Eu confesso que eu desconhecia sobre este grupo, os Kaka’i, mas uma reportagem da BBC sobre eles abriu os meus olhos. Este é outro grupo sendo perseguido até o extermínio pelos fiéis seguidores de Maomé. A religião da paz que deixa no seu rastro corpos mortos.
Os kaka’i, também chamados de iarsani, acreditam que sol e fogo são coisas sagradas e seguem os princípios de equalização, pureza, justiça e unidade, o que leva alguns pesquisadores a encontrar raízes mitraicas nessa religião. É uma religião sincrética fundada pelo sultão Sahak no final do século XIV, e seus seguidres se concentram no oeste do Irã e leste do Iraque. Eles têm que esconder sua religião para sobreviverem.
Os kaka’i são uma minoria religiosa secreta no Iraque que geralmente evita as câmeras.
Sua perseguição os forçou a manter suas crenças e rituais em segredo. Eles eram milhões no Iraque, agora existem apenas 200.000.
Eles foram perseguidos por extremistas da região que os consideram infiéis, como o ISIS e a al-Qaeda.
Os Kaka’i também enfrentam a discriminação da força de mobilização popular paramilitar liderada por muçulmanos xiitas desde que o governo central retomou o controle da província de Kirkuk das forças curdas em 2017.
Da BBC:
“Farhad al-Kake conta a história de seu povo, os Ka’kai do Curdistão iraquiano, cuja fé os colocou sob a ameaça de fundamentalistas islâmicos. A perseguição os tornou secretos sobre suas crenças e práticas, mas pela primeira vez eles contam o perigo que enfrentam – como locais de culto foram destruídos e crentes sequestrados, atacados e assassinados pelo Estado Islâmico, que consideram a religião igualitária e pacífica dos Ka’kai como um “culto falso”. Apesar do perigo, ouvimos como o Ka ‘ kai estão mantendo sua fé na linha de frente.”
Eles estão finalmente revelando suas vidas para a comunidade internacional em uma tentativa de frustrar o risco de genocídio. Ou pelo menos, para que o seu desaparecimento fique registrado como mais uma civilização exterminada pelo islamismo.
Link para a reportagem da BBC.