Para
enfrentar a Jihad é preciso de peito e coragem, neste caso, é preciso seios e
coragem.
enfrentar a Jihad é preciso de peito e coragem, neste caso, é preciso seios e
coragem.
O grupo feminista FEMEN ganhou notoriedade
internacional com os seus protestos nos quais as mulheres se apresentam com os
seus seios à mostra, ou seja, fazendo topless. Esta é uma forma de chamar a
atenção para o seu protesto. Este grupo tem ganhado adeptas ao redor do mundo,
inclusive no mundo islâmico.
internacional com os seus protestos nos quais as mulheres se apresentam com os
seus seios à mostra, ou seja, fazendo topless. Esta é uma forma de chamar a
atenção para o seu protesto. Este grupo tem ganhado adeptas ao redor do mundo,
inclusive no mundo islâmico.
Uma jovem da Tunísia, Amina Tyler, chocou os
muçulmanos mais ortodoxos ao se fotografar mostrando os seus seios, sobre os
quais estava escrito “Meu corpo é meu e não
a fonte de honra de qualquer
pessoa” e “Foda-se a sua moral.”
muçulmanos mais ortodoxos ao se fotografar mostrando os seus seios, sobre os
quais estava escrito “Meu corpo é meu e não
a fonte de honra de qualquer
pessoa” e “Foda-se a sua moral.”
Amina Tyler
A reação do chefe da Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício na Tunísia (aplicadores da Lei Sharia),
o pregador Almi Adel, foi a de manifestar grande desgosto
com as ações de Amina.
“Esta jovem deve
ser punida de acordo com a sharia,
com 80 a 100 chicotadas,
mas [por causa] da gravidade do ato que cometeu,
ela merece ser apedrejada
até a morte“, disse ele. “Seu ato poderia provocar uma epidemia.
Poderia ser contagioso e dar idéias para outras
mulheres. Portanto, é necessário
isolar [o incidente]. Desejo que
ela seja curada.“
o pregador Almi Adel, foi a de manifestar grande desgosto
com as ações de Amina.
“Esta jovem deve
ser punida de acordo com a sharia,
com 80 a 100 chicotadas,
mas [por causa] da gravidade do ato que cometeu,
ela merece ser apedrejada
até a morte“, disse ele. “Seu ato poderia provocar uma epidemia.
Poderia ser contagioso e dar idéias para outras
mulheres. Portanto, é necessário
isolar [o incidente]. Desejo que
ela seja curada.“
Curar aqui significa enviar Amina para um hospital
psiquiátrico. A reação da líder do FEMEN, Inna Shevchenko, foi o de dizer que
o envio de Amina a
um hospital psiquiátrico é “uma forma típica
de reagir à demanda de uma mulher de ser livre – eles dizem que ela enlouqueceu
ou está sendo muito emocional.“
psiquiátrico. A reação da líder do FEMEN, Inna Shevchenko, foi o de dizer que
o envio de Amina a
um hospital psiquiátrico é “uma forma típica
de reagir à demanda de uma mulher de ser livre – eles dizem que ela enlouqueceu
ou está sendo muito emocional.“
A família de Amina
a sequestrou, espancou,
e segurou-a em cativeiro por três semanas, período durante o qual
a drogou, submeteu a um teste de virgindade amadora,
obrigou-a a ler o Alcorão, e levou-a em visitas involuntárias
aos imãs. A tia
de Amina postou um vídeo online no quel ela chamou sua sobrinha de “doente mental“, “desequilibrada” e “psicopata”
por seu “ato vergonhoso”, que tinha
ferido o “orgulho de seu pai como um homem”. Por conta de
tal orgulho ferido, haviam boas
razões para temer pela vida de Amina
(ver crimes
de honra).
a sequestrou, espancou,
e segurou-a em cativeiro por três semanas, período durante o qual
a drogou, submeteu a um teste de virgindade amadora,
obrigou-a a ler o Alcorão, e levou-a em visitas involuntárias
aos imãs. A tia
de Amina postou um vídeo online no quel ela chamou sua sobrinha de “doente mental“, “desequilibrada” e “psicopata”
por seu “ato vergonhoso”, que tinha
ferido o “orgulho de seu pai como um homem”. Por conta de
tal orgulho ferido, haviam boas
razões para temer pela vida de Amina
(ver crimes
de honra).
Em um comunicado, a FEMEN expressou o seu furor
sobre “ameaças bárbaras dos islâmicos
sobre a necessidade de represálias
contra a ativista tunisina Amina.“
“Estamos com medo por sua vida
e chamamos as
mulheres a lutar por sua liberdade contra as atrocidades religiosas”,
continuou. “Use o seu corpo como um cartaz para os slogans de
liberdade. Seios nus contra o islamismo“.
E foi lançada a Jihad do Topless … contra o islamismo!
Com a sua jihad do topless
a Femen estava
não apenas defendendo uma ativista mas, muito mais importante, defendendo o direito à liberdade de expressão (para não falar da defesa da vida e da liberdade) flagrantemente violados pela própria família de Amina e por uma comunidade
agressiva, de maioria muçulmana, de onde
ameaças contra Amina e Shevchenko continuam a emanar.
a Femen estava
não apenas defendendo uma ativista mas, muito mais importante, defendendo o direito à liberdade de expressão (para não falar da defesa da vida e da liberdade) flagrantemente violados pela própria família de Amina e por uma comunidade
agressiva, de maioria muçulmana, de onde
ameaças contra Amina e Shevchenko continuam a emanar.
Shevchenko disse que a única razão que levou a Femen a discutir o islão é o “sangue, medo e os corpos das mulheres mortas” que ele causa. “A ideia de uma feminista
muçulmana é paradoxal“.
muçulmana é paradoxal“.
Desde então, têm havido protestos da
Femen na Suécia, Itália, Ucrânia, Bélgica, França, e até mesmo na
Tunísia.
Femen na Suécia, Itália, Ucrânia, Bélgica, França, e até mesmo na
Tunísia.
Ativistas do grupo de direitos das
mulheres Femen gritam slogans
durante uma manifestação de apoio
aos direitos das mulheres árabes,
incluindo a ativista tunisina Amina,
na entrada da mesquita de Bruxelas, em 4 de Abril de 2013. (Reuters / Francois
Lenoir)
mulheres Femen gritam slogans
durante uma manifestação de apoio
aos direitos das mulheres árabes,
incluindo a ativista tunisina Amina,
na entrada da mesquita de Bruxelas, em 4 de Abril de 2013. (Reuters / Francois
Lenoir)
Ativistas da Femen participam de
um protesto em topless do lado de fora do consulado da Tunísia em Milão, em
4 de Abril de 2013. (Olivier
Morin / AFP /
Getty Images)
um protesto em topless do lado de fora do consulado da Tunísia em Milão, em
4 de Abril de 2013. (Olivier
Morin / AFP /
Getty Images)
Policiais prendem uma ativista
da Femen durante um protesto de topless em uma mesquita em Kiev, na Ucrânia, em
4 de Abril de 2013. (AFP /
Getty Images)
da Femen durante um protesto de topless em uma mesquita em Kiev, na Ucrânia, em
4 de Abril de 2013. (AFP /
Getty Images)
Ativistas da Organização da Juventude Comunista, ao lado da Femen, seguram
cartazes ao participarem
de um protesto em frente à embaixada
da Tunísia em Estocolmo, Suécia, em 4 de Abril de 2013. (Jonathan
NACKSTRAND / AFP
/ Getty Images
cartazes ao participarem
de um protesto em frente à embaixada
da Tunísia em Estocolmo, Suécia, em 4 de Abril de 2013. (Jonathan
NACKSTRAND / AFP
/ Getty Images
Ativistas da Femen tentam queimar uma
bandeira salafista, para
protestar contra os islamitas,
em frente à Grande Mesquita de Paris, em 3 de abril de
2013. (Fred Dufour / AFP / Getty Images)
bandeira salafista, para
protestar contra os islamitas,
em frente à Grande Mesquita de Paris, em 3 de abril de
2013. (Fred Dufour / AFP / Getty Images)
Ativista ucraniana movimento dos direitos das mulheres Femen, Inna
Shevchenko (à direita), participa de
um protesto em topless com outras ativistas da Femen perto de Embaixada da
Tunísia em Paris, em 4 de Abril de 2013. (Miguel
Medina / AFP /
Getty Images)
Shevchenko (à direita), participa de
um protesto em topless com outras ativistas da Femen perto de Embaixada da
Tunísia em Paris, em 4 de Abril de 2013. (Miguel
Medina / AFP /
Getty Images)
Ativistas do movimento de mulheres Femen demonstram à
frente da mesquita Ahmadi (mesquita
mais antiga de Berlim) em Berlim, em 4 de Abril de 2013. (Johannes Eisele
/ AFP / Getty
Images)
frente da mesquita Ahmadi (mesquita
mais antiga de Berlim) em Berlim, em 4 de Abril de 2013. (Johannes Eisele
/ AFP / Getty
Images)
Protesto dentro de mesquita na Suécia (Johathan Nackstrand / AFP)
Ativistas feministas européias da Femen, que passaram um
mês na cadeia depois de um
protesto de topless defronte ao tribunal na Tunísia, retratam o pedido de desculpas
que ela fizeram um
dia antes com o intuito de serem libertadas. Elas alegam terem sofrido condições
imundas e humilhante enquanto na prisão.
mês na cadeia depois de um
protesto de topless defronte ao tribunal na Tunísia, retratam o pedido de desculpas
que ela fizeram um
dia antes com o intuito de serem libertadas. Elas alegam terem sofrido condições
imundas e humilhante enquanto na prisão.
Femen protestando em frente à embaixada da Tunísia em Paris
A reação dos islamistas é previsível, no seu jogo de
tentar enganar a opinião pública ocidental e desqualificar os protestos da
FEMEN como algo feito por “europeus imperialistas.” Desde que
lançou a sua “jihad”, com protestos de topless
em toda a Europa, a Femen despertou um turbilhão na imprensa, com os comentaristas, em sua maioria
homens e mulheres muçulmanos que vivem no
Ocidente, chamando o grupo
de racista, classista, imperialista, colonialista, eurocêntrico, islamofóbico, orientalista, neo-orientalista,
covarde, ou, na melhor das hipóteses,
ingênuo e tolo.
tentar enganar a opinião pública ocidental e desqualificar os protestos da
FEMEN como algo feito por “europeus imperialistas.” Desde que
lançou a sua “jihad”, com protestos de topless
em toda a Europa, a Femen despertou um turbilhão na imprensa, com os comentaristas, em sua maioria
homens e mulheres muçulmanos que vivem no
Ocidente, chamando o grupo
de racista, classista, imperialista, colonialista, eurocêntrico, islamofóbico, orientalista, neo-orientalista,
covarde, ou, na melhor das hipóteses,
ingênuo e tolo.
É como se a cor da pele da maioria das
ativistas, de proveniência européia, as desqualificasse de expressar pontos de vista sobre o islão e sobre como as mulheres muçulmanas são tratadas no mundo islâmico.
ativistas, de proveniência européia, as desqualificasse de expressar pontos de vista sobre o islão e sobre como as mulheres muçulmanas são tratadas no mundo islâmico.
Mas agora, deve ficar claro que, com a Femen, estamos lidando com algo novo. A Femen originou-se
na Ucrânia, com mulheres jovens
que cresceram sem uma exposição à
cultura do politicamente correto do Ocidente, e que tem pouco respeito por ela. Devido ao passado
soviético de seu país, elas sabem
o quão deletério pode ser sufocar-se a liberdade de expressão. Agora que elas se mudaram para o ocidente, a Femen tem a coragem de quebrar
as regras e animar
o debate sobre o papel da religião em
nosso mundo. As militantes estão
traçando um novo caminho para o discurso público sobre as mulheres e a religião, e, usando de um discurso
claramente universal, aventuram-se em um ambiente onde elas podem serem odiadas, ou onde elas ainda podem pagar um
preço alto por isso. Mas é
inegável que elas fizeram com que as
pessoas falessem, mesmo gritando e
chorando, e isso é bom. E só através
do debate e discussão, por vezes
dolorosos, muitas vezes inquietantes, vamos progredir.
na Ucrânia, com mulheres jovens
que cresceram sem uma exposição à
cultura do politicamente correto do Ocidente, e que tem pouco respeito por ela. Devido ao passado
soviético de seu país, elas sabem
o quão deletério pode ser sufocar-se a liberdade de expressão. Agora que elas se mudaram para o ocidente, a Femen tem a coragem de quebrar
as regras e animar
o debate sobre o papel da religião em
nosso mundo. As militantes estão
traçando um novo caminho para o discurso público sobre as mulheres e a religião, e, usando de um discurso
claramente universal, aventuram-se em um ambiente onde elas podem serem odiadas, ou onde elas ainda podem pagar um
preço alto por isso. Mas é
inegável que elas fizeram com que as
pessoas falessem, mesmo gritando e
chorando, e isso é bom. E só através
do debate e discussão, por vezes
dolorosos, muitas vezes inquietantes, vamos progredir.
Longe de desencorajar o discurso que elas iniciaram, devemos acolher este
debate.
debate.
Referências
Amina
Tyler: Tunisian Woman Receiving Death Threats For Trying to Start Feminist
Group, Policymic, Abril 2013
Tyler: Tunisian Woman Receiving Death Threats For Trying to Start Feminist
Group, Policymic, Abril 2013
Femen Stages a
‘Topless Jihad’, The Atlantic, Abril 2013
‘Topless Jihad’, The Atlantic, Abril 2013
Topless Jihad:
Why Femen Is Right, The Atlantic, maio 2013
Why Femen Is Right, The Atlantic, maio 2013
Femen activists jailed in Tunisia retract apology, The Guardian, Julho 2013
Anônimo diz
realmente louvável esse protesto. As mulheres não devem se calar diante de uma situação de extrema injustiça conforme ocorre no mundo islâmico, no tocante a homens e mulheres. Ou seja , mulheres tem de calar e aceitar o que lhes é imposto.
A religião é usada para oprimir as mulheres.
Anônimo diz
Cidadãos,convoco-os a guerra contra o islamismo.maomé não merece respeito de não muçulmanos!!!! Vida longa ao ateísmo e feminismo!!!!!!!! Viva revolução francesa