo que levaria mais de dois séculos para ocorrer. A Jihad dos turcos-otomanos contra a Europa Oriental foi implacável e as suas repercussões negativas se sentem até os dias de hoje. E cabe sempre a pergunta: se o islão é mesmo “da paz” porque motivo os turcos-otomanos insistiram em invadir a Europa com seus exércitos de jihadistas aos gritos de Allahu Akbar? A propósito, o exército otomano era formado por 80 mil homens, sendo 40 mil escravos mamelucos. A escravidão faz parte do islão.
14 de agosto
– 1480: Decapitação dos 814 defensores de Otranto pelos turcos-otomanos. Após mais de um mês de sítio, o exército turco-otomano, que começava uma invasão da Itália, conquista a cidade de Otranto. Os defensores se recusam a se converter ao islamismo e foram decapitados. Eles são conhecidos como os mártires de Otranto e seus crânios são expostos até hoje na catedral da cidade (Zenith, Cleofas, artigo no blog).
Uma lenda diz que o corpo degolado de Antônio Primaldo permaneceu ereto, apesar dos esforços em jogá-lo no chão, até que o último homem tivesse sido degolado. Um dos carrascos, um turco chamado Barlabei, ficou tão impressionado com esse prodígio que se converteu ao cristianismo, e também foi morto. (Vídeo em YouTube, Bitchute, 3Speak, Rumble)
15 a 20 de agosto
– 636: Batalha de Yarmuk, uma das mais importantes batalhas da história devido ao seu desfecho, que possibilitou o avanço da jihad islâmica sobre o Levante, o Egito e o norte da África. Um exaurido exército bizantino se defrontrou com as hordes islâmicas às margens do Rio Yarmouk, próximo ao Mar da Galiléia. Os bizantinos estavam exauridos após uma longa guerra contra os persas sassânidos, ao passo que os jihadistas islâmicos estavam com o moral elevado após terem exterminado império persa (igualmente exaurido) nos anos anteriores. O exército bizantino era liderado pelo próprio imperador Heráclius, enquanto que os jihadistas islâmicos eram comandados por Kalid ibn al-Walid, um psicopata assassino e companheiro de Maomé, conhecido pela alcunha de “A Espada de Alá.” Leia artigo no blog.
15 de agosto
– 927: Muçulmanos sarracenos destroem a cidade de Taranto (sul da Itália). Na Itália, os primeiros anos do século 9 foram caracterizados pelas lutas internas que enfraqueceram o poder dos Lombardos. Os sarracenos assumiram o controle de Taranto, explorando o fraco controle Lombardo. Taranto tornou-se uma fortaleza árabe e um porto privilegiado por quarenta anos. Foi de Taranto que os navios carregados de prisioneiros navegaram para os portos árabes, onde os prisioneiros eram vendidos no mercado de escravos. Em 840, uma frota árabe deixou Taranto, derrotou no Golfo de Taranto uma frota veneziana de 60 navios, convocada pelo imperador bizantino Theophilus, e entrou no mar Adriático, saqueando as cidades costeiras. Em 850, quatro colunas sarracenas partiram de Taranto e Bari para saquearem Campania, Apúlia, Calabria e Abruzos. Em 854, Taranto voltou a ser a base de uma invasão árabe, liderada por Abbas-ibn-Faid, que saqueou a província lombarda de Salerno. Duas frotas árabes chegaram a Taranto, em 871 e mais tarde, em 875, levando tropas que saquearam a Campania e as Apúrias. A situação do sul da Itália preocupou o imperador bizantino Basil I, que decidiu lutar contra os árabes e tirar o porto de Taranto deles. Em 880, dois exércitos bizantinos, liderados pelos generais Prokopios e Leo Apostyppes, e uma frota comandada pelo almirante Nasar, conquistaram Taranto dos árabes, terminando um domínio de quarenta anos. Entre as primeiras ações tomadas por Apostyppes foi a deportação dos habitantes originais latinos e lonbardos e a importação de colonos gregos, a fim de aumentar a população. Taranto tornou-se uma das cidades mais importantes no tema (distrito bizantino) de Longobardia, a posse bizantina no sul da Itália. Em 882, os sarracenos, tendo sido convidados pelo duque Radelchis para ajudá-lo, o traíram e capturaram Taranto, ocupando-a por algum tempo. A cidade sofreu de outras invasões sarracenas. Em 15 de agosto de 927, os sarracenos, liderados pelo eslavo Sabir, conquistaram e destruíram a cidade de Taranto, escravizando e deportando para a África do Norte todos os sobreviventes. Taranto permaneceu desabitada até a reconquista bizantina em 967.
16 de agosto
– 2023: Os massacres em Jaranwala, Paquistão. Em um único dia uma multidão de milhares de pessoas incendiou e saqueou mais de 25 igrejas e pelo menos 85 casas cristãs, no que os bispos do Paquistão chamaram de “o pior incidente contra cristãos” nos 77 anos de história do país. (Artigo no blog)
18 de agosto
– 1487: Reconquista de Málaga, Espanha. Nesta data, o Rei Frenando, de Aragão, após um cerco de 3 meses e meio, re-conquista a cidade de Málaga, pondo um fim à ocupação islâmica da região.
20 de agosto
– 636: Batalha de Yarmouk, islamismo se expandiu através da guerra, escravidão e pilhagem
24 de agosto
– 1929: Massacre de Hebron.
28 de agosto
– 846: Muçulmanos saqueiam Roma!
– 1542: Batalha de Ofla, Etiópia. Cristóvão da Gama (filho de Vasco da Gama) lutra contra as forças otomanas sob o Imame Ahmad ibn Ibrahim al-Ghazi. A superioridade numérica e em armas de fogo resultou na vitória otomana, obrigando os portugueses, juntamente com a imperatriz da Etiópia, Seble Wongel, e sua comitiva, a fugir de seu acampamento fortificado. Na fuga, Cristóvão acabou aprisionado e, mais tarde, executado. A revanche ocorreria em 21 de fevereiro de 1543, na Batalha de Wayna Daga. Estas batalhas fizeram parte da Guerra Etíope-Adal, na qual os portugueses ajudaram a evitar que o império etíope cristão fosse conquistado pelos otomanos e seus vassalos do Sultanato de Adal.
Setembro
Neste mês, Maomé mandou assassinar as seguintes pessoas: Ka’b ibn Ashraf, Sunayna e Sallam ibn Abu’l-Huqayq (no ano 624). Leia detalhes em Maomé Assassino.
3 de setembro
– 1260: Batalha de Ain Jalut, Egito. Uma tropa de 100 mil mamelucos faz uma armadilha e destrói 10 mil mongóis, em um evento que marca o limite mais oeste do avanço mongól no Oriente Médio. Os mamelucos eram escravos não-muçulmanos, convertidos ao islão, que geralmente serviam a seus amos como pajens ou criados domésticos, e eventualmente foram usados como soldados pelos califas muçulmanos e pelo Império Otomano para os seus exércitos. Em algumas situações eles detiveram o poder, como o Sultanado Mameluco do Egito (que existiu entre 1250 a 1517), e foi uma dinastia afamada por sua tirania na região).
3 de setembro
– 2004: Estupro e chacina islâmica na escola de Beslan, Rússia. De 1 a 3 de setembro, terroristas islâmicos mantiveram como reféns mais de mil pessoas na Primeira Escola Secundária de Beslan Os reféns foram mantidos por terroristas armados, que negaram água, alimentos ou ajuda médica. Crianças foram estupradas. No final, 344 mortos, incluindo 186 crianças.
7 de setembro
– 1191: Batalha de Arsuf. Os exércitos cristãos da Terceira Cruzada, sob o comando de Ricardo Coração-de-Leão, à frente de 11.200 homens, derrotam a coligação muçulmana comandade por Saladino (dinastia aiúbida) e então sultão do Egito e Síria, à frente de um exército de 25.000 homens. A vitória cruzada resultou na conquista da costa sul da Palestina e do porto de Jafa. Ela também criou um equilíbrio de forças que permitiu que um acordo fosse feito, mantendo Jerusalém sob o controle aiúbida mas abrindo seu acesso aos peregrinos cristãos. (referência)
– 1955: Motins de Istanbul. Grupos organizados por órgãos do governo turco atacam pessoas e propriedade dos gregos em Istanbul (bem como o de outras minorias não muçulmans) sob um falso pretexto. Leia mais neste artigo.
8 de setembro
– 1380: Batalha de Kulikovo. Batalha de Kulikovo, travada entre os exércitos da Horda Dourada, sob o comando de Mamai, e vários principados russos, sob o comando do grão-príncipe Dmitry de Moscou. A batalha ocorreu em 8 de setembro de 1380, no campo Kulikovo perto do rio Don (agora Tula Oblast, Rússia ) e foi vencida por Dmitry. Embora a vitória não tenha acabado com a dominação mongol sobre Rus, ela é amplamente considerada pelos historiadores russos como o ponto de virada em que a influência mongol começou a diminuir e o poder de Moscou começou a aumentar. O processo resultaria na independência do Grão-Ducado de Moscou, e à formação do Estado russo moderno. Artigo no blog.
9 de setembro
– 1552: Início do Cerco de Eger (em húngaro : Eger ostroma) ocorreu durante as guerras otomanas do século XVI na Europa. Em 1552, as forças do Império Otomano lideradas por Kara Ahmed Pasha sitiaram o Castelo de Eger, localizado na parte norte do Reino da Hungria, mas os defensores liderados por István Dobó repeliram os ataques e defenderam o castelo, apesar de estarem em menor número aproximadamente 1 para 17. O cerco se tornou um emblema de defesa nacional e heroísmo patriótico na Hungria. O cerco terminou no dia 17 de outubro.
– 1922: Grande Incêndio de Esmirna. A população grega e armênia residente de Esmirna vê-se acuada pelo exército turco que incendeia a cidade. o número estimado de mortos varia entre 10 mil a 100 mil, dependendo da fonte. Toda a população não-turca acabou morta ou expulsa da cidade, que se tornou unicamente turca e islâmica, ganhando um novo nome: Izmir. (Video: YouTube, Rumble, Odysee, Bitchute)
10 de setembro
– 1922: Massacre em Esmirna. Mustafa Kemal entrou em Smyrna (Izmir) no banco traseiro de um Mercedes-Bens 1911, em um comboio de cinco carros, que atravessou multidões celebrando na casa do governo. Ao mesmo tempo, nas ruas e distritos de Esmirna, mulheres e adolescentes estavam sendo estupradas, esfaqueadas ou perseguidas, vítimas das gangues. O comando turco não mostrou interesse em parar a desordem. Em Konak, as execuções militares de homens gregos e armênios estavam sendo conduzidas por enforcamento ou fuzilamento. E o massacre dos cristãos na cidade continuou. Um oficial britânico descreveu a seguinte cena em que um menino de 3 anos brincava ao lado do corpo da sua mãe que, mesmo morta, segurava um bebê que ainda estava vivo. Ele disse: “Um soldado turco apareceu na rua, e viu o menino, levantou o rifle e o executou. O menino caiu morto. O barulho evidentemente assustou o bebê, que começou a chorar. O turco também atirou no bebê e prosseguiu o seu caminho.”
Fontes:
Smyrna: September 1922, L. Ureneck. http://amzn.to/2xjMvUW
Smyrna 1922, M. Housepian Dobkin. http://amzn.to/2xkfEPS
11 de setembro
– 1565: Fim do Grande Cerco de Malta, um dos cercos mais emblemáticos da história européia. Cerca de 6.000 soldados cristãos, da Ordem de São João (Hospitaleiros), compostos por malteses, italianos, espanhóis, franceses, alemães, gregos, e um único inglês, liderados pelo Grão-Mestre Jean Parisot de la Valette, resistiram a um cerco de quatro meses nas mãos de 48.000 turcos otomanos. Após 130.000 balas de canhão e a mortes de aproximadamente 35.000 turcos, os otomanos finalmente desistiram e, derrotados, abandonaram o cerco.
11 e 12 de setembro
– 1683: Batalha de Vienna (segundo cerco de Vienna). Vienna estava sob sítio, pela segunda vez, atacada pelo poderoso Império Turco-Otomano. Quando a resistência estava por um triz, veio o reforço do rei polonês Sobieski. Ele fez a maior carga de cavalaria da história aniquilando o exército otomano. Viena estava salva. Esta batalha marcou o começo do fim do Império Otomano, que só trouxe sofrimento para quem esteve sob o seu jugo.
Se Vienna tivesse caído, as portas da Alemanha, na época formada por pequenos reinos, ficaria escancarada para a Jihad turca. Que os Europeus recuperem a sua capacidade de luta e defendam as suas fronteiras, bem como se defendam dos seus inimigos internos.
Abaixo. Vídeo curto (7 min.) sobre este evento, com legendas em português em diversos canais: https://youtu.be/tCIFBH1y1YQ ou https://youtu.be/2YzVt4kLKLo (OK).
Filme A Batalha por Viena (1683), com legendas em português, neste link: https://www.bitchute.com/video/FyKYUF5PqtdI/.
14 de setembro
– 629: Imperador Romano Heráclio, vencedor da Guerra Bizantino-Sassânida (602 a 628 d.C.) entrou em Constantinopla levando as relíquias sagradas, por ele recuperadas, para a Catedral de Santa Sofia.
17 de setembro
– 642: Evacuação de Alexandria, Egito. Após um longo sítio, a população do Egito que se salvou dos saques, estrupro, escravidão e morte cometidos pelos invasores árabes muçulmanos, refugiando-se em Alexandria, é resgatada e evacuada pela marinha bizantina.
29 de setembro
– 642: Alexandria se rende aos invasores árabes muçulmanos. Alexandria, a pérola do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) rende-se aos invasores árabes muçulmanos, que tinham passado os 3 últimos anos pilhando e matando o povo egípcio. Os mil anos de história e cultura grega da Alexandria, desde a sua fundação por Alexandre, o Grande, chegaram ao fim. Os novos donos de Alexandria eram agora árabes analfabetos. A era de controle árabe de Alexandria perdura até os dias de hoje.
7 de outubro
– 1571: Batalha de Lepanto. A batalha de Lepanto, entre reinos cristãos e os turcos foi a maior batalha naval no Mediterrâneo, depois da batalha de Actium em 31 Antes de Cristo. A batalha teve como objetivo impedir a progressão dos Turcos Otomanos. Veneza recorreu ao Papa, para que tentasse organizar uma aliança com o objetivo de impedir a progressão de um poder otomano que acabaria por ser negativo para todos os países. O Papa iniciou então uma série de contatos com os países cristãos da Europa, formando uma Liga Sagrada envolvendo também a Espanha do Rei Felipe II. Depois de várias movimentações, a frota dirige-se para oriente para enfrentar os turcos e as as duas frotas enfrentam-se na manhã do dia 7 de outubro. A Batalha de Lepanto, foi a mais memorável vitória militar de Veneza, e o dia passou a ser feriado nacional. Leia mais neste link. (Ver vídeo abaixo) https://youtu.be/ufaUyB5P8kg OK
– 2023: “Sete de Outubro”, 1400 judeus ritualísticamente assassinados pelos jihadistas do HAMAS. Nas sua ânsia assassina, eles mataram qualquer um que eles idenficassem como não sendo muçulmano. Mataram jovens que participavam de um festival de música, mataram homens e mulheres, idosos e crianças, sem antes os torturarem e estupraram, e depois, desrespeitaram seus corpos. Mais de 400 foram feitos sequestrados e levados para a Faixa de Gaza como reféns. Os jihadistas transmitiram a sua jihad pela causa de Alá ao vivo pela Internet. Muçulmanos ao redor do mundo celebraram o ocorrido como uma grande vitória da nação islâmica (umah). (Artigo)
10 de outubro
– 680: Batalha de Karbala. Al-Hussein (Husayn), um descedente de Maomé (por parte de sua filha Fatima), e seus seguidores, foram mortos e decapitados, em Karbala, após confronto contra exército do califa omíada Yazid I, durante a sua migração de Meca para Kufa. Hussein era um pretendente ao posto de Califa e não reconhecia o então califa Yazid. Este evento foi mais um divisor de água entre os sunitas e os xiítas, e é celebrado pelos xiítas na festa da Ashura (quando eles se cortam com facas ou se chicoteiam até se ferir e sangrar). A festa em sí é geralmente celebrada em outra data.
11 de outubro
– 732: Batalha de Tours.
14 de outubro
– 1529: O Primeiro Cerco de Viena. O exército da jihad turco-otomana ataca a cidade de Viena, capital do Sacro Império Romano. (artigo externo)
Abaixo, um documentário sobre o primeiro ataque dos Otomanos a Viena (https://youtu.be/PB44P5TDAt4 OK)
Um documentário sobre o primeiro ataque dos Otomanos a Viena
20 de outubro
– 1147: Reconquista de Lisboa
30 de outubro
– 637: Rendição de Antióquia. Após terem conquistado Jerusalém, o exército muçulmano, sob o comando de Kahlid ibn Walid (a “espada de Alá”), derrotou um exército do Império Romano do Oriente (Império Bizantino) na Batalha da Ponte de Ferro, perto da cidade de Antióquia. Alguns dias mais tarde, a cidade se rendeu. A Ponte de Ferro se situava sobre o Rio Orontes. As cidades costeiras de Latakia, Jablah e Tartus, mais ao sul de Antióquia, se renderiam em seguida, consolidando a conquista militar islâmica do Levante. A fronteira leste do Império Bizantino passava a ser os Montes Tauro. O exército bizantino era composto por cristãos árabes, e estima-se que 10 mil deles morreram na batalha.
8 de novembro
– 960: A Batalha de Andrasso (Andrassos) ou Adrasso (Adrassos) foi travada num passo montanhoso não identificado nos montes Tauro, entre os bizantinos (Império Romano do Oriente), liderados por Leão Focas, o Jovem, e as forças do Emirado de Alepo hamdanida, sob o emir Ceife Aldaulá (Sayf al-Dawla). Inspirado no espírito da Jihad, Ceife Aldaulá promoveu incursões militares na Ásia Menor (território bizantino), pilhando amplamente. Ao retornar, trazendo pilhagem e escravos, o seu exército foi emboscado por Leão Focas no Passo de Andrasso. Ceife Aldaulá escapou com dificuldade, mas seu exército foi aniquilado. Essa batalha finalmente quebrou o poder do Emirado hamdanida que vinha de vitórias sobre os bizantinos. Como consequência, o poder dos hamdanidas decresceu, permitindo aos bizantinos recuperarem Alepo. Neste período, uma nova força islâmica se erguia, o Califado Fatímida do Egito.
25 de novembro
– 1177: Batalha de Montgisard. O rei de Jerusalém, Rei Balduino IV, o Leproso, e mais 600 cavaleiros, rechaçou o avanço de Saladino e seu exército de 25 mil homens que avançavam do Egito em direção à Terra Santa. Balduino atacou de surpresa e derrotou a tropa de Saladino, em uma ravina perto do Castelo de Montgisgard (próximo da atual cidade de Ramla, em Israel). Saladino apenas não pereceu devido ao sacrifício da sua tropa de elite, que consistia de mil mameluques, que acabaram mortos. A Batalha de Montgisard aconteceu no quarto ano do reinado do rei Balduíno IV, e segundo ano de sua maioria. Ele tinha dezesseis anos. A pintura altamente romantizada de Charles-Philippe Larivière (1840) abaixo, mostra Baldwin sendo carregado, quando, na verdade, ele lutou à cavalo com seu guarda-costas.
15 de dezembro
– 1256: A queda dos Assassinos: o Castelo de Alamut é destruído por Hulagu Khan.
Os Assassinos (ou Ordem dos Assassinos) foram uma seita do ismaelismo xiíta especializada em assassinar seus oponentes. O nome “assassino” se deriva desta seita, os “hashashins”, que siginifica, seguidores. Por cerca de 150 eles executaram suas ações contra os turcos muçulmanos seljucidas e outros muçulmanos, bem como contra os cruzados.
As características naturais do Vale do Alamut ajudavam a defesa do castelo. Posicionado no topo de uma base de rocha estreita a aproximadamente 180 m acima do nível do solo, a uma altitude de 2163 m, a fortaleza não poderia ser tomada pela força militar direta.
O irmão de Mongke Khan, Hulagu, começou a sitiar os assassinos em sua principal fortaleza em Alamut, onde o líder da seita que havia ordenado o ataque contra Mongke tinha sido morto por seus próprios seguidores por embriaguez e poder estava agora nas mãos pouco competentes de seu filho.
De acordo com Ata-Malik Juvayni durante o assalto ao Alamut, os “Khitayan” construíram balistas, armas de cerco que se assemelhavam a bestas. “Khitayan” significava chinês. Pedras foram arremessadas contra as paredes do castelo criando buracos que foram usados para “queimar” um grande número de assassinos com os dardos das balistas. As balistas podiam disparar a uma distância de 2.500 passos. O dispositivo foi descrito como um arco de boi. Piche, que estava aceso em chamas, foi aplicado nos dardos antes de serem disparar. Outro historiador acha que pólvora poderia ter sido usada nos dardos.
Os mongóis jogaram todas as suas forças armadas contra Alamut, ao mesmo tempo em que ofereceram clemência se o líder assassino se rendesse. Em 19 de novembro de 1256, ele fez isso. Hulagu desfilou o líder capturado em frente a todas as fortalezas restantes e, uma a uma, elas capitularam. Os mongóis derrubaram os castelos em Alamut e outros lugares para que os assassinos não pudessem refugiar-se ou se reagruparem neles.
No ano seguinte, o líder dos assassinos pediu permissão para ira até Karakoram, a capital mongol, a fim de oferecer sua submissão a Mongke Khan pessoalmente. Após a árdua jornada, ele chegou mas teve negado o seu pedido de audiência pública. Em vez disso, ele e seus seguidores foram levados para as montanhas circundantes e mortos. Este foi o fim dos assassinos.
Ilustração: ataque mongol contra a fortaleza de Maymun Diz na região de Alamut por Adam Hook.
(adaptado em parte de texto do grupo Military History)
27 de dezembro
– 537: Inauguração da Catedral de Hagia Sofia (Catedral da Sabedoria Divina), em Constantinopla, então a capital do Império Romano do Oriente (Bizâncio). Leia mais sobre a Catedral de Hagia Sofia neste link.
Historia Dia de Hoje na Historia da Jihad Islamica