A Europa já enfrentava um problema migratório seríssimo, assunto discutido anteriormente no artigo Islamização da Europa: pode o mesmo acontecer no Brasil?. Mas agora, ela se vê diante de uma invasão. Sim, invasão, porque estamos falando de 1 milhão de “migrantes” por ano, chegando à Europa na expectativa de usufruir das benesses do serviço-social europeu, e não para contribuir com ele. Além disso, com expectativas de alterar a fábrica social da europa, impondo a Sharia.
A crise migratória da Europa se agrava, e o que está acontecendo é uma verdadeira invasão. Veja bem. Existem os “refugiados” oriundos de conflitos, e estes são cobertos pela lei internacional. Por exemplo, refugiados da Síria, estimados hoje em 9 milhões de pessoas [1], estão em sua maioria em campos de refugiados e o processo migratório burocrático acontece a partir destes lugares, sendo processados pelas embaixadas dos países que oferecem asilo. Mas existem os “migrantes” que não se constituem em refugiados, porém exigem os mesmos direitos. Estes migrantes querem entrar na Europa de qualquer modo, mesmo sem motivo. Os migrantes são oriundos de áreas que não são consideradas como área de conflitos, por exemplo, Afeganistão, Paquistão e Kosovo. Estes vem para a Europa sem mostrar (ou comprovar) algum motivo que justifique a migração.
Um fato interessante e que diz muito é que os riquíssimos países árabes do Golfo (Qatar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Kuweit e Bahrain) não aceitam refugiados. A contribuição destes países é zero! Isso mesmo. Zero. Nada. Nulo. Seria natural esperar que países muçulmanos oferecessem ajuda aos seus “irmãos muçulmanos” mas este não é o caso. [2] [3] E é claro que os invasores não vão para os países do Golfo pois sabem que não seriam mesmo recebidos.
A postura dos países do Golfo frente aos países da União Européia é gritante. Enquanto que os países do Golfo se preservam, a União Européia abandona a sua política de imigração e se rende aos contrabandistas de migrantes e refugiados. A Europa está dizendo abertamente que as suas portas estão abertas, basta pisar nas praias europeías ou entrar andando pelas fronteiras abertas.
O contrabando de refugiados e migrantes é um comércio lucrativo. Ele se beneficia da inanição da Europa e sua incapacidade de se proteger. Existem os “pequenos comerciantes contrabandistas”, mas também as “grandes corporações contrabandistas”, como o Estado Islâmico e até mesmo o Hamas, que cobram entre 2.5 mil a 3 mil dólares por pessoa para ajudá-la a penetrar na “Fortaleza Europa.” [4] Estes grupos criminosos estão lucrando milhões de dólares com este contrabando humano [11] [12].
Existem 2 principais rotas da invasão migratória para Europa, uma pelo Mar Mediterrâneo e a outra pelo sudeste europeu, região conhecida como Balcãs. A figura abaixo mostra a segunda rota. Ela se origina na Turquia (que deixa os migrantes, todos extrangeiros, passarem), passa pela Grécia, Macedônia e Sérbia, aí se dividindo via Hungria, ou via Bósnia e Áustria, visando o seu destino final que é a Alemanha.[5]
A Alemanha já disse que irá aceitar 800 mil “migrantes” apenas este ano. Existem reações populares na Alemanha contra esta decisão. O pior é que a Chanceler (e manda-chuva) Angela Merkel está acusando os cidadãos alemães que se opõem a aceitar quase um milhão de migrantes por ano de nazistas. Ela teve esta reação após ter sido vaiada ontem durante uma visita a um destes centros. O protesto pacífico que a recebeu tinha faixas dizendo “nós somos a ralé” como resposta a um comentário ofensivo do vice-chanceler alemão Sigmar Gabriel. O fato é que o governo alemão não consultou o povo alemão para saber como eles desejam ver esta crise resolvida. [5]
O afluxo maciço de refugiados criou uma espécie de lei marcial na Alemanha, onde tem sido necessário usar escolas, ginásios e parques de campismo como centros de acomodação temporária para os requerentes de asilo.
Talvez a Chancheler Merkel ache que a Alemanha tem condições de assimilar quase 1 milhão de muçulmanos por ano. Ou talvez ela esteja sofrendo de algum tipo de alucinação. O fato é que ela tornou-se muito popular junto aos sírios, que têm inclusive enviado “cartas de amor” para ela, agradecendo a sua política de fronteiras abertas [9].
Enquanto isso, outros países não tão prósperos quando a Alemanha, e certamente com governos mais realistas do que a Chanceler Merkel, estão decididos a defender a suas fronteiras e identidade. As autoridades de Budapeste anunciaram planos para enviar mais de 2.000 policiais extras para aumentar a segurança na fronteira, enquanto que o parlamento discute a implantação de tropas na próxima semana. Além disso, a Hungria já está construindo uma cerca de 175 km de extensão na sua fronteira com a Sérvia em uma tentativa de impedir os de migrantes entrarem. As autoridades húngaras dizem que um número recorde de migrantes – mais de 2.500 – entraram na Hungria na terça-feira. A Bulgária diz que também vai enviar soldados para sua fronteira com a Macedónia. [5] E a Macedônia teve que usar bombas de gás lacrimogênio para conter centenas de migrantes na sua fronteira com a Grécia [8]. Um dos migrantes disse o seguinte:
“Sabemos que isso não é a Macedônia e nem a polícia da Macedônia. Esta é a União Européia. Por favor, avise a Bruxelas que estamos chegando, não importa de que modo.”
Os migrantes chegam através da fronteira para a Macedônia a uma taxa de cerca de 2.000 por dia.
Existem dois problemas resultantes da invasão da Europa em andamento.
O primeiro é o econômico. A maioria das pessoas que entram ilegalmente na Europa parecem não estar fugindo de conflitos armados, mas sim buscando uma vida melhor em um “paraíso do bem-estar social” onde eles se qualificariam para viver custeados por auxílios similares ao nosso Bolsa Família. [10] Mas o sistema de bem-estar social europeu, cada vez mais financiado pela dívida dos governos nas últimas décadas, está mostrando sinais de um colapso iminente. Não há fim à vista para a crise da dívida da Grécia, apesar dos pacotes de resgate repetidos da ordem de € 326 bilhões de euros. O crescimento econômico lento, desemprego juvenil e o envelhecimento da população torna o modelo social europeu cada vez mais insustentável. [4]
A corrente principal da imprensa gosta de dizer a todos que os tumultos provocados por imigrantes jovens na França ou na Grã-Bretanha são movidos pela desigualdade econômica. Imagine agora a escala da agitação quando os estados europeus não tiverem mais condições de financiar “metade do planeta” e forem forçados a cortar benefícios sociais? [4]
O outro problema é social. Os migrantes que invadem a Europa vem de países falidos, sendo que um dos principais motivos desta falência é o modelo social e político construído a partir da lei islâmica Sharia. Mas a maioria destes migrantes deseja ver a Sharia implementada, de modo que o que eles estão fazendo será apenas importar para a Europa os problemas que levam ao colapso das suas sociedades. Alguns exemplos indicam esta hipótese.
Este vídeo mostra migrantes na fronteira da Macedônia recusando comida por ela estar dentro de pacotes da Cruz Vermelha, cujo símbolo é uma cruz. Eles queriam comida halal. Ou seja, mesmo em uma situação precária, eles já estão impondo a lei islâmica: os infiéis tem a obrigação de seguir a Sharia.
Outro exemplo diz respeito a ataque a cristãos e ex-muçulmanos, algo também consistente com a lei islâmica Sharia. Refugiados cristãos sírios que vivem na Suécia dizem que foram forçados a sair da casa que servia como asilo devido a ameaças oriundas de refugiados muçulmanos que exigiram que eles escondem suas cruzes e proibiu-os de usarem as áreas comuns na casa que compartilhavam. [13] [19]. Deixar o islão é um crime capital.
Um outro exemplo, um migrante que quebrou e urinou sobre uma estátua da Virgem Maria, na Itália. Destruir símbolos religiosos dos outros é uma obrigação consistente com a Sharia. [14]
Um outro exemplo, um migrante tentou estuprar uma menina de 13 anos que estava de férias na ilha italiana de Lampedusa. Estuprar infiéis faz parte da sunna (tradições) do profeta. [15]
Um outro exemplo. Briga generalizada após refugiado rasgar Alcorão deixa 17 feridos na Alemanha. A ideologia da maior parte dos refugiados é baseada na lei islâmica Sharia [20].
Além disso, existem aqueles que são mesmo jihadistas. A Polícia Norueguesa encontrou vídeos mostrando tortura, mutilações e execuções nos celulares dos “refugiados” [21]. Terroristas do ISIS estão chegando na Europa escondidos entre os migrantes que atravessam o Mediterrâneo em barcos, adverte o Promotor Judicial da União Européia [22]
Ora, é de se esperar que a maioria dos muçulmanos que estão invadindo a Europa desejem Sharia, pois as evidências mostram exatamente isso: muçulmanos querem Sharia.
Além disso, existe o aspecto do supremacismo islâmico, que leva muçulmanos a acharem que eles merecem sempre um tratamento diferenciado com respeito aos káfirs (não muçulmanos). Exemplos disso são comuns, encontrados quando os refugiados reclamam das condições que lhes são oferecidas, como se fosse obrigação das organizações de apoio européias de lhes oferecer hotéis 5 estrelas. Por exemplo, foi isso o que aconteceu na ilha grega de Kos. [16]
O problema é grave. Andreas Kamm, que é Secretário-Geral do Conselho Dinamarquês para os Refugiados, disse recentemente: “Corremos o risco de que os conflitos entre refugiados e migrantes, de um lado e as populações locais, por outro dê errado e se escale, e nos meus olhos iremos inegavelmente enfrentar um cenário digno do Armagedon.” …. A resposta não é que “a Europa importe o excedente populacional. Não podemos absorver 60 milhões de refugiados”, diz ele. “Nós não podemos ser obrigados a destruir a nossa própria sociedade. Devemos parar antes disso, se nos ainda pudermos.” [17]
Contudo, quase ninguém, especialmente a mídia, culpa os migrantes por suas próprias ações.
O futuro da Europa parece ser cada vez mais sombrio, e os europeus têm apenas a reação das suas elites dirigentes européias para culpar. A invasão acontece com o apoio delas. É como disse o Sr. Crepeau, o relator especial da ONU sobre os direitos humanos dos migrantes: “A migração está aqui para ficar.” [18]
A Europa está importando os conflitos do mundo islâmico.
Referências
[1] Syrian refugies – a snapshot of the crisis – in the Middle East and in Europe, http://syrianrefugees.eu/, última atualização em outubro de 2014, acessado em 26 de agosto de 2015.
[2] The wealthy Saudi Arabia and the other Gulf states receive zero Syrian refugees, Speiza, acessado em 26 de agosto de 2015.
[3] Facts & Figures: Syria refugee crisis & international resettlement, Anistia Internacional, 5 de dezembro de 2014, acessado em 26 de agosto de 2015.
[4] Mass Immigration and the Undoing of Europe, Vijeta Uniyal, Gatestone Institute, 25 de agosto de 2015.
[6] Tortura e violações na Líbia antes da chegada ao inferno do Mediterrâneo, Público, 16 de agosto de 2015.
[7] Imigração: muçulmanos atiram cristãos fora do barco, TVi24, 16 de abril de 2015.
[8] Refugees tear through police lines at Macedonian border, REUTERS, 22 de agosto de 2015.
[9] Why are Syrians sending love letters to Angela Merkel?, BBC, 26 de agosto de 2015.
[10] African Migrant Surge Imperils European Union Social Infrastructure: British Foreign Secretary Philip Hammond, ND Tv, 10 de agosto.
[11] Smugglers average €1 million per migrant boat, EU Observer, 29 de maio de 2015.
[12] Crime groups making millions of euros on boat migrants – prosecutor, REUTERS, 19 de abril de 2015.
[13] Christian Asylum Seekers Hounded Out of Immigrante housing by Muslim residentes, Breibart, 21 de julho de 2015.
[14] Italy: Muslims Destroy and Urinate on Virgin Mary Statue, Europe News, 18 de janeiro de 2015.
[15] Lampedusa: Tunisian ‘asylum seeker’ tries to rape 13-year-old Italian girl, Islam versus Europe, 28 de agosto de 2013.
[16] Chaos on Kos: 300 asylum seekers arrive a DAY… with migrants blaming ‘incompetent’ Greek officials for island situation, Daily Mail, 28 de maio de 2015
[17] Danish Refugee Council’s Secretary General: – We face an Armageddon scenario, Speiza, , acessado em 26 de agosto de 2015.
[18] Europe ‘must open official channels for migrants’, BBC, 25 de agosto de 2015.
[19] Muslim Harassment of Christian Asylum Seekers and Converts to Christianity, PipelineNews.org, 3 de agosto de 2015.
[20] Briga generalizada após refugiado rasgar Alcorão deixa 17 feridos na Alemanha, O Globo, 20 de agosto de 2015.
[21] Sweden: Muslims admit deliberate hate crimes against Swedes, and government is proposed to reward them with – jobs!, The Muslim Issue, 27 de janeiro de 2013.
[22] ISIS terrorists are arriving in Europe hidden among migrants crossing the Mediterranean on boats, warns EU’s top prosecutor, Daily Mail, 6 de julho de 2015.