Artigo de KRISHNA PRIYA, publicado no Jihad Watch.
Embora tenhamos discutido extensivamente as atrocidades desencadeadas pelos jihadistas islâmicos contra cristãos e hindus, os jihadistas costumam perpetrar as mesmas atrocidades contra siques, jainas e budistas. Juntos, esses grupos formam micro-minorias no subcontinente indiano.
Embora os budistas tenham uma forte presença em Mianmar e Sri Lanka, eles ainda são uma minoria nas vastas populações do subcontinente. Então, quais são as chances daqueles que atormentaram os hindus, a maior população religiosa da região, deixarem as micro-minorias em paz?
“Você pode ser cheio de bondade e amor, mas não pode dormir perto de um cachorro louco”, disse o monge budista Ashin Wirathu, de Mianmar, de 52 anos. Ele estava se referindo aos muçulmanos. Nós nos perguntamos, o que poderia compelir um monge pacífico a fazer um comentário tão cruel?
Em março de 2001, o grupo jihad islâmico Talibã explodiu os Budas de Bamiyan no Afeganistão. Com 38 e 55 metros de altura, as estátuas gêmeas eram maravilhas monumentais da arte antiga do século VI. Mas eles foram destruídos, pois em toda a sua grandeza foram considerados “ídolos dos infiéis” pelo líder Talibã, Mullah Mohammad Omar.
Sete anos depois, quando o Tehreek-e-Taliban invadiu o vale do Swat, no Paquistão, a estátua de Buda em meditação, datada do século sétimo, tornou-se uma de suas primeiras vítimas.
Em julho de 2020, um ídolo budista de 1.700 anos , descoberto no Paquistão e considerado um produto da civilização Gandhara, foi destruído. A pedido de um clérigo islâmico, quatro operários da construção civil atacaram esta antiga relíquia “não islâmica” com marretas, quebrando-a em pedaços.
Em 2013, Haider Ali, Mujibullah, Imtiyaz e Tarique Ansari foram presos por esconderem treze bombas no complexo do templo Bodh Gaya. Este é um importante local de peregrinação budista em Bihar, Índia, e é frequentado por grandes grupos de budistas de todos os cantos do mundo. Embora os explosivos tenham sido desativados antes de explodirem, dois monges ficaram gravemente feridos no caos. Tomando a situação de Mianmar como um pano de fundo para justificar sua violência longamente contemplada contra os budistas, os jihadistas frequentemente os visam em países onde a população muçulmana é dominante.
Porém, pensar que dependem de uma desculpa para recorrer à violência seria ingênuo. A Universidade Nalanda da Índia foi um monastério reverenciado e o epicentro do aprendizado do século V ao século XII dC. Apoiado pelo imperador budista, foi, em sua época, o que Cambridge ou Oxford são hoje. Em 1193, o invasor turco Muhammad Bakhtiyar Khilji e seu exército de saqueadores desceram sobre o tesouro de conhecimentos de astronomia, matemática, medicina e filosofia e o arrasaram. A universidade residencial abrigava 2.000 professores e 10.000 alunos, milhares dos quais foram decapitados ou queimados vivos. A gigantesca coleção de nove milhões de manuscritos continuou a queimar por três meses.
Casos de pilhagem e saque são registrados ao longo da história, datando desde 712-13 dC, quando a cidade de Bukhara, no atual Uzbequistão, foi devastada pelos árabes. As mesquitas substituíram os mosteiros budistas e os santuários budistas foram destruídos em territórios da Ásia Central, que foram atacados pelo general árabe de Coração (Khorasan), Qutaybah ibn Muslim.
Na história recente, o templo budista de Borobudur em Magelang, Java Central, Indonésia, sofreu grandes danos em 1985, depois que nove bombas plantadas por Mohammad Jawad, Abdulkadir Ali Alhabsyi e um pregador muçulmano cego, Husein Ali Al Habsyi, detonaram no local.
Outro país do sul da Ásia, Bangladesh, recebe enormes doações de organismos internacionais para o desenvolvimento de sua infraestrutura e condições de vida. Essa ajuda fez pouco para educar os jihadistas de Bangladesh, que estão prontos para atacar as minorias religiosas do país 24 horas por dia. Quando não são os hindus, eles vêm atrás dos budistas.
Em 2012, doze templos e mosteiros budistas e 50 casas foram saqueadas por uma turba local de 25.000 muçulmanos. Uma suposta postagem de um budista no Facebook, criticando o Alcorão, alimentou a fúria. Mais tarde, foi descoberto que nenhum budista havia feito qualquer postagem no Facebook.
Em 2016, um monge budista de 75 anos foi morto e mutilado, e seu corpo foi recuperado de um templo budista no distrito de Bandarban, Bangladesh. Ele foi apenas um dos muitos membros da minoria budista foram assassinados por supostos jihadis durante esse tempo.
Monges budistas organizaram manifestações pacíficas exigindo a intervenção da ONU por causa dos incessantes ataques da jihad islâmica contra os budistas de Bangladesh. Estamos aguardando a ação da ONU sobre o humilde apelo.
Ouvimos muito sobre os muçulmanos uigures sendo abusados pelo governo chinês. Esse abuso não se justifica. Mas o que não nos foi dito é que os uigures eram originalmente budistas do Reino de Qocho e Turfan. Eles foram invadidos e convertidos à ponta da espada durante uma “guerra santa” travada contra o reino budista por Chagatai Khizr Khwaja. Muitos dos descendentes convertidos não retêm nenhuma memória de seu legado budista e nutrem a mesma atitude para com os “infiéis” que qualquer jihadista regular possui. Mas, novamente, não seria esse o modo como qualquer população, que se converteu a essa ideologia, é incansavelmente exortada a pensar, se comportar e agir?
Mais sobre a jihad islâmica contra a Índia em Invasão islâmica da Índia: o maior genocídio da história.