O Islão não é apenas o centro da ameaça terrorista representada pelo Estado Islâmico. A religião também está contribuindo para a outra grande crise que assola o mundo: a propagação do Ebola.
A imprensa ocidental não vai dizer isso para não parecer intolerante, mas os rituais fúnebres islâmicos são uma das principais razões por que as autoridades de saúde não podem conter a propagação da doença mortal na África Ocidental.
Muitas das vítimas do Ebola em três nações onde se encontram o maior número de casos – Serra Leoa e Guiné, bem como vizinha Libéria – são muçulmanas. Cerca de 73% da Serra Leoa e cerca de 85% da Guiné são muçulmanos. O Islão, além disso, é praticado por mais de 13% dos liberianos.
Quando um muçulmano morre, a família lava o corpo do defunto, do pé à cabeça, em um ritual chamado de ghusl. Antes de esfregar a pele com sabão e água, os membros da família pressionam o abdómen para excretar os fluidos ainda no corpo. Uma mistura de água e de cânfora é usado para uma lavagem final. Em seguida, os membros da família secam o corpo e o envolvem em lençóis brancos.
Lavar os corpos dos mortos desta maneira é considerado um dever coletivo para os muçulmanos. Não fazer isso deixa o morto “impuro” e põe em risco a sua ascensão ao Paraíso (a menos que ele tenha morrido em jihad, pois neste caso o Ghusl não é necessário).
Antes de o corpo ser enterrado, os muçulmanos presentes no funeral passam uma tigela comum para uso em ablução ou lavagem do rosto, pés e mãos, agravando o risco de infecção.
Esses costumes são prescritos pela lei sharia.
Uma vítima do Ebola pode ser mais contagiosa morta do que viva, pois seu corpo está coberto de erupções cutâneas, sangue e outros fluidos contendo o vírus.
“Funerais e cadáveres de lavagem em países do Oeste Africano, resultam, em grande medida, para espalhar a doença”, alertou um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS emitiu um alerta para Cruz Vermelha e outros grupos humanitários em países muçulmanos africanos para “estarem cientes das práticas culturais das famílias e crenças religiosas. Ajudar a família a entender por que algumas práticas não podem ser feitas porque elas colocam a família ou outras pessoas em risco de contaminação.”
Veja abaixo o trecho de um jornal da Band, e algumas fotos mostrando a lavagem.
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