Este video versa sobre a perseguição aos cristãos ora em andamento, ocorrendo primordialmente no mundo islâmico, e sobre o silêncio da imprensa ocidental. O video mantém a tese que este silêncio acontece porque a peseguição aos cristãos contraria a narrativa que diz “cristãos são opressores, muçulmanos são vítimas.” Ao invés de corrigir a narrativa, a imprensa simplesmente não noticia o genocídio dos cristãos ora em curso.
Olhando de um modo mais abrangente, existe também a perseguição contra os budistas, hindus e ateus… se for kafir (não-muçulmano) você não escapa.
O apresentador é Raymond Ibrahim, autor de Crucificados Novamente, Expondo a Nova Guerra do Islão contra os Cristãos. O video foi feito para a Prager University, original em https://youtu.be/ytdMUddGe-U
O texto segue abaixo.
Qual o grupo religioso mais perseguido no mundo de hoje?
A resposta em termos numéricos pode surpreendê-lo.
São os cristãos, especificamente os cristãos vivendo em países de maioria muçulmana,
países onde os cristãos precedem os muçulmanos por séculos.
Eu não estou falando sobre “Guerra contra o Natal.” Eu me refiro a
“saiba o seu lugar ou eu o mato.”
E a imprensa ocidental raramente reconhece que isso acontece.
Mas isso retrata o mundo em que vivemos.
Cem anos atrás, 20% do norte da África e Oriente Médio, onde o cristianismo nasceu,
era cristão. Hoje, cristãos compõem apenas 4% da população.
Muito deste declínio aconteceu na década passada.
Muçulmanos estão tornando o norte da África e o Oriente Médio livres de cristãos.
Tome o Egito como exemplo, minha terra ancestral.
Apenas nos dois últimos anos, dezenas de milhares de cristãos coptas deixaram o Egito.
E muitos outros querem sair de lá, mas não conseguem.
Porquê eles querem sair não é segredo.
No dia de Ano Novo, 2011, a Igreja dos Dois Santos, em Alexandria, foi bombardeada, com 23 coptas mortos,
e 97 feridos. Mais recentemente, dezenas de igrejas coptas foram atacadas,
muitas queimadas totalmente. Em agosto de 2013, a Irmandade Muçulmana
atacou e destruiu 80 igrejas. Infelizmente o Egito não é uma exceção.
Centenas de igrejas da Nigéria foram destruidas nos últimos anos.
sendo os piores ataques durante o Natal e a Páscoa,
deixando dezenas de mortos e mutilados. Atentados no Iraque, Síria,
e qualquer outro lugar no Oriente Médio onde existem igrejas, exceto em Israel.
Comércio de cristãos são queimados, meninas raptadas, vendidas como crianças-esposas
ou escravas, e ácido jogado no rosto se não usarem véus.
Um muçulmano que se converta ao cristianismo pode ser preso ou executado.
A lista de atrocidades de muçulmanos contra cristãos cresce a cada dia.
Mesmo em países islâmicos retratados como “moderados”, como Marrocos e Indonésia,
Malásia, Cazaquistão, Uzbequistão …
minorias cristãs estão sob uma pressão legal para não construir igrejas ou evangelizar.
Os cristãos nestes países são idênticos aos seus co-cidadãos em raça,
etnicidade, identidade nacional, cultura e idioma; não existe disputa política entre
os cristãos e os muçulmanos, nem disputa por terra. Estes cristãos são em número menor e marginalizados politicamente.
Estes cristãos desejam apenas adorar em paz. Ao invés disso, eles são acossados e atacados.
Então, porque isso acontece? E porque a imprensa não faz menção disso?
A primeira pergunta é fácil. Cristãos estão sendo perseguidos em países islâmicos
por serem cristãos, ou, como o Alcorão coloca, são infiéis (não-muçulmanos).
por isso considerados por muitos fundamentalistas como inferiores. E como a interpretação fundamentalista tem aumentado
nos últimos 50 anos, cristãos têm sofrido.
E mais recentemente, eles tem sofrido terrívelmente.
Eu documento isso no meu livro “Crucificado Novamente.”
“Expondo a Nova Guerra do Islão contra os Cristãos.”
Se algo semelhante estivesse acontecendo com qualquer outro grupo
ao invés dos cristãos, seria a maior tragédia de direitos humanos do nosso tempo.
Existiriam chamadas para ação no mundo inteiro.
Mas o silêncio da “grande imprensa” ocidental é, como se diz, ensurdecedor.
Porque?
Porque a persecução islâmica contra os cristãos joga
uma chave inglesa na narrativa da imprensa que diz
“a violência muçulmana é resultado de queixas dos muçulmanos.”
As queixas são, de modo primordial, apresentadas
como os pecados do colonialismo Europeu e do alegado
imperialismo americano nas mentes do mundo muçulmano.
Estes pecados são personificados pelo Estado Judeu de Israel, uma nação que o mundo muçulmano
acredita foi forçado sobre ele pelos poderes coloniais da Europa
após a Segunda Guerra Mundial e é atualmente apoiado pelos EUA.
Grande parte do mundo ocidental aceitou esta narrativa.
Veja como ela funciona:
Como Israel tem o apoio dos EUA e é mais forte do que seus vizinhos muçulmanos,
a imprensa, muito embora não defenda o terrorismo islâmico, geralmente descreve o terror contra Israel, EUA
e mesmo contra a Europa, como as ações de “probrezinhos enfurecidos” lutando por aquilo que eles
consideram “justiça.” Mas o que acontece com esta narrativa quando o terror islâmico é direcionado
contra uma minoria mais fraca do que eles, neste caso, os cristãos nativos
ao redor do mundo islâmico?
A resposta é, ao invés de abandonar a narrativa,
a imprensa simplesmente ignora a perseguição dos cristãos, exceto nos casos
mais horríveis. É por isso que você não sabe que existem poucos cristãos
vivendo na Argélia, Tunísia e Líbia, países onde o cristianismo prosperou.
Ou, que está acontecendo hoje no Egito, Iraque, Irã e Líbano.
Sim, os cristãos são mesmo o grupo religioso mais perseguido no mundo de hoje.
Mas relatar isso violaria a narrativa “os cristãos são opressores, e os muçulmanos são as vítimas.”
Meu nome é Raymond Ibrahim, autor do livro “The Al-Qaeda
Reader”, falando para a Prager University.
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