Eu achei no YouTube a (na minha opinião) melhor interpretação do Ave Verum, de Mozart. Esta simples, porém magnífica obra de Mozart, é, como diz um comentário, humilde porém cheia de humanidade. Mas, qual a ligação que existe entre a Lei Islâmica, o tópico central deste blog, e uma música de Mozart? É simples, a Lei Islâmica impõe restrições à música, considerada como causadora de hipocrisia, e aqueles que ouvirem música “terão as suas orelhas enchidas com chumbo no Dia do Julgamento.”
Não é à toa que música é proibída em todos os recantos onde a Lei Islâmica prevalece, incluindo aí os enclaves islâmicos na Europa. Além do mais, o Ave Verum possui uma letra que o Islão considera inaceitável. Islão é uma mistura de paganismo e versos distorcidos da Bíblia, sendo que ele se apropria de personalidades bíblicas, declarando que eles eram muçulmanos. Isto vale para Jesus também. Porém, o Jesus islâmico era um propagador da Lei Islâmica, um profeta que nunca morreu na cruz e nunca ressucitou. E a letra do Ave Verum diz exatamente o contrário (ela se encontra após o vídeo – Odysee, Rumble).
Então, vamos apreciar esta magnífica obra do período clássico, que para os cristãos soa como uma oração, para os ateus como um relaxamento, e para o Islão, bem, blasfêmia.
Ave verum corpus, K. 618 de Wolfgang Amadeus Mozart
Ave, ave verum corpus natum de Maria virgine
Vere passum immolatum In cruce pro homine
Cujus latus perforatum fluxit aqua et sanguine
Esto nobis praegustatum in mortis examine
Salve, ó verdadeiro corpo nascido da Virgem Maria
Que verdadeiramente padeceu e foi imolado na cruz em prol do homem
De seu lado trespassado fluiu água e sangue
Sê para nós remédio na hora tremenda da morte
Hail, O true body born of the Virgin Mary
Who truly suffered and was sacrificed on the cross for the sake of man
From his pierced side flowed water and blood
Be for us medicine in the tremendous hour of death
Mozart compôs este pequeno moteto em 1791 para seu amigo Anton Stoll, músico da igreja de Santo Estevão em Baden bei Wienna. O moteto é uma adaptação do hino latino Ave verum corpus (Salve, verdadeiro corpo). Mozart morreria no final de 1791, tornando esta uma das últimas composições que produziu.
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