Tornou-se algo comum ouvir ou ler no noticiário sobre alguma mulher muçulmana sendo condenada ao açoite ou mesmo à morte por ter sido estuprada. Tão comum que as pessoas começam a não se incomodar mais. Isso deveria ser algo incompreensível e injustificável para todos nós (exceto para aqueles que justificam este ato sob a ótica do multiculturalismo radical e míope). Pois bem, isto aconteceu novamente, desta vez nas Ilhas Maldivas, um arquipélago considerado um paraíso turístico, mas cuja população (100% islâmica) se encontra sob a tutela de um governo islamista (da linha dos sauditas e da irmandade muçulmana) instalado em um golpe:
Sobrevivente de estupro de 15 anos de idade, nas Maldivas, foi sentenciada a 100 chicotadas em público! Após ter sido estuprada por seu padrasto, a jovem foi condenada a 8 meses de prisão e terá que levar 100 chicotadas ao completar 18 anos. Ela cometeu o crime de ter relações sexuais antes do casamento, e foi condenada por um tribunal do país, que segue os preceitos de lei islâmica. O interessante é que o padrasto ainda não foi preso, apesar dele ter engravidado a jovem e ter matado o bebê (Jovem Pan; MiniVan News).
E também o caso a norueguesa que foi presa no Dubai por ter sido estuprada (Terra) … (e mais exemplos em “direitos das mulheres sob o islão“).
Mas porque isto acontece? Entra em campo a CONEXÃO MAOMÉ: O Alcorão diz 91 vezes que Maomé é o “melhor exemplo de conduta para a humanidade.” E a lei islâmica segue o exemplo ao pé-da-letra.
Vejamos como isso aconteceu …
Em dezembro de 626, o que corresponde ao quinto ano da Hijra (quando Maomé se mudou de Meca para Medina), Maomé, o profeta do islão, escolheu a sua esposa Aisha para acompanhá-lo na campanha contra a tribo judaica dos Bani Al Mustalik.
(Maomé tinha então 58 anos, e Aisha 13).
Os judeus Bani Al Mustalik foram atacados sem aviso prévio, quando eles davam água para os seus rebanhos. A maioria dos homens foram mortos, enquanto as suas esposas, filhos e filhas foram escravizados.
Este massacre, e o consequente extermínio dos Bani Al Mustalik, é descrito por Bukhari, Livro 3, Volume 46, Hadith 717 => Na sua vida, ao todo, Maomé exterminou 5 tribos judaicas => isso se chama GENOCÍDIO.
Dentre as cativas se encontrava Juwayriya, a bela filha do chefe da tribo. Aisha teve ciúmes de Juwayriya por causa da sua beleza:
Narrado por Aisha: Juwayriya bint al-Harith … era uma mulher muito bonita … por Alá, assim que eu a ví, eu a odiei.
Aisha estava certa, pois Maomé imediatamente promoveu Juwayriya, de escrava a esposa (este fato foi narrado em outro artigo).
No caminho de volta à Medina, o exército de Maomé fez acampamento para passar a noite. Aisha sentiu vontade de responder ao chamado da natureza (ou seja, ir ao banheiro) e se ausentou do acampamento. Ao voltar, ela se deu conta que havia perdido um colar. Ela provavelmente demorou bastante tempo e estava muito entretida nesta busca, pois ela não ouviu o barulho de um exército de 700 homens, suas mulheres, cavalos, camelos e escravos, levantando acampamento e deixando o local totalmente. Quando ela chegou de volta ao local do acampamento, ele estava deserto. Ela ficou por lá na esperança que Maomé iria dar pela sua falta. Mas na verdade, Maomé estava bastante ocupado com a sua nova esposa e não sentiu a falta de Aisha.
Então, um jovem soldado, Safwan bin al Mu’attal, que também havia ficado para trás por algum motivo, reconheceu Aisha e deu uma carona para ela no seu camelo.
Para quem assistiu a cena da chegada, Aisha estava retornando junto de Safwan, e isto gerou vários comentários que se desenvolveram em um escândalo. Safwan era jovem, mas Maomé era velho, gordo e fora-de-forma … e sexualmente impotente.
(comentário: diz-se que Maomé tinha a virilidade de 50 homens; o fato é que ele teve mais de 20 esposas, fora as escravas e as outras que se deram para ele, e ele teve com elas apenas um filho (que morreu)! “Narrado por Aisha: Mágica opera sobre o apóstolo de Alá de modo que ele pensa que ele tem relações sexuais com as suas esposas quando na verdade ele não tem – Bukhari 192, 24, 3222).
O pior é que até mesmo seus mais próximos colaboradores, como Ali, que se tornaria o quarto califa, e Hassan ibn Thabit, o poeta de Maomé, estavam meio desconfiados.
Maomé também teve as suas suspeitas, pois manteve Aisha em prisão familiar por um mês. A sua preocupação era de que Aisha tivesse engravidado. Se Aisha estivesse grávida ela seria uma mulher adúltera pois todos sabiam que Maomé não tinha dormido com ela desde que ele se apoderou de Juwayriya.
Mas, depois de um mês, para alívio de Maomé, Aisha ficou menstruada.
Foi então que Maomé disse que ele recebera uma nova revelação do anjo Gabriel dizendo que Aisha era inocente, e que todos aqueles que tinha feito intriga eram culpados. Isto está no Alcorão 24 :11.
Mas, o Alcorão 24 :13 é que é o problema. Nele, apresenta-se o seguinte desafio: porque aqueles que acusaram Aisha não apresentaram 4 (quatro) testemunhas para provar a sua acusação?
Sim, isso mesmo, QUATRO.
Esta exigência de quatro testemunhas tornou-se um desastre para as mulheres muçulmanas. Por causa dela, nas sociedades muçulmanas, os homens podem estuprar com impunidade.
Como obediência às injunções de Alá, todos os caluniadores receberam 80 chicotadas.
Moral da Historia
A moral desta história não é a inocência ou culpa de Aisha. A moral é a consequência para as mulheres muçulmanas: se elas forem estupradas, elas só podem acusar o estuprador se elas tiveram 4 testemunhas (masculinas). Caso contrário, elas vão ser açoitadas (por serem caluniadoras) e se forem casadas elas são apedrejadas (por adultério)!
Veja o que diz a lei islâmica:
O24.9 Se o testemunho está relacionado a fornicação (sexo ilícito) ou sodomia, então exige-se quatro testemunhas do sexo masculino (O: que testemunham, no caso de fornicação, que eles viram o infrator inserir a cabeça de seu pênis na vagina dela).
Comentário final
Eu quero concluir contradizendo aqueles que acham que os fundadores de qualquer religião têm necessariamente que serem pessoas pacíficas, espirituais, que buscaram fazer o bem no mundo, como foram Buda ou Jesus, por exemplo. Este raciocínio levaria à conclusão de que Maomé teria sido tudo isso também. As pessoas pensam que as organizações religiosas podem não serem muito boas, em tempos, ou que membros individuais podem cometer erros, distorcendo os ensinamentos e o exemplo original do fundador. Bem, com o islão isso não se aplica. Apenas neste artigo nós vimos Maomé como assassino em massa (genocídio), traficante de escravos, estuprador e legislador de uma das mais repugnantes leis jamais feitas, a de que estupro só pode ser confirmado com 4 testemunhas. Isso está na lei islâmica. E é por isso que a jovem de 15 anos das Ilhas Maldivas foi condenada apesar de inocente. E tantas outras têm sofrido injustamente ao longo da história, desde o século sétimo, e vão continuar sofrendo se nós nos calarmos.
\Aisha&Safwan-Estupro-4-testemunhas