É algo natural se pensar que a destruição dos Budas de Bamyan destruídos pelo Talibã ou a destruição dos sítios e artefatos arqueológicos de Nimrud (com o seu famoso Touro Alado), Hathra, Mosul, Níneve, e agora Palmira, seja algo de “doidos varridos.” Na verdade, estes doidos varridos estão fazendo aquilo que o doido-varrido-mor Maomé os ordenou a fazer, ou seja, destruir.
O site Islam Question and Answer traz os motivos que tornam uma obrigação para os muçulmanos destruírem o que é dos outros. Isso vem de ordens da Maomé nos hadices:
“Não deixe qualquer imagem sem que seja desfigurada ou qualquer sepultura construída sem nivelá-la.” (Muslim, 969)
“Com o que você foi enviado?” Ele disse: “Eu fui enviado para manter os laços de parentesco, para quebrar os ídolos, e para que Alá seja adorado sozinho, sem parceiro ou associado.” (Muslim, 832)
E isso sem contar que Maomé, ao entrar vitorioso em Meca após forçar os seus residentes à rendição, destruiu todas as estátuas e pedras que representavam outras religiões da Arábia, ou seja, mostrou claramente toda a sua intolerância.
Bem, como o Estado Islâmico conquistou Palmira, aguarda-se o pior. Palmira é um destes lugares que parece ter parado no tempo.
Palmira é um Património Mundial da UNESCO, contendo algumas das maiores ruínas romanas do planeta. Fundada há três milênios, este antigo centro urbano romano continua a ser uma maravilha de colunas, arcos, e espaços abertos. Palmira é conhecida como a Pérola do Deserto, sendo que o seu nome significa cidade das Palmas, é um oásis de bem-preservados 200 km a nordeste de Damasco. Seu nome apareceu pela primeira vez inscrito em uma pedra no século 19 a.C. como um ponto de parada para as caravanas que viajavam na Rota da Seda. Mas foi durante o Império Romano, a partir do primeiro século antes de Cristo e com duração mais 400 anos, que Palmira alcançou o seu ápice.
O Estado Islâmico oblitera não apenas seres humanos, mas também os restos arqueológicos de sociedades que eles pretendem refazer.
Abaixo, um vídeo a algumas fotos. Eu achei interessante tê-las pois, possivelmente, Palmira vai se tornar em apenas mais uma lembrança.
Atualização em 23 de junho: dois templos islâmicos foram destruídos
Em um aviso que o islamismo verdadeiro é o salafismo wahabista do Estado Islâmico, e não um inexistente “islamismo moderado”, dois templos islâmicos foram destruídos. Eles destruíram um templo que continha a tumba de Mohammed bin Ali, um descendente do sobrinho de Maomé, bem como o templo de Abu Brhadine, uma figura religiosa de Palmira. (ibtimes). Imagina a farra que estes caras vão fazer na Europa, ou em Tiradentes, MG.
Atualização em agosto de 2015: estudioso de 80 anos decapitado por se recusar a revelar a localização de objetos de valor
Semana passada, militantes do ISIS decapitaram Khaled al-Asaad, um renomado estudioso do mundo antigo de 80 anos, e pendurou-o em uma coluna romana nas ruínas de Palmira, na Síria. Al-Asaad não era uma ameaça: ele dedicou sua vida a estudar as antiguidades em Palmyra, um Patrimônio Mundial da UNESCO cheio de tesouros históricos insubstituíveis, como os 2.000 anos de antigos edifícios romanos e magníficas estátuas pré-islâmicas. Quando ISIS conquistou Palmyra em maio, al-Asaad se recusou a fugir, ficando para trás para tentar proteger o local contra ISIS pilhagem. Alegadamente, ele morreu após ISIS tê-lo interrogado, na expectativa dele revelar a localização de alguns dos objetos de valor escondidos de Palmyra. Para um estudioso como al-Asaad, proteger esses segredos é uma causa que vale a pena morrer (fonte, fonte).
Agosto de 2015: Califado Islâmico destroi templo de Baal Shamin
O mundo acorda mais pobre esta manhã. O islão acrescenta mais um patrimônio cultural dos outros na sua lista de atrocidades contra o mundo civilizado. Eles fazem isso seguindo o exemplo de Maomé, que destruiu todos os símbolos religiosos dos outros após ocupar militarmente Meca. Os valorosos “soldados de Alá” do Estado Islâmico destruíram o templo de Baal Shamin. Esta edificação foi construída no ano 17 d.C. (exatos 1998 anos atrás!) e expandida pelo Imperador Romano Adriano no ano 130 d.C. (fonte)
Outubro de 2015
Estado Islâmico destrói o “Arco do Triunfo” de Palmira (CNN).
Março de 2016
Exército sírio recaptura Palmyra!
O presidente Bashar al-Assad elogiou a recaptura de Palmyra do chamado Estado Islâmico (IS) como uma “conquista importante” na “guerra ao terrorismo”.
Fontes militares afirmam que o exército sírio agora tem “controle total” sobre a cidade de Palmyra, devido ao apoio russo. O exército sírio do presidente Bashir al-Assad vinha ganhando terreno durante vários dias, apoiado por ataques aéreos russos.
O presidente russo, Vladimir Putin felicita Assad, disse um porta-voz do Kremlin.
O Kremlin disse que o presidente Assad sabia que a operação Palmyra “teria sido impossível sem o apoio da Rússia” ….
(BBC)
Maio de 2016
Russos comemoram com um concerto no Anfiteatro Romano de Palmira.
Dezembro de 2016
Estado Islâmico retoma Palmira. Os jihadistas se reagruparam e formaram um batalhão com 4 mil psicopatas. (CNN)
Janeiro de 2017
Síria: Estado Islâmico destrói metade do anfiteatro de Palmira
A jihad contra a história e a arte continua, e eles detonaram metade do anfiteatro romano. Para não perder o ensejo, eles degolaram 12 pessoas. (PJMedia)
Leituras Complementares
Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca
Mais sobre Palmira no wikipedia em inglês e um pouco em português.