Eu fiz uma pequena compilação de termos islâmicos de modo a ajudar a compreensão do islão. Esta lista vai ser aumentada à medida do possível. Por favor, não se acanhe em sugerir a inclusão de qualquer termo que você ache importante ser acrescentado e que esteja faltando.
— José Atento
Glossário de Têrmos Islâmicos
Abaya – vestidão longo usado por mulheres para cobrir todo o corpo.
Ab-rogação ou revogação (Naskh) – conceito teológico islâmico que estabelece que quando existirem duas declarações contraditórias, a “revelação mais verdadeira” (ou seja, a com mais autoridade) é a que foi revelada mais tarde (mais violenta), tomando precedência sobre aquela que tenha sido revelada anteriormente (mais pacífica), definindo o curso de ação do muçulmano devoto para propagar o islão.
Adã (أَذَان) (adan) ou azã (azan) – é a chamada a uma das cinco orações islâmicas (salat) feita por um muezin através de uma cantoria desafinada.
AH, “Após a Hégira” – contagem de dias no calendário islâmico, contados a partir de quando Maomé migrou de Meca para Medina, evento conhecido como hégira.
Ahruf (plural de harf) – segundo as tradições islâmicas, significa as sete formas diferentes pelas quais o Alcorão teria sido revelado pelo anjo Jibril. (veja qira’at)
Dificuldades resultantes deste conceito:
- Seriam estes 7 aharuf modos diferentes de pronunciar as palavras, sem alterar sua escrita?
- Seriam estes aharuf sete tipos de versículos no Alcorão?
- Seria aharuf o mesmo que qira’at?
Ahmadiyya – movimento foi fundado na Índia britânica por Mirza Ghulam Ahmad (1836-1906), um reformista e místico islâmico, que em 1891 afirmou ser um profeta, mujaddid (“renovador”) e o messias/mahdi antecipado pelos muçulmanos. O movimento se dividiu em dois após a morte do sucessor de Ahmad, Maulana Nur ad-Din em 1914, com um grupo afirmando o status messiânico de Ahmad (O Movimento Ahmadiyya no Islã) e um segundo grupo considerando-o como um reformador, mas aderindo à corrente islâmica dominante, que entende que Maomé foi o profeta final (o Movimento Lahore Ahmadiyya). É considerado heterodoxo pela maioria dos muçulmanos tradicionais, e os muçulmanos Ahmadiyya foram marginalizados, discriminados de várias maneiras e às vezes violentamente oprimidos, particularmente no Paquistão. Existe também uma irmandade sufi chamada Ahmadiyya, popular no Sudão e no Egito, que não tem relação com o Movimento Ahmadiyya.
Aisha (ou Aixa) – terceira esposa de Maomé. Famosa por ter se casado com Maomé quando ela tinha 6 anos de idade, tendo começado a ter relações sexuais com Maomé quando tinha 9 anos de idade.
Alá (Allah) – “o deus principal.” Nome dado à divindade islâmica. Em árabe, deus é al-illa. Durante o tempo de Maomé, existiam muitos deuses adorados na Caaba, o santuário que a tribo Coraixita (a quem Maomé pertencia) vigiava. Alá era originalmente o deus-chefe dos demais deuses (ídolos) na Caaba antiga, tendo inclusive 3 filhas, as deusas Allat, al-Uzza e Manat. Maomé transformou o deus-chefe em deus único. A palavra árabe genérica para Deus é “illah”. No Alcorão lemos: “La ilaha i’Allah”. Isto é, “Não há nenhum deus, mas Alá” (Sura 5:73).
Uma observação importante. Tornou-se comum se traduzir Alá como “Deus,” inclusive em textos cristãos escritos em árabe. Porém o conceito de divindade é muito diferente e isso cria confusão. Por exemplo, muçulmanos confundem Alá com o “Deus Pai” cristão. Outro exemplo da diferença é o conceito de amor, enquanto o deus cristão ama a todos, mesmo quem o rejeita, o deus muçulmano odeia quem o rejeita. . E, claro, o Deus cristão é trinitário (Pai, Filho e Espírito Santo), pessoal e presente, enquanto Alá é único, sozinho e distante.
Alauismo – ramo do islamismo xiita, minoritário na Síria, porém protegido pelo governo sírio, ele próprio alauita. É geralmente considerado como herético pelo islamismo sunita e xiita por sua visão esotérica, e uma série de fatwas emitidas por Ibn Taymiyya no século 14 os declarou “mais heréticos que os judeus e os cristãos e ainda mais heréticos que muitos dos politeístas e seu dano à comunidade de Maomé é maior que o dano dos combatentes infiéis, como os mongóis, os cruzados e outros.” (fonte)
Al-Azhar – mais importante, influente e antigo centro de estudos islâmicos do mundo. Credita-se a sua criação aos fatímidas, em 972.
Alcorão, Corão (Quran) – palavra árabe que se traduz como “recitação.” É o livro sagrado do islamismo, que muçulmanos acreditam ter sido escrito por Alá, e revelado a Maomé, e a apenas ele. O islão determina que tudo o que está no Alcorão está correto (mesmo estando errado) e não se discute. As “revelações” do Alcorão ocorreram de acordo com a necessidade momentânea de Maomé. Para esconder este fato, o Alcorão foi compilado fora da ordem cronológica das “revelações”, começando com o capítulo maior e terminando com o menor. A Sharia estabelece que questionar o Alcorão é crime capital.
Alevismo – ramo do islamismo xiita, que se desprendeu dele no século XIII, tornando-se heterodoxo e até mesmo incorporando influências pré-islâmicas. O alevismo difere bastante do xiismo ortodoxo, muito embora o Aiatolá Khomeini tenha declarado, em 1970, que os alevitas são xiitas. Alevitas (alevis, alewis) são uma minoria religiosa na Turquia (entre 10% e 20% da sua população) perseguida pela maioria sunita que segue a jurisprudência hanafi. Muitos que pertencem à maioria sunita vêm os alevitas como não-muçulmanos, por isso, perseguidos.
Allahu Akhbar – grito de guerra e louvor dos muçulmanos, e significa “Alá é maior (que o seu deus).”
Al-Wara ‘Wal-Bara – conceito que exige de um muçulmano amar a todos os outros muçulmanos, e ajudá-los contra os não-muçulmanos, de todos os modos, inclusive abrigando jihadistas (terroristas islâmicos), e esquivar-se, opor-se, odiar, e fazer jihad, inclusive guerra, contra os não-muçulmanos.
Ansar – são os proto-jihadistas que prometeram defender Maomé com a sua própria vida, em um evento conhecido como Compromisso de Aqaba, que ocorreu próximo a Hégira. A palavra ansar se traduz como “ajudante.”
Ashura – celebração xiita da morte de Hussein (ibn Ali) na Batalha de Karbala, em 10 de outubro de 626 d.C. (61 d.H.). Hussein era filho de Ali (quarto califa e sobrinho de Maomé) e neto de Maomé (filho de Fátima), e considerado pelos xiitas como sendo o terceiro imã.
Awra – órgãos genitais femininos; pudendum; mulher.
Pudendum: órgãos genitais externos de um ser humano, especialmente de uma mulher; A região das partes íntimas; o púbis e o períneo, juntos ou indiscriminadamente; a vulva.
Aya ou ayat – nome alternativo para designar um versículo do Alcorão.
Badr: primeira grande batalha travada por Maomé e sua tropa de muçulmanos contra a tribo dos Coraixitas de Meca. Maomé e seu bando estavam a caminho para assaltar mais uma caravana dos Coraixitas quando foram rechaçados.
Bidah (bid’ah): refere-se a quaisquer inovações em questões religiosas. Linguisticamente o termo significa “inovação, novidade, doutrina herética, heresia”. Em contraste com o significado de “inovação” em portugês, a palavra bid’ah em árabe geralmente carrega uma conotação negativa.
Caaba ou Kaaba (Árabe: Ka’bah ou Kabah): “cubo”; o templo de Meca no qual inúmeros ídolos pagãos (estátuas e pedras) estavam alojados antes da conquista de Meca por Maomé no ano de 632. É ainda o mais venerado objeto no Islã. Contém uma pedra negra, como um elemento angular, que se acredita ter caído do céu (um meteoro).
Calendário Islâmico – É um calendário lunar (baseado no movimento da Lua), sendo que um mês lunar tem 29 ou 30 dias, compondo 12 meses lunares, com um total de 354 ou 355 dias. O ano lunar tem 12 meses lunares, sendo 11 dias mais curto que o ano civil (o ano lunar começa 11 dias mais cedo a cada ano civil).
Califa: Título do governante ou líder (político e espiritual) da Umma (comunidade muçulmana global); a cabeça do antigo Império Islâmico; o título foi abolido por Kemal Attaturk, o fundador da Turquia moderna, em 1924, após a dissolução do Império Otomano. O retorno do califado é o anseio de todo muçulmano.
Carijismo (Cavarijismo) – movimento que se separou do xiismo do Califa Alí como consequência da Batalha de Safrin. Os carijitas se posicionaram contra o califado por vários séculos.
Clã – divisão de uma tribo. A tribo Coraixita tinha dezesseis clãs: Abdaldar, Abdshams, Adiy, Amir, Asad, Harith, Hashim, Juma, Makhzum, Muharib, Muttalib, Naowfal, Sahm, Taym, Umayya e Zuhra.
Dajal (ad-Dajal) – Personagem maligno na escatologia islâmica. Muitas vezes, o termo vem precedido de Al-Masih (Al-Masih ad-Dajal), apresentado como uma figura messiânica falsa. Alguns o traduzem Al-Masih ad-Dajal erroneamente como anti-Cristo (confundindo escatologia islâmica com escatologia cristã).
Dar al-Islam: Casa (Reino) do Islã; território Islâmico governado pela lei de Sharia. Todo o território que tenha pertencido à Dar al-Islam deve ser defendido, e caso deixe de ser controlado pela Sharia, deve ser reconquistado.
Dar al-harb: “Casa (Reino) de Guerra”: território governado por infiéis, contra os quais a Jihad deve ser realizada, com o objetivo de torná-lo Dar al-Islam.
Dar al-sulh: “Casa (Reino) de Trégua”: território governado por infiéis, mas aliado com o Islã; território governado por muçulmanos, mas não sob a Lei da Sharia. Exemplo, um país que permite a dawa (pregação) islâmica.
Darura – enganar por necessidade, ou seja, fazendo algo que seja “Haram” (proibido)
Dawa – palavra árabe que significa “fazer um convite.” É usado para indicar a ação de pregação do islamismo para a obtenção de novos conversos, proselitismo islâmico
Dhimma: o Pacto de Proteção estendida aos não-escravos, o “Povo do livro”, geralmente Judeus, Cristãos e Zoroastrianos, que permitiu-lhes permanecer nominalmente livre sob domínio muçulmano.
Dhimmi: “protegido”; pessoas sob a proteção do dhimma.
Dhimmitude: palavra cunhada pela historiadora Bat Ye’or para descrever o status dos povos “dhimmis”.
Din – Termo geralmente traduzido como “religião” islâmica. Mas seu sentido real é muito mais do que isso. Din significa o islamismo na sua totalidade, como um “sistema político-religioso-cultural” islâmico.
Dualismo – Conceito que estabelece que ideias, ainda que conflitantes, são ambas corretas. Por exemplo, o Alcorão contém declarações conflitantes, porém, como elas são as palavras de Alá, elas são verdadeiras. Sob a lógica ocidental, se houver duas declarações contraditórias (por exemplo, “Não há compulsão na religião” e “Quem deixar a religião islâmica, mate-o”), apenas uma pode ser verdadeira, sendo a outra falsa. Esta lógica dualista permite que os maometanos usem qualquer verso que ajude a impulsionar a propagação islão (geralmente o verso pacífico é repetido para a plateia káfir (não-muçulmana), ao passo que o verso violento é repetido, em árabe, para os fiéis maometanos). O dualismo se resolve olhando para o que Maomé fez em situações semelhantes, e com o princípio da ab-rogação.
Fatwa – édito islâmico emitido por uma autoridade da ulema. Significa dar uma resposta satisfatória em relação a certo assunto. Uma fatwa é geralmente uma resposta a uma questão ou conjunto de questões, normalmente relacionadas a um assunto Islâmico.
Fiqh – consiste na jurisprudência e interpretação dos doutores islâmicos no tocante a todos os assuntos que dirigem as vidas dos muçulmanos.
Fitna – palavra que tem dois significados: (1) rebelião (contra o Alcorão, as tradições de Maomé – Sunna – e a Sharia); (2) beleza feminina (ou seja, a beleza feminina é vista como uma das causas de disordem civil).
Ghanima – “despojos de guerra”, o que pode incluir mulheres conquistadas durante conflitos, consideradas como “o que sua mão direita possui.” Elas podem ser distribuídas entre os jihadis e levadas para “o mercado de escravos, onde escravas e concubinas são vendidas.”
Ghazwa (ver Razia)
Ghiba – calúnia. Dizer algo que a outra pessoa não goste, mesmo que o dito seja a verdade.
Hadd (plural, hudud) – penalidade legal prescrita, por exemplo, decepar as mãos, decepar os pés, crucificar, banir (Alcorão 5:33), apedrejar, degolar, enforcar, atirar homossexuais de edifícios, açoitar.
Hadice, Hadith ou Hadiz (الحديث ) – corpo de leis, lendas e histórias sobre a vida de Maomé, transmitidas oralmente e escritos a partir do oitavo século D.C. Os diferentes ramos do Islão (sunitas e xiitas) aceitam diferentes coleções da hadice como genuínos. Os hadices sahih (autênticos ou confiáveis) complementam o Alcorão, colocando-o em um contexto histórico, e são base da lei islâmica Sharia junto com o Alcorão. Os hadices são classificados como sahih (autênticos), hasan (bons) ou daif (fracos).
Hafiz – nome dado para quem memoriza todo o Alcorão e é capaz de recitá-lo de cor.
Halal – aquilo que é permitido.
Haram – aquilo que é proibido.
Haram vs. Halal – uma ação que seja contra a Lei Sharia (ou seja, haram) pode ser aceitável (isto é, Halal) caso ela ajude a difundir o Islã. Por exemplo, nos termos da Lei Sharia, a homossexualidade é Haram, e os homossexuais devem ser mortos. No entanto, um Imã emitiu uma fatwa permitindo a sodomia entre dois machos, a fim de alargar o ânus do homem-bomba para facilitar a acomodação de explosivos dentro do ânus. Então, o que é halal e o que é haram depende da intenção (“Niyya”) do ator. No Ocidente, nós chamamos isso de “os fins justificam os meios”.
Hégira (Hijra): (1) “emigração”; Ida de Maomé de Meca para Yathrib (atual Medina) no ano de 622. Este evento marca o início do calendário islâmico. (2) O conceito serve também para qualquer imigração muçulmana, com o propósito de preencher de forma pacífica um país káfir (não-muçulmano) e ganhar força com o tempo. Isto pode ser feito em combinação com a Muruna.
Hisbah (polícia religiosa responsável pela aplicação da sharia) – termo árabe que significa um ato que é realizado para o bem comum, ou com a intenção de buscar uma recompensa de Alá. O conceito de hisbah no Islã se origina de um conjunto de versículos do Alcorão e Hadice. É uma obrigação colocada sobre todo muçulmano, que clama pelo que é bom ou certo, e evita ou denuncia o que é ruim ou errado. O Alcorão declara: “Deixe surgir de vocês um grupo que clame por tudo o que é bom, ordenando o que é certo e proibindo o que é errado. São esses que têm sucesso.” Alcorão 3: 104.
Hudna – trégua temporária (muitas vezes apresentada como “paz” para o káfir) que os muçulmanos podem quebrar a qualquer momento, quando for estrategicamente vantajoso. É geralmente para fins de rearmamento e reagrupamento (como exemplo, veja o conflito entre palestinos e Israel). Segue o exemplo de Maomé que fez um acordo de 10 anos com Meca, para quebrá-lo dois anos depois.
Iatrebe (Yathrib) – ver Medina.
Iddah – período de separação conjugal que precede o divórcio (ver mais em nikah halala).
Iftar – o banquete noturno durante o mês do Ramadã.
Ijma – consenso acadêmico.
Imã, Imame – denota o líder que conduz as orações e sermão, além de oferecer conselhos dentro de uma comunidade na seita sunita. Os xiitas, por outro lado, acreditam que os imãs são descendentes de Maomé.
Iman – fé em Alá; convicção verdadeira.
Islã, Islão, Islamismo
Definição. Sistema político inspirado nos dizeres e ações de Maomé, e usado para a implantação, expansão e manutenção de diversos governos e impérios ao longo da história, desde o seu nascimento e até os dias de hoje. Ele deve ser defendido e propagado com fervor religioso por todos os muçulmanos (aqueles que se submetem ao sistema político). O sistema político foi organizado juridicamente, ao longo dos séculos, através da lei islâmica Sharia. A Sharia estabelece os padrões de comportamento que são permitidos (halal), aceitáveis e proibidos (haram). Os governos podem mudar, mas as bases políticas devem permanecer fiéis à Sharia. A Sharia é a única fonte de legislação. Qualquer legislação adicional (feita pelo ser humano) deve se submeter à Sharia. Não existe na história nenhum exemplo de uma sociedade pós-islâmica. A História nos mostra que, uma vez islamizado, um país só deixa de ser islâmico pela força (exemplo, Portugal, Espanha e alguns dos países dos Balcãs).
Definição de dicionário
Islã (Brasil), islão (Portugal)
1. Religião monoteísta baseada no Alcorão. = ISLAMISMO
2. Conjunto dos países e povos muçulmanos.Islamismo
https://dicionario.priberam.org/
1. Religião monoteísta, cuja doutrina se encontra no Alcorão. = ISLÃO, MUÇULMANISMO
2. Movimento político-religioso que defende o fundamentalismo islâmico.
Islã, Islão, Islame (Inglês: Islam) – etimologia: “submissão” ou “rendição”. Muçulmanos são aqueles que se submetem ou se rendem à vontade de Alá.
Islã como ideologia política – “O Islã não é uma religião de paz. É uma teoria política de conquista que visa a dominação por todos os meios que puder.” (Ayaan Hirsi Ali )
Islã moderado ou muçulmano moderado – “Não há Islã moderado e Islã radical. Há apenas o Islã, apenas um Islã. Islã em si é sempre contra a liberdade, sempre contra os não-muçulmanos.” (Wafa Sultan)
Islamofobia – medo injustificado dos muçulmanos. É um termo frequentemente usado por grupos islâmicos e seus aliados para rotular os críticos do islamismo como fanáticos, a fim de abafar as críticas.
“O termo islamofobia foi fabricado para calar qualquer discussão ou crítica ao Islã. Foi criado por quem quer promover a ideia da sharia.” (Ayaan Hirsi Ali )
De acordo com Abdur-Rahman Muhammad, um ex-membro do grupo International Institute of Islamic Thought (IIIT) ligado à Irmandade Muçulmana nos Estados Unidos, “Este termo repugnante é nada mais do que um clichê cuja finalidade é fechar o pensamento, concebido nas entranhas de grupos islâmicos com a finalidade de rebater críticos.”
“Islamofobia é uma palavra criada por facistas e usada por covardes para manipular idiotas.” (Christopher Hitchens)
Isnad – cadeia de narradores necessária para definir se alguma ação ou palavra de Maomé seja autêntica. Usada nos hadices.
Jahannan – inferno islâmico.
Jahiliyya – a “idade da ignorância pré-islâmica.” Termo que também se aplica a condição daqueles que não aceitaram a fé islâmica.
Jannah – paraíso islâmico, composto de 7 níveis.
Jihad – é um conceito essencial da religião islâmica, sendo que muitos a consideram o “sexto pilar do islão.” A palavra Jihad ignifica “empenho”, “esforço.” Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita, em termos pessoais e em termos coletivos. A “Jihad Maior”, é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; ao passo que a “Jihad Menor” é descrita como um esforço que os muçulmanos devem fazer para levar a ideologia do islão a outras pessoas, seja por meios pacíficos ou não. Segundo o Alcorão, apenas quem morrer na Jihad (menor) tem a certeza do paraíso. O Dicionário Árabe-Inglês Hans Wehr traduz Jihad como “luta, batalha; jihad, guerra santa (contra os infiéis, como uma obrigação religiosa):
داھج jihād fight, battle; jihad, holy war
(against the infidels, as a religious duty)
A palavra Jihad vem, muitas vezes, acompanhada de uma outra palavra. Abaixo alguns exemplos:
Jihad Agshar – Jihad Menor
Jihad Akbar – Jihad Maior
Jihad al-Nikah – “Jihad do Casamento”, na qual combatentes da Jihad tem o direito de tomar mulheres, incluindo menores, como cativas e se casarem com elas por um tempo curto, o que pode ser um dia ou até mesmo algumas horas. Isso dá também aos jihadistas o direito de se casarem com mais de uma mulher.
Jinn (Gênio) – entidades espirituais criadas por Alá, capazes até mesmo de se apoderar de seres humanos – não confundir o jinn com o demônio. De acordo com o Alcorão, Alá criou duas espécies paralelas, o homem e o Jinn (gênio), o primeiro do barro e o último do fogo. O jinn possui um posição inferior aos anjos, e são capazes de aparecer em forma humana ou animal, e apossuir humanos. Aladdin, o gênio da lâmpada, seria um jinn bonzinho, mas, em geral, os jinn são malvados. As crenças a respeito dos jinn estão profundamente integradas à cultura e religião muçulmanas e têm uma presença constante em lendas, mitos, poesia e literatura. Segundo Amira El-Zein , autora de Islam, Arabs e the Intelligent World of the Jinn, “ninguém pode ser muçulmano se não tiver fé na existência dos Jinn.”
Jizya – imposto pago pelos cristãos, judeus e zoroastras para serem protegidos pelos muçulmanos, ou seja, para evitar que eles sejam roubados ou mortos (pelos muçulmanos). Este tributo incide sobre todos os adultos, independente da renda ou recursos, e foi estabelecido pelo Alcorão 9:29.
Kafir (plural, kufar – pronúncia káfir ou cafre, este último usado por Luis de Camões) – termo pejorativo que se refere aos infiéis que se recusam a aceitar a Sharia. O Alcorão retira a humanidade do kafir ao dizer que ele é “a mais vil das criaturas.”
Kalid ibn Walid (Calide ibne Ualide) – líder militar muçulmano, chamado por Maomé de “A Espada de Alá”, que comandou a conquista da província romana da Síria (atual Síria, Jordânia, Líbano e Israel), durante a jihad empreendida pelos primeiros califas, logo após a morte de Maomé.
Kitman – mentira por omissão. Um exemplo seria quando muçulmanos ou apologistas citam apenas um fragmento do verso 5:32 (se alguém mata “seria como se tivesse matado toda a humanidade”), deixando de mencionar que o restante do versículo (e no próximo) ordena-se o assassinato em casos indefinidos de “corrupção” e “mal comportamento”.
Khadija (Kadija ou Cadija) – primeira esposa de Maomé.
Khula – direito da mulher de pedir divórcio, com o devido consentimento do marido.
Kufar – plural de kafir.
Kufr – descrença em Alá e no seu único profeta (Maomé).
Lógica dualista – ver em dualismo.
Maomé (ou “mhmd” em árabe) – o Alcorão o chama, 93 vezes, de o “exemplo de conduta”, apesar de “ser imperfeito.” A Tradição (Sunna) nos mostra que Maomé foi um Senhor da Guerra e terrorista, ladrão, assassino, mandante de assassinatos, pervertido sexual, pedófilo, mercador de escravos e pirata. Na verdade, Maomé não é um nome, mas um atributo que significa “o louvado.”
Mahr – dote pago à noiva quando do casamento.
Mahajuru – seguidores de Maomé que o acompanham na mudança de Meca para Medina (hégira), um número que varia entre 80 a 200 dependendo da fonte primária consultada.
Maududi – Abul A’la Maududi (1903-1979) foi um influente revivalista islâmico, pensador islâmico deobandi, autor prolífico, ativista político, e fundador do Jamaat-e-Islami, uma organização política islâmica que moldou profundamente o caráter islâmico do Paquistão. Ele e o Jamaat-e-Islami não desejavam a partição da Índia, mas imaginavam a Índia como um estado islâmico em si. Após a partição, seu movimento redirecionou suas energias para promover a islamização do Estado paquistanês e Maududi passou de ideólogo a ativista político.
Meca: a cidade mais sagrada do Islã, local da pedra Kaba e local de nascimento de Maomé, em 570 D.C. Sua grande mesquita contém a pedra Caaba; Foi lá onde ocorreu o início da pregação de Maomé, onde os versículos pacíficos do Alcorão foram revelados. Foi o local da vitória final de Maomé em sua Jihad contra os Coraixitas, em 630 D.C.
Medina: nome atual de Iatrebe (Yathrib), a cidade de onde Maomé coordenou a sua Jihad contra os árabes politeístas e judeus. Foi lá onde os versículos mais violentos do Alcorão foram revelados, e onde Maomé “se fez vitorioso com o terror.” Foi o destino da Hégira (emigração) de Maomé em 622 d.C., e o local da terceira grande batalha travada por Maomé contra a tribo dos Coraixitas de Meca. Medina é uma abreviação de “a cidade do Profeta.” É a segunda cidade mais sagrada do Islã.
Miraj (Mi’raj) – a suposta jornada noturna quando Maomé visitou os sete céus montados em um asno alado.
Misyar – o casamento temporário, ou o “casamento do viajante.” Usado por seitas sunitas (ver Mut’ah).
Muezin – aquele que faz a chamada à oração (adã).
Muçulmano ou maometano (Inglês: Muslim): aquele que se submete (ou se escraviza) à vontade de Alá.
Muda’rat – ver taqiyya.
Mufti – jurista muçulmano que interpreta a lei islâmica, com autoridade para emitir fatwas (decretos).
Muharram – (ٱلْمُحَرَّم) primeiro mês do calendário islâmico, celebrado tanto por sunitas quanto por xiitas. É um dos quatro meses sagrados do ano em que a guerra é proibida. É considerado o segundo mês mais sagrado após o Ramadã. O décimo dia de Muharram, é o Dia da Ashura, quando xiitas rememoram a morte de Hussein ibn Ali e sua família na Batalha de Karbala. Hussein, teceiro imame xiita, era filho de Ali (Ali ibn Abi Talib) e neto de Fatima, uma das filhas de Maomé. Segundo a tradição islâmica, Ali foi o quarto “califa-bem-guiado” a suceder a Maomé.
Mujahid (plural mujahidin) – guerreiro sagrado islâmico, aquele que mata pela causa de Alá.
Multiculturalismo – “O multiculturalismo se resume a você poder elogiar qualquer cultura no mundo, exceto a cultura ocidental – e você não pode culpar ou criticar qualquer cultura no mundo, exceto a cultura ocidental.” (Thomas Sowell)
Munafiq – Hipócrita: é como o Alcorão chama o muçulmano que resiste à ideia de participar de uma jihad armada, matando pela causa de Alá.
Muruna – a “Doutrina do Equilíbrio”, na qual um muçulmano pode equilibrar entre o bem e o mal, sendo permitido fazer o mal em prol da vitória. Por exemplo, ela pode englobar a suspensão temporária da Sharia, permitindo que imigrantes muçulmanos pareçam “moderados”. Então, através do princípio da Hégira (imigração muçulmana), os primeiros muçulmanos são como uma espécie de Cavalo de Tróia. A comunidade káfir fica com a falsa impressão de que os primeiros imigrantes não são uma ameaça, pelo menos até que a comunidade muçulmana tem ganhado força.
Mushrik – Politeísta (ver shirk)
Mut’ah – casamento temporário. Também chamado de sighe (no idioma persa farsi) ou urfi (no Egito). Mut’ah (متعة) é uma palavra árabe que significa, literalmente, diversão, prazer, ou gratificação. (ver também, misyar, nikah).
Naskh – ab-rogação ou revogação (ver significado em ab-rogação)
Nikah – casamento. Quando usado sozinho significa “casamento permanente.” Quando usado junto a palavras tais como mutah, urfi, misyar, siginifica “casamento temporário.”
- Nikah Halala – ou nikah tahleel, é uma prática em que uma mulher, depois de ser divorciada por talaq triplo, pode se casar novamente com seu primeiro marido desde que ela se case com um outro homem, consuma o casamento e se divorcie. Essa prática tem sido a base da exploração financeira e sexual de mulheres muçulmanas. Halala significa fazer algo halal, ou permitido.
- Nikah Ijtimah – uma forma pré-islâmica de casamento.
- Nikah Misyar – casamento temporário no Islã sunita.
- Nikah mut‘ah – casamento temporário no islamismo xiita, também conhecido como sighe no Irã.
- Nikah ‘urfi – casamento temporário sunita, feito sem registro oficial (a presença de um clérigo) mas frente a uma testemunha.
Nikah Halala – se um marido se divorciar de sua esposa pronunciando talaq, ele pode revogar o divórcio dentro do iddah, isto é, o período de separação que precede o divórcio. Se o divórcio for concluído, o casal pode se casar novamente. O casal pode se divorciar e se casar novamente duas vezes. No entanto, se eles se divorciarem uma terceira vez, eles não podem se unir dentro do período iddah nem se casar novamente até que a ex-mulher se case com outro homem, para garantir que o divórcio seja levado a sério. Essa crença tem sido a base da exploração financeira e sexual de mulheres muçulmanas.
Otomão – ver Uthman.
Purdah – (“tela”, ou “véu”) é uma prática muçulmana, e mais tarde adotada por vários hindus, especialmente na Índia, e que envolve a reclusão de mulheres da observação pública por meios que as escondam, seja pela burca ou pela utilização de estruturas altas de paredes, janelas, e cortinas de dentro da casa, que as segregam e escondam. O intuito é impedir que as mulheres sejam vistas por homens que não sejam seus parentes diretos.
Qadar, al Qadar – predestinação. No islão, tudo, mas tudo mesmo, foi escrito por Alá e acontece apenas pela vontade de Alá.
Qadi, Qazi – juiz de tribunal islâmico (Sharia).
Qira’at (recitação, leitura) –diferença de recitação do Alcorão em árabe, resultante de diferenças no texto escrito como consequência do seu desenvolvimento histórico. Existem diversas qiraats, ou seja, diversas redações diferentes do Alcorão em árabe. (veja aharuf)
Raafidah – uma divisão do xiísmo, considerado pelos sunitas como sendo composta por enganadores e hipócritas.
Rasm – texto original baseado apenas em consoantes usado antes que acentos e vogais fossem introduzidos no árabe diversas décadas mais tarde. (veja qira’at)
Razia (mesmo que Ghazwa) – Ataques armados comandados por Maomé, acompanhados de pilhagem. Batalhas associadas à expansão territorial islâmica. Atos de pirataria cometido por muçulmanos contra os infiéis, por terra ou mar.
Safawi – termo ofensivo usado pelos sunitas para se referirem aos xiítas. A palavra os descreve como “perdidos” ou “sem direção.”
Sahaabah – companheiros masculinos de Maomé.
Salafismo – movimento muçulmano sunita, que busca replicar o comportamento dos companheiros de Maomé.
Salafita ou salafista – relativo ao salafismo; adepto do salafismo.
Salat (ou namaz)– termo que se refere às cinco orações diárias (farj, duhr, asr, magrib e ixa) ou à cada uma delas individualmente.
Farj – antes do sol nascer
Duhr – meio-dia
Asr – de tarde
Magrib – assim que o sol se põe
Ixa – antes de dormir
Sahih – palavra que indica quando um hadice é autêntico, ou seja, o mais confiável.
Shahid (شھيد šahīd) – testemunha; mártir. O Dicionário Árabe-Inglês Hans Wehr traduz shahid (mártir) como “aquele morto em batalha contra os infiéis.” (Cf. Alcorão 4:74 e 9:112)
Sharia, Charia ou Xaria – é o corpo da lei religiosa islâmica. O termo significa “caminho” ou “rota para a fonte de água”, e é a estrutura legal dentro do qual os aspectos públicos e privados da vida dos islâmicos são regulados, para aqueles que vivem sob um sistema legal baseado na fiqh e para os muçulmanos que vivam fora do seu domínio. A sharia detalha como se comportar frente aos diversos aspectos da vida cotidiana, bem como a política, economia, bancos, negócios, contratos, família, sexualidade, higiene e questões sociais. (Nota: o mais correto, segundo a ortografia da língua portuguesa, seria usar o “x” no início da palavra, já que esta letra é usada na transliteração de palavras do árabe. Sharia é estrangeirismo.)
Shirk – idolatria, atribuir parceria a Alá.
Sira, ou Sirat – é a biografia de Maomé, Sirat Rasul Allah, ou “Vida do Profeta de Alá”, escrita por Muhammad ibn Ishaq cem anos após a morte de Maomé, e editada por Ibn Hisham, um aluno de Ibn Ishaq. É o registro escrito mais antigo do islamismo. Existe uma tradução moderna para o inglês feita por Alfred Guillaume.
Suhur – o banquete matinal durante o mês do Ramadã.
Sunnah (ou Sunna) – tradições de Maomé. É a segunda fonte da lei islâmica após o Alcorão, e o complementa. Não é possível entender o Alcorão sem as tradições do profeta. É composta pelos Hadices e pela Sira.
Surata, sura ou surat – um capítulo do Alcorão. Passagens corânicas são citadas com números, indicando o versículo (aya) da Surata, por exemplo, 9:5.
Razia (mesmo que Ghazwa) – Ataques armados comandados por Maomé, acompanhados de pilhagem. Batalhas associadas à expansão territorial islâmica. Atos de pirataria cometido por muçulmanos contra os infiéis, por terra ou mar.
Tafsir – interpretação ou exegese.
Taghut – praticar idolatria.
Taharrusch gameâ (árabe تحرش جماعي, DMG Taḥarruš ǧamā’ī, “tárrarashu” “jamái” ) – assédio coletivo ou assédio comunitário, é um termo em árabe para uma ação coordenada de vários homens, com intuito praticar agressões sexuais contra mulheres encontradas em locais públicos.
Takfir – dois significados: (1) declarar que uma pessoa é um káfir ou descrente; (2) ideologia contendo elementos derivados do pensamento de Sayid Qtub, no qual a comunidade muçulmana como um todo, ou apenas o governo, reverteu para um estado de descrença pré-islâmica (Jahiliyya).
Talaq – direito do marido de dissolver o casamento, simplesmente anunciando à esposa que ele a repudia (talaq significa repúdio). Basta ao marido dizer três vezes “talaq” e o divórcio está feito segundo a sua vontade. Esta repetição é chamada de “talaq triplo.”
Taqiyya (ou Muda’rat – pronúncia taquia) – Conceito teológico islâmico que permite ao muçulmano mentir se a mentira ajudar a propagação do islão (ver termos correlatos: kitman, muruna, tawriya, taysir e darura).
Tazia (Ta’zieh) – ritual predominantemente xiita que rememora a morte de Hussein na Batalha de Karbala. Pode ser uma encenação teatral ou a criação de um pequeno ornamento como se fosse um templo.
Tawhid – termo empregado como sinônimo de monoteísmo. Embora seja um termo central na teologia islâmica, ele não é encontrado em parte alguma do Alcorão (Dicionário Brim, Vol. 10, p. 389). O termo tawhid é derivado do idioma ge’ez (etíope) tawahido, que significa “sendo feito um”, “unificado”, “unificação”. Por exemplo, a unificação da Trindade (a igreja ortodoxa etíope se chama Igreja Tawahedo).
Tawriya – enganar o kafir sendo ambíguo.
Tawhid (Tawheed, Tauheed – pronúncia “taurríd”) – palavra que denota o monoteísmo islâmico.
Taysir – enganar o kafir ao mostrar uma certa flexibilidade e não observar todos os princípios da Sharia.
Ulema – corpo de eruditos religiosos muçulmanos e autoridades religiosas principais, membros dos quais muitas vezes servem como professores, juízes, juristas, pregadores, imãs urbanos e rurais, inspetores de mercado e conselheiros em várias funções.
Uhud (pronúncia “urrud”) – a segunda principal batalha lutada por Maomé contra a tribo dos Coraixitas de Meca. Os muçulmanos levaram uma surra, e Maomé disse que isso ocorreu porque eles precisavam ser mais fiéis a Sharia. Maomé quase morreu neste encontro.
Umar (ou Omar) – companheiro de Maomé. Foi o segundo califa “corretamente guiado”, tendo governado em 634–644 DC. Ele sucedeu a Abu Bakr. Foi quem conquistou a Terra Santa e instituiu a dhimitude ao impor o Pacto de Umar sobre as populações cristãs e judáicas nas terras conquistadas.
Umma, ou Ummah: a comunidade muçulmana global; o corpo dos fiéis muçulmanos. Um muçulmano deve ter compromisso com a Umma e não com o país no qual ele reside.
Umdat as-Salik wa ‘Uddat an-Nasik – manual de lei islâmica da Escola de Jurisprudência Islâmica Shafí. É mais conhecido pela sua tradução para o inglês intitulada The Reliance of the Traveller, emitida sob os auspícios da Universidade Al-Azhar, no Egito. A tradução foi certificada por diversas autoridades islâmicas, como o Mufti das Forças Armadas da Jordânia, do Imã da Mesquita Darwish Pasha, de Damasco, e do Conselho Fiqh (de jurisprudência) da América do Norte.
Uthman – companheiro de Maomé e terceiro califa “corretamente guiado”. Governou entre 644–56, sucedendo Umar. Segundo a tradição islâmica, foi quem compilou o Alcorão em forma de livro, queimando todos os fragmentos que discordavam da sua versão.
Wudu – lavagem cerimonial antes de uma das cinco orações diárias (salat)
Yarmuk, também grafada como Jarmuque, Yarmuq ou variações (e, em grego, como Hieromyax ou Iermouchas) – um rio na fronteira da (atual) Jordânia, Síria e Israel. O local foi palco de uma decisiva batalha entre os jihadistas do Califado Rashidun (Ortodoxo) e o Império Romano do Oriente (Bizâncio) no ano 636 DC, cujo desfecho resultou na conquista da Siria pelos jihadistas islâmicos.
Yathrib (ou Iatrebe) – ver Medina.
Zina – qualquer relação sexual consensual ilegal (o termo árabe se refere a adultério e fornicação).
Leia mais: Definições sob uma ótica islâmica
Anônimo diz
Uma coisa é certa: Onde têm muçulmanos, têm problemas. Do livro Soldados Azuis.
Anônimo diz
Kkkkkkk nada ver aí que burro da zero pra ele. Kkkkkkk, se eu fosse precisar desse assunto para a aula Tava lascado e teria passado vergonha. Burro burro burro.
Marizilda Fonseca diz
Excelente!!!