José Atento
Para os judeus, e para todos aqueles amantes da liberdade: FELIZ CHANUCÁ!
A celebração do Chanucá ocorre em torno de uma das histórias mais bacanas que eu conheço. História de resistência contra a opressão.
No ano 200 antes de Cristo, os Judeus estavam morando na Judéia e Samaria, lá naquela terra que eles já “ocupavam” a milhares de anos. O manda-chuva de então era o Império Selêucida, um império Helênico criado por um dos generais de Alexandre, o Grande. O imperador do dia, Antíoco IV Epifanes, queria impor os deuses gregos goela abaixo dos judeus (algo do tipo … “não existe compulsão na religião” daquela época).
O imperador mandou erger um altar para Zeus dentro do Templo Judáico, em Jerusalém (ei, não é que o Templo existia mesmo!), e os judeus foram probidos de subir o Monte do Templo (hum, interessante, o que acontece hoje já aconteceu antes). Os judeus se revoltaram, e, com uma exército improvisado, formado por camponeses, derrotaram, contra toda a expectativa, o exército selêucida, muito maior (interessante, quer dizer que antes de 1948, os judeus já tinham derrotado um exército maior contra toda a expectativa). Para os selêucidas, esta derrota soou como uma “catástrofe.”
A Judéia ficaria independente até a chegada do romanos.
O maior herói desta história (de muitos heróis) foi um cidadão chamado Judas Macabeus.
O Chanucá é associado ao Menorá, um candelabro de 8 braços. Conta-se que depois que o Templo foi retomado, faltava óleo para manter a chama da Menorá acesa. Mesmo assim, por 8 dias a Menorá não apagou, permanecendo acesa até que o óleo chegasse.
Como disse antes, eu acho está história hiper-super-legal! Ela me faz lembrar da minha mãe, que, na época do Natal, tirava da caixa, empoeirada, o presépio e aquele “garfão engraçado.” Ela então me contava a história do Chanucá, ressaltando o espírito de rebeldia, perseverança e de luta pela liberdade, da qual ela considerava os judeus como um exemplo.
Eu também.
Feliz Chanucá!
Afonso Pereira diz
Que o Eterno a abençoe e ao seu trabalho.