Este artigo apresenta uma série de citações relacionadas aos direitos das mulheres “infiéis” ao longo da História. Ela está sendo compilada com o intuito de servir de contra-argumento a declarações de islamistas, muçulmanos e apologistas (muitos deles, pasmem, professores de história) que querem nos vender a idéia de que o islamismo é feminista, e que, do ponto-de-vista histórico, ele representou um avanço para as mulheres. Isso não é verdade.
Provar que o islamismo não é feminista é fácil, basta consultar o que a lei islâmica define como direito das mulheres.
O artigo Direito das mulheres árabes antes e depois do Islã: abrindo a porta da história árabe pré-islâmica demonstra que o islamismo não representou avanço para as mulheres da arábia pré-islâmica.
Abaixo, são apresentados exemplos que retratam direitos e poderes que as mulheres tiveram ao longo da História, em várias partes do mundo, e que destroem a narrativa do imperialismo islâmico (exemplos sendo acrescentados à medida do possível)
Zurich, Suíca. Na época medieval, as mulheres tinham o maior poder político da região
Em 853 A.D., Louis o alemão, rei de Baviera e neto de Carlos Magno, fundou a Abadia de Fraumünster – um presente para sua filha Hildegard. Este pequeno convento era muito pouco convencional desde o início. A abadia foi dotada das terras circunvizinhas e, no século XI, as mulheres de Fraumünster – e em particular a abadessa – detinham quase todo o poder econômico e político da região. Por exemplo, a abadia realizava mercados comerciais, cunhava moedas, e até mesmo selecionava o prefeito. Infelizmente, as mulheres do Fraumünster perderam o seu poder com a ascensão das guildas de comércio, chamadas de Zunfts, no século XIV. (Freewalk, Wiki, Europe-City)
Melisende, Rainha de Jerusalém de 1131 a 1153
Melisende (nascida em 1105 – morreu em 11 de setembro de 1161) foi a rainha de Jerusalém de 1131 a 1153, e regente pelo filho entre 1153 e 1161 enquanto estava em campanha. Ela era a filha mais velha do Rei Baldwin II de Jerusalém, e a princesa armênica Morphia de Melitene. Ela recebeu o nome de sua avó paterna, Melisende de Montlhéry, esposa de Hugh I, Conde de Rethel. Ela tinha três irmãs mais novas: Alice, princesa de Antioquia; Hodierna, condessa de Trípoli; e Ioveta, abadesa de São Lázaro em Betânia. A filha de Hodierna, Melisende de Trípoli, foi nomeada em homenagem à rainha.
Isabela I de Castela, a Rainha Católica da Reconquista
https://www.acidigital.com/noticias/isabel-a-catolica-foi-modelo-de-mulher-mae-e-politica-dizem-apos-declaracoes-falsas-32335

Theodora (525-548), Imperatriz do Império Romano do Oriente (Império Bizantino) e santa da Igreja Ortodoxa Oriental. Esposa do Imperador Justiniano I, além de ter sido seu conselheiro mais confiável, foi frequentemente referida como regente, enquanto ele era referido como co-regente. Ela protestou violentamente, desenvolveu legislação, se envolveu em assuntos estrangeiros e lutou pelos direitos das mulheres, aprovando leis antitráfico e trabalhando para melhorar o acesso ao divórcio.

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