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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

América do Sul

Obama permitiu tráfico de drogas pelo Hezbollah para não atrapalhar acordo com o Irã

9 janeiro, 2018 by José Atento 1 comentário

Atenção Polícia Federal!

Vocês se lembram do acordo feito entre os EUA e o Irã (envolvendo também a União Européia e a Rússia), feito ao apagar das luzes do governo Obama (julho de 2015), sem a aprovação do Congresso dos Estados Unidos (Fox News)? Vocês se lembram do escândalo do então presidente Obama enviar secretamente 1.7 bilhão de dólares em dinheiro vivo, e em várias levas, para o Irã (Fortune, LA Times)? Vocês se lembram do escândalo do então presidente Obama ter libertado espiões iranianos para agradar o Irã (Politico)?

O atual presidente Trump vem criticando o acordo desde a campanha presidencial, tendo “descertificado” o acordo em outubro de 2017, em uma tentativa de consertar o erro feito pelo Obama (USNews). Mas agora descobriu-se que Obama usou de seus poderes presidenciais para estancar uma investigação sobre o Hezbollah, e o tráfico de drogas que ele está envolvido na América Latina e no próprio Estados Unidos.


Sim, o Hezbollah está envolvido com tráfico de drogas na América Latina! (leia mais no artigo A aliança entre o narcotráfico e o avanço islâmico no Brasil)

Sim, Obama deu “passe livre” às operações de tráfico de drogas do Hezbollah nos EUA ao  suspendeu as investigações, de modo a garantir que o acordo nuclear com o Irã não fosse prejudicado.

Em uma situação política normal, o ex-presidente Hussein Barack Obama seria processado por traição:

“Quem, devido a lealdade aos Estados Unidos, levar a guerra contra ele ou aderir aos seus inimigos, dando-lhes ajuda e cobertura tanto nos Estados Unidos comoem qualquer outro lugar, é culpado de traição e estará sujeito à pena de morte, ou será preso pelo menos cinco anos e multado, tornando-se incapaz de ocupar qualquer cargo nos Estados Unidos.” (Constituição dos EUA, 2381)

O site Politico publicou em dezembro de 2017 um relatório, em 3 partes, intitulado A história secreta de como Obama deixou o Hezbollah fora do alcance [da justiça] detalhando como isso ocorreu. Abaixo apresentamos trechos deste relatório, escrito por Josh Meyer (trechos oriundos de jihadwatch).

Curiosamente, a maior parte da imprensa tradicional dos EUA, que apoia o Partido Democrata e defende o ex-presidente Obama com unhas e dentes, está escondendo esta notícia (PJ Media).

Como o Hezbollah traficou cocaína e lavou dinheiro através de carros usados ​​para financiar sua expansão.

Na sua determinação em garantir um acordo nuclear com o Irã, a administração Obama descarrilou uma ambiciosa campanha de aplicação da lei visando o tráfico de drogas pelo grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã, mesmo quando estava canalizando cocaína para os Estados Unidos, de acordo com uma investigação da agência POLITICO.

A investigação, denominada Projeto Cassandra, foi lançada em 2008, depois que a Drug Enforcement Administration (DEA) acumulou evidências de que o Hezbollah se transformou, de uma organização militar e política focada no Oriente Médio, em um sindicato internacional do crime que alguns pesquisadores acreditavam estar coletando 1 bilhão de dólares por ano com o tráfico internacional de drogas e armas, lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas.

Ao longo de 8 anos, os agentes que trabalharam em uma instalação secreta de DEA em Chantilly, Virgínia, usaram escutas telefônicas, operações secretas e informantes para mapear as redes ilícitas do Hezbollah, com a ajuda de 30 agentes do FBI e CIA dos Estados Unidos e agências de segurança estrangeiras.

Eles seguiram os envios de cocaína, alguns da América Latina para a África Ocidental e para a Europa e o Oriente Médio e outros através da Venezuela e do México para os Estados Unidos. Eles rastrearam o dinheiro sujo, como este foi lavado, entre outras táticas, comprando carros americanos usados ​​e enviando-os para a África. E com a ajuda de algumas testemunhas cooperantes, os agentes rastrearam a conspiração dentro do círculo mais íntimo do Hezbollah e seus patrocinadores governamentais no Irã.

Mas, à medida que o Projeto Cassandra chegou aos líderes, ou seja, à alta à hierarquia do crime organizado, a administração Obama colocou uma série de barreiras e bloqueios. De acordo com dezenas de entrevistados, quando os líderes do Projeto Cassandra buscaram a aprovação de investigações, processos, prisões e sanções financeiras significativas, funcionários dos departamentos de Justiça e Tesouro atrasaram, impediram ou rejeitaram seus pedidos.

O Departamento de Justiça declinou os pedidos do Projeto Cassandra e outras autoridades para denunciar acusações criminais contra grandes atores, como o enviado de alto nível do Hezbollah ao Irã, um banco libanês que alegadamente lavou bilhões em supostos lucros de drogas e um traficante importante que era a peça-chave em uma célula baseada nos EUA, pertencente aa força Quds paramilitar iraniana. E o Departamento de Estado rejeitou pedidos para atrair tais pessoas para países onde eles pudessem ser presos.

“Esta foi uma decisão política, foi uma decisão sistemática”, disse David Asher, que ajudou a estabelecer e supervisionar o Projeto Cassandra como analista de finanças ilícitas do Departamento de Defesa. “Eles destruiram em série todo esse esforço que foi muito bem conduzido e isso foi uma decisão tomada de cima para baixo”.

A história incalculável do Projeto Cassandra ilustra a imensa dificuldade em mapear e combater as redes ilícitas em uma época em que o terrorismo global, o tráfico de drogas e o crime organizado se fundiram, mas também à medida em que as agendas concorrentes entre as agências governamentais – e a mudança de prioridades nos mais altos níveis – podem estancar anos de trabalho.

A investigação foi sufocada, uma operação que desvendou uma rede de crime organizado que incluía desde hotéis de luxo da América Latina até parques de estacionamento na África, assim como bancos e campos de batalha do Oriente Médio. Cargas de cocaína de várias toneladas entrando nos Estados Unidos, e centenas de milhões de dólares para uma grande organização terrorista internacional.

Obama entrou no governo em 2009 prometendo melhorar as relações com o Irã como parte de uma aproximação mais ampla com o mundo muçulmano. Na campanha, ele afirmou repetidamente que a política da administração Bush de pressionar o Irã para parar o seu programa nuclear ilícito não estava funcionando e que ele chegaria a Teerã para reduzir as tensões.

O homem que se tornaria o principal assessor de contra-terrorismo de Obama e, em seguida, o diretor da CIA, o muçulmano-converso John Brennan, foi mais longe. Ele recomendou em um documento que “o próximo presidente tivesse a oportunidade de estabelecer um novo curso para as relações entre os dois países”, através não apenas de um diálogo direto, mas de “maior assimilação do Hezbollah no sistema político do Líbano.”

Em maio de 2010, Brennan, então assistente do presidente, assistente de segurança interna e de antiterrorismo, confirmou em um discurso que a administração procurava formas de construir “elementos moderados” no Hezbollah.

“O Hezbollah é uma organização muito interessante”, disse Brennan em uma conferência em Washington, dizendo que evoluiu de “organização puramente terrorista” para uma milícia e, em última instância, um partido político com representantes no Parlamento e Gabinete libaneses, de acordo com um relatório da Reuters.

“Certamente, existem os elementos do Hezbollah que são verdadeiramente uma preocupação para nós naquilo que eles estão fazendo”, disse Brennan. “E o que precisamos fazer é encontrar maneiras de diminuir sua influência dentro da organização e tentar construir os elementos mais moderados.”

Na prática, a vontade da administração de imaginar um novo papel para o Hezbollah no Oriente Médio, combinada com o desejo de uma solução negociada para o programa nuclear do Irã, traduziu-se em uma relutância em avançar agressivamente contra os principais agentes do Hezbollah, de acordo com os membros do Projeto Cassandra.

O traficante de armas, o libanês Ali Fayad, um alto comandante do Hezbollah, que os agentes da inteligência dos EUA acreditavam ser um agente a serviço do presidente russo Vladimir Putin que coordenava o fornecimento de armas para a Síria e o Iraque, foi preso, em Praga, na primavera de 2014. Mas, durante quase dois anos, Fayad esteve sob custódia nos EUA e os principais funcionários do governo de Obama se negaram a aplicar uma séria pressão sobre o governo checo para extraditá-lo para os Estados Unidos, enquanto ao mesmo tempo Putin estava pressionando agressivamente contra isso.

Asher, por exemplo, disse que os funcionários do governo de Obama expressaram suas preocupações sobre alienar Teerã antes, durante e após as negociações do acordo nuclear do Irã. Isto foi, disse ele, parte de um esforço para “defraudar, defundir e minar as investigações envolvendo o Irã e o Hezbollah.”

Segundo Asher: “Seja nas operações especiais, seja na aplicação da lei, seja na fiscalização financeira [Tesouro], o pessoal designado para esta missão foi tolhido e seu trabalho foi boicotado, quase até a última gota, durante toda a administração Obama.”

O restante do relatório está disponível em inglês. Existindo possibilidade será feita uma tradução para o português. 

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Cursos sobre o “Mundo Islâmico” ministrados no Ministério das Relações Exteriores

4 janeiro, 2015 by José Atento Deixe um comentário

José Atento

(Este artigo pode ser reproduzido, mas, por favor, dêem o devido crédito. Estamos nessa luta juntos. Grato)

As estratégias da islamização incluem apresentar uma visão sanitizada e adocicada do islamismo, bem como penetrar no tecido do governo em todos os níveis, federal, estadual e municipal, além de se montar uma base parlamentar de simpatizantes da “causa islâmica”  que apresenta sempre o islão e os muçulmanos como vítimas e os demais, sejam ateus, cristãos, judeus, budistas, hindus, … como os vilões e os agentes do mal. 

Isso acontece no mundo inteiro, e também no Brasil (se você tem dúvida, veja a lista em Islamização do Brasil – Exemplos). Vejamos mais um exemplo abaixo. 

(Todas as informações são oriundas do site da FAMBRAS, a Federação das Associações Islâmicas no Brasil. Não conseguí achar nenhuma referência a este curso no MRE, apenas no blogo Diplomacia Pública. Fica aqui a dúvida se o MRE realmente co-organizou o evento ou se o MRE apenas disponibilizou o local. Se alguém tiver mais informações, por favor compartilhe que eu atualizo o artigo.)

Um curso intitulado “Mundo Islâmico: Sociedade, Cultura e Estado” foi organizado pela FAMBRAS em parceira com o Ministério das Relações Exteriores. Ele ocorreu no Instituto Rio Branco, em Brasília-DF, entre 1º e 5 de dezembro, e foi o segundo de uma série. O primeiro ocorreu em 2013, e um terceiro está planejado para 2015.

Comentário:

  • O tema “mundo islâmico” é extremamente vago. O que é o mundo islâmico? (a) São os países-membros da Organização da Cooperação Islâmica? Se for isso, existem vários outros grupos religiosos e de ateus que vivem neles. Como estes grupos estariam sendo considerados? Do modo prescrito pela lei islâmica? (b) Seriam todos os muçulmanos espalhados pelo mundo, ou seja a “nação islâmica” (umah), incluindo neste caso os muçulmanos no Brasil? Afinal, este é o significado de nação segundo a lei islâmica. 

Público alvo: além “dos diplomatas brasileiros, o curso foi dirigido a representantes de embaixadas de países sul-americanos e agentes de outros orgãos da administração pública federal, ligados ao desenvolvimento de novas relações políticas e comerciais, entre o Brasil e os países muçulmanos.” Houve um total de 110 pessoas inscritas.

O curso foi considerado como um sucesso por ter atingido “todos os objetivos previstos pelos idealizadores do evento.” Segundo Mohamed Zoghbi, presidente da FAMBRAS, objetivos incluiam expor “minúcias dos princípios da religião islâmica, a evolução da sua cultura, a interação com a sociedade ocidental, seu potencial de mercado e suas principais características políticas e sociais.” Ele disse ainda que “os professores envolvidos no curso são estudiosos de referência internacional, e em suas biografias constam trabalhos de eminente importância científica, cultural e econômica” tendo sido uma “oportunidade de unir excelência, competência e nacionalismo.”

O embaixador Paulo Cordeiro, sub-secretário geral para África e Oriente Médio, do Itamaraty, destacou ainda que, “fenômenos de grande impacto na agenda internacional contemporânea, como o Islam político, foram exaustivamente discutidos, bem como, o polêmico papel da mulher na sociedade muçulmana”.

Comentários:

  • Vejam bem, 110 pessoas influentes, não apenas no Brasil, mas ao largo da América do Sul, expostas a versão islâmica dos fatos, e apenas a ela.   
  • “Minúcias dos princípios da religião islâmica”, ou seja, pregação religiosa (em parceria com o MRE).
  • Além disso, evidência-se mais uma vez que o islão é muito mais do que uma religião, pois inclue diversos outros apectos que foram explorados no curso como “cultura”,  “características políticas e sociais”, “Islam político” e “papel da mulher na sociedade muçulmana.” Não é à toa que muçulmanos dizem que o islão é um modo de vida total. 
  • E veja a menção a “nacionalismo.” A gente pensa em nacionalismo como ser cidadão de um país. No islão isso é diferente. O islão se refere aos muçulmanos ao redor do mundo como a umah, a nacão do islão. Esse é o nacionalismo islâmico, não ao país que eles residem, mas à nação do islão. Um estado islâmico é essencialmente um estado ideológico, sendo deste modo totalmente diferente de um estado nacional. É por isso que a maioria dos muçulmanos deseja Sharia.  
Perguntas: 
  • Houve alguma discussão sobre os direitos dos não muçulmanos segundo a Sharia? O MRE concorda com eles?
  • Houve alguma discussão sobre os direitos das mulheres segundo a Sharia? O MRE concorda com isso?
  • Houva alguma discussão sobre Jihad, como definida pela lei islâmica e como explicado pelos doutores do islão (ulema)? 
  • Houve alguma discussão sobre a islamização da Europa e o extermínio lento, gradual e certo da civilização nativa? 

Depois de cinco dias de aulas e palestras (carga horária total de 20 horas), na solenidade de encerramento, os participantes e os embaixadores da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), especialmente convidados, assistiram a um depoimento do escitor e cronista, Milton Hatoum, sobre as questões de tolerância, convivência e respeito inter-religioso.

Comentários:

  • Este parágrafo para mim já diz tudo. A Organização de Cooperação Islâmica (OIC) é o bloco de 57 países que rejeitam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, dizendo que a lei islâmica Sharia está acima de tudo!!! Eles são o maior bloco votante na ONU, e, junto a outros países vêm tendando impor a Sharia a nível global, por exemplo, eles buscam a criminalização, a nível internacional, de toda e qualquer comentário sobre o islão que eles não gostem, mesmo que o que se diga seja a verdade! A OIC busca um Califado Global, e também está por trás de todo o esforço de islamização do mundo (financiado pelos petro-dólares). 
Perguntas, já que o encerramento versou sobre tolerância, convivência e respeito inter-religioso, e contou com embaixadores da OIC:
  • Perguntou-se ao embaixador do Irã porque o Pastor Behnam permanece preso acusado de “espalhar corrupção na terra”,  o que, sob a Sharia, significa pregar o Evangelho para os muçulmanos? 
  • Ainda, para o embaixador do Irã, perguntou-se porque as mulheres iranianias não podem ter a liberdade de se vestirem como desejam? 
  • Perguntou-se ao embaixador do Paquistão porque a Lei da Blasfêmia continua em vigor, e porque Asia Bibi, uma mulher que teve a ousadia de dizer que Jesus era Deus está presa a 4 anos esperando sua execução? 
  • Perguntou-se ao embaixador da Malásia porque converter muçulmanos é um crime neste país, embora o oposto seja permitido. Muçulmanos, que são dois terços da população de 28 milhões da Malásia, não são permitidos de mudar de religião legalmente. 
  • Perguntou-se ao embaixador da Arábia Saudita porque as igrejas na Península Arábica devem ser destruídas, porque muitos direitos básicos são negados às mulheres, porque degola-se à rodo (mais do que o ISIS), até mesmo por motivos medievais (como por bruxaria), porque não se pode promover cultos de outras religiões mesmo que privadamente, e sobre a pena de morte para quem carregar um Bíblia? E, porque a Arábia Saudita (e o Qatar) vem gastando dezenas de bilhões de dólares na construção de mesquitas, centros islâmicos, instituições, centros em universidades ao redor do mundo visando a propagação do Wahabismo, uma seita violenta, intolerante e cruelmente puritana? 
  • Perguntou-se ao embaixador da Mauritânia sobre a escravidão ainda praticada neste país? 
  • Perguntou-se ao embaixador da Jordânia porque distribuir presentes vestido de Papai Noel é considerado terrorismo? 

A lista de perguntas pode ser extendida, mas já deu para perceber onde desejamos chegar. Vejam que estes fatos são ações de governos e não ações de grupos islâmicos à parte. (Para mais eventos, leia em Perseguição aos Cristãos e Islão não tolera outras religiões)

Então, antes de falarem sobre “tolerância, convivência e respeito inter-religioso” o islão deve praticá-las. Na verdade o islão exige dos outros uma tolerância que ele não pratica porque suas leis são medievais, e imutáveis. Mas é claro, é obrigação deles propagar o islão, até mesmo mentindo se for preciso (leia sobre o conceito de taqiyya aqui).

Mas e nós? Será que nós ficamos covardes ou apenas nos abobamos? Será que perdemos a capacidade de pensar e indagar? Que tipo de país o Brasil se tornou que é capaz de não apenas permitir, mas de promover uma ideologia medieval cujos frutos são tão perversos? Nos tornamos todos tolos? Fica-se agora festejando com representantes de países que negam Direitos Humanos à grande parte da sua população (particularmente às mulheres, aos homosexuais e aos não-muçulmanos)? Que princípios o Brasil advoga e defende a nível nacional e internacional? Que princípios?

Uma coisa é ter relacionamento com países. Outra coisa totalmente diferente é festejar países que desrespeitam os Direitos Humanos.

Sinceramente, eu gostaria de saber o que o Barão do Rio Branco teria a dizer sobre isso tudo.

As notícias sobre o curso mencionam uma avaliacão. “Durante a reunião de avaliação dessa segunda edição do curso, o embaixador Gonçalo Mourão, diretor geral do Instituto Rio Branco, manifestou o propósito de incluir, na terceira edição, em 2015, os alunos do curso de diplomacia do instituto, proposta imediatamente aceita pela FAMBRAS e acolhida pelo embaixador Paulo Cordeiro.”

Pergunta:

  • Embaixador, vai haver uma discussão real sobre o assunto “islão” da próxima vez ou o senhor vai permitir que a propaganda islâmica continue sem impedimentos? 
  • Serão convidados outros palestrantes para mostrar uma visão mais realista do islamismo sob um ponto-de-vista não-islâmico?

Para terminar, vamos listar os palestrantes da 2ª edição do curso Mundo Islâmico. Eles constituem a “linha de frente.”

(a) acadêmicos:

Beatriz Bissio, professora adjunta do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desde 2011, onde ensina História Medieval, mais particularmente História Árabe-Islâmica. Ela é autora do livro  “O mundo falava árabe: a civilização árabe-islâmica clássica através da obra de Ibn Khaldun e Ibn Battua” que é resultado da sua tese de doutorado. Ela foi contribuidora do periódico “Cadernos do Terceiro Mundo.”

Gisele Fonseca Chagas, professora do Departamento de Antropologia, Universidade Federal Fluminense. Ela trabalha no Núcleo de Estudos do Oriente Médio tendo seu interesse relacionado com antropologia do Oriente Médio, o Islã, gênero e etnia, a construção do conhecimento religioso e Autoridades no Islã, as comunidades muçulmanas na Síria e no Brasil, o Sufismo

Murilo Sebe Bon Meihy, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com enfoque em História Moderna e Contemporânea do Oriente Médio e Norte da África, atuando principalmente nos seguintes temas: Nação e Revolução no Oriente Médio, Cultura Árabe-Islâmica, Orientalismo, Vocabulário político árabe, Guerra Fria e Petróleo, e árabes no Brasil.

(b) acadêmicos ligados ao Instituto de Cultura Árabe:

Hussein Ali Kalout, identificado como sendo da Universidade de Harvard (mas não o encontrei por lá).

Mohamed Habib, professor do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas e Conselheiro do Instituto de Cultura Árabe (ICArabe).

Salem Nasser, professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, e presidente do Instituto de Cultura Árabe (ICArabe).

Soraia Smaili, Reitora da Unifesp. É professora associada da Escola Paulista de Medicina, diretora da Regional SP do ANDES-SN e diretora cultural e científica do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe).

(c) não acadêmicos:

Ali Zoghbi, Vice-Presidente da FAMBRAS
Luiz Nelson, Consultor Econômico Financeiro
Mohamed Zoghbi, Presidente da FAMBRAS
Rubens Hannun, Consultor em Marketing Internacional.

O curso, com carga horária de 20 horas, foi dividido em seis módulos. O primeiro tratou da história do surgimento, dos princípios e das principais vertentes do Islã. O segundo foi dedicado a filosofia, artes, ciência e cultura, com palestra sobre a mulher no mundo islâmico. O terceiro, à história e expansão da civilização islâmica para além do Oriente Médio, com destaque para Ásia Central e África Subsaariana. O quarto módulo concentrou-se no direito islâmico e suas relações com os direitos nacionais e internacional. O quinto teve como tema as questões de geopolítica do Islã, abordando fenômenos políticos contemporâneos como Primavera Árabe e o islã político. O sexto e último foi dedicado à economia, mercado e comércio internacional em países de maioria muçulmana.

Só para registro, existem outros órgãos que o MRE participa que são ligados a “países árabes”:

  • Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA) 
  • Liga dos Estados Árabes (LEA), este último mantém a Biblioteca e Centro de Pesquisas América do Sul-Países Árabes (BibliASPA) em São Paulo. 

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Jihad na América Latina, em Trinidad e na Argentina

11 julho, 2013 by José Atento Deixe um comentário

Parece inacreditável, mas um grupo jihadista deu um golpe em Trinidad e Tobago em 1990, e que o Exército Revolucionário Iraniano explodiu um prédio inteiro em Buenos Aires em 1994. Não estamos isentos da Jihad.  

Nós temos um monte de problemas sérios no Brasil, começando pelo desrespeito que os nossos governantes demonstram para a população, e a gente acaba esqueçendo que o Brasil, e a América do Sul, são partes do mundo. O que assola o mundo nos afeta. Assim tem sido desde o descobrimento, e assim será. Apesar do Brasil ser um país periférico, ele está na mira dos imperialistas, inclusive dos imperialistas islâmicos.

Jihad em Trinidad e Tobago 

Em 1990, um grupo jihadista situado em Trinidad e Tobago, país às costas da Venezuela, deu um golpe de estado e chegou a se instalar no poder! O artigo intitulado Jamaat al muslimeen, uma ameaca islâmica a partir do Caribe, escrito por Jefferson Nóbrega, oferece uma boa revisão e discussão sobre este assunto.

O Jamaat al Muslimeen

é uma organização sunita de Trindad e Tobado, composta de negros trinitários. Foi fundada com o discurso de estabelecer a “Nação do Islã” no Caribe, pelo Imã Yasin Abu Bakr, ex-policial nascido em Lenox Philip  e convertido ao Islã nos anos 80.

Em 1990, um grupo de mais de 100 jihadistas pertencentes ao grupo, ocupou o parlamento, prendeu o primeiro ministro, e tomou a rede de TV, fazendo dezenas de reféns. 

Yasin Abu Bakr, líder do Jamaat al Muslimeen (em branco), ao vivo na TV durante a insurreição em 1990

O confronto durou seis dias, e enquanto o primeiro-ministro era mantido em cativeiro sobre a mira de armas, o caos irrompeu nas ruas da capital Puerto Principe, 24 pessoas morreram. 

Ao perceberem que seus objetivos de governar o país não seriam alcançados, os islamitas trinitários conseguiram, após pressão, com que fosse aprovado uma lei de anistia para as lideranças envolvidas na tentativa de golpe. Os muçulmanos do grupo foram anistiados no dia 1 de agosto de 1990 que ficou conhecido como Dia da Emancipação. Os que enfrentaram processos acabaram ganhando a liberdade em 1992, no total 114 membros do grupo acabaram sendo libertados.

Desde então o Jamaat está envolvido nas principais atividades criminosas do país. O grupo vem sendo acusado de responsabilidade em atentados que ocorreram na capital, além de comandar um esquema de extorsão, tráfico de armas e lavagem de dinheiro. A característica de recorrer a violência para alcançar os objetivos permanece a mesma, é constante acusações de assassinatos de ex-membros que foram expulsos ou que não compactuam mais com a ideologia dos terroristas.

Outros grupos muçulmanos como Islamiyyah Wajihatul, Jamaat al-Murabiteen e Jammat al al-Islami-Karibi também disputam o poder em Trindad, todos são liderados por ex-pupilos de Abu Bakr, que se separaram ou foram expulsos do Jamaat. Fato que demonstra que a prisão ou mesmo a morte do líder trinitário não significa o fim do Islã radical no país.

O Jamaat al Muslimeen continuou tendo influência na sociedade de Trinidad e Tobago, apesar da maior parte da população ser composta por católicos e hindus.

O governo trinitário vem realizando ações para diminuir o poder do Jamaat al Muslimeen, muitos membros da organização tem sido presos acusados de diversos crimes, e sua capacidade financeira diminuiu consideravelmente nos últimos anos, o próprio Imã Abu Bakr, líder máximo do grupo, atualmente responde processo no qual é acusado de crimes contra a segurança do Estado, extorsão e outros.

Entretanto, mesmo enfraquecido, o grupo continua sendo uma ameaça real, basta lembrar que, em 2007, três muçulmanos da Guiana e um de Trindade e Tobago foram presos com a intenção de executarem um atentado no aeroporto JFK, em Nova York.

Vale a pena ler o artigo no seu todo.

Jihad em Buenos Aires

Em 1994, um atentado no centro judaico da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em Buenos Aires, matou 87 pessoas e feriu mais de 300. Quase duas décadas depois, o juiz e promotor argentino Alberto Nisman concluiu sua investigação com um relatório de 500 páginas. este relatório, claramente aponta o Irã como o responsável pelo atentado. Ele vai além, retratando a existência de uma vasta rede de células adormecidas do Hezbollah espalhadas pela América Latina, realizando “atividades que você não poderia imaginar” ou esperando indefinidamente para receber uma ordem para atacar. 

O que restou da AMIA

Nisman acusou o Irã e o Hezbollah de estarem por trás do ataque terrorista de 1994. Seu relatório detalha a infiltração de vários países latino-americanos por meio de redes de inteligência intrincados e salienta que o atentado à AMIA foi apenas uma roda dentada em um plano maior: “um segmento em uma seqüência maior.”

As investigações avançaram lentamente, e em outubro de 2006, os procuradores argentinos Alberto Nisman e Marcelo Martínez Burgos acusaram formalmente o governo do Irã de planejar o bombardeio e a milícia do Hezbollah de realizá-lo.

Mais tarde, a investigação de Alberto Nisman acusou a então presidente Cristina Kirchner e o seu chanceler Héctor Timerman por crimes de traição à pátria. Com base em milhares de horas de escutas telefônicas obtidas legalmente, o procurador estava convencido que a Casa Rosada havia firmado um pacto com o Irã, a fim de encobrir os responsáveis pelo atentado.

Em 2015, Nisman foi assassinado em seu apartamento antes do depoimento de Cristina Kirchner. O caso continua sem solução até hoje.  

O fato é que existe uma conexão conexão Teerã-Caracas-Buenos Aires, renovada agora com Kirchner de volta ao poder como vice-presidente da Argentina.  

Atualização: Soleimani articulou atentado que matou 85 em Buenos Aires (VEJA)

https://youtu.be/IHEo8wfxvXM

Comentários finais

É lamentável que os auto-intitulados “governos progressitas” da América Latina tenham se aliado de tal forma a promotores da ideologia mais retrógrada da face da Terra, e estejam não apenas facilitando, mas até mesmo promovendo o crescimento do islamismo em sua forma mais radical. A ilusão destes “progressistas” é de que eles têm os islamistas como aliados na “sua luta contra o capitalismo.” Na verdade, como bem mostra a tentativa de golpe em Trinidade e Tobago, assim que estes grupos tiverem condições, eles vão tentar tomar o poder. E para eles, o que vale é a lei islâmica. 

Arquivado em: Islamização do Ocidente, Jihad (atentados) Marcados com as tags: América do Sul, Argentina, Caribe, Jihad, Trinidad e Tobado

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