Iremos apresentar uma pequena atualização da situação política na Europa desde o nosso último artigo intitulado Avanço da centro-direita aterroriza globalistas da União Europeia (Será que a Europa Ocidental ainda pode ser salva?), publicado em agosto deste ano. Desde então, ocorreram algumas eleições que, de um modo geral, mostram bem uma tendência dos eleitores aos partidos que defendem posições mais patriotas, tais como, controle fronteiriço frente à excessiva imigração (notadamente daqueles que vem para a Europa com o intuito de transformá-la em um emirado islâmico), e defesa da cultura e tradições locais.
O padrão que se vê é do eleitorado se virando para a centro-direita (que a imprensa globalista chama de “extrema-direita”), mostrando um cansaço com as políticas semelhantes implementadas pela esquerda europeia e pelos globalistas da União Europeia. Infelizmente, a má notícia vem exatamente da Polônia.
Eslováquia
O resultado das eleições nacionais na Eslováquia levou ao poder o partido social-democrata, SMER, liderado por Robert Fico, nomeado como primeiro-ministro pela presidente Zuzana Čaputová. A população da Eslováquia, em sua maioria, é conservadora em costumes e cultura, mas socialistas do ponto de vista econômico. A imprensa globalista acusa Fico de defender políticas semelhantes ao do líder húngaro Viktor Orban. Se isso for verdade, a Eslováquia está de parabéns.
Suíça
Resultado das eleições nacionais neste país aumentaram a força do Partido Popular da Suíça, ao passo que a oposição, representada pelo Partido Verde, se tornou mais fraca. A popularidade do partido aumento devido à sua posição nacionalista frente à imigração, economia e tradições. A coalizão liderada pelo partido popular teve sucesso nas vitórias de dois plebiscitos que baniram véus que cobrem o resto, tais como a burca e o niqab, a nível regional e nacional, instituindo multas para as violadoras. O mesmo Partido Popular da Suíça estava à frente do plesbicito de 2009 que proibiu a construção de minaretes. A maioria da população da Suíça é contra reconhecer o islamismo como religião, achando que não há lugar para o Islão no país.
Alemanha
Na Alemanha, eleições regionais viram o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) se tornar uma força nacional, ao vencer eleições em estados nos quais sua popularidade era pequena. Ele teve votação expressiva nos estados de Hesse e na Bavária, ficando em segundo apenas atrás da União Democrática Cristã. O AfD era considerado forte apenas na antiga Alemanha Oriental. Agora, se faz presente em toda a Alemanha. O crescimento do AfD é tamanho que as elites políticas alemãs falam abertamente em bani-lo, o que seria uma adaga no coração da democracia alemã. O AfD defende a cultura, tradições e fronteiras da Alemanha, contra o esforço da esquerda alemã em destrui-la.
Luxemburgo
No mesmo dia das eleições na Alemanha, o Partido Verde levou uma surra, perdendo para o Partido Popular Social Cristão (CSV), de centro-direita, e irá agora liderar uma coalizão com o Partido Democrático (DP) liberal.
Polônia
A Polônia vem sendo governada pelo partido Lei e Justiça (PiS), que tem resistido às tentativas da União Europeia de impor ditames sobre questões progressistas básicas, como a ideologia transgénero, a migração em massa e o aborto. A União Europeia, claro, odeia o PiS e tem feito de tudo para desestabilizar o governo polonês, inclusive processando-o na corte de justiça europeia e retendo repasses para a Polônia!
Nas eleições gerais da Polônia, o PiS obteve a maior quantidade de votos, mas não o suficiente para se manter no poder através de coligações. O segundo lugar, um partido de esquerda chamado Plataforma Cívica, liderada pelo ex-presidente da Comissão Europeia (União Europeia) Donald Tusk, irá formar o governo fazendo coligações com diversos partidos menores de esquerda. A imprensa globalista alardeia o resultado como uma vitória da democracia contra o autoritarismo do atual governo polonês. Alguns analistas preveem que esta coligação não irá resistir por muito tempo, e que poderemos ter novas eleições em um ano. Mas, enquanto isso, o novo governo polonês irá reverter a política migratória, e irá aceitar a entrada de muçulmanos no país. A Polônia é um dos únicos países europeus onde não existe terrorismo islâmico. Vamos ver até quando isso se mantém.
Enquanto isso, o Reino Unido está indo para um buraco sem fundo. O Partido Conservador traiu tanto a confiança do eleitorado que vem mantendo-o no poder por décadas a tal ponto que se espera que o Partido Trabalhista venha a vencer as eleições gerais marcadas para o ano que vem. Se isso acontecer, a imigração em massa de muçulmanos que já é alta, irá apenas aumentar. O problemas irão apenas se multiplicar.
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