Tudo é possível dentro do mundo utópico do multiculturalismo cego, até mesmo jogar as mulheres nativas no lixo. O governo alemão criou um site, destinado aos imigrantes do “terceiro mundo que não são brancos”, chamado de “Zanzu – Meu corpo em palavras e imagens” com ilustrações explícitas, dedicado a “educar” os imigrantes a como se aproximarem das alemãs. As imagens acabam promovendo o sexo interracial entre os refugiados (indicados pela pele mais escura) com os brancos europeus.
Mas, considerando que a maioria dos refugiados são homens, e que as mulheres refugiadas possuem um outro padrão de decência sexual, e não irão abraçar de uma hora para outra um padrão sexual europeu (visto por elas como promiscuidade), é claro que apenas os refugiados homens é que estarão sendo incentivados a buscar o sexo fácil: basta seguir as normas do próprio governo alemão! Eles vão ver isso como mais uma evidência que as mulheres infiéis são mesmo animais a serem caçados.
Este novo site foi criado pelo Ministério da Saúde do Bundeszentrale für Gesundheitliche Aufklärung (“Centro Federal de Educação em Saúde,” BZgA) em cooperação com Centro de Expertise para a Saúde Sexual (Sensoa), organização financiada pelo governo belga. O site é oferecido nos idiomas árabe, farsi, turco e em outros nove idiomas europeus.
O site diz ter como objetivo “dar conselhos sobre sexo e sexualidade para os imigrantes que não tenham vivido muito tempo na Alemanha.”
Ele está dividido em seis temas: corpo, planejamento familiar e gravidez, infecções, sexualidade, relacionamento e legislação.
Não existe problema em se tratar destes temas. O problema é como tratá-los, notadamente tendo em vista o público alvo: muçulmanos que foram educados dentro um uma visão de mundo totalmente diferente, onde a sexualidade em geral é tratada como tabú, e onde os homens são ensinados que mulheres que não tenham um determinado tipo de comportamento são animais a serem caçados (algo que inclui todas as mulheres não muçulmanas).
Um dos problemas do multiculturalismo é de pensar que todas as culturas são iguais quando na verdade elas não são. É pensar que todos, no fundo, têm os mesmo valores, quando não têm. A mensagem que este site oferece não é boa!
O site diz que comportamentos que sociedades muçulmanas trazem consigo, tais como crimes de honra e mutilação da genitália feminina são crimes na Alemanha. Ele também trata de violência sexual, homossexualidade e igualdade de direitos entre homem e mulher.
O problema começa ao se tratar os tipos de sexo usando-se ilustrações. Para que ilustrações? Elas me fazem lembrar dos “Gibis Adultos” do Carlos Zéfiro (as famosas “revistinhas de sacanagem”) do século passado. E tem ilustração de tudo. Sexo oral, sexo anal, masturbação masculina e feminina, as preliminares antes do sexo, onde beijar, onde chupar, e tudo isso envolvendo casais de homem-mulher, homem-homem e mulher-mulher. Sinceramente, depois de ver esta “revistinha de sacanagem” um refugiado do Oriente Médio ou do norte da África irá ficar “no ponto” para “sair à caça.”
E como o site é dedicado aos imigrantes e refugiados, e as ilustrações apresentam sexo inter-racial, a mensagem clara que se passa é para os homens “não brancos” considerarem sexo com as alemãs brancas como a norma.
Os autores deste site deveriam ter explorado estes assuntos de uma maneira menos explícita, e que se encaixasse com o padrão cultural do seu público-alvo.
Do jeito que ele é apresentado, este site poderá incentivar o assédio sexual feminino ao invés de reprimi-lo.