De onde ele teve esta inspiração?
Tariq Ramadan é neto de Hassan al-Banna, o fundador da Irmandade Muculmana no Egito. Ele é conhecido por suas posições duplas, sendo acusado de ter dois discursos, um moderado destinado aos europeus, e outro fundamentalista quando expresso em árabe. O seu modo de atuação já foi tema de um livro, Brother Tariq, The Doublespeak of Tariq Ramadan (Irmão Tariq, o discurso duplo de Tariq Ramadan), escrito por Caroline Fourest em 2008. Segundo a autora, Ramadan, como seu avô (Hasan al-Banna, fundador da Irmandade Muçulmana), promove o fundamentalismo rígido e pode ser precisamente classificado como “um líder de guerra.” Ele defendeu os ataques jihadistas em Bruxelas. Mais informações sobre Tariq Ramadan podem ser encontradas aqui.
Tariq Ramadan construiu uma imagem de um muçulmano progressista, ganhando a simpatia dos socialistas europeus. Contudo, os europeus mais inteligentes e estáveis o acusavam de fundamentalismo e incentivar os muçulmanos a não se integrarem na sociedade, dizendo que encorajava os jovens muçulmanos a se envolverem em suas sociedades muçulmanas.
Em 2017, ele foi acusado de “violência sexual” na França.
No total, quatro mulheres na França o acusaram de estupros entre 2009 e 2016, enquanto uma mulher suíça convertida ao islamismo entrou com uma queixa criminal em 2018 por um estupro que ela disse ter ocorrido em Genebra 10 anos antes.
Ramadan foi condenado em apelação no caso suíço. Quanto ao caso francês, um tribunal de apelações de Paris decidiu, em junho deste ano, que Ramadan deveria ser julgado por estuprar três mulheres entre 2009 e 2016.
Quando as alegações surgiram, ele suspendeu sua cátedra de 12 anos em estudos islâmicos contemporâneos na Universidade de Oxford, pois o apoio a ele diminuiu, inclusive do Catar.
Em 2018, ele admitiu ter feito sexo sexo fora do seu casamento por décadas. Neste relacionamento, ele teve quatro filhos com uma francesa convertida, o que manchou sua imagem juntos a alguns líderes religiosos e comunitários.
Ramadan se aposentou mais cedo alegando sofer esclerose múltipla e depressão.
Tariq Ramadan agora é chamado de a “ex-estrela desgraçada do islamismo europeu.”
Alguns muçulmanos no Brasil têm Tariq Ramadan como ídolo.
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