José Atento
“Se perdermos essa batalha, nao haverá segunda chance, porque o Islão nunca devolveu o que conquistou. Por isso eu chamo a todos os humanistas do Continente, para que não fiquem com suas cabecas enterradas na areia, mas para que resistam ao dogma islâmico que quer nos conquistar. Vamos juntos, encontrar nosso caminho de volta para a nossa preciosa herança intelectual. O Islão só é forte, se nós formos fracos.”
Foi nestes termos, que Oskar Freysinger, membro do parlamento Suiço, pelo Partido do Povo Suiço, colocou o problema que a Europa se defrontar, em um discurso dado em 3 de setembro de 2011 (ver vídeo abaixo).
Ele se opõe ao multiculturalismo e a imigração islâmica, a qual ele chama de “uma tentativa de conquistar o Ocidente.”
E ele está correto.
Assista ao vídeo com uma porção do discurso. Após o vídeo, eu transcrevo uma entrevista que ele deu a Folha de São Paulo, em 29 de novembro de 2009, reproduzida a partir de texto do blog Blog Militar Legal.
Deputado diz temer “invasão islâmica”
“Há dez anos havia 20 mil muçulmanos aqui (Suíça). Agora são 400 mil, e vão aumentar, porque eles têm três vezes mais filhos. Para a civilização ocidental este será o maior problema dos próximos 50 anos, como evitar uma regressão do que conquistamos com o Iluminismo.”
DE GENEBRA
Oskar Freysinger teme uma invasão islâmica após a Suíça ter aderido, em 2008, ao espaço Shengen para a livre circulação de pessoas em parte da Europa.
E, para impedir que o islã político ganhe força, o deputado de 49 anos do ultranacionalista SVP (Partido do Povo Suíço) se uniu a 15 colegas de sigla e aliados evangélicos e lançou o plebiscito de hoje contra os minaretes -embora não saiba explicar como a extinção das torres afetará o movimento. Ele falou à Folha por telefone, de Berna. (LUCIANA COELHO)
FOLHA – Por que [propor um referendo] agora?
OSKAR FREYSINGER – Um grupo turco ergueu um minarete na cidadezinha de Wangen [no início do ano]. Dos 4.500 habitantes, 3.800 e a Câmara dos Vereadores se opuseram, mas não conseguiram evitar, pois a Constituição prevê liberdade de religião. Logo, não tínhamos outra possibilidade para fazer valer a vontade do povo senão agir no nível constitucional.
FOLHA – Não é um exagero estender para todo o país?
FREYSINGER – Sim, mas há pedidos pendentes. Não queremos esses minaretes construídos enquanto o islã não evoluir, não separar religião, política e legislação. Isso não é compatível com nosso Estado de Direito. No islã a vida humana não é protegida.
FOLHA – A descrição que o sr. dá se aplica a uma parte mínima e radical, não? Acha possível comparar países como Arábia Saudita e Turquia?
FREYSINGER – Na Turquia há o Exército equilibrando. Mas quem paga os minaretes são pessoas da Arábia Saudita. Essa gente é perigosa, quer os minaretes como símbolo da dominância política do islã.
FOLHA – E o sr. não tem nada contra as mesquitas?
FREYSINGER – Não tenho. Nós na Europa temos hoje a religião como uma questão privada. No islã é uma questão de sociedade. Isso significa confronto com nossos direitos civis. Eles querem leis especiais.
FOLHA – Aqui? Conversei com vários. Não soam radicais.
FREYSINGER – Claro, a maioria veio dos Bálcãs. O problema deles é com a máfia albanesa. Mas, com o espaço Shengen, temos que deixar de tudo entrar. Logo teremos a mesma situação da França e do Reino Unido, onde tribunais usam a lei islâmica sob cortes civis [alguns juízes britânicos acatam argumentos da sharia].
FOLHA – E como vetar minaretes vai impedir que isso ocorra?
FREYSINGER – Tenho montes de e-mails de muçulmanos moderados que não querem minaretes construídos aqui porque fugiram dos fundamentalistas e vieram para um país livre.
FOLHA – Se a comunidade é moderada, por que o temor?
FREYSINGER – Aqui temos a democracia direta. Temos que defender isso. Se em Wangen as pessoas dizem que não querem o minarete e seu desejo não é respeitado, é inaceitável.
FOLHA – Por que usar um comitê e não fazer o pleito pelo SVP?
FREYSINGER – O partido não estava interessado, então resolvemos tocar nós mesmos.
FOLHA – Acha que ganhará?
FREYSINGER – Será difícil, há muita gente contra. Mas acho que vai ser por pouco.
FOLHA – O sr. conhece o minarete de Genebra? É discreto.
FREYSINGER – É sim. Mas há dez anos havia 20 mil muçulmanos aqui. Agora são 400 mil, e vão aumentar, porque eles têm três vezes mais filhos.
Para a civilização ocidental será este o maior problema dos próximos 50 anos, como evitar uma regressão do que conquistamos com o Iluminismo.
Você pode dizer que eu estou errado, mas será um grande problema.
FOLHA DE SÃO PAULO
Agora, segue o texto do discurso mostrado no vídeo:
A Europa é uma ideia. É uma paisagem cultural.
Um espaço intelectual formado pela História.
A Europa é o berço da democracia constitucional moderna.
É onde mantemos os tesouros dos direitos humanos, da liberdade de opinião e de expressão.
Ou pelo menos, costumava ser, até recentemente.
Isso está, cada vez mais, correndo perigo, por conta da nossa elite política
que vem baixando suas cabecas ante certos dogmas religiosos,
os quais são completamente estranhos à nossa história intelectual, aos nossos valores e as nossas leis.
Esse dogma, está corroendo os pilares do nosso sistema de leis,
onde quer que lhe seja dado o espaço para fazê-lo.
Esse dogma, exige obediência total dos seus seguidores.
“Eles jamais deverão se integrar dentro no nosso sistema de valores”.
Isso seria “traição” punível com a morte.
Eles querem conquistar e subjugar o nosso mundo occidental.
Não com tanques, foguetes ou atiradores.
Até porque, isso é uma coisa que eles jamais conseguiriam.
Não pela revolta brutal.
Não, o Islão não tem pressa nenhuma. Ele tem a eternidade.
Um longo processo de desmoralização e ocupação em camera lenta,
da nossa sociedade enfraquecida, e com poucos filhos, é algo previsível.
A intenção da doutrina Islâmica é rastejar, pouco a pouco para dentro do nosso dia-a-dia.
É fazer com que a Fortaleza da Europa desmorone de dentro pra fora.
Apenas pense em como os Sérbios perderam Kosovo.
Através de um desenvolvimento demográfico, e a ajuda da OTAN,
que ajudou a fundação do primeiro estado Islâmico em solo Europeu.
Que empreendimento suicida! Que sinal ameacador!
O dogma Islâmico está agora se impondo por toda a parte.
Na Turquia, os islamistas estão gradualmente ocupando todos os postos judiciais e do exército.
De modo a obliterar a heranca de Kemal Ataturk.
O Libano será um estado islâmico nas próximas décadas.
A Primavera Árabe está a ponto de ser tomada pelos extremistas Islâmicos.
No Iraque, Egito, Paquistão, as últimas comunidades cristãs estão à beira da extinção.
E o que nos estamos fazendo?
Nós estamos deixando essa doutrina violenta entrar e subverter a nossa lei,
sem nenhum impecilho, dentro de guetos culturais.
Sera que nós enlouquemos?
Agora é a hora de se levantar! Vamos!!
Nós apenas encolhemos os ombros quando uma menina é forçada a se casar,
e quando os muculmanos integrados são pressionados e ameaçados.
Nós olhamos para o outro lado, quando uma mulher é espancada,
ou quando bairros inteiros das nossas cidades são tomados.
Nós pensamos que podemos amolecer esses “guerreiros sagrados” famintos de poder
dando-lhes beneficios sociais.
Nós pensamos que podemos comprar a nossa paz de espirito!
Que loucura!
A barba do profeta não é para ser acariciada!
Fanáticos não podem ser comprados.
A Alemanha deveria saber disso melhor do que qualquer outro país no mundo.
Meus queridos amigos da audiencia,
nós não estamos lutando contra pessoas, nós estamos lutando PELAS pessoas!
Estamos lutando contra um dogma que despreza toda a humanidade!
Que quer nos empurrar de volta a barbarie.
Nós não desistiremos facilmente da nossa liberdade,
pela qual lutamos tão duro através dos séculos.
Queridos berlinenses, essa é a minha posição
e não pode ser de outra maneira.
Porque ninguem na Europa irá se levantar,
nem mesmo pelos pilares da nossa civilização, da nossa lei, da nossa humanidade.
O trancendental e incondiciontal “Ame o seu proximo.”
ESSE é o pilar!
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