O dia sete de setembro marca uma outra data, mas esta muito triste. Em 1955, o governo da Turquia fomentou motins populares contra os gregos que ainda residiam em Istanbul. O resultado foi morte e destruição de propriedade privada, igrejas cristãs ortodoxas e cemitérios da população grega, com a consequente expulsão do restante da população grega de Istanbul, estimada em 60 mil naquele ano.
Não existia islão na Anatólia, região formada pela atual Turquia. Os turcos, convertidos aos islão, saíram da Ásia Central como “migrantes”, se instalaram na Anatólia, e após alguns séculos expulsaram ou mataram todos os não muçulmanos (kufar) de lá, fossem gregos, armênios, judeus, ou de outras minorias. O único vestígio do cristianismo na Anatólia de hoje são igrejas bizantinas e armênias que foram convertidas em mesquitas ou que viraram destroços, lápides de mármore de cemitérios cristãos que se tornaram degrau de escadas de turcos ricos, e narrativas históricas distorcidas de guias turísticos turcos para visitantes idiotas que acham que a história da Turquia é tão bela, milenar e pacífica.
O mesmo irá acontecer na Europa, pois a mesma ideologia supremacista que levou os turcos a exterminarem a cultura nativa na Anatólia, é compartilhada pelos “migrantes” vindos de toda a parta do “mundo islâmico.” A única diferença é que as desta vez a transição irá ser mais veloz, pois os cristãos gregos a armênios ainda resistiram alguns séculos, mas os europeus ocidentais de hoje não têm como resistir, pois a maioria deles perderam a sua alma e o seu rumo.
Na virada da noite 6 a 7 de setembro de 1955 a comunidade grega de Istambul (antiga Constantinopla) foi violentamente atingida ao longo toda a extensão da metrópole mais importante da Turquia. Em poucas horas, empresas, residências, e até mesmo as igrejas dos gregos estavam em ruínas, com a imprensa britânica cálculando o dano em 100 milhões de libras esterlinas. Era o começo do fim para os descendentes étnicos dos fundadores da cidade, que se estabeleceram pela primeira vez este extremo oriental da Europa ao longo de dois milênios e meio antes.
Este evento é narrado no livro “O Pogrom de Istambul”, escrito por Speros Vryonis, Jr.
Os motins, masssacres e destruição que ocorreram foram desencadeados sob um falso pretexto (uma bomba plantada por um agente do serviço secreto turco na casa onde Ataturk nasceu, em Tessalônica). Na verdade, os motins foram bem preparados, e o seu alvo era o de atingir a população nativa da cidade, os cristãos gregos, bem os cristãos armênios, judeus e outras minorias. A organização foi feita pelo Grupo de Mobilização Tática, uma unidade de forças especiais clandestina. O material utilizado na destruição foi fornecido pelo próprio governo turco [1].
Caminhões municipais e governamentais foram colocados em pontos estratégicos por toda a cidade para distribuir as ferramentas de destruição (pás, picaretas, pés de cabra, barras de ferro e gasolina), enquanto que 4.000 táxis foram requisitados pelo Sindicato das Associações dos Motoristas e Trabalhadores de Veículos Motorizados para o transporte dos perpetradores. Além disso, bandeiras tinha sido preparadas pelo Sindicato dos Trabalhadores têxteis.”
Para não serem atacadas com porretes e mortas, pessoas tinham que provar que eram muçulmanas. Para tal, os homens tinha que provar terem sido circuncizados (ou seja, separaram os muçulmanos dos não muçulmanos).
Este é mais um exemplo clássico dos frutos do islão, onde reina a intolerância, a destruição e o derramamento de sangue. A História nos mostra o mesmo padrão repetidamente.
Os motins de 1955 foram o último prego no caixão para a antiga população cristã indígena de Anatólia. Os motins, assim como muitas outras ações cometidas pelo governo turco ao longo da história são inspiradoras para ações de extremistas de todo o mundo islâmico, como a Al Qaeda e ISIS.
O mais triste e espantoso é que governos de vários paises democráticos, tais como o governo dos Estados Unidos, elogiem a Turquia, um país manchado de sangue e uma nação intolerante. Mas talvez isso não seja surpresa, considerando patrocínio americano aos extremistas islâmicos na Síria, Egito e Iraque.
O primeiro-ministro turco Erdogan disse que não existe tal coisa como “islão moderado.” No mesmo discurso ele criticou a liberdade de expressão e meios de comunicação no Ocidente. Na Turquia moderna, ser muçulmano passou a ser sinônimo de ser turco, e o conceito de Jihad se mistura com a defesa da Turquia. Quase nada mudou na Turquia.
A mesma mentalidade existe nos imigrantes e refugiados islâmicos de hoje. É de se esperar que os nativos europeus encontrem o mesmo destino dos gregos da Anatólia, com a diferença que os gregos daquela época foram conquistados militarmente, ao passo que os europeus de hoje estão convidando e recebendo os seus futuros senhores com os braços abertos.
[1] Istanbul Pogrom.Wikipedia, Acessado em 6 de setembro de 2015.
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produtordevinho diz
Uma religião inventada à pressa para justificar a chacina, o terror, e o pânico que induzem aos não-muçulmanos. Maomé morre em 632. Em 711, estão na Península Ibérica sabe-se lá como. 200 anos depois da morte do profeta é que surge a sua primeira bibliografia, ou seja, deve ser muito credível.
A Constituição de Weimar ensinou-nos algo: o limite da tolerância é a sua própria intolerância. Não se pode ser tolerante com quem é intolerante. A tolerância não é um valor absoluto, tal como a lei não deve respeitar quem não respeita a lei (apesar do due process e de todos os direitos reservados a um acusado, mas utilizo respeitar num sentido amplo).
Com isto, quero firmar que uma cruzada ideológica é necessária, e que o Islão vai morrer, vítima das suas próprias raízes, pois quem gera o genocídio, pelo genocídio morre.
Miguel Madeira diz
Por outro lado, a queda massiva da população cristã de Istambul parece ter sido a partir de 1923, ou seja, a partir do momento em que a ala nacionalista/republicana/laica tomou o poder. As coisas são mais complicadas do que parecem…