PJMedia,
Hugh Fitzgerald, 19 de maio 2017
Você tem visitado sua mesquita ultimamente?
“Conheça seus vizinhos muçulmanos”, “Pergunte a um muçulmano”, “Café, bolo e Islã”. Estes são alguns dos acolhedores nomes para estes eventos que você pode ter visto anunciados recentemente, eventos nos quais imans locais e outros prometem contar aos visitantes “a verdade sobre a nossa fé”.
Estes eventos são altamente roteirizados – e altamente previsíveis. O que eles de fato oferecem: uma apresentação bem ensaiada que depura o Islã, afirmando o conceito cor-de-rosa e politicamente correto da religião que domina a esquerda política.
O evento geralmente começa com um boas-vindas caloroso. O anfitrião muçulmano menciona estar emocionado que tantos tenham vindo ao “Conheça seus vizinhos muçulmanos” porque “tantos de vocês, eu sei, querem aprender mais sobre a nossa fé”. Mais importante, “vocês provavelmente estão confusos por todas as histórias na mídia, portanto achamos que deveríamos esclarecer tudo. Porque não há melhor meio de aprender sobre o Islã do que conhecendo os muçulmanos eles mesmos para dizerem a você do que se trata tudo isto.” Então uma breve apresentação é oferecida, com perguntas e respostas logo após. E – uma importante parte da ofensiva de charme – geralmente algo da incrível culinária do Oriente Médio é oferecida no fim do dia, deixando todo mundo saciado e contente.
A apresentação geralmente começa com uma declaração pelos anfitriões de que “Islã significa paz”, e isto é flagrantemente falso. Qualquer pessoa que fale árabe saberia que Islã significa “submissão“.
Mas quem seria mal-educado o suficiente para tomar partido contra um muçulmano acolhedor dizendo a você que ele acredita que Islã significa “paz”? Provavelmente alguns convidados podem pensar que há lugar para dúvida acerca da tradução, porém de toda forma, por que eles criariam caso justamente quando todos estão tentando se relacionar bem?
Então vêm os Cinco Pilares do Islã, que sempre têm lugar de honra: a Shahada (profissão de fé), Salat (as cinco preces canônicas), Zakat (a caridade obrigatória), Sawn (o jejum do Ramadan) e a Hajj (peregrinação a Meca que um fiel deve fazer, se puder custear, pelo menos uma vez na vida).
A lista é agradavelmente exótica, grande divertimento para os convidados tomarem notas e decorar. Porém isto não é necessário, já que foi dado a eles um panfleto que lista todos os Cinco Pilares do Islã e suas definições supostamente corroboradas. Os Cinco Pilares do Islã podem parecer reconfortantes também porque eles sim soam familiares aos convidados judaico-cristãos: uma profissão de fé, preces, jejum, caridade e peregrinação.
Não obstante, estas apresentações nunca informam à audiência que os Cinco Pilares do Islã não são elementos compartilhados pelas religiões abraâmicas, porém são de fato derivações das raízes destas últimas.
Por exemplo: Salat, as cinco preces diárias, incluem a recitação repetida – 17 vezes ao dia – de uma frase condenando judeus e cristãos, originada de Fatiha, o primeiro sura (capítulo) do Alcorão. Os dois últimos versos do Fatiha pedem a Allah:
“Guia-nos à senda reta. À senda dos que agraciaste, não à dos que fazem por merecer Vossa ira, nem aqueles que seguiram o caminho errado.”
De acordo com virtualmente todo comentário muçulmano corânico, inclusive aquele julgado como o mais corroborado tanto atualmente quanto ao longo de toda a história islâmica, aqueles que “fazem por merecer Vossa ira” são os judeus e aqueles que ” seguiram o caminho errado” são os cristãos. Estas descrições de judeus e cristãos aparecem em outras partes do Alcorão, anulando qualquer dúvida. Em ambos os casos, tanto judeus quanto cristãos devem ser evitados pelos muçulmanos. Ambos são povos amaldiçoados.
Mas que anfitrião muçulmano admitiria que “nós amaldiçoamos infiéis 17 vezes ao dia”? E que convidado infiel que frequenta tal evento saberia o suficiente sobre o Fatiha para perguntar sobre o assunto?
De forma semelhante, a Zakat é descrita como uma oferta de caridade requerida a muçulmanos, e isto certamente os coloca sob boa luz. Porém o que não será explicado é que a caridade é para ser oferecida somente a correligionários muçulmanos. Estes podem incluir recém-conversos ao Islã que possam estar hesitantes e necessitam de um tipo de suborno, sob a forma de Zakat, de forma a garantir sua lealdade contínua. Nada disto será dito aos convidados infiéis nestes eventos e, novamente, estes provavelmente não saberiam perguntar sobre o tema.
Então vem a parte referente ao Alcorão. Os anfitriões irão explicar que “muçulmanos acreditam que o Alcorão é a palavra imutável de Deus”. As “suratas”, isto é, “nossos capítulos”, bem como alguns dos títulos dos 114 suratas, serão apresentados – “A Vaca”, “A Abelha”, “Os Ornamentos de Ouro”, “A Pequena Gentileza” – para entreter os convidados infiéis. É tudo tão novo e tão exótico! Os anfitriões muçulmanos podem mencionar que “da mesma forma que vocês têm os concursos bíblicos, nós temos concursos alcorânicos para ver quem memorizou todo o Alcorão. Chamamos tal pessoa um hafiz. Nós temos concursos para ver quem pode recitar o Alcorão da forma mais linda”. Continuando por esta veia insólita, eles podem explicar porque muçulmanos tratam o Alcorão físico com tanto respeito. E porque muçulmanos deveriam idealmente ler o Alcorão em árabe. Quão bonito ele soa àqueles que conhecem a língua.
Muito tempo é gasto e os convidados se iludem que estão aprendendo alguma coisa substancial. Não estão.
No Alcorão propriamente dito: quaisquer que sejam outros versículos que os anfitriões muçulmanos escolham para discutir, dois que quase certamente serão mencionados são o 2:256 e o 5:32. O Alcorão 2:256 declara:
“Não há imposição quanto à religião (N.R.: isto é, não se deve impor o Islã à força)
Isto soa inambíguo. Mas se conhecermos um pouco sobre o Islã, o que nossos anfitriões muçulmanos esperam que não, nós saberemos que a penalidade por apostasia no Islã é a morte. Poderia haver algum tipo mais severo de “compulsão na religião”?
Se soubermos também sobre o tratamento dado ao dhimmi (N.T.: termo que designa o não-muçulmano como cidadão de segunda classe, em uma sociedade muçulmana) – uma palavra que nunca será mencionada pelos anfitriões muçulmanos – nós teremos uma visão ainda mais cética do versículo 2:256. Um não-crente tem somente três escolhas em um Estado muçulmano, de acordo com o Alcorão: converter-se ao Islã, ser morto ou passar a vida como um dhimmi pagando uma pesada taxa chamada Jizyah (N.T.: compensação paga por não-muçulmanos a muçulmanos em troca de proteção, dentro de uma sociedade islâmica) e submetendo-se a muitas outras humilhações. Isto é, é claro, tão severo quanto uma “compulsão” possa ser. Porém a maior parte dos infiéis tomaria o Alcorão versículo 2:256 no seu sentido literal apenas, durante estes eventos.
O segundo verso que certamente será citado é o 5:32:
“… quem matar uma pessoa, … será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade; quem a salvar, será reputado como se tivesse salvo toda a humanidade.
Bem, isto soa como uma prova acerca do Islã “verdadeiro e pacífico” do qual todos nós temos escutado. Mas o anfitrião muçulmano nunca lê o versículo seguinte, 5:33, por causa detodas as nuances da palavra “inocente”:
“O castigo, para aqueles que lutam contra Allah e contra Seu Mensageiro, e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé de lados opostos (N.T.: isto é, a mão direita e o pé esquerdo ou a mão esquerda e o pé direito), ou banidos. Tal será para eles uma desonra neste mundo e, no Outro, sofrerão um severo castigo.”
E quem seriam “aqueles que lutam contra Alá e contra Seu Mensageiro”? Os infiéis, é claro. Porém, quem dentre os convidados nestas noites ‘conheça seus vizinhos muçulmanos’ saberá o suficiente para fazer perguntas acerca desta insidiosidade em citar o versículo 5:32 sem o 5:33?
Da mesma forma que há um punhado de versículos que certamente serão citados, há outros que cuidadosamente serão deixados quietos. Nenhum muçulmano nestas noites ‘conheça seus vizinhos muçulmanos’ quer que você saiba sobre Alcorão 9:29:
“Combatei aqueles que não crêem em Alá e no Dia do Juízo Final, nem se abstêm do que Alá e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião mesmo se eles pertencerem ao Povo do Livro (judeus), até que paguem de bom grado a Jizya e se sintam submissos.”
Tampouco eles irão querer que você conheça o Alcorão versículo 9:5:
“Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem a Zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Alá é indulgente, Misericordiosíssimo.”
Há mais de 100outros versículos de jihad (N.T.: luta ou esforço para implantar o Islã), de modo semelhantemente violentos, inclusive diversos que comandam os fiéis a “lançarem o terror” nos corações dos infiéis, que também serão deixados cuidadosamente incomentados.
E isto não é tudo que será deixado de fora. Que tal Maomé, o Homem Perfeito? Que muçulmano nestes eventos teria a iniciativa de discutir a pequena Aisha, com a qual Maomé casou (e consumou o casamento) quando ela tinha nove anos de idade e ele estava nos meados de seus 50 anos? Que muçulmano falaria como Maomé assassinou algumas pessoas que zombaram dele (Asma bint Marwan, Abu ‘Afak, Ka’b ibn al-Ashraf)? Que muçulmano iria querer falar sobre Maomé como senhor de escravos?
Que muçulmano discutirá a ordem e a participação de Maomé no massacre de 600 a 900 prisioneiros da tribo judaica Banu Qurayza?
Que muçulmano falará sobra o ataque de Maomé no oásis Khaybar, onde ele tomou Safiyya após ter morto seu marido, seu pai e outros parentes, tendo então se “casado” com ela?
Que muçulmano irá querer discutir Kinana, um judeu de Khaybar brutalmente torturado por ordens expressas de Maomé, apenas para extrair informação acerca de um tesouro escondido?
Que muçulmano iria querer explicar, diante de tudo isto, que muçulmanos consideram Maomé o “Homem Perfeiro” (al-insan al-kamil) e o “Modelo de Conduta” (uswa hasana)?
Não importa como, vá a estes eventos. Evitá-los simplesmente deixa o caminho livre para defensores e propagandistas de Maomé. Você tem o dever de informar seus companheiros infieis sobre estas representações errôneas e evasões.
Vá preparado: aprenda sobre a maldição contra o kuffar (N.T.: termo pejorativo para infiel) na Fatiha, sobre a Zakat, sobre os dois versos corânicos os quais serão obrigatoriamente empurrados sobre você e sobre os versos da jihad que serão escondidos de você. Traga anotados uma dúzia dos versos mais perturbadores, prontos para serem usados. Conheça os detalhes mais picantes da vida de Maomé que sugerem que ele não era “Modelo de Conduta”, começando com aqueles referentes à pequena Aisha. Peça ao seu anfitrião que comente sobre Aisha, ou Asma bint Marwan, ou os Banu Qurayza. Peça, tão inocentemente quanto puder, por que o Alcorão 98:6 descreve infiéis como ‘as mais vis das criaturas’.
Você pode ajudar a comprometer a farsa meretriz destes eventos ‘conheça seus vizinhos muçulmanos’. Mesmo um pequeno aprendizado sobre o Alcorão e Maomé pode ser, se você for corretamente orientado, uma coisa perigosa para os seus anfitriões e um serviço para a sua comunidade.
\Crislam 2017 Dialogo Inter-Religioso Fitzgerald
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