Necrofilia – mais um fabuloso exemplo de Maomé

Uma notícia que está rolando na imprensa internacional e chegou ao Brasil. “Egito deve legalizar a necrofilia matrimonial” (O Globo)  

Necrofilia.
O que é isso?  

Definição: [Psicopatologia] Perversão sexual que busca a sua satisfação nos cadáveres (fonte: dicionário Priberam).

Um novo projeto de lei que corre no parlamento egípcio, controlado pela Irmandade Muçulmana e pelos Salafistas, prevê que o marido pode ter sexo com a esposa até 6 horas após a sua morte (Al Arabyia).  

Este projeto de lei segue uma fatwa (édito religioso) sobre necrofilia recém editada por um renomado clérigo no Marrocos, Abdelbari Zemzami. A lógica é a seguinte: Como um bom casal muçulmano se reunirá novamente no Céu, pois a morte não altera o contrato de casamento, a morte não é um obstáculo ao desejo do marido de ter relações sexuais com o cadáver de sua mulher (recentemente) falecida (MaroccoBoard).  

Mas porque o clérigo marroquino e o novo Congresso (islamista) do Egito desejam a necrofilia? Resposta: porque, segundo as própras narrativas islâmicas, Maomé foi um necrófilo.  

[PS em 2020. A notícia foi escondida, links quebrados e vários sites afirmando ser notícia falsa, comum na mídia ocidental quando algo lança uma luz negativa sobre o islamismo – isso é história sendo re-escrita. Porém isso não apaga o fato que as Tradições de Maome (suna) afirmam que o próprio Maomé foi um necrófilo!]

Vejamos agora o que diz o Hadice 26056 do livro de Musnad Ahmad. Este hadice (considerado fraco, daif) diz:

Narrado por Ibn Abbas: “Eu (Maomé) coloquei nela a minha camisa para que ela vista as roupas do céu, e eu dormi com ela em seu caixão (sepultura) que pode diminuir o tormento da sepultura. Ela era a melhor das criaturas de Alá para mim depois de Abu Talib” … o profeta estava se referindo a Fátima, a mãe de Ali.

Ou seja, Maomé achou que fazendo sexo com a sua tia morta isso iria torná-la uma criatura melhor, e por conseguinte a livraria do tormento da sepultura (o Islão considera que os mortos sofrem na sepultura enquanto aguardam o juízo final.)  

Mas um outro hadice da coleção de al-Bukhari, 1285 (livro 26, hadice 43), considerada autêntica (sahih), narra:

Narrado por Anas bin Malik: Estávamos (na procissão fúnebre) de uma das filhas do Profeta (ﷺ) e ele estava sentado ao lado do túmulo (جَالِسٌ عَلَى الْقَبْرِ – literalmente “sentado no túmulo”). Eu vi seus olhos derramando lágrimas. Ele disse: “Existe alguém entre vocês que não teve relações sexuais com a esposa na noite passada?” Abu Talha respondeu afirmativamente (أَنَا – literalmente “eu!”). E assim o Profeta disse a ele para descer na sepultura. E então ele desceu (فَنَزَلَ) em seu túmulo.

Segundo a apologética islâmica, Abu Talha desceu lá para enterrá-la. Mas o hadice diz que ele desceu lá, sem dizer o que ele fez lá, e isso após Maomé fazer menção explícita a “relações sexuais”.

Portanto, enquanto o segundo hadice é autêntico, mas não suporta claramente a necrofilia, apenas sugerindo-a, o outro hadice apoia a necrofilia, mas não é muito autêntico. Pode-se discutir ad eternum sobre esses hadices, mas o fato é que eles abrem a possibilidade da necrofilia.

Mas o que dizem os estudiosos islâmicos?

Abaixo, comentários de ibn Hanbal, fundador da jurisprudência Hanbali) e do imame Shafie (fundador da jurisprudência Shafi).

“Se os órgãos genitais masculinos penetrarem completamente no trazeiro de uma mulher, ou no trazeiro de um homem ou em um baheema (animal) por trás ou na vagina, ele deve ser lavado, independente se estava vivo ou morto (ميتا), jovem ou velho”

Ibn Hanbal

“Um corpo morto não precisa ser lavado após você ter relações sexuais com ela”

Imame Shafie

ولو غيب الحشفة في دبر امرأة او دبر رجل او فرج بهيمة او دبرها وجب الغسل سواء كان المولج فية حيا او ميتا صغيرا او كبيرا

ولا يعاد غسل الميت إذا أولج فيه لسقوط تكليفه ولا يجب بوطء الميتة حد ولا مهر

O comentário proferido pelo Imam Al-Nawawi, reitera o que disse ibn Hanbal:

Quando a lavagem é obrigatória

Nossos companheiros têm dito que se a cabeça do pênis penetrar o ânus de uma mulher, ou ânus de um homem, ou a vagina de um animal ou seu ânus, então, é necessário lavar independente se o que está sendo penetrado está vivo ou morto, jovem ou velho, se era feito intencionalmente ou distraidamente, se isso foi feito consensualmente ou forçadamente.

Se uma mulher inserir (na sua vagina) o pênis de um animal ela deve se lavar, e se ela inserir um pênis separado (thakaran maktu-um, “um membro cortado do sexo masculino”) há duas opiniões; o mais correto é que ela deve se lavar.

Não é se admirar que pervertidos sexuais se usem do exemplo de Maomé para justificar sua perversão.

Desrespeitadas e oprimidas na vida, seus corpos profanados na morte, parece que as mulheres muçulmanas não podem escapar da  teia da misoginia islâmica, nesta vida ou na próxima.

E, muito seguramente, você se conforma com a moralidade suprema

(Alcorão 68:4)

Talibã faz sexo com cadáveres, revela mulher afegã que veio para a Índia (2021)
Consistente com o exemplo de Maomé, que praticou necrofilia (OpIndia)

Artigos externos:

1. Islamic Necrophilia: Or, “Every Hole Is a Goal”
2. Necrophilia in Islam

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