O problema que nós temos frente ao islamismo é POLÍTICO, ou seja, a implementação vagarosa e crescente da lei islâmica (Sharia) no mundo ocidental, inclusive no Brasil, e o que é pior, com autoridades ocidentais (de governos, igrejas, ONGs, etc.) sendo coniventes ou mesmo promotoras da Sharia, seja para satisfazer interesses ecônomicos pessoais ou de grupos (capitalistas e governantes), para satisfazer a ideologia particular (esquerda), ou simplesmente numa tentativa de se provar que são “tolerantes” (a analogia que eu geralmente uso seria uma mulher que se deixa estuprar para provar o quanto tolerante ela é — no caso em questão, é de um religioso que nega os fundamentos da sua religião para se passar por tolerante).
Este artigo mostra mais um exemplo desta “traição”, exatamente de onde deveria existir a maior resistência, de dentro da igreja.
A pior coisa que existe é quando alguém faz um gol contra pensando que está fazendo um gol à favor. Veja o que disse o cardeal católico McCarrick durante um encontro inter-religioso promovido pelo Conselho de Assuntos Públicos Muçulmanos, em Washington, capital dos EUA.
Cardeal McCarrick é aposentado devido a idade (ele tem 84 anos).
Ele abriu o encontro dizendo: “Em nome de Deus, o Misericordioso e Compassivo.” Isso é como o Alcorão chama Alá na abertura de todos os capítulos do Alcorão, exceto o capítulo 9 (o que ordena os muçulmanos a fazerem guerra contra os cristãos). Esta frase corresponde aos cristãos dizerem, “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Só que muçulmano algum irá dizer isso, mesmo durante algum “diálogo inter-religioso.” Nunca.
O Cardeal disse que o islamismo e o catolicismo compartilham os mesmo ensinamentos sociais, baseados na dignidade do ser humano, e que “ao estudar o Alcorão, ao estudar o Islão, basicamente, é isso que o profeta Maomé, que a paz esteja sobre ele, estava ensinando. “…
Dois problemas aqui.
(1) O cardeal chamou Maomé de profeta (quando o correto seria chamá-lo de “profeta islâmico”);
(2) Ele usou a frase “que a paz esteja sobre ele” para se referir a Maomé, do mesmo jeito que todo o muçulmano devoto faz. Os católicos não se referem a figuras religiosas deste jeito.
Porque o cardeal quer se expressar como um muçulmano? Quando uma pessoa age como muçulmano é sinal que ou a pessoa é muçulmana ou a pessoa é um idiota útil fazendo papel de palhaço.
Mas o problema maior é que ao falar deste jeito o cardeal está legitimando Maomé como profeta. E ao fazer isso ele está negando os fundamentos do cristianismo.
Existe a uma questão fundamental que separa o cristianismo com o islamismo, qual seja, o islamismo nega a divindade de Jesus. Ou seja, Maomé profetiza que Jesus não é Deus. Do ponto de vista teológico não poderia haver nada mais contraditório do que isso.
Pois bem, vejamos então o que a teologia cristã diz:
João 8:57 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU.
Êxodo 3:14 Respondeu Deus a Moisés: Eu sou o que eu sou. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
Mateus 7:15-16 Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?
1 João 2:22-23 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai.
Estes versos nos dizem duas coisas: (1) Jesus é Deus; (2) Aquele que nega a divindade de Jesus é (você pode escolher) falso profeta, mentiroso ou anticristo.
Agora, vejamos o que a teologia islâmica diz:
Alcorão 5:72 Descrentes são aqueles que dizem que Alá é o Messias, filho de Maria.
Alcorão 23:91 Alá não escolheu nenhum filho, e nem existe nenhum outro deus junto com ele.
Alcorão 4:157 Jesus, filho de Maria, é apenas um mensageiro de Alá.
Alcorão 5:116 Jesus não disse, tome a mim e a Maria como deuses, junto com Alá.
Estes versos nos dizem duas coisas: (1) Jesus não é Deus; (2) Maomé nega a divindade de Jesus.
Podem existir conceitos mais contraditórios do que estes?
Então, Cardeal McCarrick, do ponto-de-vista cristão, Maomé é um falso profeta. Não dá para satisfazer os dois lados neste assunto.
Um outro problema é quanto à afirmação de que o islão compartilha dos mesmo ensinamentos sociais baseados na dignidade do ser humano. Ora, se olharmos apenas como os muçulmanos e os não-muçulmanos são considerados no Alcorão, esta afirmação vai por água abaixo. Vejamos
Alcorão 3:10 Muçulmanos são o melhor povo.
Alcorão 98:6 Os não-muçulmanos são as criaturas mais perversas.
Alcorão 48:29 Maomé é o apóstolo de Alá. Aqueles que o seguem são misericordiosos uns com os outros, e implacáveis para com os incrédulos.
Lembre-se, Cardeal McCarrick, o que o arcebispo de Mosul disse recentemente. Ele afirmou: “Vocês acham que todos os homens são iguais, mas isso não é verdade. Islão não quer dizer que todos os homens são iguais. Seus valores não são os nossos valores. Se vocês não entenderem isso em breve vocês vão se tornar vítimas do inimigo que vocês acolheram em suas casas.”
PS. Eu não estou aqui advogando nenhuma teoria conspiratória ou alianças secretas. Eu estou apenas fazendo uma análise baseada em fatos.
Mas de qualquer modo, antes que digam que Roma é a Babilônia, reflitam sobre o seguinte: Meca também tem 7 colinas.
fonte: Jihad Watch
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