Conheça Geert Wilders. Ele é o líder do Partido da Liberdade (PVV) da Holanda. As propostas econômicas do PVV estão mais para a esquerda do espectro político, com um alinhamento em favor dos direitos das mulheres, e membros da comunidade LGBT. Contudo, o PVV tem uma postura nacionalista, o que é algo hoje dezprezado pelos grandes conglomerados do capitalismo corporativo e pela esquerda globalizante. E, para piorar, o PVV é anti-islão e, vê com reservas a imigração de muçulmanos, por vê-los como ponta-de-lança da Sharia. Em um mundo coerente, a esquerda o apoiaria, pois o islamismo representa tudo aquilo que a esquerda deveria rejeitar. Mas nós não vivemos em um munco coerente, e a imprensa pró-islâmica faz de tudo para rotular Geert Wilders e o PVV como extrema-direita. Por incrível que pareça, até mesmo a Veja entrou na farra.
O fato é que o capitalismo corporativo e a esquerda globalizante se aliaram como capachos dos islamistas. E quem usa o cérebro e é anti-jihad e anti-sharia é logo taxado de “ultra-direita” e “promotor do ódio”, e um “deplorável.”
Rotular os outros para tentar desacreditá-los é uma falácia lógica.
Geert Wilders tem sido perseguido politicamente na Holanda. Mesmo assim, o seu partido tem tido um crescimento constante a cada eleição. Nas eleições gerais de março 2017, o PVV obteve 13% dos votos, crescendo de 15 para 20 deputados, tornando-se o segundo partido mais importante na Holanda. Já o vencedor, o partido conservador VVD, viu a sua margem despencar de 41 para 33 deputados.
Geert Wilders foi processado duas vezes pelos seus inimigos políticos, por ele expressar libremente as suas idéias com respeito ao islamimo. Na primeira tentativa, em 2012, ele foi processado por “ofender uma religião”, mas o processo desmoronou quando um juiz tentou influenciar uma testemunha de defesa. Mas desta vez, ele foi condenado. O motivo deste segundo processo foi ele ter criticado os marroquinos, que é o maior grupamento islâmico na Holanda. Na verdade, a sua ofensa for ter perguntado, em um comício, se a multidão desejava mais ou menos marroquinos. A multidão disse que desejava menos.
O processo foi político. Isto é evidente ao se comparar a pergunta de Geert Wilders com as declarações feitas por membros do Partido Trabalhista da Holanda, que, naturalmente, nunca foram processados:
- “Nós também temos marroquinos de m**** aqui.” Disse Rob Oudkerk, político do Partido Trabalhista Holandês (PvDA).
- “Devemos humilhar os marroquinos”. Disse Hans Spekman, político do PvDA.
- “Os marroquinos têm o monopólio étnico sobre problemas.” Disse Diederik Samsom, político do PvDA.
A reação de Geert Wilders à sua condenação foi defender a liberdade de expressão. Ele diz que a Holanda está doente, e que ele foi condenado por ter feito uma pergunta sobre os marroquinos. Na mesma semana da sua condenação, um sem número de candidatos a asilo marroquinos aterrorizavam ônibus em Emmen e sequer tiveram que pagar uma multa (Gatestone). Geert Wilders não é o primeiro europeu a ser processado por dizer a verdade sobre o islamismo (Gatestone).
A Holanda é um país cujo cineasta mais famoso foi assassinado por um islamista, cuja mais brava refugiada, caçada por uma fatwa, fugiu para os EUA e cujos cartunistas devem viver sob proteção. A Holanda deveria pensar duas vezes antes de condenar por “discurso de ódio” um deputado, cujos comentários sobre o Islã o obrigaram a viver sob proteção de 24 horas por mais de uma década. A Holanda de Erasmus não é mais um refúgio seguro para os pensadores livres. Ela se tornou um pesadelo para a liberdade de expressão. Geert Wilders usa um colete à prova de balas para falar em público. Quando ele vai para um restaurante, seu detalhe de segurança deve primeiro verificar a segurança do local. A vida de Wilders é um pesadelo. “Estou preso”, disse ele, “enquanto que eles estão andando livres.”
Bem, conheça Geert Wilders, por ele mesmo, em 3 vídeos. No primeiro, seus pensamentos em poucas palavras.
https://youtu.be/_XwpggN8eGo OK
Em um outro vídeo, Geert Wilders envia um recado para os turcos: a Turquia nunca será parte da União Européia (Bitchute).
Leia também este artigo do blog Tião Cazeiro intitulado Geert Wilders.
\Geert Wilders 2017