Este blog vem acompanhando a deterioração da Europa através da “invasão pacífica” hora em curso. Quando a Europa recebe imigrantes cuja cultura original seja semelhante à cultura européia ou que desejem se integrar no país anfitrião, isso não tem muito problema. Mas quando os imigrantes desejam impor aos europeus a sua cultura antagônica aos valores europeus, bem, neste caso, seria melhor que os imigrantes buscassem países culturalmente semelhantes.
Uma séria de eleições ocorreram em diversos países da Europa desde os nossos últimos artigos sobre o tema (Itália, França e Europa), e o resultado foi devastador para a elite de burocratas socialistas que comanda a União Européia (UE), sediada em Bruxelas. Sim, socialistas porque a intenção é a de controlar os meios de produção e cercear a liberdade daqueles que se oponham a isso. Pode não ser o socialismo que você tenha em mente, mas é socialismo.
É importante ressaltar que a União Européia (UE) tenta impor sobre os estados membros diversas políticas desastrosas que estão alterando o tecido social europeu, notadamente a sua política migratória desastrosa!
O dia que a centro-esquerda começar a ter uma postura em prol da civilização-estado, eu irei elogiá-la.
Holanda
Imigração e planos para impor medidas draconianas sobre a agricultura holandesa sob a desculpa de combater mudanças climáticas, levaram a renúncia do primeiro-ministro Mark Rutte e a convocação de eleições gerais, marcadas para novembro de 2023. As eleições gerais seguem após as eleições provinciais realizadas em 15 de março de 2023, que resultou em uma vitória para recém-criado Partido Movimento Agricultor-Cidadão. Um dos temas quentes é a chamada “reunificação familiar.” Enquanto que a Esquerda deseja permitir que todos os imigrantes possam trazer as suas famílias para a Holanda, sem limites, a Direita defende restrições para isso. O resultado da eleição é importante pois irá ter reflexos diretos na composição da sociedade holandesa. Será que uma vitória dos partidos de centro-direita podem freiar, ou mesmo, reverter a islamização da Holanda?
Suécia
As eleições na Suécia resultou na formação de um governo de centro-direita. A novidade é que o partido democratas suecos, nacionalista e a favor de uma imigração que preserve a identidade sueca, faz parte da coalizão de governo. Novidades incluem a proposta de uma redução nos direitos de reunificação familiar e redução drastica da cota de refugiados que chegam à Suécia de 5.000 para 900, o que seria um grande golpe no esforço globalista de reassentamento de refugiados, considerando a grande contribuição sueca da última década. Também propõe novas condições que restringirão o acesso a benefícios para imigrantes recém-chegados.
Jornais globalistas, tais como o alemão DW e o inglês The Guardian, claro, estão horrorizados com o novo governo sueco e demonizam os democratas suecos de todo modo, o que significa que os líderes não-eleitos da União Européia (UE) estão descontentes com o resultado. Se a UE está descontente, eu estou esperançoso.
Dinamarca
Entre 2015 e 2018, a Dinamarca alterou suas políticas de imigração nada menos que setenta vezes. A falta de sucesso em integrar imigrantes de certas culturas forçou a imigração dinamarquesa a mudar o foco de integração para detenção e retorno. O forte foco na dissuasão se traduziu em esforços para tornar a Dinamarca como destino pouco atraente possível para requerentes de asilo.
Finlândia
A Finlândia deu um dramática virada para a direita, com o que a grande mídia chamou de o governo mais de direita do país em décadas. O novo governo de coalizão inclui o Partido da Coalizão Nacional e três outros partidos, incluindo o eurocético Partido dos Finlandeses (Finns Party). O Partido dos Finlandeses, que segue uma agenda amplamente nacionalista e anti-imigração, recebeu vários cargos importantes no gabinete. A economia da Finlândia foi a questão central nas eleições de abril. Isso foi um derrota vergonhosa para a menina dos olhos da grande mídia, a ex-primeira-ministra Sanna Marin, de linha globalista, e acusada de estar mais preocupada em aparecer para a imprensa e participar de festas do que governar.
Itália
O governo de Giorgia Meloni continua forte, apesar de alguns começarem criticá-la por não estar sendo dura o suficiente com a imigração ilegal. Independente de opiniões, o fato é que estima-se existirem até 900.000 “migrantes” estacionados na Tunísia, prontos para atravessarem o Mediterrâne caso o governo tunisino entre em colapso. Isso sem contar com os mais de 685.000 “migrantes” atualmente na Líbia, também prontos para atravessar. Isso seria uma catástrofe, não apenas para a Itália, mas para a Europa. Meloni sabe que imigração e fertilidade estão ligadas, e com apenas 1,2 nascimentos por mulher, a Itália caminha para um colapso demográfico em 2070.
França
A França está colhendo o que plantou. Ainda faltam três anos para eleições presidenciais, e, até lá, muito pode acontecer. Se as eleições fossem hoje, Marine Le Pen seria a favorita.
Reino Unido
Uma sucessão de governos conservadores fracassados (Boris Johnson, Liz Truss e, agora, Rishi Sunak), parece ter aberto a possibilidade do retorno do Partido Trabalhista ao poder. O fracasso do Partido Conservador tem varios motivos, dentre eles a timidez em concluir os detalhes da saída do Reino Unido da União Europeia, e o fracasso em lidar com a crise migratória que se intensificou nos últimos anos. Nós tratamos disso em um artigo anterior.
O problema da imigração e da assimilação daqueles cuja cultura se choca com a cultura britânica (ou desejam substituí-la pela sua cultura) permanece, com a agravante do aumento exponencial de migrantes ilegais cruzando o Canal da Mancha de barco (de diversos portes) oriundos da França. A esmagadora maioria são homens em idade de serviço militar.
Em particular, com respeito à crescente crise migratória, o eleitorado se sente traído pelos governos conservadores por não terem feito aquilo que eles prometeram: controlar a imigração. Pelo contrário, a crise apenas se agravou! A ideologia do multiculturalismo ainda permeia parte do governo e das elites britânicas, a tal ponto de funcionários públicos, juízes e membros da Casa dos Lordes (uma espécia de senado composto por lordes que não foram eleitos) sabotarem legislação proposta pela atual ministra do interior, Suella Braverman, para coibir as travessias e deportar os ilegais.
Uma eleição geral se aproxima e as pesquisas de opinião indicam uma vitória do Partido Trabalhista, que é totalmente à favor da imigração em massa. Ou seja, uma situação ruim tende a piorar. Mas, qual a alternativa?
Estatísticas mais recentes apresentadas por Migration Watch indicam que, desde 2018, um total de 99.969 pessoas entraram ilegalmente no Reino Unido vindos de barco da França. Os principais países de origem, neste ano, são Afeganistão, Turquia, Irã, Eritréia, Iraque, Síria e Índia, mas também incluem Paquistão, Albânia, Sudão e Vietnam.
Alemanha
O desastroso governo de coalizão entre os socialistas e os verdes no tocante a energia (a tal ponto da Alemanha ter que voltar a utilizar carvão para gerar eletricidade) e imigração resultou na ascenção do partido Alternativa para a Alemanha, mais conhecido pela sigla AfD. As elites alemães têm feito tudo para acusar o AfD de tudo que é nome (nazista, facista, etc.) mas isso parece não estar mais surtindo efeito. As últimas pesquisas de opinião indicam que o AfD é hoje o segundo partido mais popular (com 20%), atrás apenas do CDU, o partido da ex-chanceler Merkel (com 27%). Com este crescimento, espera-se que o AfD venha a eleger um grande bancada para o parlamento europeu e venha ser considerado para uma coligação de governo. O AfD é favorável a uma dissolução ordeira da União Européia. A plataforma do AfD é para que a Alemanha coiba a imigração e tenha independência energética.
Grécia
Na Grécia, o partido conservador Nova Democracia liderado por Kyriakos Mitsotakis ficou em primeiro lugar em duas eleições consecutivas (maio e junho), conquistando duas vitória claras, ganhando um mandato de quatro anos como primeiro-ministro. Durante sua campanha eleitoral, Mitsotakis prometeu estender ainda mais uma cerca de 35 quilômetros na fronteira entre a Grécia e a Turquia, para bloquear os migrantes que tentam entrar na Grécia.
“O debate sobre migração na Grécia é diferente de qualquer outro lugar na Europa”, disse Malkoutzis. “Os gregos sentem em grande parte que seu vizinho militarmente poderoso, a Turquia, está armando a migração para questionar publicamente a soberania territorial da Grécia. Portanto, as questões de migração estão ligadas às causas nacionais da Grécia e nenhuma das partes quer, ou pode se dar ao luxo, de ser levada a sério”.
Além das pressões fronteiriças feitas pela Turquia, a Grécia enfrenta o fluxo constante de barcos com imigrantes ilegais vindos, advinha, da Turquia. Recentemente, um barco superlotado com migrantes virou e afundou na costa de Pylos, em águas gregas. Pelo menos 82 pessoas morreram e centenas de outras ficaram desaparecidas.
Espanha
A Espanha vinha sendo governada pelo Partido Socialista dos Trabalhadores espanhóis, que sofreu um dramático revés eleitoral nas eleições locais e regionais realizadas em maio. Isso levou o primeiro-ministro Pedro Sánchez a antecipar as eleições gerais, marcadas para dezembro, para julho, a fim de minimizar o risco de um maior desgaste de sua administração nos próximos meses, para tentar impedir que o partido de direita Partido Popular (PP) e o grupo de extrema-direita Vox chegassem ao poder. Isso deu certo, pois, apesar do PP e do Vox terem eleitos mais deputados, eles não conseguiram uma maioria absoluta. Devido a isso, espera-se que uma nova eleição seja chamada. Até lá, Pedro Sánchez permanece à frente de um governo interino.
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\Islamizacao Europa – 2023-Situação política da Europa frente à islamização