Muçulmanos ortodoxos odeiam o Dia dos Namorados. É muito importante ter em mente que isto acontece porque Maomé ordenou os muçulmanos a não imitar os não-muçulmanos.
Mas, se os muçulmanos seguem meticulosamente os ensinamentos de seu profeta em relação a este assunto aparentemente trivial, isso não indica que eles provavelmente também seguirão os ensinamentos de seu profeta acerca de outros assuntos mais problemáticos, como enganar, subjugar, e saquear infiéis, tudo em nome da “jihad”?
No Canadá e nos EUA (bem como em muitos outros países) o dia 14 de fevereiro é uma espécia de dia dos namorados. Bem, na verdade é mais do que isso, pois se celebra a amizade de um modo geral. Seria então uma espécie de dia dos namoradas e dia da amizade, onde se expressa a amizade (ou o amor dependendo do caso) a membros da sua família, ao conjuge, a amigos, ao namorado, etc. Não existem festas ou celebrações, mas apenas atitudes expontâneas.
Ele é chamado de Valentine’s Day.
No Brasil este dia passa desapercebido para a maioria (e também, temos o dia do namorado em 12 de junho). Não nos afeta que existam celebrações em outros países para este motivo, ou para qualquer outro.
Existe gente que não gosta ou que não está nem aí, e a data passa ao largo. Vida que segue. Existem coisas mais importantes para serem feitas. Ninguém vai se sentir ofendido pelo fato que outros estejam celebrando em outras partes do mundo, ou mesmo se exista alguém que celebre o Valentine’s Day no Brasil.
Somos crescidos, educados e pluralistas.
Porém, os muçulmanos ortodoxos odeiam o Dia dos Namorados. Mas, o que é pior é que eles, como todo grupo supremacista, querem impor isso nos outros. Não basta ignorar ou denegrir o Dia dos Namorados. Eles querem te obrigar a fazer o mesmo. E tendem a ser tornarem agressivos quando os outros não fazem o que eles querem.
E porque isso?
- O Dia dos Namorados não está no Alcorão. Deste modo, celebrá-lo é considerado como uma inovação (bida) que não tem respaldo religioso.
- Maomé disse que os muçulmanos não devem imitar os não-muçulmanos.
- Clérigos islâmicos dizem que o Dia dos Namorados estimula o contato entre homens e mulheres, o que pode provocar o crime da “proximidade”, o crime de estar sozinho com um membro do sexo oposto que não seja o cônjuge ou parente próximo.
- Dar de presente cartões, ou chocolate em forma de coração, vai te mandar para o inferno.
E estas reações acontecem não apenas em países onde existe uma maioria significante de muçulmanos, mas começa a existir também em outros países (na Europa, nos EUA, etc., e daqui a pouquinho no Brasil também) com a crescente islamização. É a cultura islâmica se impondo sobre as minorias, e colonizando novos territórios.
Clérigos muçulmanos ao redor do mundo usaram os sermões da sexta-feira para pregarem contra o Dia dos Namorados. No Uzbequistão (uma antiga república soviética) várias universidades pediram aos alunos para assinarem contratos afirmando que não iriam comemorar a data (Radio Free Europe).
“O evento é anti-islâmico e os muçulmanos não estão autorizados a celebrar o dia, porque no islão a data não tem importância“, Mohd Akram Wani aluno do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos Srinagar disse. Ele disse que o que está escrito no Alcorão não pode ser alterado. “Para um muçulmano nada é importante a não ser que seja mencionado no Alcorão Sagrado e na Suna (Hadith), o guia real para um muçulmano“.
“Devemos seguir os passos do Profeta Maomé, pois não há lugar para a cultura ocidental em uma sociedade [islâmica], disse Shabir Ahmad, um estudioso religioso.” (onislam)
Muhammad al-Arifi, o clérigo muçulmano que pediu aos muçulmanos para “cortar os braços e as pernas (de infiéis) para mostrarem o seu amor por Alá,” chamou o Dia dos Namorados de “imoral” (Al Arabiya).
Em Srinagar, no Cashemir (Índia), um grupo “feminsta islâmico” (composto por mulheres que querem a lei islâmica) chamado de Dukhtaran-e-Millat (que deseja que escolas e faculdades fechem) saiu de loja em loja, como uma “polícia da virtude,” para proibir a venda de cartões pelo comércio local (Evening Mail).
Na Arábia Saudita, o “Dia dos Namorados foi proibido pela polícia religiosa (Mutawa), mesmo considerando o contingente de expatriados que lá trabalham (The Journal). A “Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício” vigiou as lojas que vendem chocolates, flores e lembranças, para alertar os proprietários contra a venda de qualquer coisa vermelha ou em forma de coração ligada à “celebração infiel” do amor. Eles prendem as mulheres vestindo vermelho naquele dia e prendem comerciantes que vendem qualquer item que seja vermelho
A Google, que exibiu um coração em forma de abóbora na sua página de busca, manteve a sua página sem qualquer decoração na Arábia Saudita para agradar o governo saudita.
Os déspotas iranianos, por sua vez, de forma consistente tentam se certificar que os sauditas não irão superá-los. No Dia dos Namorados, a “polícia da moralidade” do Irã consistentemente pede às lojas para removerem decorações em forma de coração e flores, e reprimem imagens e cartões relativos à data.
Na Indonésia e na Malásia, autoridades tornaram claro que celebrar o Dia dos Namorados é contra o islão e ordens de restrição foram emitidas contra a data (Jakarta Post; Al Jazeera).
No Paquistão, o Dia dos Namorados está se tornando popular entre estudantes, que trocam cartões e chocolate. Porém, em Peshawar, estudantes muçulmanos devotos atiraram pedras nos outros alunos por comemorarem o Dia dos Namorados, e, quando confrontados pela polícia, sacaram suas armas e feriram 13. Além disso, eles tacaram fogo em hospedagem para jovens (AFP).
No Egito, um popular pregador salafista, o xeque Abu Ishaq al-Huwaini, disse que a celebração do Dia dos Namorados está “proibida de acordo com a Sharia” (jihadwatch).
Qual a implicação deste comportamento para nós?
Você pode estar se perguntando: e eu com isso?
A resposta é dada por Raymond Ibrahim (jihadwatch):
Aqui chegamos ao cerne da questão: o problema não é que muitos muçulmanos sejam avessos ao Dia dos Namorados, afinal muitos não-muçulmanos também são, mas sim o motivo que os levar a ser contra: porque Maomé ordenou os muçulmanos a não imitar os não-muçulmanos.
Mas, se os muçulmanos seguem meticulosamente os ensinamentos de seu profeta em relação a este assunto aparentemente trivial, isso não indica que eles provavelmente também seguirão os ensinamentos de seu profeta acerca de outros assuntos mais problemáticas, como enganar, subjugar, e saquear infiéis, tudo em nome da “jihad”?
Mais uma vez, então, nós ligamos os pontos e perguntamos: não seria lógico supor que aqueles muçulmanos que exteriormente procuram ser diferentes dos não-muçulmanos, simplesmente porque Maomé disse-lhes para serem diferentes, irão seguir os seus mandamentos mais problemáticos, especificamente aqueles que lidam menos com as aparências e muito mais com intenções?
O islão mata o amor individual
Como diz Jaime Glazov (FrontPage):
A questão central na base deste fenômeno é que o islão rejeita a noção de amor privado, uma entidade não-tangível e divina que atrai as pessoas para as outras, e portanto, as distrai de submeterem-se a uma divindade secular.
O maior objetivo do islão é claro: quebrar a intimidade sagrada que um homem e uma mulher podem compartilhar uns com os outros, de modo a que tal obrigação seja inacessível para a ordem. A História, portanto, demonstra como o islão empreende uma guerra feroz contra qualquer tipo de amor privado e não regulamentado. No islão, a realidade é sintetizada em suas estruturas monstruosas de um apartheid de gênero e o terror que o sustenta. De fato, a sexualidade feminina e a liberdade são demonizadas e, portanto, o uso forçado de véus, casamentos forçados, a mutilação da genitália feminina, crimes de honra, e outras monstruosidades misóginas, tornaram-se peças obrigatórias do paradigma sádico.
A maior expressão desta morte do amor individual é o mandato fundamentalista do islão para que homens e mulheres se cubram com roupas sem forma. O “uniforme” coletivo simboliza a submissão a uma entidade superior e frustra a expressão individual, a atração física mútua, a conexão privada, e o carinho, dentro de uma forma de puritanismo totalitário.
O islão mata o amor individual.