Eis que veio mais uma guerra da jihad islâmica contra o mundo, desta vez contra Israel, e logo se vê mulheres e crianças sendo torturadas e mortas dos modos mais violentos e desumanos que nós podemos imaginar, inclusive tendo os seus corpos desrespeitados e mutilados até depois de mortos. E vem logo aqueles que dizem que o que os terroristas muçulmanos, o que os jihadista do movimento Hamas fizeram não tem nada a ver com islamismo, e se põem a mencionar alguma ação que Maomé teria feito. Isso não passa de um esforço para tapar o Sol com a peneira. Isso também serve como exemplo de uma das principais características do islamismo que é o dualismo, ou seja, a mesma ação pode ser certa ou errada dependendo daquilo que Maomé fez. Lembre-se que Maomé é o exemplo de conduta, o homem perfeito do islamismo, que todos os muçulmanos devem imitar nos mínimos detalhes, conforme determinado pelo livro sagrado do islamismo, o Alcorão, que foi revelado apenas e tão somente pelo próprio Maomé.
Senão vejamos.
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Das tradições de Maomé, o hadice Sahih Muslim 1744b descreve:
É narrado por Ibn ‘Umar que uma mulher foi encontrada morta em uma dessas batalhas; então o Mensageiro de Alá proibiu o assassinato de mulheres e crianças.
Parece bom, não é?
Mas, espere. Essa proibição de assassinar mulheres e crianças vale para os descrentes?
Das tradições de Maomé, o hadice Sahih Muslim 1812b descreve:
O Mensageiro de Alá não costumava matar as crianças, então você não deveria matá-las a menos que pudesse saber o que Khadir sabia sobre a criança que ele matou, ou você pudesse distinguir entre uma criança que cresceria e se tornaria um crente (e uma criança que cresceria e se tornaria um descrente), de modo que você matou o (potencial) descrente e deixou o (potencial) crente de lado.
Ou seja, se a criança vai se tornar muçulmana, então poupe a sua vida. Mas, se ela não vai se tornar muçulmana, então, pode matá-la.
No caso mais recente, as mulheres e crianças eram judias. A conclusão é lógica.
Agora, vejamos uma outra tradição de Maomé, o hadice Sahih Muslim 1745b:
É narrado por Saab b. Jaththama que ele disse (ao Sagrado Profeta): “Mensageiro de Alá, nós matamos os filhos dos politeístas durante os ataques noturnos. Ele disse: Eles são deles.”
Ou seja, tudo bem. Os filhos dos politeístas não vão ser muçulmanos, então está bem em matá-los.
Lembre-se que o islamismo considera cristãos e judeus como politeístas. Cristãos dizem que Jesus é filho de Deus; judeus dizem que Uzair é filho de Deus. Eles tomam os seus monges e rabinos como deuses.
De modo que a reação de Maomé frente à morte de mulheres e crianças infiéis seria um olhar de lado e dizer “eles são descrentes.”
Ou seja, matar descrentes, sejam homens, mulheres ou crianças, é permitido, ou, como muçulmanos dizem, halal.
Quando alguém falar que as regras de guerra do islamismo proíbem matar mulheres e crianças, isso é ignorância, ou uma tentativa de sanitizar o islamismo, ou simplesmente taquia (taqiyya – pode-se mentir se a mentira ajudar a propagar o islamismo).
Para terminar, permita-me esclarecer a menção acima feita a Khadir. Isso se refere a estória de Al-Khidr, o homem verde (discutida no artigo Crimes de Honra: prática sem punição na lei islâmica) – existe uma diferença na grafia.
O Alcorão (sura 018, versos 066-082) descreve o encontro e a viajem de Moisés com Al-Khidr, o homem verde (não existe narrativa semelhante no Velho Testamento). O Alcorão se refere a Al-Khidr como um servo a quem Alá forneceu sabedoria e misericórdia. Durante a viagem, Al-Khidr mata um menino sem motivos, o que revolta Moisés. Al-Khidr explica que os pais do menino eram crentes e que ele temia que o menino iria desobedecer e ser ingrato para com os seus pais. “Alá irá substituir o menino morto com um outro mais puro, afetuoso e obediente.” Al-Khidr diz que o seu ato (o assassinato do menino) foi, deste modo, um ato de misericórdia. (Provavelmente, Al-Khidr gritou “Alá Akbar” durante o seu “ato de misericórdia”).
O que esta narrativa nos ensina é que existe uma propensão a matar, mesmo com os pretextos mais mesquinhos e a lógica mais tortuosa usada para justificar ou racionalizar os assassinatos.
Leia depois o artigo Islã é Paz? A conquista militar e subjugação dos judeus de Kaibar por Maomé e seus jihadistas (capangas).
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