José Atento
Esta é a Parte 2, de 4, da cronologia da Jihad Islâmica. Ela se baseia inicialmente no texto “A Cruzada Islâmica de Mil Anos” escrita por Craig Winn, autor do best seller “O Profeta da Perdição, O Dogma Terrorista do Islão Segundo as Próprias Palavras de Maomé.” Este texto apresenta a linha do tempo do terrorismo islâmico, que começou com Maomé e continua até os dias de hoje. Sobre este texto, eu esclareço os eventos, ou acrescento outros, sempre que possível e necessário, oriundo de fontes das mais diversas, listadas ao longo deste artigo.
A lista de cronológica de “eventos sagrados” (do ponto-de-vista islâmico) estabelece o fato de que o islão foi alimentado pela pilhagem e se expandiu sob as costas ensanguentadas das suas vítimas.
Além disso, um fato pouco divulgado, entre tantos que envolvem o islão, é que as escrituras islâmicas, inclusive o Alcorão, foram compiladas entre 100 a 300 anos após a morte de Maomé. Foi então que o islão foi criado como religião e sistema político, sempre usado por califas e chefes tribais para impor o seu domínio. Ou seja, o islão é um sistema político-religioso que satisfaz ditadores, e os clérigos que se beneficiam com ele, há mais de mil anos.
Jihad Islâmica
Parte 2
De Maomé até a criação do islamismo
(ou seja, de Maomé até a compilação das escrituras islâmicas)
Construído tendo como base Islam’s 1,000-Year Crusade, escrito por Craig Winn. Traduzido e comentado por José Atento, e ampliado usando diversas outras fontes, listadas no final deste artigo.
Parte 2: De Maomé até a criação do islamismo (ou seja, de Maomé até a compilação das escrituras islâmicas)
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622 DC: Após os embaraçadores Versos Satânicos e alucinógena Jornada Noturna aos céus à bordo de um asno voador, o candidato a profeta fugiu às pressas de Meca. Ele se reuniu com os 12 líderes de Yathrib (ou Iatreb), atual Medina, em um vale chamado Aqaba, e os primeiros muçulmanos “prometem guerrear toda a humanidade (este é o chamado Pacto de Aqaba).” Começa, assim, oficialmente, a era islâmica. [1] (veja em “Barganha com o Diabo” e “Delírios de Grandeza”, capítulos de O Profeta da Perdição).
[1] NOTA DE RODAPÉ– O primeiro ano na escala de tempo islâmica começa com a “migração” de Maomé de Meca para Medina, quando ele se torna um líder politico e militar.
623 DC: Os muçulmanos derramam o primeiro sangue, matando um cidadão de Meca e sequestrando outro em Nakhla. Eles saquearam a caravana e trouxeram o roubo de volta para Maomé. (veja no capítulo “O Pirata Pedófilo” de O Profeta da Perdição).
624 DC: Maomé conduziu os primeiros muçulmanos a saquearem mais uma caravana, proveniente de Meca, em Badr. Eles perderam o alvo, mas encontram alguns mercadores que tinham saído para proteger os seus interesesses comerciais dos incursores islâmicos. Os muçulmanos mataram 70 mercadores, a maior parte deles seus parentes, e tomaram quase o mesmo número como reféns. Esta matança é celebrada por muçulmanos como a Batalha de Badr. Os reféns foram resgatados por suas famílias através de “fiança,” criando um precedente islâmico que é seguido até hoje. A oitava Sura do Alcorão foi “revelada” nesta época como uma escritura situacional apresentando justificativas para luta e para roubo. (Veja no capítulo “Guerra Faz Lucro (e um Profeta)” de O Profeta da Perdição).
624 DC: Maomé sitiou o mais rico povoado judeu em Yathrib. Após forçar os Banu Qaynuqa a morrerem no deserto, Maomé roubou suas casas, terras, comércio, fazendas e tesouros. As Suras número 59, 61, 62, 63 e 64 do Alcorão foram reveladas para levarem os muçulmanos a acreditarem que tudo o que eles estavam fazendo era religioso e bom. (Veja no capítulo “Mein Kampf” de O Profeta da Perdição).
625 DC: Os muçulmanos continuaram a aterrorizar e roubar os habitants de Meca, tanto que eles decidiram ir até Yathrib/Medina para terminar com a fonte do seu sofrimento. Achando que eles tinham matado Maomé e maior parte dos jihadistas em Uhud (Batalha de Uhud), o grupo de Meca voltou para casa. Como a religião-terrorista esteve a um centímetro de ser destruída, Maomé concebeu a 3a Sura, na qual Alá diz aos muçulmanos que ele irá matar todos aqueles que não lutarem em prol do Islã. (Veja no capítulo “Bons Muçulmanos Matam” de O Profeta da Perdição).
625 DC: Necessitanto saciar a cobiça sanguinária dos seus mercenários, Maomé decidiu saquear a segunda maior comunidade judia em Yathrib (Medina). Os indefesos judeus da tribo Banu Nadir foram condenados à fome em submissão aos muçulmanos, e forçados a morrerem no deserto [2]. Novamente, Maomé roubou suas casas, terras, comércio, fazendas e tesouros. Maomé começou a se tornar um pervertido sexual, e como um megalomanícado impiedoso, ele inventou a Sura 33, o discurso mais imoral do Alcorão, para justificar a sua vida desprezível. Alá aprova o estupro e o incesto. (Ver no capítulo “Libertino Tarado” de O Profeta da Perdição).
[2] NOTA DE RODAPÉ– Fato imitado pelos turcos circa 1920 ao forçarem os cristãos armênios a morrerem no deserto sírio.
626 DC: Os mercadores de Meca retornam a Yathrib/Medina na tentativa de por um fim na campanha terrorista de Maomé. Mas eles foram frustrados por uma trincheira cavada na areia. Apesar da Batalha da Trincheira tenha resultado em um impasse, Maomé regozijou-se de um modo típicamente islâmico.
627 DC: Considerando que a Batalha da Trincheira não resultou no derramamento de sangue e nem saque, Maomé teve que encontrar alguma presa fácil para saciar os seus jihadistas. O encampamento judáico dos Banu Qurayza em Yathrib/Medina sofreu como resultado. Depois de te-los feito passarem fome até capitularem, Maomé mandou os seus valentões cavarem trincheiras no centro de Medina. Ele fez com que cada um dos homens judeus e meninos maiores que 12 anos de idade tivessem suas mãos amarradas. Ele fez com que este grupo, totalizando 900, desfilasse em grupos pequenos na sua presença, e mandou os seus mujahideen os decapitarem em frente à trincheira – empurrando os seus corpos na trincheira. Então, Maomé, depois de ter escolhido a mulher judia mais atraente para ele, usou de uma loteria para determinar a ordem da seleção para que os seus seguidores pudessem escolher as vítimas para serem estupradas. As crianças judias foram escravizadas e vendidas de modo a que mais armas pudessem serem compradas. Pedaços da Sura 33 do Alcorão foi revelada para demonstrar que Alá era um terrorista, mercador de escravos e ladrão assassino. (Ver no capítulo “Holocausto Islâmico” de O Profeta da Perdição).
628 DC: Este foi um ano muito ruim. Nele, o terror tornou-se o ato marcante do Islão, com incursões lançadas contra os árabes do Lihyan e do Banu Mustaliq. Neste mesmo ano, a Sura 24 do Alcorão foi revelada para livrar o profeta pedófilo de uma situação delicada com a sua esposa-criança (Aisha).
Foi então que o mensageiro de Alá montou uma considerável força de jihadistas para pilhar a sua cidade-natal de Meca – uma vila de barro com 5 mil pessoas que era a sede de uma pilha de deuses de pedra, incluindo a pedra de Alá, chamada de Caaba. Mas o menino de Alá ficou intimidado, e ao invés de saquear os seus parentes ele assinou o Tratado de Hudaybiyah, no qual ele, Maomé, negou ser um profeta e que Alá era um deus. A Sura 4 do Alcorão foi revelada dizendo aos muçulmanos como eles devem lutar. (Ver no capítulo “O Terrorista Atormentado” de O Profeta da Perdição).
Este fato levou o Islão para a sua hora mais macabra. Sem a pilhagem que os jihadistas esperavam de Meca, os primeiros muçulmanos se voltaram contra Maomé em uma rebelião em massa. O Senhor da Guerra islâmico fez aquilo que todos os déspotas fazem – ele achou um bode expiatório para saciar a sua horda de saqueadores. No caminho de volta para Yathrib/Medina, os jihadistas de Maomé perpetuaram uma incursão terrorista sobre a comunidade judáica `residente no oásis de Khaybar. A vila de campesinos foi conquistada de modo selvagem e saqueada. Os líderes da vila foram torturados sob as ordens de Maomé. Os homens foram assassinados e as mulheres estupradas, com Maomé, novamente, participando da farra pessoalmente (leia sobre como Maomé torturou e matou o líder, Kinana, e como Maomé forçou Safiyah, a esposa do recém-assassinado Kinana, a se casar com ele). Os muçulmanos novamente roubaram as casas, propriedades e posses dos judeus. Novamente, as crianças judias foram escravizadas e o lucro com a venda de escravos usado para comprar mais armas e construir uma milícia ainda maior. A Sura 49 do Alcorão foi então revelada de modo a restabelecer a esfarrapada reputação de Maomé. O texto é especialmente revoltante (Ver no capítulo “Sangue e Pilhagem” de O Profeta da Perdição).
629 DC: Como um prelúdio à desenha da sua promessa com os habitantes de Meca em Hudaybiyah, onde Maomé prometeu que não iria aterroriza-los por 10 anos, o profeta do islão revelou a Sura 66 do Alcorão que diz: “Alá sancionou para você a dissolução dos seus votos.” O deus do Islão autorizou a sua única testemunha a mentir. Ele então recitou a Sura 48 na qual os muçulmanos pacíficos que não queriam lutar foram avisados que eles seriam torturados por Alá. Então, ele disse na Sura 47, “Então, quando você se encontrar com os infiéis em batalha ataque os seus pescoços até os derrotar, matando e ferindo muitos deles. Quando você os tiver subjugados totalmente, amarre-os firmemente, fazendo-os cativos … Então você é comandado por Alá a continuar executando Jihad contra os infiéis descrentes até que eles se submetam ao Islão.”
Com esta inspiração, os mujahidin de Maomé assaltam e pilham as vilas árabes de Mulawwih, Banu Bakr, Harith, Kadid, Salasil, Jusham, e Idam, em uma séria de incursões terroristas. Maomé então envia-os para atacarem os bizantinos próximo à cidade de Mutah (localizada atualmente na Jordânia). É a primeira vez que os jihadistas lutam contra um exército de verdade, sendo fragorosamente derrotados. (Ver no capítulo “Legado de Terror” de O Profeta da Perdição).
630 DC: Maomé revelou a penúltima sura do Alcorão momentos antes de conquistar Meca. A Sura 9 é o manifesto de guerra do Alcorão, onde encontramos: “Esta proclamação de Alá e Seu Mensageiro [Maomé] para o povo [muçulmano] no dia da Grande Peregrinação [ataque a Meca]: Alá e Seu Mensageiro dissolvem as obrigações (tratado) com os infiéis.” Com uma superioridade numérica sobre os mercadores de Meca de dois para um, os mujahidin de Maomé conquistam a sua cidade-natal e forçam todos a se submeterem ao Islão ou a morrerem.
No seu caminho de volta, os jihadistas islâmicos aterrorisam as vilas árabes de Hunsin, Auras, and Taif. (Ver no capítulo “Jihad” de O Profeta da Perdição).
631 DC: Tendo caçado em demasia os judeus e os árabes, Maomé tornou os seus olhos para os cristãos bizantinos. Ele revelou a última sura do Alcorão, a Sura 5, para tornar os cristãos inimigos do Islão apesar de que nenhum cristão jamais tenha falado uma palavra ou posto um dedo em um único muçulmano. Com a sua justificação em mãos, Maomé junta uma milícia de 30.000 mujahidin para assaltar a cidade de Tabuk, localizada atualmente no noroeste da Arábia Saudita. Ele deu aos cristãos um ultimato: “paguem tributo ou morram.” (Ver no capítulo “Plano Profético Rentável” de O Profeta da Perdição).
632 DC: Maomé morre uma morte miserável [3]. Após sua morte, as tribos que haviam sido subjugadas à força se rebelam e declaram sua liberdade. Mas o Califado (Deputado do Profeta) Abu Bakr não aceitar peder o poder e lidera os jihadistas islãmicos a promovem uma guerra para conquistar toda a Arábia [4]. Os árabes ou se submetiam ou morriam [5]. (Ver no capítulo “Profeta da Desgraça” de O Profeta da Perdição).
[3] NOTA DE RODAPÉ– Maomé foi envenenado. Não se sabe ao certo quem o envenenou. Alguns dizem ter sido Rayana, a escrava-sexual judia de Maomé. Outros (notadamente os xiítas) acusam Aisha (a criança com quem Maomé se casou). Leia mais em Quem Matou Maomé?
[4] NOTA DE RODAPÉ– Fontes islâmicas (por exemplo, Tabari) narram que o (primeiro) Califa Abu Bakr não aceitou que as tribos que haviam jurado submisssão a Maomé, deixassem de ser muçulmanas. Como deixar de ser muçulmano (apostasia) é um crime punível com a morte, estas campanhas são conhecidas como Guerras da Apostasia (ou Ridda) ou ainda Guerras de Compulsão.
[5] NOTA DE RODAPÉ– Aos árabes politeístas não havia escolha: conversão ao islã ou morte.
Após conquistar a Arábia, roubando deste modo os árabes da sua liberdade, prosperidade e esperança, para sempre, os jihadistas de Abu Bakr pilham o Iemen. Lá, Mussailima, outro falso profeta indistinguível de Maomé, é conquistado. Os muçulmanos fazem guerra contra as comunidades de Zu Qissa, Abraq, Buzakha, Zafar, Naqra, and Bani Tamim. (Tabari, Volume 10).
633 DC: Os mujahidin muçulmanos, liderados por Khalid ibn Walid, o novo terrorista sanguinário da nova religião, a quem Maomé havia pessoalmente apelidado de “Espada de Alá” devido a sua ferocidade e propensão para amarrar as mãos de mulheres e crianças às costas para então cortar fora as suas cabeças, conquista a cidade persa de Ullays ao longo do rio Eufrates, no atual Iraque. Khalid decepa a cabeça de tantos civis que um canal próximo, por onde o sangue jorrou, é chamado de Canal do Sangue [6] até hoje. (Tabari Volume 11:24).
[6] NOTA DE RODAPÉ– Batalha de Ullays, também conhecida como Batalha do Rio de Sangue.
Nos meses seguintes, os mujahadins the Khalid atacam o Bahrain, Oman, Mahrah, e Hadramaut. O segundo mais famoso terrorista islâmico faz incursões nas cidades do Iraque, e sitia Kazima, Mazar, Walaja, Ulleis, Hirah, Anbar, Ein at Tamr, Jandal, Firaz, e Daumatul.
634 DC: Nas batalhas de Basra e Ajnadin Damasco na Síria, os jihadistas muçulmanos derrotam regimentos bizantinos. Jihadistas da atualidade, como recentemente Osama bin Laden, se inspiram nestas vitórias islâmicas e especialmente em Khalid al-Walid. “Exércitos tornam-se numerosos apenas com vitória e poucos com derrota. Por Alá, eu adoraria … se o inimigo fosse duas vezes maior.” (Tabari Volume 11:94). Os jihadistas se inspiram em Khalid dizendo que eles amam a morte mais do que os ocidentais amam a vida. Esta afinidade com a morte vem diretamente do Alcorão e do Hadice onde Maomé e Alá dizem que morrer enquanto matando infiéis numa jihad é o passo mais seguro para o paraíso.
Abu Bakr morre e o Califado de Umar ibn al-Khattab começa. Sua campanha de terror foi particularmente brutal. Imediatamente, ele ataca Namaraq and Saqatia.
635 DC: Mujahadin muçulmanos sitiam e conquistam Damasco. Ele lutam e vencem as batalhas de Bridge, Buwaib, and Fahl.
636 DC: Jihadistas islâmicos atacam e derrotam os enfraquecidos bizantinos novamente, em Yarmuk – desta vez pulverizando-os. Eles lutam e vencem em Madain.
637 DC: A Síria cai sob a investida islâmica. Então, os mujahadin (soldados sagrados) conquistam grandes porções do oeste da Pérsia (no atual Iraque), começando com a Batalha de al-Qadisiyyah. Os mujahadins muçulmanos ocupam a capital persa Ctesiphon.
638 DC: Assaltantes islâmicos atacam e derrotam os bizantinos na Batalha de Yarmouk. Os muçulmanos entram, ocupam e anexam Jerusalem, tomando-a dos bizantinos. Toda a judéia cai sob a espada o islã. Muçulmanos seguem saqueando Jalula e Jazirah e continuam a conquista do restante da Síria (a porção hoje que corresponde a Jordânia e o Líbano).
No fronte leste, exércitos islâmicos conquistam o leste da Pérsia no atual Irã, restando apenas a região do Mar Cáspio sob o controle persa.
639 DC: Os assaltantes islâmicos conquistam o Kuzestão [7] no leste, e no oeste eles entram no Egito, onde eles começam a pilhagem, queimando suas bibliotecas e desfigurando a sua história monumental.
[7] NOTA DE RODAPÉ– Kuzestão é hoje uma provincial do Irã rica em petróleo, às margens do Golfo Persa. Um dos motivos da Guerra Irã-Iraque dos anos 80 foi a reinvidicação iraquiana pela sua posse.
640 DC: Jihadistas muçulmanos capturam a Cesaréia na Síria e Shustar Jande Sabur na Pérsia. Eles lutam a Batalha da Babilônia.
No fronte oeste, o Islão completa a conquista das cidades ao norte do Egito, roubando-as dos Romanos (bizantinos). Arábia, Egito, Pérsia, e as terras da Crescente Fértil são agora férteis feudos de quatro califas islâmicos.
641 DC: Jihadistas muçulmanos que haviam ignorado o interior da Síria e da Judéia no caminho do Egito, retornam para levantar suas espadas sobre a cabeça de todos. Eles atacam Nihawand e então conquistam Alexandria no Egito.
Na fronte leste, o Islão conquista todo o Iraque, tomando-o dos persas.
642 DC: Mujahadin islâmicos lutam a Batalha de Rayy in Persia. Movendo sul, no fronte oeste, eles conquistam todo o Egito.
643 DC: No norte, o exército do Islão conquista o Azeibaijão e o Tabaristão, hoje parte da Russia.
644 DC: A máquina de morte islâmica saqueia e pilha Fars, Kerman, Sistan, Mekran and Kharan (no atual Irã). O Califa Umar ibn al-Khattab foi assassinado. Uthman ibn Affan foi nomeado como o terceiro Califa. Como a família de Uthman rejeitou a reividicação de Maomé de que ele era o Mensageiro de Alá, o Islão se divide, com os baderneiros xiítas fazendo campanha em prol de Ali, que foi primo, filho adotivo e genro de Maomé.
646 DC: Muçulmanos batalham em Khurasan, na Armênia, e na Ásia Menor, através do Cáucaso.
647 DC: Os bárbaros islâmicos saqueiam selvagelmente o Norte da África. Os jihadistas islâmicos conquistaram a Ilha de Chipre. Eles sitiam e saqueiam Trípoli, no norte da África. E eles forçam o estabelecimento do islão como a única religião aceitável nos atuais Irã, Iraque, Arábia e Afeganistão.
648 DC: Os exércitos muçulmanos foram unificados e se posicionaram contra os Bizantinos.
650 DC: A conquista e ocupação da Pérsia estava completa. Todo o conjunto da história dos mais antigos e poderosos impérios se rendem quando a resistência se torna fútil sob o assalto de espadas sanguinárias.
651 DC: Os muçulmanos vencem a Batalha (naval) dos Mastros, contra os bizantinos, e quase capturam o emperador bizantino Constante II, que tentava evitar a pilhage da ilha de Rodes pelos muçulmanos (al Tabari registra o ano desta batalha como sendo 651 DC ; fontes bizantinas e armênias registram o ano de 654 DC). Sem experiência naval, os marinheiros da esquadra muçulmana eram mercenários cristãos (monofonitários, coptas e sírios jacobitas).
652 DC: O assalto islâmico contra a humanidade dá um tranco e os mujahadin muçulmanos mostram abertamente a sua hostilidade contra o califa Uthman.
654 DC: A violenta e agressiva conquista islâmica do norte da África estava quase que completa. Apenas o Marrocos permaneceu livre desta escória religiosa. Os muçulmanos começam a estabelecer feudos através das regiões por eles ocupadas.
656 DC: O califa sunita Uthman foi assassinado por soldados muçulmanos. O califado é dado a Ali ibn Abi Talib, filho adotivo, genro e primo de Maomé. A sua reinvindicação ao trono foi ter-se casado com uma das filhas de Maomé, Fatima. O assassinato de um califa, para que um outro se tornasse califa, se tornaria um procedimento operacional padrão no mundo islâmico.
Começa a Primeira Fitna (primeira guerra civil), que se prolongaria de 656 à 661.
Na Batalha do Camelo (ou Batalha de Basra), Aisha, a esposa-criança de Maomé, liderou uma rebelião contra Ali, como vingança contra o assassinato de Uthman. Os xiítas, partidários de Ali, venceram (Aisha foi banida em Medina para o resto da sua vida).
657 DC: Mais um capítulo na luta entre os xiítas e os sunitas (hoje chamada de “violência sectária”): a Batalha de Siffin (às margens do Rio Eufrates), entre Ali (xiíta) e o governador muçulmano da Síria, Muawiyah (sunita), um parente de Uthman. A chacina por ambos os lados é decidida por arbitragem, que decidem que o vencedor foi Muawiyah. Ali não aceita a decisão quebrando sua palavra. Um grupo, que apoiava Ali, não aceita o arbitramento alegando que a luta deveria continuar até que Alá decidisse o seu desfecho. Este grupo foi chamado de carijitas (ou cavarijitas), o que significa, “aqueles que saem.” Por centenas de anos, os cariístas foram uma fonte de insurreição contra o califado. Ao final, Alí saiu de Medina, movendo a capital xiíta do Islão para Cufa, no Iraque.
658 DC: Importantes batalhas foram lutadas pelos muçulmanos no Egito, onde os últimos bolsões de resistência foram suprimidos. Os califados Omíada, e mais tarde o califado Abássida, iriam controlar o Egito até o ano 868 DC.
658 DC: Alí enfrente os carijitas em Nahrawan, próximo de Bagdá, Iraque. A batalha resultou em uma ruptura permanente entre os carijitas e o resto dos muçulmanos, sendo eles classificados como apóstatas.
660 DC: As forças de Ali recapturam o Hijaz (a região de Meca-Medina) e o Iêmen do seu rival sunita, Muawiyah. Então, Muawiyah se declara Califa e estabelece o seu trono em Damasco.
661 DC: Ali foi assassinado por um rival muçulmano sunita (ou por um carijita). Os partidários de Ali formam o partido politico/religiosos xiíta e promovem o filho de Ali, Hasan, como califa. Eles insitem que um descendente de sangue de Maomé mantenha o controle sobre todos os muçulmanos. Contudo, Hasan não queria ser o próximo a morrer. Ele fez um acordo com Muawiyyah, e abdicou ao trono, se retirando para Medina.
O Califado de Muawiyyah I começou. Ele fundou a dinastia Omíada e retirou de Medina, uma cidade fora da rota da civilização, o título de capital do império islâmico, se mudando para a urbana Damasco, agora a nova capital.
O que é interessante sobre isto é que muito embora Damasco, ao contrário de Meca e de Medina, fosse uma cidade com uma comunidade literária e alfabetizada, e embora existam muitos relatos sobre as batalhas dos Omíadas, coleta de taxa e promoções políticas, não existe uma única linha de escritura islâmica até esta época – não existe uma única palavra do Alcorão ou Hadith que tivesse sido escrita até então. Os primeiros fragmentos do Alcorão datam do século oitavo e o mais antigo manuscrito dos Hadices datam do século nono.
Não existia Alcorão ou qualquer outra base textual para a religião do Islã quando os seus mujahadin estavam conquistando o mundo. Isso significa que eles estavam fazendo isso por causa da pilhagem, e não por causa de uma religião. Este é um dos mais impressionantes fatos da História, embora muito pouco conhecido.
A dinastia omíada manteria poderes ditatoriais sobre todos os territorios conquistados pelo islã até 750 DC.
662 DC: Toda a Península Arábica e os atuais Irã e Iraque foram unificados sob os califados omíada e abássida. O reino de opressão destes dois califados duraria até o ano 1258.
666 DC: Jihadistas muçulmanos atacam e saqueiam a ilha da Sicília.
670 DC: Exércitos islâmicos continuam a pilhagem da África do Norte no fronte oeste. Os jihadistas chegam ao Marrocos, conquistando-o. A região toda estava agora sob o controle dos califados omíadas e abássidas.
O Exército do Oeste captura Cabul no Afeganistão. Em muito breve, o islão controlaria e ocuparia toda a região do Cáucaso e o entorno do Mar Cáspio. O budismo, principal religião no Afeganistão, começava a ser exterminado de lá.
672 DC: Os muçulmanos conquistam a Ilha de Rodes, colocando-a sob o domínio das suas espadas.
673 DC: Os exércitos islâmicos começam a Campanha de Coração (em persa, Khurasan, atual nordeste do Irã, sudeste do Turcomenistão e noroeste do Afeganistão).
674 DC: Os muçulmanos cruzam o Rio Oxus (Amu Darya, fronteira entre Turcomenistão e Uzbaquistão). Bukhara (no Uzbequistão) torna-se um estado vassalo.
677 DC: Militantes islâmicos ocupam Samarkand and Tirmiz (no Uzbequistão).
678 DC: Exércitos muçulmanos sitiam Constantinopla, a capital do Império Bizantino cristão. Este é o primeiro sítio (ou cerco) de Constantinopla.
680 DC: O califa Muawiyah more e Hussein (Hussain) (neto de Maomé pelo lado de Ali), a sua família e os seus seguidores, são massacrados em Karbala, Iraque, pelos sunitas omíadas. Como resultado disso, Yazid ganhou controle do legado de sangue de Maomé (tornando-se califa).
A Segunda Fitna (segunda guerra civil) começa (680-692), com a revolta do povo de Hejaz (onde Meca e Medina estão localizadas) contra o novo califa Yazid.
682 DC: No Norte da África, Uqba bin Nafe marcha até o Atântico. Ele é emboscado e morto em Biskra (Argélia). Os muçulmanos evacuam Qairowan e se retiram para Barqa.
683 DC: Segunda Fitna: Yazid enviou um exército para acabar com a rebelião e Meca foi sitiada. Os Carijitas ajudaram Abd Allah ibn al-Zubayr, que era baseado em Meca, na defesa da cidade. O Califa Iazid morre. Muawiyah II é coroado o novo rei da máquina da morte.
684 DC: Segunda Fitna: Abdullah bin Zubayr declara-se califa em Meca. Marwan I disputa a reivindicação e se nomeia califa em Damasco. Os carijitas não reconhecem o califado de Zubayr, o abandonam e seguem para Basra. Enquanto isso, a Segunda Fitna continua a sua marcha com a Batalha de Marj Rahat (que ocorreu próximo à Damasco), entre Marwan I e uma confederação tribal árabe comandada por al-Dahhak ibn Qays al-Fihri.
685 DC: Segunda Fitna: Caindo feito moscas, Marwan I morre, e então Abdul Malik se torna o califa em Damasco. Sem perder o foco, os mujahidin islâmicos lutam a Batalha de Ain ul Wada, entre o exército omíada e um grupo islâmico chamado de Os Penitentes, um grupo xiíta.
686 DC: Segunda Fitna: Mukhtar declara-se califa em Cufa, Iraque. Como você já percebeu, ser o supremo líder deste imperio religioso é muito lucrativo.
687 DC: Segunda Fitna: Sem desejar compartilhar nada, as forças islâmicas de Mukhtar e Abdullah ibn Zubayr enfrentam-se na Batalha de Cufa. Mukhtar deve ter perdido já que ele foi morto.
691 DC: Os muçulmanos lutam agora a Batalha de Deir ul Jaliq. Mas então Cufa cai para Abdul Malik.
O primeiro Domo da Rocha foi completado sobre o Monte do Templo em Jerusalém. Ele comemora a viagem halucinógena de Maomé, voando à bordo de um burro alado, de Meca para Jerusalém, logo após o vexame dos Versos Satânicos. O solitário porta-voz de Alá diz ter se encontrado com todos os profetas judeus no templo que havia sido destruido seis séculos antes, e depois ter dado um pulinho no céu – provando que não é possível chegar ao céu via Meca.
692 DC: Meca é sitiada por 10 meses, incluindo o bombardeio da Caaba com armas de sítio. A queda de Meca para Abdul Malik, e com a morte de Abdullah bin Zubayr, Malik torna-se o único califa.
695 DC: A revolta de carijitas em Jazira e em Ahwaz abala o islão. Entretando, os muçulmanos vencem a Batalha de Karun. No mesmo ano, a campanha contra Kahina é lançada no norte da África (Kahina era uma mulher, líder dos Berberes). Sem obterem sucesso, os muçulmanos mais uma vez recuam para Barqa.
No fronte oriental, as forças islâmicas avançam para a Transoxiana (região que correspondem aproximadamente a atual Uzbequistão e partes do Turcomenistão, Tadjiquistão e Cazaquistão) e ocupam Kish.
700 DC: Os exércitos muçulmanos lutam contra os bérberes no norte da África.
702 DC: O islão resiste à rebelião liderada por ibn al-Ashath (general omíada e neto do primeiro califa Abu Bakr) e lutam as batalhas de Deir ul Jamira (al-Jamājim) e Maskin (Shaṭṭ ad-Dujaylah) pelo cotrole do Iraque. Esta rebelião durou 3 anos, de 699 a 702 DC.
PS. Como se deu esta rebelião. À mando de al-Hajaji, governador do Iraque, o general al-Ashath reuniu um exército (“Exército do Pavão”) para subjugar o principado Zabulistão, no atual Afeganistão, cujo governante, da dinastia real hindú Zunbīl, resistia vigorosamente à expansão árabe. Na campanha, o general se desentendeu com o governador, acusando-o de ter uma atitude dominadora em relação aos iraquianos, gerando uma revolta com apoio popular contra os omíadas (vistos como pró-sírios pelos residentes do Al-Iraque). O Califa Malik foi forçado a enviar um exército sírio para fazer frente a al-Ashath.
705 DC: Com a morte de Abdul Malik, Walid I torna-se o califa.
710 DC: No fronte leste, os mujahadin muçulmanos conquistaram o vale baixo do Rio Hindu. No fronte oeste, Tariq ibn Malik cruzou o Estreito de Gilbraltar separando a África da Europa com um grupo de muçulmanos, entrando na Europa pela primeira vez.
711 DC: Um forte exército islâmico de 7 mil, sob o commando de Tariq ibn Malik, invadiu a Espanha, levando a imposição do Reino de Andalus. Quase toda a Península Ibérica se submete à espada do Islão.
Muçulmanos avançam sobre o Sindh no Afeganistão e Transoxiana para então conquistarem Multan.
712 DC: Com a recente conquista da Espanha, o interior do Egito, e o Marrocos, o Império islâmico ocupa e oprime a maior parte dos impérios persa e romano. Esta conquista territorial, monumental, agressiva e rápida, foi toda obtida através da espada.
715 DC: Walid morre e Sulaiman torna-se califa.
716 DC: Muçulmanos invadem Constantinopla, mas falham na sua tentativa de conquistar a capital cristã. Este foi o segundo sítio de Constantinopla.
717 DC: Com a morte de Sulaiman, Umar bin Abdul Aziz toma a coroa do islão.
718 DC: A invasão, conquista e ocupação da Espanha foi completada.
719 DC: Córdoba, Espanha, torna-se capital da Europa islâmica.
720 DC: Com a morte de Umar bin Abdul Aziz, Yazid II torna-se o califa.
724 DC: Com a morte de Yazid II, Hisham ganha o controle do legado de Maomé.
725 DC: A conquista islâmica da Europa atinge o seu auge com os muçulmanos ocupando Nimes, na França.
732 DC: Os muçulmanos jihadistas foram parados na Batalha de Poitier (Tours). E dificil apreciar, mas os Francos (franceses) conseguiram parar o avanço islâmico na Europa Ocidental. Entretanto, os exércitos muçulmanos continuaram a avançar na Ásia e na África.
Neste ano de 732 DC, o primeiro século do islão se completou. Este primeiro século foi marcado por morte e destruição. A religião foi alimentada pela pilhagem e se expandiu sob as costas ensanguentadas das suas vítimas. Não existe quase nada de bom que possa ser dito neste primeiro século do islão. A religião tem sido uma maldição sobre toda a humanidade.
A Europa é salva por um triz em Poitiers, cidade a 340 km de Paris
737 DC: Os mujahadin muçulmanos sofrem uma nova derrota em Avignon, na França.
740 DC: Muçulmanos xiítas se revoltam sob a liderança de Zaid bin Ali. Os bérberes, sofrendo mais um revés, se revoltam novamente contra o islão no norte da África. Ao final deste ano, muçulmanos e bérberes travam a Batalha dos Nobres.
741 DC: A Batalha de Bagdoura é lutada, no norte da África.
742 DC: A máquina de Guerra islâmica restora o controle muçulmano em Qiarowan (atual na Tunísia).
743 DC: Com a morte de Hisham, Walid II ascende ao poder. Isto leva a uma nova revolta dos xiítas, desta vez em Khurasan, sob Yahya b Zaid.
744 DC: Walid II é destituído do poder, o que leva a ascença de Yazid III. Após a sua morte, Ibrahim foi coroado, mas ele foi destronado rapidamente. Apóas a Batalha de Ain al Jurr, Marwan II torna-se o chefe-potentado deste regime mortal.
745 DC: Cufa e Mosul foram ocupadas pelos carijitas .
746 DC: Depois da Batalha de Rupar Thutha, Cufa and Mosul foram ocupadas por Marwan II.
747 DC: Abu Muslim comanda uma revolta em Khurasan.
748 DC:Jihadistas muçulmanos lutam a Batalha de Rayy.
749 DC: Depois das batalhas de lsfahan e Nihawand, Cufa foi capturada pelos Abássidas. Saffah (Abdallah Abdul Abass) foi então tornado Califa Abássida em Cufa, na continuação desta luta sectária que ainda consume o islão até os dias de hoje.
750 DC: Luta-se a Batalha de Zab. Com a queda de Damasco para os muçulmanos xiítas, o islão experimentou o fim da agressiva dinastia omíada, e o soerguimento dos abássidas. Eles tomaram o seu nome de um tio de Maomé, al-Abbas, porque os descendentes dele haviam se revoltado contra o controle omíada. Sob os omíadas, os não-muçulmanos nos territórios ocupados foram relegados a um estado de escravidão. Os abássidas eram melhores desde que os povos conquistados pagassem os seus impostos.
A capital do mundo islâmico se mudou de Damasco, na Síria, para Bagdá, no Iraque. As cidades de Meca e Medina, infestadas de pulgas e piolhos, batidas pelo sol, feitas de casas de barro, foram jogadas ao ostracismo, substituidas por cidades mais civilizadas, cosmopolitas e menos islâmicas. A religião islâmica, então, nasce em Bagdá. A primeira edição escrita do Alcorão foi compilada em Cufu, nos arredores de Bagdá, em torno do ano 725 DC. O livro Rasul Allah escrito por Ibn Ishaq, conhecido como Sira, ou Biografia de Maomé, foi compilado em Bagdá no ano 750 DC (alguns dizem que o ano foi 768DC). Sem esta biografia que registra em crônica os primórdios do islão, a religião nunca teria existido, pois nada se saberia sobre Maomé, o profeta solitário do islão e a única voz de Alá. Sem Ishaq, não existiria profeta, e, sem profeta, não existiria islão.
Então, em 850 DC, Bukhari and Muslim iriam compilar os mais competentes e dominantes coleções de Hadith (Hadice) descrevendo as palavras e feitos de Maomé e seus companheiros. Esta coleção tem relevância por se tornar a base do Salafismo, o islamismo fundamentalista. Nestes textos, Maomé explica o Alcorão e estabelece a Sunnah islâmica (tradições de Maomé) e a Sharia (lei islâmica), ao esclarecer sua mensagem em relação a jihad, luta, comércio de escravos, pilhagem, taxação, as virgens do paraíso, opressão, intolerância para com as mulheres, cristãos e judeus, bem como a sua hostilidade aberta contra liberdade de escolha, e afinidade com ritos pagãos.
Depois disso, vem a História, de al-Tabari, descrevendo como Maomé chegou ao poder. Este tratado foi compilado em Bagdá, entre os anos 870 e 920 DC. A descrição de Tabari, baseada nos Hadiths, das palavras e feitos de Maomé como elas foram passadas através dos companheiros do profeta (as mesmas pessoas que passaram o Alcorão), permanence sendo a mais antiga narrativa não-editada, sem censura, e integral dos primórdios do islão. É a narrativa da história de um terrorista cruel, um pirata movido a dinheiro, e pervertido sexual. É alarmante que existam pessoas que confiem no testemunho de Maomé. Ao mesmo tempo, compreende-se, através das palavras e feitos de Maomé, porque os muçulmanos estavam pilhando o mundo.
Algo especialmente interessante é que todas as cinco fontes de escrituras islâmicas têm origem xiíta, incluindo o Alcorão. Os omíadas sunitas não se preocuparam em compilar ou transmitir qualquer livro religioso. Toda a base da religião do islão foi compilada na Bagdá persa, entre 100 a 300 anos após tudo ter sido supostamente concebido por Maomé.
Notas de Rodapé
[1] NOTA DE RODAPÉ – O primeiro ano na escala de tempo islâmica começa com a “migração” de Maomé de Meca para Medina, quando ele se torna um líder político e militar.
[2] NOTA DE RODAPÉ – Fato imitado pelos turcos circa 1920 ao forçarem os cristãos armênios a morrerem no deserto sírio.
[3] NOTA DE RODAPÉ – Maomé foi envenenado. Não se sabe ao certo quem o envenenou. Alguns dizem ter sido Rayana, a escrava-sexual judia de Maomé. Outros (notadamente os xiítas) acusam Aisha (a criança com quem Maomé se casou). Leia mais em Quem Matou Maomé?
[4] NOTA DE RODAPÉ – Fontes islâmicas (por exemplo, Tabari) narram que o Califa Abu Bakr não aceitou que as tribos que haviam jurado submisssão a Maomé, deixassem de ser muçulmanas. Como deixar de ser muçulmano (apostasia) é um crime punível com a morte, estas campanhas são conhecidas como Guerras da Apostasia (ou Ridda) ou ainda Guerras da
Compulsão.
[5] NOTA DE RODAPÉ – Aos árabes politeístas não havia escolha: conversão ao islã ou morte.
[6] NOTA DE RODAPÉ – Batalha de Ullays, também conhecida como Batalha do Rio de Sangue.
[7] NOTA DE RODAPÉ – Kuzestão é hoje uma provincial do Irã rica em petróleo, às margens do Golfo Persa. Um dos motivos da Guerra Irã-Iraque dos anos 80 foi a reinvidicação iraquiana pela sua posse.
Referências adicionais
Hugh Kennedy, The Prophet and the Age of the Caliphates: The Islamic Near East from the 6th to the 11th Century 2nd Edition, 2004, Person-Longman. Acesso via The Internet Archive.