Na Índia, tem ocorrido uma reação contra os muçulmanos que bloqueiam as ruas, ou outros lugares públicos, para rezar as duas cinco orações diárias. Esta reação é captaneada pelos chamados “hindus nacionalistas.” Seria esta reação um sintoma de que os muçulmanos que insistem em bloquear as ruas já passaram dos limites e que a paciência para tolerar este abuso acabou?
É comum ver muçulmanos bloqueando passagens públicas, sejam em ruas, parques, hotéis e até mesmo em aviões para alguma das suas orações, salat ou namaz. As justificativas apresentadas variam. Alguns dizem que isso acontece devido a falta de um lugar específico para rezar. Outros dizem que os muçulmanos estão apenas exercendo seu direito de liberdade de culto, da maneira mais elaborada e pública, conforme ordenado. Outros ainda afirmam que eles estão apenas fazendo o que Maomé fez e Alá ordena, compartilhando a alegria de adorar Alá.
Mas é preciso bloquear o tráfico e fechar ruas para isso?
E como reagir contra isso?
Na verdade, são os káfirs, os não muçulmanos, quem estão bloqueando as ruas, afinal, as ruas pertencem aos fiéis! Aliás, todas as propriedades dos káfirs pertencem aos muçulmanos, conforme especifica o Alcorão 33:27:
“E Ele fez vocês [muçulmanos] herdeiros de suas terras e suas casas e seus bens, e (a) uma terra que ainda não pisastes, e Alá tem poder sobre todas as coisas.”
Alcorão 33:27
A principal diretriz do islamismo é que os muçulmanos devem conquistá-la.
“Vêem-nos avançando, reduzindo gradativamente a terra (no controle dos não-muçulmanos), cerceando suas fronteiras por todos os lados? São eles que serão vencidos.”
Alcorão 21:44
Os muçulmanos que rezam nas ruas não estão fazendo nada ilegal. Na ótima islâmica, eles são os legítimos donos das ruas. A fim de afirmar seu direito dado por Alá, eles precisam eliminar a regra ilegal estabelecida pelo káfir, e, para tal, ocupar quarteirão por quarteirão, rua por rua, cidade por cidade, país por país.
Káfir é um termo derrogatório que se refere aos “não muçulmanos.”
Que melhor maneira de conquistar as ruas e praças públicas para Alá do que enchê-las com dezenas de milhares de homens muçulmanos?
Mas, vem agora notícias da Índia, de que “extremistas hindus” não deixam os muçulmanos fazerem suas orações. A grande mídia ocidental pergunta, “por que esses “extremistas hindus” simplesmente não vivem e deixam viver?
Mas este tipo de pergunta obfusca o que realmente está acontecendo. Primeiro, um ‘grupo de pessoas’ começa a invadir um espaço público. Quando os outros acordam e percebem o que está acontecendo, o espaço público já pertence aquele ‘grupo de pessoas’, tornando-se público apenas em nome.
Para os “invasores”, ser lento, paciente e estratégico vale a pena. Tudo o que eles precisam fazer é agir com dignidade na frente das câmeras enquanto afirmam seu novo título moral à terra. Eles ficam com a terra e se fazem de vítima. A câmera mostrará o outro lado como bandidos.
E é exatamente isso que acontece, seja na Europa, nos EUA, na Austrália, na Nova Zelândia, e até mesmo, surpresa, na Índia! No clima perverso do “politicamente correto” (marxismo cultural) que rege a grande mídia internacional (e políticos, acadêmicos e líderes que se auto-intitulam “progressistas”), em situações como essa não há menção ao ideal secular. Não há referência a nenhum princípio constitucional ou legal. Existe apenas menção da minoria muçulmana oprimida, a “boa” comunidade, a comunidade com o “primeiro direito” aos recursos. Qualquer um que se oponha a isso é um extremista.
O espaço público de ontem tornou-se o “terreno da oração islâmica” de hoje. E os hindus locais agora são acusados de interferir nos direitos dos muçulmanos de usar o seu espaço privado recém-adquirido como bem entenderem.
(e como de costume, esses espaços se tornaram perigosos para as mulheres)
O que se assiste, em casos como esse, é a criação de um princípio moral totalmente novo. Se uma determinada comunidade quer algo, deve pertencer a eles. Não se deve reclamar. Não se deve protestar. Principalmente se esta comunidade fizer parte da lista de oprimidos da teoria crítica (marxismo cultural).
No caso em questão, ocorrendo em Gurugram, cidade nos arredores de Nova Deli, “as lideranças muçulmanas reclamam que existem apenas 13 mesquitas para atender a uma população de 1,5 milhão de pessoas.” Mas este número não representa o número de muçulmanos fervorosos que querem rezar cinco vezes por dia, em uma cidade onde a maioria segue o hinduísmo, seguida pelo islamismo e pelo sikhismo, havendo ainda um pequeno número de seguidores cristãos e budistas. Além do mais, não é papel do governo fornecer espaços de oração. Isso é uma iniciativa da comunidade interessada, em terrenos de sua propriedade. O que um governo deve se preocupar é se existem escolas e hospitais suficientes, que irão atender a todas as pessoas sem distinção.
Seria então uma obrigação dos káfirs em aceitar que muçulmanos rezem em qualquer lugar que eles desejarem? Nas ruas? Nas praças? Nos corredores de hospitais, escolas, repartições públicas, aeroportos, ônibus, trens? A resposta é claramente não, já que estes espaços pertencem a todos.
Para o islamismo mais fundamental, exatamente aquele praticado por Maomé, o mundo é uma enorme casa de oração, uma masjid. O mundo inteiro é um lugar adequado para se prostrar, exceto cemitérios e banheiros. Segundo as tradições islâmicas, Maomé teria dito que “toda a terra foi feita uma mesquita (ou um lugar de oração) e um meio de purificação para mim, então onde quer que um homem da minha nação (ummah) esteja quando chegar a hora da oração, que ele ore” (Muslim, hadice 521a).
Isso é um dos preceitos da lei de Alá, a Sharia, que todo muçulmano deve lutar para implementar. E a Sharia também é bastante clara sobre os direitos dos káfirs e as condições às quais eles devem se submeter.
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