Jizya é um imposto específico que cristãos e judeus devem pagar aos governantes muçulmanos em um país regido pela lei islâmica Sharia. Este imposto foi instituído no Alcorão 9:29, e pode ser de até 50% da renda familiar anual, conforme especificado pela Sharia. É um imposto mafioso, já que se ele não for pago, o cristão e o judeu perdem a “proteção do estado.”
Você sabia que a Jihad Islâmica chegou em Moçambique?
O Estado Islâmico de Moçambique exigiu que cristãos e judeus paguem um imposto jizya como sinal de submissão a um califado islâmico na província de Cabo Delgado.
Em nota manuscrita em suaíli, o Estado Islâmico de Moçambique – também conhecido como al Shabaab, mas não vinculado ao grupo somali de mesmo nome – promete matar todos os cristãos e judeus, a menos que se convertam ao islamismo ou paguem o imposto. (grifo nosso)
A carta também pede aos muçulmanos moderados que se juntem à causa islâmica ou enfrentem a morte.
Os islâmicos declaram: “Vamos intensificar a guerra contra vocês até que se submetam ao Islã… Nosso desejo é matá-los ou sermos mortos, pois somos mártires diante de Alá, então submeta-se ou fuja de nós”.
(A afirmação “matá-los ou sermos mortos” é consistente com o Alcorão: 9:111: “Os crentes lutam pela causa de Alá, eles matam e são mortos.”)
A carta, cujas fotografias foram partilhadas nas redes sociais, teve origem no distrito de Macomia, em Cabo Delgado, em meados de novembro. O boletim semanal do Estado Islâmico de Moçambique, publicado em 10 de novembro, também emite a demanda para que judeus e cristãos se convertam ou paguem a jizya.
O conceito de jizya é derivado do Islã clássico e da sharia (lei islâmica), que ensina que o “Povo do Livro” não-muçulmano – isto é, judeus e cristãos – que não se convertem ao Islã têm permissão para permanecer na terra governada pelos muçulmanos desde que aceitem um status de segunda classe.
Aqueles que aceitam tal status são conhecidos como dhimmi (literalmente, pessoas protegidas). Eles são tratados como um povo conquistado e subjugado que deve cumprir várias restrições que reforçam seu status de segunda classe, incluindo o pagamento de jizya a seus conquistadores muçulmanos. (As restrições fazem parte das Condições de Umar.)
Essas práticas não são mais aplicadas oficialmente pelo governo de nenhum país de maioria muçulmana.
Acredita-se que o foco na arrecadação de impostos siga as instruções dadas ao comandante do Estado Islâmico de Moçambique, Ibn Omar, por altos líderes do Estado Islâmico de Moçambique em uma reunião na República Democrática do Congo no final de junho ou início de julho. Ele teria sido instruído a parar de matar civis em áreas sob influência do Estado Islâmico de Moçambique e começar a cobrar impostos.
Pelo menos 21 cristãos foram mortos por extremistas islâmicos em ataques violentos ao longo de outubro no norte de Moçambique. Os contatos de Barnabas Aid disseram em setembro que o Estado Islâmico de Moçambique planeja estrategicamente, atraindo forças de segurança em uma área para deixar outras áreas indefesas. Naquela época, eles faziam cerca de dois ataques por semana, matando cristãos, estuprando mulheres e sequestrando meninos para servirem como crianças-soldado.
Enquanto anteriormente as instalações do governo eram os principais alvos, desde o início de 2022 os terroristas concentraram seus ataques em aldeias predominantemente cristãs, queimando casas e igrejas. Eles mataram vários pastores, muitas vezes decapitando pessoas quando atacam.
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