Todos os anos, milhões de muçulmanos viajam para Meca para a Peregrinação, a Hajj. O Islã obriga todas as pessoas fisicamente aptas, e com meios financeiros a realizar a Hajj. A Hajj é um dos cinco pilares do islamismo. Mas a Hajj é um ritual verdadeiramente islâmico? Foi o islamismo que iniciou esses rituais? Judeus e cristãos realizaram peregrinação à Meca alguma vez na sua história? Alguma vez Moisés, Jesus, Jonas, Elias, David ou Salomão realizaram os rituais da Hajj? E qual seria a razão para explicar por que isso nunca aconteceu?
Para saber a resposta a estas perguntas e entender por que a peregrinação islâmica a Meca, a Hajj, é um ritual pagão que não tem nada a ver com religiões abraâmicas, assista este vídeo até o fim.
Eu vou apresentar cinco razões convincentes pelas quais a peregrinação islâmica, a Hajj, é uma prática pagã e não tem nada a ver com o Deus de Abraão (veja resumo ao final do artigo).
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A primeira razão é que os muçulmanos acreditam que a Caaba é o lugar mais sagrado da face da Terra, ainda mais sagrado do que o Templo do Monte em Jerusalém. Mas os livros religiosos cristãos e judeus não falam sobre a mais sagrada Casa de Deus se situar no deserto da Arábia, que Adão a construiu, e que foi reconstruída por Abraão e Ismael. Por que nenhum profeta jamais realizou a peregrinação à Meca? O Antigo e o Novo Testamentos mencionam centenas de profetas, mas nenhum se aventurou pelo deserto da Arábia para a “peregrinação mais sagrada”. Nem mesmo Moisés enquanto vagava pelo deserto do Neguev. Moisés nunca foi a Meca. Salomão, David, Jesus, Jonas, Elias, Samuel, Jeremias nunca foram a Meca ou realizaram a Hajj. O islamismo considera Abraão como o construtor da Caaba, mas, de acordo com a Bíblia, Abraão nunca foi ao deserto da Arábia, e nem disse a ninguém para realizar a peregrinação à Caaba. Tudo isso só prova uma coisa: a Hajj não tem nada a ver com as religiões abraâmicas.
A segunda razão é que o Profeta Maomé considerava judeus e cristãos como seus aliados inicialmente, mas eles nunca o aceitaram como profeta, muito embora ele afirmasse adorar o mesmo Deus. Por causa disso, Maomé parou de rezar virado para Jerusalém e passou a rezar virado para Meca, numa tentativa de apaziguar os árabes pagãos, e atraí-los para a sua nova religião. Claro, apoiado em uma revelação do seu alter ego Alá, para agradar a Maomé (Alcorão 2:144). Então, Maomé incorporou a Caaba pagã de Meca, e sua peregrinação, na sua nova religião.
Para justificar essa mudança, Maomé inventou uma história, dizendo que a Caaba havia sido construída por Abraão e Ismael (Alcorão 2:127). Mas, se a Caaba foi construída por Abraão e Ismael, por que os muçulmanos perderam mais um uma década rezando na direção de Jerusalém? Por que temos essa impressão de que Maomé vive inventando histórias à cada nova situação?
Como os seguidores de Maomé eram tão ignorantes como ele, eles engoliram a história.
Os muçulmanos me perdoem de chamar Maomé de ignorante. Mas é possível provar. Quando perguntado por um seguidor quando a Caaba e o Templo em Jerusalém foram construídos, Maomé disse que o Templo em Jerusalém foi construído 40 anos depois da Caaba (Sahih al-Bukhari 3366). Isso, claro, não faz sentido. Considera-se que Abraão viveu no século XX antes de Cristo (a.C.) e que o rei Salomão construiu o primeiro Templo no século X antes de Cristo (a.C.). A diferença é de mil anos e não 40 anos!
Maomé está errado. Não é possível crer em Maomé com respeito à época da construção da Caaba. E sem Maomé inventando histórias sobre Abraão, e Ismael e a Caaba, a única evidência que temos é que muçulmanos estão se curvando para um templo pagão, estão fazendo uma peregrinação para um templo pagão e andando em círculos sete vezes ao redor de um templo pagão.
À propósito. Por que sete vezes? O número de vezes que se anda em torno da Caaba é sete vezes coincidindo com o número de planetas conhecidos na antiguidade. Segundo a visão geocêntrica, cada um dos planetas (objetos celestes sagrados) circula em torno da Terra, e cada planeta representa uma divindade. Logo, circular em torno da Caaba representa adorar cada uma das divindades. Mais pagão do que isso impossível!
E esse ritual pagão é um dos cinco pilares do islamismo!
Os muçulmanos dizem que o islamismo é monoteísta. Os muçulmanos estão sendo enganados.
“Agora te voltaremos para uma Qibla que te agradará. Voltai-vos, pois, o Teu rosto na direção da Mesquita sagrada.” Alcorão 2:144
E (lembre-se) quando Ibrahim (Abraão) e (seu filho) Isma’il (Ismael) estavam levantando as fundações da Casa (a Ka’bah em Meca) Alcorão 2:127
Narrado Abu Dhar: Eu disse: “Ó Mensageiro de Allah (صلى الله عليه وسلم)! Qual mesquita foi construída pela primeira vez na superfície da terra?” Ele disse: “Al- Masjid-ul-Haram (em Meca)”. Eu disse: “Qual foi construído a seguir?” Ele respondeu: “A mesquita de Al-Aqsa (em Jerusalém)”. Eu disse: “Qual foi o período de construção entre os dois?” Ele disse: “Quarenta anos”. Sahih al-Bukhari 3366
Se olharmos para a história da Hajj e considerarmos as fontes islâmicas de um ponto de vista não islâmico, parece que o islamismo adotou a Hajj, e grande parte de suas práticas, de politeístas árabes pré-islâmicos, e depois afirmou que eram baseadas em Abraão e monoteísmo.
A terceira razão está ligada ao fato, bem conhecido, do costume pagão extremamente antigo de construir casas especiais para abrigar pedras sagradas. Se acreditava que essas pedras eram de origem celestial. Esses edifícios sagrados existiam do Iêmen a Roma, e eram chamados de bétilo (bet el, palavra de origem semítica). Muçulmanos chamam a Caaba de batala. Sahih Bukhari, hadice 4355, menciona a Caaba de Dhu-l-Khalasa. Neste hadice, Maomé ordenou a destruição desta Caaba.
As pedras colocadas nestes templos funcionavam como uma suposta ligação com uma divindade. A arqueologia e a história fornecem amplas evidências para provar que a Caaba era uma construção pagã, e a sua peregrinação um ritual pagão.
A quarta razão é que a história islâmica não menciona nem cristãos nem judeus realizando a peregrinação Hajj, apenas os pagãos da Arábia. Os livros sagrados islâmicos fornecem detalhes completos da Hajj pagão antes do islamismo. E igualmente os primeiros muçulmanos consideravam os rituais da Hajj como paganismo, mas foram obrigados a mudar de opinião por causa de Maomé. De acordo com Sahih Bukhari, hadice 1648, os primeiros muçulmanos consideravam andar entre dois pequenos afloramentos rochosos, chamados de Safa e Marwa um ritual pagão, e não gostavam dele. Então, para resolver o problema, como em um passe de mágica, Maomé revelou o versículo 158 do capítulo 2 do Alcorão (al-baqarah) dizendo que Safa e Marwa fazem parte dos símbolos de Alá. Os muçulmanos também não gostavam de beijar a pedra negra, considerando isso um ritual pagão. O hadice 1597, de Sahih Bukhari, narra Umar, que viria a ser o segundo califa, afirmando que se ele não tivesse visto o mensageiro de Alá (Maomé) beijando a pedra negra, ele nunca a beijaria. Da mesma forma, em Bukhari Hadith número 1643, Aisha (a esposa-criança de Maomé) menciona que vestir ihram também era uma prática pagã para homenagear a deusa al-Manat. Após a conquista militar muçulmana de Meca, em 630, os pagãos continuaram livres para realizar a Hajj, e pagãos e muçulmanos continuaram realizando a Hajj juntos até 632. Mas em 632, Abu Baquer comandou a Hajj naquele ano, sob as ordens de Maomé. De acordo com Sahih Bukhari hadice 4363, ele baniu os pagãos de fazerem peregrinação à Caaba. O pretexto foi uma revelação de Maomé, contida no Alcorão 9:28, que acusa os pagãos de serem impuros, e, por isso, não terem mais permissão para entrar na casa de Alá. Fica aqui a dúvida do porquê Alá resolveu mudar de opinião após dois anos.
Umar se aproximou da Pedra Negra e a beijou, dizendo: “Sem dúvida, eu sei que você é uma pedra e não pode beneficiar ninguém nem prejudicar ninguém. Se eu não tivesse visto o Mensageiro de Alá (ﷺ) te beijando, eu não a teria beijado.” Sahih Bukhari 1597
Narrou Abu Huraira: Que durante a Hajj em que o Profeta (ﷺ) nomeou Abu Bakr As Siddiq como chefe da Hajj antes do Hajj-ul-Wida,’ no dia de Nahr, Abu Bakr o enviou junto com um grupo de pessoas para anunciar para o povo. “Nenhum pagão está autorizado a realizar a Hajj depois deste ano, e ninguém está autorizado a realizar o Tawaf da Caaba nu.” Sahih al-Bukhari 4363
Pelo mencionado anteriormente, fica claro que os próprios muçulmanos consideravam os rituais da Hajj como práticas pagãs. A razão para tal descrença na Hajj por parte dos muçulmanos foi a presença de judeus e cristãos na Arábia, que nunca consideraram a Caaba e a Hajj como sagrados, e nunca participaram nelas. Foi por isso que os muçulmanos recém-convertidos sabiam que a Hajj não tinha nada a ver com o Deus de Abraão. Esses muçulmanos eram viajantes frequentes para a terra de Israel e para outras partes do império romano, e eles sabiam que tais peregrinações pagãs não tinham ligação com Abraão, Moisés ou Jesus,
A quinta e última razão é a mais importante para acreditar que a Hajj é um ritual pagão, e a razão é o próprio Alcorão. Quando perguntamos por que os profetas nunca fizeram a Hajj, os muçulmanos de hoje são levados dizer que cristãos e judeus removeram a menção de Meca e da Hajj da Bíblia. É claro que eles não podem provar isso, e usam esse argumento esfarrapado como uma válvula de escape. Mas, no próprio Alcorão, nenhum profeta, além de Abraão, é mencionado como realizando a Hajj em Meca. O próprio profeta Maomé orou em direção a Jerusalém no início de sua vida profética. Mas ele mudou de direção mais tarde e declarou que a Caaba era mais sagrada do que o Templo do Monte em Jerusalém. O profeta disse que a Caaba foi a primeira casa construída por Adão e mais tarde reconstruído por Abraão e Ismael. E ele também mudou a história dizendo que Ismael, e não Isaac, iria ser sacrificado por Abraão em Meca, e não na terra de Israel. Ele disse que Hagar e Ismael estavam em Meca, e a Pedra Negra desceu do Paraíso. Maomé mudou o filho sacrificial, de Isaac para Ismael, para fazer de Meca o lugar mais sagrado da Terra.
Então, já que o Alcorão nunca menciona nenhum profeta vindo para Meca, o próprio Alcorão desacredita Meca, Caaba e a prática da Hajj.
Com o conteúdo deste vídeo você aprendeu que a Caaba era um templo pagão, sua peregrinação era um ritual pagão, e o Deus abraâmico não tem nada a ver com isso. Mas, para apaziguar seus parentes pagãos, o profeta os incluiu no islamismo como um lugar sagrado, e fez da Hajj um ritual islâmico.
O islamismo tornou-se, deste modo, como o maior exportador de paganismo da história.
Se um dos conceitos centrais no islamismo é de fato uma mistura de práticas pagãs árabes, então isso mina fortemente sua credibilidade e sua reivindicação de ser uma religião monoteísta pura.
Resumo:
- A peregrinação islâmica para Meca (Hajj), bem como os rituais que acontecem durante a peregrinação, eram praticados séculos antes de Maomé em honra de diversos deuses e ídolos de pedra.
- Apesar de muçulmanos acreditarem que a Caaba é o lugar mais sagrado do mundo, nem judeus, nem cristãos, jamais fizeram a Hajj.
- A Bíblia não menciona nenhum personagem que tenha feito a peregrinação à Caaba. Até mesmo o Alcorão, apenas menciona Abraão como tendo ido a Meca.
- Maomé rezou na direção de Jerusalém por mais de dez anos, só mudando a direção da oração para Meca ao se conscientizar que os judeus não o aceitavam como profeta, numa tentativa de atrair os árabes pagãos para a nova religião que ele criou.
- Os próprios seguidores de Maomé, os primeiros muçulmanos, consideravam os rituais da Hajj como paganismo, mas foram obrigados a mudar de opinião por causa do exemplo de Maomé, que continuou praticando-os.
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