Marion Maréchal, importante líder do conservadorismo francês e candidata pelo Partido da Reconquista nas próximas eleições da União Europeia, mostrou sua valentia com as suas recentes observações advogando por limitações à publicidade comercial associada ao Ramadã em espaços públicos. Ela fez suas observações durante o programa de televisão “Touche pas à mon poste”, na sexta-feira, 15 de março, disponível em vídeo, durante o qual ela enfatizou a sua dedicação à salvaguarda da identidade cultural francesa no meio da crescente onda de islamização. Com clareza e educação é expos suas convicções frente a um painel eclético, que incluía socialistas e muçulmanos, grupos favoráveis à islamização da França e a destruição da cultura francesa.
Maréchal não se intimidou frente ao painel, mesmo sob o risco de ser chamada de racista e islamofóbica, algo comum quando os interlocutores são socialistas e/ou muçulmanos.
A discussão se desenvolveu frente a uma pergunta de um telespectador muçulmano francês, Suleiman, que procurou esclarecimentos sobre a posição de Maréchal. Na sua resposta, Maréchal explicou suas preocupações frente à islamização forçada da sociedade francesa, particularmente durante o mês sagrado do Ramadã, que está sendo enfiado goela abaixo da população. Ela expressou indignação com a saturação generalizada de anúncios relacionados ao Ramadã nas esferas públicas, citando exemplos como programas de televisão dedicados e interrupções em projetos públicos devido aos costumes do Ramadã.
“Não quero que o Ramadã se torne um feriado francês hoje, como o Natal ou a Páscoa, porque estou apegada a uma certa identidade, a uma cultura francesa que nos vem de longe”, disse Maréchal.
Ao longo do diálogo, Maréchal chamou a atenção para casos específicos de conflito associados à observância do Ramadã na França, destacando incidentes em que indivíduos enfrentaram agressões físicas ou ostracismo social por se desviarem dos costumes do ‘feriado de um mês’. Ela apontou eventos específicos e alarmantes:
- A agressão a um menino de 13 anos em Lyon por comer um pirulito durante o Ramadã, que Maréchal citou como prova de extrema pressão social para observar o jejum (LyonMag).
- O espancamento de um homem senegalês de 45 anos no Quartier de la Guillotière, em Lyon, por beber café em público durante o Ramadã ilustra as tensões em torno do comportamento visível de não jejum (Le Télégramme).
- Um incidente em que uma garçonete em Nice foi atacada por servir bebidas alcoólicas durante o Ramadã sublinhou o conflito entre as observâncias religiosas e as liberdades pessoais (Français.RT).
Segundo Maréchal, estes incidentes são sintomáticos de uma questão mais ampla de conformidade forçada e do impacto invasivo das observâncias religiosas na vida pública e privada em França. Além disso, ela abordou as formas mais subtis de pressão social, como as crianças que se sentem obrigadas a esconder-se enquanto comem nos pátios das escolas para evitar serem julgadas por não jejuarem, sublinhando a atmosfera generalizada de escrutínio e as implicações para o secularismo francês. Ela argumenta que estes incidentes refletem uma questão mais ampla, onde a omnipresença do Ramadã na vida pública ameaça a natureza secular da esfera pública francesa e as liberdades individuais.
Maréchal mencionou imposições comerciais da observância do Ramadã, citando a marca de água Evian como exemplo. A Evian pediu desculpas por causa da sua propaganda usual, sendo acusada de estar tentando os muçulmanos a beberem água durante o Ramadã (durante o dia). Este incidente serve como exemplo das pressões sobre empresas para que elas mostrem obediência com a observância religiosa muçulmana.
Maréchal vem alertando contra o que ela chama de políticos “islamo-esquerdistas”, pelo seu apoio às festividades do Ramadão em detrimento dos costumes e valores tradicionais franceses. Ela recorda incidentes em que as autoridades se recusaram a reconhecer ou celebrar feriados cristãos, destacando a existência de dois pesos e duas medidas. Em um vídeo, ela disse:
Autoridades eleitas lotam as mesquitas para quebrar o jejum, violando o princípio do secularismo que deveriam defender. Pior ainda, ao promoverem o Ramadã, tendem a apagar as nossas raízes cristãs e os feriados tradicionais como o Natal. Recordemos a recente tentativa em Nantes de cancelar as celebrações do Natal.
Maréchal destaca ainda os esforços dos esquerdistas e dos muçulmanos para integrar o islamismo na tradição europeia, tornando o Ramadã como um feriado tradicional francês e europeu, semelhante à Páscoa e ao Natal.
Maréchal dá como exemplo a cidade de Frankfurt, na Alemanha, expondo as ações do “prefeito islamo-esquerdista” da cidade durante o Ramadã. Ela destaca como o prefeito adornou uma das ruas proeminentes da cidade com decorações celebrando o feriado muçulmano, incluindo luzes de fadas exibindo “Feliz Ramadã” e o símbolo islâmico da lua crescente. Em Londres, o mesmo acontece, e em grande escala, com o islamismo sendo promovido pelo prefeito muçulmano, enfeitando as ruas com luzes e faixas celebrando o Ramadã, mas também exibindo dizeres de Maomé nos telões do metrô de Londres.
Maréchal apela à França e a Europa para salvaguardar a cultura europeia e a rejeitar as manifestações ligadas à Sharia islâmica, ameaçadas devido à migração em massa, legal e ilegal, e à inércia das elites europeias. O problema é que as elites europeias estão cada vez mais radicalmente favoráveis ao socialismo e ao islamismo.
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