José Atento
Apenas existe “diálogo inter-religioso” com o islão nos países onde o islão está tentando conquistar. Nos países que ele domina, tal diálogo não existe. Ao contrário, nestes países, todas as demais religiões, bem como o ateismo, são massacrados pelas regras draconianas da lei islâmica (Sharia) ao ponto de levar à extinção tudo aquilo que não for islâmico.
Ao promoverem o diálogo inter-religioso, ou seja, legitimarem o islamismo no Brasil, o cardeal de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e o rabino Michel Schlensinger, estão traindo os seus rebanhos e a religião que dizem defender.
Ao participatem deste engodo, o cardeal e o rabino desonram as vítimas do islamismo, sejam cristãos ou judeus.
O site da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, FAMBRAS, traz a notícia do encontro inter-religioso promovido juntamente com a arquidiocese de São Paulo e com a Congregação Israelita Paulista, na data da independência do Brasil, dia 7 de setembro, na Catedral da Sé, no centro de São Paulo, “para rezar pela paz no mundo e celebrar o aniversário de independência do Brasil.” Lideraram este encontro o cardeal de São Paulo, Dom Odilo Scherer, e o rabino Michel Schlensinger, e o Xeique Houssam Al Boustani.
É bom lembrar que Dom Odilo Scherer teve seu nome nas manchetes dos jornais do mundo no início deste ano, por ter sido afastado da comissão que supervisiona o Banco do Vaticano, dentro do esforço do Papa Francisco em “limpar a casa” (O Globo). Já o rabino, participou da Décima Conferência do Diálogo Inter-Religioso, promovida no Qatar (CIP). Esta conferência tem sido famosa pelos rompantes de anti-semitismo (por exemplo, ver vídeo), a tal ponto de clérigos islâmicos se recusarem a participar dela como protesto contra a presença de judeus (Doha News), ação esta que se constitui em um bom um exemplo do diálogo inter-religioso padrão islâmico.
O site da FAMBRAS diz:
O encontro teve como tema: “Em nome de Deus, juntos pela Paz: cristãos, judeus e muçulmanos”. Além da celebração na Sé, os presentes fizeram uma caminhada pelo centro da cidade, até o Páteo do Colégio, carregando uma grande faixa branca simbolizando a Paz entre as religiões.
O Páteo do Colégio é o local onde foi realizada a primeira missa da cidade, e onde se encontra a cripta de José de Anchieta.
Os 3 líderes assinaram uma declaração pela paz, repudiando o uso do nome de Deus para quaisquer ato de violência.
Dom Odilo Scherer disse:
“É um evento interessante para reafirmar nosso desejo (cristãos, muçulmanos e judeus), de buscar, conviver e promover a paz na sociedade. Também expressamos uma clara desaprovação do uso indevido da religião para promover a violência ou como instrumentalização ideológica, política em função de outros fins. A religião é pra promover a glória de Deus e a vida do homem, jamais a morte e a violência, a destruição, a guerra, portanto, em nome de Deus: Paz.”
Eu concordo que Jesus Cristo pensava deste modo, mas Maomé pensava um pouco diferente.
O rabino Michel Schlesinger disse que judeus e muçulmanos não são inimigos, e que as motivações dos conflitos são políticas, o rabino reiterou a importância da consolidação da paz.
“Eu penso que o silêncio é bom somente para os fanáticos. Religiosos moderados de todas as religiões devem fazer esforços para reiteradamente falar da paz, sobre o caminho do diálogo, da compreensão, do respeito, como aconteceu hoje. Judeus, Muçulmanos e cristãos nunca foram inimigos. Foi um dia importante e emocionante para a consolidação da paz que existe aqui no Brasil” declarou o rabino.
O cardeal e o rabino ressaltam a paz. O que o Xeique pensa?
O Sheikh Houssam Al Boustani exaltou a importância do evento. “É uma iniciativa importante para o povo brasileiro. Vamos transmitir essa iniciativa para o oriente médio em qualquer zona de conflito. Precisamos viver e construir a paz. Com esse evento desmascaramos que os motivos dos conflitos sejam religiosos. Aqui, vimos lado a lado, líderes muçulmanos, cristãos e judeus juntos, falando a mesma linguagem. Queremos mostrar que os que usam as religiões para promover conflitos são falsos, e as religiões não tem nada há ver com isso”.
“Uma iniciativa importante para o povo brasileiro”? Eu acho que o povo brasileiro não está nem aí para esta iniciativa. Importante porque? Será que o Xeique se refere a importância no sentido de que iniciativas como estas abrem as portas para a islamização? Eu acho que é isso. E do ponto-de-vista dele, isso é importante para o povo brasileiro, no sentido que ele, como um muçulmano devoto, tem como objetivo final a implementação da lei islâmica Sharia no Brasil e no mundo.
Se eu tivesse como enviar uma mensagem ao cardeal Dom Odilio Scherer, eu diria o seguinte. Cardeal, nós precisamos de religiosos cristãos que estejam dispostos a defender e propagar o Evangelho. E isso vale para os leigos também. Ser cristão não é ser “bomzinho” e falar aquilo que os outros esperam ouvir, e nem fazer ações que o façam parecer politicamente correto. Cardeal, por favor, tenha em mente o que o arcebispo de Mosul disse recentemente: “nós seremos vítimas de perseguição em breve.”
E se palavras não o comove, cardeal Scherer, que tal as lágrimas deste Bispo? Será que nem elas os comove?
E para o rabino Michel Schlesinger, bastaria lembrar o que o mundo islâmico pensa sobre os judeus, com base no Alcorão e nas tradições de Maomé.
Vamos fazer uma comparação entre as duas fotos abaixo. A primeira, foi tomada de dentro da Catedral da Sé durante o diálogo inter-religioso no Brasil, onde o altar da igreja foi oferecido ao xeique. Compare com a segunda foto, da Catedral da Santa Virgem, no Cairo, Egito, sendo queimada durante um “diálogo inter-religioso” em um país islâmico. Cardeal Dom Scherer, é isso que você está semeando.
E para terminar, eu compartilho a screen capture do Facebook, no qual um muçulmano devoto escreve com clareza o que ele gostaria de fazer com os cristãos, e olhe a quantidade de devotos islâmicos que gostaram do que ele escreveu.
José Santiago Lima diz
Amigos, trabalho no centro de São Paulo e – para minha surpresa – recebi na entrada da Estação Anhangabaú do Metrô dois livretos sobre o Islã: "Conheça o Islã" e "o papel da mulher no islã". Achei estranho que pessoas estivessem a divulgar o Islã em um local onde (aparentemente) não há qualquer centro islâmico…
Foi então que ontem descobri o porquê: Acabam de alugar um local – literalmente – na entrada do metrô Anhangabaú para promover o Islã: há cartazes, faixas e banners, além de pilhas de livretos a ser distribuídos aos transeuntes (por ali passam milhares de pessoas diariamente).
Ação estratégica essa…