3 de outubro de 2022 | Por Alberto M. Fernandez*
* Alberto M. Fernandez é Vice-Presidente do MEMRI.
Catar | Série de Investigação e Análise Nº 1652
Em 1917, em uma tentativa de tirar a Rússia da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha enviou um trem lacrado transportando revolucionários russos endurecidos, incluindo Vladimir Lenin e sua esposa, de volta à sua terra natal, a fim de fomentar o caos e a revolução. O plano funcionou, embora tivesse certas circunstâncias catastróficas imprevistas.
Nas décadas de 1950 e 1960, os regimes nacionalistas árabes no Cairo e Damasco expulsaram centenas de islâmicos, muitos dos quais encontraram refúgio nos estados árabes do Golfo, que estavam começando a desenvolver seus países e economias à medida que a riqueza do petróleo entrava em cena. Os islâmicos, membros da Irmandade Muçulmana, frequentemente encontravam empregos em escolas, universidades e mesquitas. O fato de serem refugiados e opositores dos regimes árabes nacionalistas e esquerdistas, os tornou ainda mais bem-vindos no Golfo, que temia muito essas ideologias radicais.
Um clérigo egípcio de 35 anos, que já havia sido preso pelo rei Farouk e Gamal Abdel Nasser no Egito como membro da Irmandade Muçulmana, foi enviado para o pequeno emirado do Catar em 1961. O Catar era, então, o mais pobre dos países do Golfo. Esse jovem, Yousuf Al-Qaradawi (1926-2022), que morreu na semana passada em Doha aos 96 anos, alcançaria grandes alturas ao vincular seu destino e ideologia ao de uma família principesca cada vez mais rica e ambiciosa.
A influência da Irmandade Muçulmana naquelas décadas seria tremenda, quer o Estado fosse ou não, como a Arábia Saudita e o Catar, de orientação salafista. Estados com eleições parlamentares, como Kuwait e Bahrein, veriam grupos organizados no estilo da Irmandade Muçulmana vencer e competir. Por várias décadas no Golfo, eles encontraram sinecuras, dinheiro e encorajamento.
Al-Qaradawi floresceria, fundando a Faculdade de Direito Islâmico (Sharia) na Universidade do Catar em 1977, escrevendo e ensinando, e construindo redes de contatos e aliados com ideias semelhantes em toda a região. Nos anos anteriores à Irmandade Muçulmana ser vista como uma ameaça pelos estados do Golfo, ele foi recompensado por outros governos além do Catar. Em 1994, ele recebeu o Prêmio Rei Faisal em Estudos Islâmicos da Arábia Saudita. Em 2000, ele recebeu o Prêmio Internacional do Alcorão Sagrado de Dubai para Personalidade Islâmica do Ano, um prêmio estabelecido pela família governante de Dubai.
Até então, Al-Qaradawi era uma estrela no novo canal TV por satélite Al-Jazeera, com seu próprio programa religioso altamente popular, “Sharia e Vida”, começando em 1996. O clérigo catariano agora naturalizado – que recebeu um passaporte diplomático – comentou sobre quase tudo, como por exemplo, justificando o assassinato do refém americano Nick Berg por Abu Musab al-Zarqawi da Al-Qaeda em 2004, [1] ou tornando claras suas opiniões positivas sobre Hitler contra os judeus. Em 2009 ele comentou, como transmitido pela Al-Jazeera:
“Ao longo da história, Alá impôs aos [judeus] pessoas que os puniriam por sua corrupção. A última punição foi executada por Hitler. Através de tudo que ele fez contra eles, muito embora eles exagerem sobre o ocorrido, ele conseguiu colocá-los em seu lugar. Este foi um castigo divino para eles. Se Alá quiser, a próxima vez, a punição estará nas mãos dos crentes.” [2]
O observador político pode, com uma busca suficientemente intensa, encontrar algumas declarações de Al-Qaradawi que podem ter sido marginalmente úteis contra alguns elementos do jihadismo salafista. [3] Mas seu impulso geral foi no sentido de integrar o discurso extremista em geral, com pequenas ressalvas aqui e ali.
A visão que o clérigo tinha dos Estados Unidos era quase tão hostil quanto a dos judeus. Três anos após o pior ataque terrorista da história americana, Al-Qaradawi identificaria a cultura americana – incluindo filmes de cowboys – e o judaísmo como os principais instigadores da violência no mundo. E onde ele fez uma declaração tão arrebatadora? Em seu popular programa religioso de horário nobre na Al-Jazeera em 2004. [4]
Os pontos de vista de Al-Qaradawi eram multifacetados e extensos, e certamente não deveriam ser simplificados, mas aqui estava uma figura confiável do establishment (*) nos círculos oficiais de Doha projetando uma visão da Irmandade Muçulmana do mundo, incluindo os Estados Unidos e o Ocidente, em através de uma TV supostamente “independente”, a Al-Jazeera, de propriedade do Catar, para um grande público regional. As transmissões do clérigo, e suas controversas visões desde atentados suicidas à homossexualidade, eram uma versão aberta e acima da realidade do que era, e ainda é, o subtexto islâmico habitual da Al-Jazeera, colorindo notícias e comentários em toda a rede.
(*) as pessoas importantes e poderosas que controlam um país ou uma organização, especialmente aqueles que apoiam a situação existente (Cambridge)
É de fato irônico que, após sua morte, ele tenha sido elogiado como o clérigo do “centrismo” islâmico ou da moderação (wasatiyya), um termo que ele mesmo abraçou – um centro islâmico ostensivo que parece apenas relativamente moderado se comparado ao Estado Islâmico ou Al- Al Qaeda. [5] E enquanto Al-Qaradawi estava promovendo seu “modo moderado”, a rede de mídia que o patrocinava era o principal meio de comunicação da Al-Qaeda de Bin Laden. [6]
A presença proeminente de Al-Qaradawi ao longo dos anos no canal da Al-Jazeera também serviu de guia para a linha editorial da estação: como a própria Al-Jazeera, Al-Qaradawi elogiou o Hizbullah, no Líbano, lutando contra Israel em 2006, apenas para condená-lo sete anos depois por estar lutando por Assad na Síria. Em 2001, ele emitiu uma notória fatwa (*) permitindo atentados suicidas (chamados de “operações de martírio”), uma prática frequentemente associada até então a muçulmanos xiitas em vez de sunitas. Ele acabaria mudando de posição 15 anos depois, após vários episódios sangrentos de atentados suicidas contra civis em todo o mundo. Mas essa nova fatwa de 2016 na verdade não proibiu os atentados suicidas; apenas estreitou o escopo aceitável de tais ações, não mais permitidas a serem realizadas por indivíduos, mas apenas como parte de um grupo aceitável que deveria tentar, se possível, minimizar o número de vítimas “inocentes”. Em 2003, ele elogiou o ditador líbio Muammar Al-Qaddafi; porém, em 2011, ele emitiu uma fatwa permitindo sua morte. Em 2013, ele descreveria os opositores do regime de Morsi no Egito como “Kharijitas, criminosos que desobedecem ao governante.
(*) decreto religioso islâmico
Como a rede Al-Jazeera, Al-Qaradawi demonstrou certa flexibilidade e pragmatismo dentro do contexto de uma visão de mundo islâmica geral que às vezes era confundido com tolerância. Al-Qaradawi estava longe de ser o único islâmico ativo e de destaque durante as décadas de sua maior atividade. Mas ele era um dos poucos com não apenas uma presença massiva na mídia, mas também o apoio de um patrono extremamente rico que nunca vacilou. Ele deu maior respeitabilidade junto ao grande público a ideologias radicais que levaram à morte de milhares de pessoas na região. Eventualmente, após os atentados de 11 de setembro de 2001, e especialmente após as revoluções da Primavera Árabe, que começaram em 2011, que empoderou os islâmicos no Egito e na Tunísia, Al-Qaradawi e outros líderes da Irmandade Muçulmana seriam evitados pelos governos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, que viam a organização como uma ameaça existencial incendiária. Mas o Catar nunca o abandonaria.
Escritor prolífico sobre questões islâmicas, com uma bibliografia enorme, Al-Qaradawi expandiu tanto a página impressa quanto seu programa de televisão. Pouco depois de começar na Al-Jazeera, ele estabeleceria, em 1997, o Islamonline.net, um dos maiores sites islâmicos do mundo, que no auge recebia 120.000 visitantes por dia. No mesmo ano, ele esteve envolvido na criação do Conselho Europeu para Fatwa e Pesquisa (ECFR), com sede em Dublin, conectado à Irmandade Muçulmana, cujo trabalho era fornecer orientação religiosa aos muçulmanos no Ocidente. Al-Qaradawi atuou como presidente do ECFR desde sua fundação. Ele também era um administrador do Oxford Centre for Islamic Studies, criado com dinheiro do Golfo, sob os auspícios do então príncipe Charles [atual rei do Reino Unido].
Em 2004, Al-Qaradawi iniciaria outra organização com sede em Doha e ricamente financiada pelo Catar, a União Internacional de Estudiosos Muçulmanos (IUMS), que ele presidiria até que problemas de saúde forçaram sua renúncia em 2018. A IUMS, como tudo aquilo que o clérigo tocava, era ligado à Irmandade Muçulmana e defendia sua ideologia. Nem todos dos supostos 90.000 membros da IUMS da organização eram membros da Irmandade Muçulmana (de fato, muitos, incluindo seu vice-presidente Abdullah Bin Bayyah, renunciariam por causa das posições políticas islâmicas cada vez mais evidentes da organização), mas o objetivo explícito era influenciar o discurso em um direção específica.
Al-Qaradawi não apenas construiu, de mãos dadas com a liderança de Doha, um império midiático e ideológico com a ajuda de dinheiro do Catar; ele também se interessaria por assuntos financeiros e supostamente se sairia muito bem tanto no Catar quanto no exterior. Em 2004, o jornal londrino Guardian revelou os laços de Al-Qaradawi com o banco Al-Taqwa Bank, que havia sido sancionado pelos EUA e pelo Reino Unido em 2001, logo após os ataques de 11 de setembro. Mais uma vez, havia uma clara conexão com a Irmandade Muçulmana, com o presidente da Al-Taqwa, Youssef Nada, admitindo que era membro da Irmandade há 50 anos, mas negando qualquer vínculo com a violência. Em 2010, o banco foi removido de uma lista da ONU de entidades acusadas de ter ligações com a Al-Qaeda, e ninguém foi realmente acusado de um crime.
Como um homem da esfera pública, Al-Qaradawi deu declarações extremas, quando aparecia no canal de língua árabe mais importante no Oriente Médio, por anos. Devido a isso, Al-Qaradawi chamou a atenção do MEMRI logo cedo e com frequência. Nossa documentação de seus comentários é extensa, e até atraiu a ira do prefeito de Londres, Ken Livingstone, um defensor agressivo de Al-Qaradawi. [7] Al-Qaradawi alegou ter recusado duas vezes a posição de liderança de Guia Supremo da Irmandade Muçulmana Egípcia, mas sua influência foi muito maior onde ele estava, em Doha, aliado à política externa do Catar, e muito bem recompensado. Sua vida foi de grande poder e influência, a maior parte usada para o mal, e essa influência perdurará após sua morte.
Al-Qaradawi era um verdadeiro devoto do fundador da Irmandade Muçulmana, Hassan Al-Banna – que ele conheceu uma vez quando jovem – e ele conseguiu colocar modos extremos de pensamento islâmico na frente e no centro, divulgando-o por todos os meios, seja através da TV ou da Internet. Seu legado talvez seja mais bem caracterizado por um comentário recente do escritor saudita Abdullah Bin Bakheet, que observou: “Depois que os revolucionários, baathistas e nacionalistas levaram os povos árabes a meio caminho da ruína, os xeiques da política vieram substituir a palavra ‘arabismo’ pela palavra ‘islamismo’, nos levando pelo mesmo caminho.” [8]. Ele estava se referindo especificamente a Al-Qaradawi.
Segue um compêndio de traduções e clipes do MEMRI da longa carreira pública de Al-Qaradawi.
Antissemitismo – “Allah impôs Hitler aos judeus para puni-los”
Clipe nº 45 – Sheikh Al-Qaradhawi a favor das operações de suicídio, 25 de abril de 2004
Clipe nº 82 – Sheikh Al-Qaradhawi diz que vai boicotar a conferência inter-religiosa devido à presença de judeus, 16 de maio de 2004
Clipe nº 94 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi contra a inclusão de judeus no diálogo inter-religioso, 28 de maio de 2004
Despacho Especial No. 753 – Sheikh Yousef Al-Qaradhawi: ‘Não há diálogo entre nós e os judeus exceto pela espada e pelo fuzil’, 27 de julho de 2004
Clipe nº 706 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi : Sim ao diálogo com os cristãos, não ao diálogo com os judeus, 28 de maio de 2005
Despacho Especial No. 1045 – Líder islâmico Sheikh Yousef Al-Qaradhawi : ‘Seremos vitoriosos, se Alá quiser – Apesar das armadilhas armadas pelo judaísmo e pelos cruzados’, 9 de dezembro de 2005
Clipe nº 1052 – Sheikh Yousef Al-Qaradhawi: Nossa guerra com os judeus é em nome do Islã, 25 de fevereiro de 2006
Clipe nº 1249 – Sheikh Yousef Al-Qaradhawi: Os judeus de hoje assumem a responsabilidade pelo crime de seus antepassados contra Jesus, 26 de agosto de 2006
Clipe nº 1864 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi: nação muçulmana atormentada por tragédias, como a regra dos judeus covardes, 5 de setembro de 2008
Clipe nº 2005 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi: Alá impôs Hitler aos judeus para puni-los – “Se Alá quiser, a próxima vez estará nas mãos dos crentes”, 28 de janeiro de 2009
Despacho Especial No. 2224 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi: Alá impôs Hitler aos judeus para puni-los – ‘Se Alá quiser, a próxima vez estará nas mãos dos crentes’, 4 de fevereiro de 2009
Despacho Especial No. 8076 – Lição Religiosa do Ramadã por Al-Qaradawi, Publicado pelo Governo do Catar diariamente: Os judeus se opuseram a Maomé, portanto, Alá os amaldiçoou e os transformou em macacos e porcos; Os cristãos foram atingidos pela cegueira ideológica e se desviaram, 21 de maio de 2019
Martírio e Jihad, Atentados Suicidas, Declarações Anti-Israel – “Espero morrer uma morte jihadista virtuosa – com a cabeça decepada do corpo”; O assassinato de mulheres e crianças israelenses em atentados suicidas é justificado
Despacho Especial No. 277 – Al-Qaradhawi: ‘A Lei Religiosa Islâmica determina que nos juntemos à Jihad do Talibã, não à Coalizão dos EUA; É proibido atacar cidadãos americanos, mas permitido atacar os militares americanos’, 30 de setembro de 2001
Despacho Especial nº 542 – Al-Qaradhawi fala a favor de operações suicidas em uma conferência islâmica na Suécia, 24 de julho de 2003
Despacho Especial No. 869 – Al-Qaradhawi na Conferência de Solidariedade: ‘Espero morrer a morte de um jihadista virtuoso, com a cabeça decepada do corpo; As autoridades do Qatar não interferem nos meus sermões’, 25 de fevereiro de 2005
Clipe nº 822 – Sheikh Al-Qaradhawi e outros estudiosos islâmicos debatem operações de suicídio em uma conferência antiterrorista realizada em Sharm Al-Sheikh, 22 de agosto de 2005
Despacho Especial No. 1051 – Sheikh Al-Qaradhawi no Dia de Jerusalém do Hamas Online: ‘Somos uma Nação de Jihad e Martírio’; ‘A Resistência na Palestina, Iraque e Líbano deve continuar’; ‘Estamos ao lado de nossos irmãos no Hamas e na Jihad Islâmica’, 18 de dezembro de 2005
Despacho Especial No. 1089 – Sheikh Al-Qaradhawi Responde às Caricaturas do Profeta Muhammad: Quem está com raiva e não se enfurece com raiva é um idiota – Não somos uma nação de idiotas, 9 de fevereiro de 2006
Clipe nº 1093 – Al-Qaradhawi justifica o assassinato de mulheres e crianças israelenses em operações suicidas, 12 de março de 2006
Clipe nº 1115 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi critica o Fatah e pede doação de dinheiro ao governo do Hamas, 21 de abril de 2006
Clipe nº 2350 – Sheikh Al-Qaradhawi sugere que Mahmoud Abbas deve ser apedrejado até a morte e é repreendido pelo Ministro de Doações Religiosas da AP, 6 de janeiro de 2010
Clipe nº 2394 – nº 2394 – Sheikh Yousuf Al-Qaradhawi reitera seu apoio aos atentados suicidas e Estados: mulheres e coptas podem concorrer à presidência no Egito, 8 de fevereiro de 2010.
Despacho Especial No. 3093 – Sheikh Yousef Al-Qaradhawi apela para a Jihad de auto-sacrifício e para a rejeição do processo político, 13 de julho de 2010
Despacho Especial No. 3178 – Al-Qaradhawi Amaldiçoa os Judeus, Chama a Paz de ‘Piada’, Afirma: ‘O Que Foi Tirado Pela Espada Não Será Restituído Pela Pena…’; ‘Somente através da resistência podemos restaurar nossos direitos’; ‘Costumávamos dizer que lutaríamos, lutaríamos e travaríamos a Jihad…’ , 18 de agosto de 2010
Despacho Especial No. 3471 – Al-Qaradhawi Apoia Atentados Suicidas na Palestina e Declara: ‘Sou Contra o Processo de Paz’, 23 de dezembro de 2010
Despacho Especial No. 3600 – Al-Qaradhawi na Sexta-feira Sermão na Praça Tahrir do Cairo: Ore pela Conquista de Al-Aqsa, 18 de fevereiro de 2011
Despacho Especial nº 3607 – Al-Qaradhawi apela ao exército egípcio para substituir o governo e reza a Alá pela conquista da mesquita de Al-Aqsa, 22 de fevereiro de 2011
Clipe nº 3841 – Al-Qaradhawi em Gaza visita apelos para a Jihad, reza para se tornar mártir, 8 de maio de 2013
Despacho especial nº 5308 – Em visita a Gaza, Al-Qaradhawi clama pela jihad, ora para se tornar mártir, 22 de maio de 2013
Despacho Especial Nº 5316 – Apoio de Al-Qaradhawi à Jihad e ao Martírio durante a visita a Gaza e na biografia do fabricante de bombas do Hamas Yahya ‘Ayyash, 28 de maio de 2013
Despacho especial nº 7264 – Al-Qaradawi pede resistência, jihad e martírio após o reconhecimento de Trump de Jerusalém como capital de Israel, 4 de janeiro de 2018
Anti-EUA e Anti-Ocidente – a “conquista de Roma” pelo Islã salvará a Europa; Cultura americana e judaísmo espalham violência no mundo
Despacho Especial No. 447 – Al-Qaradhawi e outros xeiques anunciam a próxima conquista de Roma, 6 de dezembro de 2002
Despacho Especial Nº 828 – Al-Qaradhawi: Resistência no Iraque é um dever de todo muçulmano, 14 de dezembro de 2004
Clipe nº 82, Al-Qaradhawi sobre o assassinato do cidadão americano Nick Berg, 16 de maio de 2004
Clipe No. 96 – Al-Qaradhawi: Cultura Americana e Judaísmo Espalham Violência no Mundo, 30 de maio de 2004
Despacho Especial No. 1102 – Al-Qaradhawi: Estamos lutando em nome do Islã… Esta Jihad é um dever individual de toda a nação muçulmana… Eles lutam conosco com a Torá… Devemos lutar com eles com o Alcorão, 28 de fevereiro de 2006
Clipe nº 1592 – Al-Qaradhawi: a “conquista de Roma” pelo Islã salvará a Europa de sua subjugação ao materialismo e à promiscuidade, 28 de julho de 2007
Despacho Especial No. 2554 – Fatwa do Sheikh Al-Qaradhawi: Os iraquianos não devem se tornar cidadãos dos EUA, 6 de outubro de 2009
Clipe nº 3411 – Al-Qaradhawi : “Uma mulher não pode viajar sozinha para estudar em um país ocidental”, 14 de abril de 2012
Anticristão – Não ao diálogo com os cristãos
Despacho Especial No. 2662 – Al-Qaradhawi Explica Suas Objeções ao Diálogo Inter-religioso Muçulmano-Cristão, 30 de novembro de 2009
Despacho Especial No. 2709 – Al-Qaradhawi sobre Celebrações de Natal em Países Muçulmanos: ‘Eu queria avisar meu povo que isso é proibido, vergonhoso e inapropriado… Ignorância do que o Islã nos obriga a fazer…;’ ‘[Podem] Muçulmanos na Europa e na América… Celebrar o Ramadã… nos centros das cidades[?]‘ , 21 de dezembro de 2009
Anti-gay e anti-mulher – punir homossexuais como fornicadores
Clipe nº 1170 – Al-Qaradhawi: Homossexuais devem ser punidos como fornicadores, mas seu dano é menor quando não é feito em público, 5 de junho de 2006
Clipe nº 1308 – Al-Qaradhawi sobre os riscos da masturbação feminina, 28 de outubro de 2006
Primavera pró-árabe – o presidente sírio Assad deve ser morto
Clipe nº 2774 – Al-Qaradhawi: As pessoas devem agir para enfrentar os governantes árabes corruptos, 19 de janeiro de 2011
Despacho Especial nº 4600 – Al-Qaradhawi: Bashar Al-Assad merece ser combatido e morto, 23 de março de 2012
Diversos – Incitação à Al-Jazeera; Solicita que os árabes obtenham armas de destruição em massa; Solicita a imposição da lei da Sharia, mas de forma incremental – ou seja, sem cortar as mãos por cinco anos
Despacho Especial No. 531 – Al-Qaradhawi: ‘Desistimos de Haifa e Jaffa;’ ‘Eu me oponho a ataques em países islâmicos’, 27 de junho de 2003
Despacho Especial No. 858 – Al-Qaradhawi na Al-Jazeera: Nosso problema não é com o judaísmo como religião, mas com os feitos dos judeus; Sheikh Al-Qaradhawi em seu site: ‘Oh minha nação, a luta se tornou obrigatória’ , 3 de fevereiro de 2005
Despacho Especial No. 1017 – Al-Qaradhawi em Duas Línguas: Em uma Entrevista ao Der Spiegel, e em uma Negação em Seu Site em Língua Árabe, 2 de novembro de 2005
Clipe nº 1324 – Al-Qaradhawi : Se a doutrina xiita for pregada no Egito, haverá conflitos civis e massacres sem fim, 31 de agosto de 2006
Despacho Especial No. 2183 – Al-Qaradhawi na Al-Jazeera incita contra judeus, regimes árabes e os EUA; Exorta os muçulmanos a boicotarem a Starbucks e outros; Diz ‘Oh Allah, pegue esse bando de pessoas opressivas, judias e sionistas… e mate-as, até o último’, 29 de janeiro de 2009
Despacho Especial No. 2298 – Sermão de Al-Qaradhawi na TV do Catar: Os Árabes Devem Obter, Mas Não Usar, Armas de Destruição em Massa – Nuclear, Química e Biológica – “Para Causar Terror no Coração de Nossos Inimigos”, abril 1, 2009
Clipe nº 2138 – Protestos de Al-Qaradhawi: Obama traçou um paralelo entre o Alcorão e a Bíblia, 5 de junho de 2009
Despacho especial nº 2843 – Al-Qaradhawi dá ampla entrevista à BBC em árabe sobre seu apoio aos ataques de Martírio, sua condenação da base militar dos EUA no Catar, sua posição sobre os xiitas, suas relações com o governo egípcio e muito mais, 4 de março de 2010
Despacho Especial No. 3166 – Analista Político Curdo: Sheikh Al-Qaradhawi Está Apoiando os Crimes do Primeiro Ministro Turco Erdogan contra o Povo Curdo, 13 de agosto de 2010
Clipe nº 3251 – Al-Qaradhawi apela aos muçulmanos para se oporem ao projeto de lei francês que criminaliza a negação do genocídio armênio, 23 de dezembro de 2011
Despacho Especial No. 4463 – Al-Qaradhawi: Lei Islâmica deve ser implementada de forma incremental no Egito; Não deve haver corte de mãos nos primeiros cinco anos, 31 de janeiro de 2012
Clipe nº 3327 – Al-Qaradhawi: O chefe de um estado muçulmano deve ser muçulmano, 19 de fevereiro de 2012
Despacho Especial No. 6116 – Al-Qaradhawi: Permissão previamente dada aos palestinos para realizar ataques suicidas – não é mais válida; Eles agora têm mísseis que podem atingir as profundezas de Israel, 28 de julho de 2015
Clipe nº 5760 – Al-Qaradhawi retira Fatwa que permite atentados suicidas palestinos: não há mais necessidade disso, 17 de novembro de 2016
[1] MEMRI TV Clip No. 82,Sheikh Dr. Yousuf Al-Qaradhawi sobre o assassinato do cidadão americano Nick Berg, 16 de maio de 2004.
[2] Clipe de TV MEMRISheik Yousuf Al-Qaradhawi: Alá impôs Hitler aos judeus para puni-los – “Se Alá quiser, a próxima vez estará nas mãos dos crentes“, 28 de janeiro de 2009.
[3] MEMRI TV Clip No. 9854, Al-Jazeera exibe imagens de arquivo do recém-falecido líder espiritual da Irmandade Muçulmana Yusuf Al-Qaradawi defendendo seu próprio apoio a atentados suicidas, elogiando o Qatar por apoiá-lo, 29 de setembro de 2022
[4] MEMRI TV Clip No. 96, Xeque Qaradhawi: Cultura americana e judaísmo espalham violência no mundo, 30 de maio de 2004.
[5] Al-Qaradawi.net, 3 de setembro de 2015.
[6] Consulta e Análise MEMRI nº 1527, Al-Jazeera desmascarada: Islã político como um braço da mídia do Estado do Catar, 12 de agosto de 2020.
[7] MEMRI TV Clip No. 497, prefeito de Londres Ken Livingstone em MEMRI e Sheik Al-Qaradhawi, 17 de janeiro de 2005.
[8] Okaz.com.sa/articles/authors/2115802.
\al-Qaradawi (1926-2022)
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