Não é apenas no Brasil que a liberdade de expressão está sendo criminalizada. Algo semelhante está acontecendo em diversos países ocidentais. Mas, ao contrário do Brasil onde a lei se subjugou aos desejos de um juiz, no Ocidente as leis avançam através do parlamento, mantendo-se deste modo a aparência de democracia.
Neste artigo, vamos mencionar três países, Escócia, Canadá e Irlanda, onde os parlamentos, controlados pela esquerda, estão aprovando projetos de lei que criminalizam a liberdade de expressão.
Estas leis criminalizam críticas a “grupos marginalizados” (ou “grupos oprimidos”, no jargão do marxismo cultural). Isso irá calar os críticos do islamismo e da imigração em massa de muçulmanos, que está alterando o tecido social destes países, para pior.
A Esquerda apoiar o islamismo é algo que, até hoje, não consigo compreender, e nem aceitar.
Escócia
Uma nova lei entrou em vigor ne Escócia, no dia primeiro de abril, e não é piada. A Lei contra Crimes de Ódio permite que penas de prisão de até sete anos sejam impostas aos condenados por incitarem ódio contra grupos protegidos. Parece uma boa lei, afinal, quem não odeia crimes de ódio? Apenas uma pessoa realmente odiosa pode odiar uma lei contra crime de ódio. Afinal, segundo a grande imprensa, as únicas pessoas que não odeiam crimes de ódio são nazistas ou membros da extrema direita.
Mas, basta um breve olhar sobre os detalhes desta nova lei para ver que ela é, na melhor das hipóteses, extremamente mal concebida, assustadoramente vaga e, portanto, aberta a abusos, totalmente impraticável e, na pior das hipóteses, uma peça legislativa draconiana e insidiosa, que ataca as liberdades civis de qualquer pessoa que expresse uma opinião que não se enquadra na estreitíssima janela de Overton aceitável pelos que se autointitulam de progressistas.
Sob esta lei, corre-se o risco de ir para a prisão mesmo por alguma coisa dita na sua própria casa. Outra pessoa pode se ofender com o que foi dito e denunciar à polícia. Mesmo se a polícia decidir que um crime não ocorreu, ainda assim poderá registar o incidente como um “crime sem ódio”, que ficará registrado e estará disponível para empregadores em potencial sem o conhecimento do acusado.
Foram criados centros de denúncia oficiais onde pode-se denunciar esses crimes de ódio. Um desses centros fica em uma famosa sex shop de Glasgow, de modo que é possível denunciar as opiniões desagradáveis dos vizinhos sobre a imigração, por exemplo, ao mesmo tempo que se compra um vibrador.
O texto da lei é tão vago que o próprio primeiro-ministro da Escócia, o islamo-comunista Humza Yousaf, já foi denunciado milhares de vezes à polícia por crime de ódio sob a mesma lei que ele acabou de promulgar. Anos atrás, em pronunciamento no parlamento, ele reclamou que a Escócia era um país que tinha brancos demais. Deste modo, ele fez um discurso de ódio contra um grupo étnico, muito embora o texto desta nova lei destaque os jovens brancos como os prováveis perpetradores de crimes de ódio. Ou seja, o texto da lei está cometendo seu próprio crime.
Canadá
Já no Canadá, um país cada vez mais distópico, o governo do primeiro-ministro islamo-comunista Justin Trudeau submeteu ao parlamento, em 26 de fevereiro, o projeto de lei C-63, chamado de Lei de Danos Online, que busca limitar a expressão protegida constitucionalmente. Dentre os efeitos mais nocivos deste projeto de lei, inclui-se a criação de um mecanismo para canadenses denunciarem, para um tribunal quase judicial, casos de expressão online considerado como discriminatório. Este tribunal quase judicial poderá impor multas de até US$ 50 mil, sendo que até US$ 20 mil seriam pagos aos reclamantes, que em alguns casos permaneceriam anônimos. As conclusões deste tribunal irão se basear em um mero padrão de “equilíbrio de probabilidades” e não no padrão criminal de prova para além de qualquer dúvida razoável. O projeto de lei também irá permitir aos juízes deste tribunal especial imporem restrições prévias às pessoas que eles acreditam, por motivos razoáveis, possam vir a cometer crimes de expressão no futuro. Ou seja, punir pessoas por um crime que elas não cometeram. O projeto de lei exige que as empresas de mídia social se curvem à decisão desses juízes especiais, com ameaça de multas pesadas. A mera ameaça de multas para os canadenses e para as empresas de redes sociais irá tolher a liberdade de expressão que de outra forma estaria protegida.
Irlanda
E o mesmo acontece na Irlanda, um país onde todos os partidos políticos são de esquerda. O parlamento votou um projeto de lei de justiça criminal, lei 2022, semelhante à lei promulgada na Escócia. Mas agora, os políticos estão sentindo a repercussão negativa na lei escocesa e estão propondo arquivar o projeto. O governo também levou um choque com a derrota esmagadora de um plebiscito que buscava redefinir a família. Mais de 70% dos irlandeses
Em nome da Liberdade, cada vez mais liberdades civis e políticas estão a ser-nos privadas. Em nome da segurança, as sociedades ocidentais tornaram-se progressivamente menos seguras. Em nome da justiça e da caridade, os cidadãos cumpridores da lei enfrentam riscos crescentes de se tornarem vítimas de crimes. Em nome da justiça e da igualdade, os membros de grupos protegidos têm tratamento preferencial. Em nome da modernização, os governos assumem cada vez mais autoridade arbitrária e, no final das contas, em nome da democracia, a vontade popular vem sendo constantemente desconsiderada, e o seu discurso denunciado como discurso de ódio.
Islamizacao Europa – 2024-Escocia-Canada-Irlanda-criminalizam-liberdade-de-expressao