A tradição islâmica diz que Meca é uma cidade protegida por Alá. Tratamos sobre isso em um artigo no nosso blog (https://infielatento.org/), intitulado O roubo e profanação da “Pedra Negra” da Caaba, quando Alá foi sequestrado sem a defesa da sua “força aérea de pássaros”. É claro que Alá não protege nada. Nem no passado e nem no presente. Recentemente, diversos incidentes demonstram que Meca é uma cidade pior do que outra qualquer. Vejamos alguns exemplos abaixo.
Em 1979, a Grande Mesquita e a Caaba são tomadas por jihadistas islâmicos: o wahabismo se internacionaliza e surge a Al-Qaeda
Este evento importantíssimo, chamado como “o cerco de Meca” ou “a revolta de Meca” foi pouco divulgado pela imprensa na época, e praticamente esquecido na atualidade. Um livro, The Siege of Mecca: The Forgotten Uprising in Islam’s Holiest Shrine and the Birth of al-Qaeda (O Cerco de Meca: a revolta esquecida no mais sagrado sítio islâmico e o nascimento da Al-Qaeda), escrito por Yaroslav Tominov, é um dos mais importantes relatos deste evento, que marcou não apenas o começo do jihadismo recente em grande escala (levando, por exemplo, à criação da Al Qaeda), mas também levou o governo saudita (ou seja, a família real) a se alinhar com os clérigos islâmicos pró-jihad e investir verbas astrômicas na “educação islâmica” ao redor do mundo para satisfazer estes clérigos e se manter no poder. O texto abaixo resume o evento (e o livro).
Em 20 de novembro de 1979, a atenção mundial se concentrou em Teerã, onde a crise dos reféns americanos estava entrando em sua terceira semana [estava em curso a revolução iraniana, liderada pelo Aiatolá Khomeini]. Na mesma manhã – a primeira de um novo século muçulmano – centenas de homens armados surpreenderam o mundo ao confiscar o santuário mais sagrado do Islã, a Grande Mesquita de Meca. Armados com rifles que haviam contrabandeado dentro de caixões, esses homens vieram de mais de uma dúzia de países, lançando a primeira operação da jihad global nos tempos modernos. Liderados por um pregador saudita chamado Juhayman al Uteybi, eles acreditavam que a família real saudita havia se tornado uma serva covarde dos infiéis americanos e buscavam um retorno à glória do islamismo intransigente. Com quase 100.000 fiéis presos dentro do complexo sagrado, o sangrento cerco de Meca durou duas semanas, inflamando a fúria muçulmana contra os Estados Unidos e causando centenas de mortes.
Apesar da ajuda dos EUA, a família real saudita mostrou-se irremediavelmente incapaz de desalojar os invasores, cujas fileiras incluíam americanos convertidos ao islamismo. No Irã, o aiatolá Khomeini culpou [injustamente] o Grande Satã – os Estados Unidos – de profanarem o santuário, levando multidões a atacar e incendiar embaixadas americanas no Paquistão e na Líbia. Os sauditas desesperados finalmente pediram a ajuda de comandos franceses liderados pelo capitão Paul Barril, que preparou o ataque final e forneceu gás venenoso que derrotar os insurgentes. Embora a maioria dos pistoleiros capturados tenham sido decapitados rapidamente, a família real saudita respondeu a esse desafio sem precedentes ao comprometer-se com os clérigos que davam apoio teológico aos rebeldes, dentre eles, os clérigos mais importantes do reino, ajudando-os a cultivar e exportar a marca violenta do Islã por todo o mundo.
Essa história dramática e imensamente consequente quase não foi coberta pela imprensa nos dias pré-CNN, pré-Al Jazeera, já que a Arábia Saudita impôs um apagão de informações e manteve os correspondentes estrangeiros de fora. Yaroslav Trofimov agora penetra neste véu de silêncio, entrevistando pela primeira vez dezenas de participantes diretos no cerco, incluindo ex-terroristas, e recorrendo a centenas de documentos que foram desclassificados a seu pedido. Escrito com o ritmo, detalhe e suspense de eventos da vida real, o Cerco de Meca revela como reação saudita à revolta em Meca ajudou a libertar as forças que produziram os ataques do 11 de setembro e as circunstâncias angustiantes que nos cercam hoje [com a ideologia islâmica e a jihad global sendo exportada para todo o mundo].
11 de setembro de 2015: 87 mortos devido à queda de um guindaste na Grande Mesquita de Meca
Um guindaste de construção caiu do lado leste da Grande Mesquita de Meca, na Arábia Saudita, o centro da peregrinação anual do hajj. Um total de 87 pessoas morreram e 201 ficaram feridas de acordo com os posts no Twitter da autoridade de defesa civil da Arábia Saudita. O clima extremo é a provável causa do colapso, disseram autoridades, com fortes chuvas, raios e ventos fortes atingindo a cidade sagrada muçulmana na sexta-feira, 10 dias antes do início do hajj. Imagens de dentro da mesquita mostram uma enorme cratera no chão de pedra da mesquita, com fotos na mídia social de corpos cobertos de detritos e sangue sobre as telhas. O governador da região de Meca, o príncipe Khaled al-Faisal, ordenou uma investigação sobre o incidente. A empresa dona do guindaste é da família Bin Laden (Guardian).
2015, 24 de setembro: corre-corre, mulçulmanos em pânico matam 700 pisoteados, com 800 feridos
O corre-corre aconteceu durante a peregrinação anual, o hajj (notícia acima). O chefe do comitê de peregrinação do Hajj culpou os “africanos” pelo massacre em setembro que matou de 700 a 1.300 peregrinos. Para livrar a sua cara frente à opinião pública, o governo culpou alguns funcionários e os degolou publicamente (Gateway).
Fã ou membro da Al Qaeda ou Estado Islâmico visitando Meca e fazendo a peregrinação hajj
A Arábia Saudita é um dos principais financiadores do terrorismo mundial e permite que terroristas façam a sua peregrinação sem serem importunados. (E ainda dizem que o Islã é a “religião da paz”) (foto)
2017, 24 de junho: homem-bomba explode perto da Grande Mesquita de Meca
Um homem-bomba suicida explodiu perto da Grande Mesquita de Meca, o local mais sagrado do Islã, no final do mês de jejum do Ramadã. O seu ataque terrorista foi frustrado momentos antes de ter ocorrido. (news.com.au, Guardian)
2019: Enxame de gafanhotos e baratas descem sobre Meca
Eles estão em toda parte – no ar, na calçada, nas vestes dos fiéis e nas paredes da Grande Mesquita. Um enxame de gafanhotos desceu sobre Meca, levando a uma operação de limpeza em grande escala. Meca atrai milhões de muçulmanos de todo o mundo a cada ano, mas desta vez tornou-se um local de peregrinação completamente diferente. Os insetos têm atormentado o local sagrado na Arábia Saudita por alguns dias, com a mídia social transmitindo um relato detalhado do estrago que causaram. (https://www.rt.com/news/448614-locust-swarm-plagues-mecca/)
\Meca-Cerco-de-Meca-Al-Qaeda-Raios-Pisoteamentos-Praga-Insetos-Gafanhotos 2019
Unknown diz
Carro José atentó você e muito bom e eu sempre vejo o canal mais eu não consigo baixar os livros sobre o Islã que você mostra você poderia colocar se possível for os livros em forma de PDF por favor?
Anônimo diz
Meça – a cidade mundial da idolatria pagã. A ira do Deus Criador e Pai do Salvador JESUS CRISTO repousa sobre ela. Sao todos cegos infelizmente.