Centenas de milhares de poloneses católicos deixaram suas casas em um dia frio de outono e se agruparam ao longo da fronteira da Polônia (3.200 km), em cerca de 4.000 localidades, envolvendo 320 igrejas de 22 dioceses. Eles tinham como objetivo rezar o Rosário pedindo, em suas orações, pela proteção da Polônia, a salvação da Europa e paz no mundo.
Eles formaram uma corrente humana exatamente no aniversário da Batalha de Lepanto, ocorrida em 7 de outubro de 1571, quando uma frota composta por uma coligação entre Espanha, Veneza e Áustria, aniquilou a poderosa esquadra turco-otomana, estancando a sua expansão que buscava controlar a navegação no Mar Mediterrâneo. A vitória desta coligação cristã contra os poderosos muçulmanos foi creditada pelo Papa Pio V a Nossa Senhora, tornando-se um dia santo celebrado até hoje, celebração de Nossa Senhora do Rosário.
A fundação Solo Dios Basta, que organizou o evento, atribuiu a vitória em Lepanto à reza do rosário “que salvou a Europa da islamização.”
O ativista católico Marcin Dybowski disse à AFP que “uma guerra religiosa entre o cristianismo e o islamismo está novamente em andamento na Europa, como no passado”.
“A Polônia está em perigo. Precisamos proteger nossas famílias, nossas casas, nosso país de todos os tipos de ameaças, incluindo a descristianização da nossa sociedade, que os liberais da União Européia querem nos impor”, ele afirmou. (Breitbart)
A junção destes fatos históricos, de ontem e de hoje, levou a imprensa internacional, braço atuante do globalismo, de acusar a reza do terço como islamofobia.
Por exemplo, a Associated Press disse que “alguns viram este evento com tonalidades anti-muçulmanas.” No mesmo artigo um “especialista em xenofobia” chamou o evento de “expressão problemática da islamofobia.”
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Mas não foi apenas ao longo da fronteira que os poloneses rezaram. Os poloneses também oravam em capelas em aeroportos, vistos como portas de entrada para o país, enquanto os soldados poloneses estacionados no Afeganistão rezavam no aeroporto de Bagram, informou a TVN.
“É uma coisa realmente séria para nós”, disse Basia Sibinska, que viajou com sua filha Kasia de Kalisz, no centro da Polônia. “Os Rosários na Fronteira significam que queremos orar pelo nosso país. Esse foi o principal motivo para que viessemos aqui. Queremos rezar pela paz, queremos rezar pela nossa segurança. Claro, todos vêm aqui com uma motivação diferente. Mas o mais importante é criar algo como um círculo de uma oração ao longo de toda a fronteira, intensa e apaixonada.”
A minha linha de pensamento é a seguinte. Não existe condições de resistir ao avanço do islamismo sem abraçarmos a nossa herança cultural, que é cristã. Não é preciso se tornar um cristão crente para tal. Basta valorizar e celebrar a nossa cultura e herança. É uma questão de civilização.
\Poloneses acusados de islamofobia por rezarem o terço