José Atento
É interessante que um dia depois de escrever sobre o Crislão, eu me deparo com esta notícia vinda de uma organização ligada aos Jesuítas, permitindo uma propaganda das mais mentirosas sobre o islamismo: uma palestra para “desmistificar o islão” (ou seja, esconder o verdadeiro islão), e um “curso sobre o Jesus islâmico” (ou seja, alterar a história para satisfazer a narrativa islâmica e ludibriar os cristãos).
DENUNCIEM!!!
Santo Inácio de Loyola, o fundador dos Jesuítas, deve estar se contorcendo no seu túmulo! A Ordem de Jesus, cujos membros são conhecidos como Jesuítas, foi fundada para ser uma ordem militante. Ela foi fundada dentro da Contra-Reforma Católica (motivo pelo qual alguns protestantes não gostam dela), e tem como missão o trabalho missionário, hospitalar e educacional. Trabalho missionário é para propagar o Evangelho, não é para promover o islão!
Vejam o e-mail que me foi repassado (parte do texto foi sublinhado por mim para destaque):
Em Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2015 16:23, Centro Loyola / PUC-Rio cloyola@puc-rio.br escreveu:
Em março, o Centro Loyola de Fé e Cultura promove uma palestra e um curso que visam esclarecer alguns pontos sobre o Islã. A proposta é ajudar a compreender a religião islâmica e promover o diálogo inter-religioso. Confira a programação:
Palestra Desmistificando o Islã
Em janeiro, dois atentados terroristas ocorridos na sede do Jornal Charlie Hebdo e em um mercado judeu, em Paris, chamaram a atenção do mundo. As ações deixaram 17 mortos e um enorme preconceito contra o Islã, uma vez que a religião foi usada como justificativa para os ataques. No entanto, quem conhece o islamismo sabe que esta é uma religião de paz. Para trazer informações e esclarecimentos sobre o Islã, dentro da perspectiva do diálogo inter-religioso, o Centro Loyola de Fé e Cultura promove a palestra Demistificando o Islã, com Sami Armed Isbelle, Diretor do Departamento Educacional da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro, no sábado, 7 de março, das 15h às 17h. O encontro será no auditório 2 do Edifício João Paulo II, na rua Benjamin Constant, na Glória. O investimento é de R$ 20 e será conferido certificado aos participantes. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: sculturaloyola@puc-rio.br.
Curso Jesus de Nazaré no Islã
Personagem central nas religiões cristãs, Jesus de Nazaré aparece também na tradição islâmica. No entanto, em lugar de ser Deus ou o Filho de Deus, o Islã apresenta Jesus como um profeta. Entre os dias 12 e 26 de março, sempre às quintas-feiras, das 19h às 21h, o Centro Loyola promove o curso Jesus de Nazaré no Islã, com o professor e historiador Alfredo Cruz. Nas aulas será feita uma apresentação de como Jesus é representado no Islã, as fontes dessa imagem e seu papel no processo inicial de interação entre cristãos e muçulmanos ao fim do século I. As aulas são voltadas para estudantes de história, teologia, relações internacionais e demais interessados pelo tema. O investimento é de R$ 110, para uma carga horária total de seis horas, com certificado para quem comparecer a 75% das aulas. O curso será na rua Bambina, 115, em Botafogo. Inscrições: scursosloyola@puc-rio.br.
Agora, vamos apresentar alguns comentários.
site: http://www.clfc.puc-rio.br
Deve estar claro para aqueles que têm acompanhado este blog que o “diálogo inter-religioso” é uma avenida de mão-única, onde a mensagem sai do islão na direção do cristianismo, e nunca o contrário. E vemos isso aqui novamente, sob o pretexto de se promover o diálogo inter-religioso, abre-se as portas para que seja apresentada uma versão higienizada do islão. Abrem-se as portas para a dawa, a pregação islâmica. E considerando o princípio teológico islâmico da taqiyya, pode-se esperar tudo, menos a verdade. Palestra. “Quem conhece o islamismo sabe que esta é uma religião da paz.” Desculpe, mas é exatamente o contrário. O islão preconiza que somente existirá paz quando o mundo todo for islâmico, ou seja, governado pela lei islâmica Sharia. Até lá, a Jihad prevalece. O islão foi espalhado pela espada. Foi isso que Maomé fez. Foi isso o que os seus companheiros diretos fizeram, e os califas e sultões que os sucederam, ao longo dos séculos, até o colapso do Império Otomano, no começo do século passado. Foram 1400 anos de Jihad sem parar, com um número estimado de 270 milhões de vítimas, e o consequente aniquilamento do cristianismo no Oriente Médio, Norte da África e Anatólia (atual Turquia) (bem como o aniquilamento do Budismo no Afeganistão, do Hinduísmo no Paquistão, do Zoroastrianismo no Irã, e das crenças animistas em boa parte da África e Ásia Central). E hoje é sonho de todo muçulmano a re-edição do Califado. Essa é a verdade histórica, mas eu duvido que um muçulmano vá discutir isso. Ele irá negar e por a culpa nos outros, pois este é o seu dever, como manda o Alcorão.
Curso sobre Jesus no Islão. “O papel de Jesus no processo inicial de interação entre cristãos e muçulmanos ao fim do século I.” Em primeiro lugar, o islão foi criado no século VII, logo ele não existia no século I. Em segundo lugar, o Alcorão nega a divindade de Jesus Cristo, o que cria uma barreira intransponível entre o islão e o cristianismo. Para o islão, dizer que Jesus é Deus é uma blasfêmia contra o islão (ou seja, morte)! De modo que a interação sempre foi precária, e os cristãos (e demais não-muçulmanos) sempre estiveram do lado mais fraco desta interação. Este fato pode ser contemplado pelo Pacto de Umar, que estabelece as condições de cidadão de segunda categoria às quais cristãos e judeus foram submetidos (dhimitude). E estão submetidos até hoje. Estas atividades vão discutir casos como o de Asia Bibi, a paquistanesa cristã presa e condenada à morte por ter bebido água da mesma fonte que as suas colegas de trabalho muçulmanas?
Agora, vejam uma coisa. O público alvo deste curso: estudantes de história, teologia, relações internacionais. Ou seja, o público alvo são os futuros formadores de opinião, futuros líderes religiosos cristãos e futuros líderes internacionais, sendo treinados a serem robôs, todos regurgitando uma visão apologética do islamismo e sem capacidade de análise crítica.
E, para finalizar, vejam que o conferencista trabalha na Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro. Quando nos é dito “sociedade beneficiente” pensamos logo em hospital, casa de saúde, ou algum tipo de serviço de assistência à comunidade em geral, não é mesmo? Por exemplo, a Sociedade Brasileira Israelita é um hospital, assim como a Sociedade Beneficente São Camilo. Mas com o islão, os significados são diferentes. A Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro é um centro de divulgação do islão associado a Mesquita da Luz, na Tijuca (aquela mesma que tinha um simpatizante do Estado Islâmico, flagrado por uma reportagem da CNN). Ou seja, é uma sociedade beneficiente para praticar a dawa. Tudo no islão se concentra na sua propagação, cuja meta final é a implantação da Sharia.
Bem, fica então o registro. Eu vou me manifestar, alertando sobre o erro que eles estão cometendo, pedindo o cancelamento destas atividades, e sugerindo que eles promovam atividades que discutam, por exemplo, a perseguição aos cristãos, e outras minorias, pelo islamismo.
Centro Loyola Rio de Janeiro
Estrada da Gávea, 1 – Gávea
Rio de Janeiro-RJ
Tel: (21) 3527-2010
E-mail: scursosloyola@puc-rio.br
Web
Donna Αγαπώ diz
"Cristão" que dá o mínimo apoio ao islã, NEGA Jesus Cristo que disse: "Provai os espíritos para ver se vem mesmo de Deus, quem disser que Jesus Cristo não veio da parte de Deus é o anti Cristo e está a serviço dele e de falsos profetas…
Estes "cristãos" sejam católicos ou evangélicos, nada sabem de islamismo e se o apoiam, estão trabalhando para o Anti Cristo e acredito que o islã se infiltra por tudo se fazendo de "amigos" até mesmo de outras religiões…
Ando notando que eles estão se aliando com religiões afro numa clara "parceria" para destruir o cristianismo e o mais hipócrita e mentiroso é que dizem "respeitar o profeta Issa" que é Jesus Cristo, mas matam cristãos por puro ódio que cristãos não se ajoelham a Maomé que para os muçulmanos 'valem mais' que Jesus Cristo.
Mas Cristo disse que ele não veio para governar este mundo, logo cristãos creem nisso, mas o Islã compete com satanás e no fundo trabalham pra ele em querer governar aqui, pois são eles que pregam o domínio do Islã na terra toda e eles não aceitarão mais seus parceiros que agora demonstram "amizade", eles os derrotarão e ninguém poderá crer em nada que não seja Maomé e farão com que todos se ajoelhem a pedra deles em Meca, mas na verdade quem se ajoelha a 'pedra' na verdade se ajoelha aos imperadores sauditas que eles na realidade são os únicos que entram na Caaba em meca e querem que o mundo se ajoelhe a eles….