vem motivando as elites do Ocidente a abrirem os portões para um tipo muito
particular de imigrante? Não existe imigração em massa de Hindus, por exemplo.
Porque a islamização da Europa (e do Ocidente, em geral) não é tratada pela
imprensa como a história do século? Exatamente, como esta influência é
exercida? Quem está puxando as cordas das marionetes?
da Europa que eu amo”, escrito por Janer Cristaldo e recentemente publicado na Folha
de São Paulo online [1], incitou um
debate sobre uma eventual islamização da Europa. As coisas são tão ruins como o
autor apregoa? Ou é tudo exagero? No meu entender, a situação é pior do que se
aparenta, e o processo, mantendo-se as condições atuais, é irreversível.
que, sim, está ocorrendo uma islamização da Europa, eu irei discutir, os motivos
que levaram à situação que se vive hoje. Eu não tenho a pretenção de esgotar o
assunto. Espero, porém, que esta discussão sirva como uma base para que você
possa ficar mais atento ao problema, buscar mais informações, discutir isso com
os seus amigos, e não deixar que o mesmo aconteça no Brasil.
Processo no qual uma cultura nativa é substituida pelos preceitos islâmicos
como estabelecidos pela lei islâmica (Sharia). Existem exemplos
históricos recentes [2].
está mesmo se islamizando?
bastantes claros que a Europa está se tornando mais e mais islâmica. Mas
primeiro, vamos definir o que significa islamização. Que tal usarmos a
definição da Irmandade Muçulmana?
e a religião de Alá seja feita
vitoriosa sobre todas as outras
religiões [3]
islamização é o processo através do qual uma cultura nativa é substituida pelos
preceitos islâmicos como estabelecidos pela lei islâmica (Sharia).
precisamos de algumas métricas para poder medi-la. Vamos usar duas métricas: o
crescimento demográfico e as consequências deste crescimento.
demográfico, que tal tomarmos algum ano no passado como base (segundo a
disponiblidade de dados estatísticos) e comparar o que está acontecendo hoje
com o que aconteceu nas últimas décadas? Esta métrica irá nos indicar o quanto
o islamismo avançou na Europa.
anos, foi um continente de onde correntes migratórias se originaram. Ainda após
duas grandes guerras, quando milhões de europeus foram mortos, migração para a
Europa era mínima. A corrente migratória começou nos anos 1960 e se acelerou
nos anos 1990. A maior fonte de imigrantes é do norte da África e Oriente
Médio.
percentuais populacionais em 1990, 2010 e projeção para 2030 a partir de
estudos do Pew Center [4] para os países europeus geralmente
referidos como Europa Ocidental. É sobre esses países que os tentáculos da
Comunidade Européia se fazem sentir a mais tempo (e, como conseguinte, onde
ocorre a islamização mais acelerada). Os demais países europeus são aqueles
formados pelos países da antiga cortina-de-ferro, que neste caso acabou sendo algo
positivo: os isolou por algum tempo do que acontecia na Europa ocidental. Um
caso particularmente interessante são os os países da antiga Iugoslávia. A maioria
deles foi vítima do imperialismo turco-otomano dos séculos 14, 15, 16, 17, 18 e
19, que fez tremendo estrago sentido até hoje. Neste grupo, chama-se a atenção ao
enclave islâmico da Albânia, e a Kosovo, o mais novo enclave islâmico tornado
possível graças à intervenção dos EUA e da OTAN em favor dos muçulmanos, no
final da década de 1990.
na Europa Ocidental (nós iremos tratar do problema demográfico da Europa Oriental em um
outro artigo link).
nota é um acelerado crescimento da população muçulmana: repare como os
percentuais de crescimento populacional aumentam rápido. Isto se dá por dois
motivos: imigração contínua e maior taxa de natalidade. A imigração contínua e
acelerada acontece por diversos motivos, neles incluindo-se novos imigrantes, reunificação
familiar, casamentos com parentes que moram em países islâmicos, estudantes
recrutados e financiados pelas universidades européias, e refugiados. A questão
da taxa de natalidade é simples: os nativos europeus em média têm menos filhos
que os muçulmanos. Além disso, existe a prática da poligamia islâmica que tem
sido de certo modo incentivada através de assistência social, os casamentos
entre homens muçulmanos e mulheres não-muçulmanas (os filhos destes enlaces são
muçulmanos), bem como a questão dos casamentos entre mulheres muçulmanas e
homens não-muçulmanos: tais casamentos acontecem apenas se o homem se converter
para o islão. Iremos discutir estes fatores mais tarde.
percentuais podem parecer pequenos. Porém, os números de muçulmanos já é o
bastante para que eles exijam que a sociedade européia aceite ou mesmo adapte
os estilo de vida nativo ao estilo de vida dos muçulmanos. Como consequência,
criam-se sociedades paralelas, e, cada vez mais, antagônicas. E para piorar,
existe a complacência ou mesmo a cooperação por parte das elites européias que
não fazem cerimônia em gerar mecanismos legais que protejam e incentivem as
práticas islâmicas antagônicas. Em alguns países, como na França, o número de
muçulmanos já é suficiente para decidir uma eleição.
muçulmanos na Europa Ocidental
incerteza associada aos dados estatísticos atuais e às projeções para
2030. Os números fornecem apenas uma fotografia da realidade, não se sabendo
o quão acurados eles são: eles podem ser maiores ou menores. Será que as
projeções levam em conta o maior número de nascimentos de muçulmanos do que de
nativos europeus? (Maomé é o nome mais popular dentre os recém-nascidos na
Inglaterra e País de Gales desde 2007) [5]
Será que as projeções levam em conta o envelhecimento da população nativa
européia?
as próximas duas décadas mais de 250 milhões de europeus vão estar passando
pela barreira dos 60 anos, apoiados pelo suporte financeiro do sistema de saúde
governamental. Como esses “idosos” constituem mais de 1/3 da
população européia, a
aritmética simplesmente não funciona. Um trabalho acadêmico, escrito já a alguns
anos, ” Envelhecimento e Sustentabilidade Fiscal na Europa”, pelo Dr.
Werner Roger, apresenta o problema deforma simples e clara, “Um aumento da
dependência dos idosos entre agora e 2050 implica que ou os benefícios (em
relação aos salários) devem cair ou que as contribuições devem subir.” [6]
necessários para rejuvenecer a envelhecida população nativa européia?
os muçulmanos desejam a Sharia (embora a maioria aparentemente deseje a Sharia). Existem muitos muçulmanos culturais ou
seculares. Mas eles não têm voz, prestígio ou impacto algum sobre a massa
muçulmana.
mulher da direita vai queimar no fogo do inferno. Segundo a lei islâmica, a
mesma mulher deve ser punida, ainda em vida, por não se cobrir (mesmo não sendo
muçulmana)
islamização?
por sí só não justifica a islamização. Ele, porém, oferece uma maior massa
muçulmana que deseja a sharia. Além disso, a distribuição da população muçulmana
não é uniforme. Ao contrário, ela acaba se agrupando em “guetos islâmicos” (as
“zonas proibidas”) onde os muçulmanos se tornam uma maioria crescente e onde a
sharia é implementada passo-a-passo [7]:
Países Baixos – em cada país europeu com uma população muçulmana de imigrantes,
a história é a mesma: supremacistas islâmicos se recusam a se assimilar dentro
do caldeirão cultural do Ocidente. Em vez disso, eles estabelecem um ponto de
apoio em um bairro, e depois, por meio de intimidação ou violência pura e
simples, empurram para fora os infiéis cujos valores seculares não são mais
aceitáveis. Mesmo os serviços públicos, como a polícia, bombeiros e
ambulâncias, são muitas vezes expulsos de bairros em baixo de pedras, garrafas
ou balas. Falta a vontade política e cultural para afirmar o controle em áreas
que, em alguns casos, se tornaram zonas de guerra urbana. As autoridades
simplesmente se retiraram e as abandonaram.
Sharia em operação, um grupo islâmico chamado “Muçulmanos contra as Cruzadas”
lançou uma ambiciosa campanha para transformar 12 cidades britânicas em estados
independentes islâmicos, incluindo Birmingham, Leeds, Liverpool, Manchester, e,
o que o grupo chama de “Londonistão.” No bairro do Tower Hamlets, na
zona leste de Londres – ou como os muçulmanos a chamam, “a República
islâmica do Tower Hamlets” – imãs conhecidos como os “talibãs de Tower Hamlets”
ameaçam com morte mulheres sem véu, e os gays são atacados por gangues de
jovens muçulmanos. O bairro tem sido inundado de folhetos anunciando:
“Você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas são
aplicadas.” Foi no leste de Londres, lembre-se, que o islamita Abu
Izzadeen desafiou o ex-secretário do Interior, John Reid, dizendo:” Como
você se atreve a vir para uma área muçulmana?”
vivem 5 milhões de muçulmanos … O governo holandês divulgou uma lista das 40
“zonas proibídas” na Holanda. Em Bruxelas, na Bélgica, que é 20% muçulmana, os
carros de polícia andam em dupla, de modo a um proteger o outro … Na Suécia,
grandes pedaços da cidade de Malmö, que
tem 25% de muçulmanos, é composta por “zonas proibidas” … Na Itália,
muçulmanos ameaçam queimar a Catedral de São
Petrônio de Bolonha por ter um afresco com Maomé sob tormento no inferno.
do Reino Unido.” O projeto clama pelo fim das leis feitas pelos homes, e o
começo da lei islâmica (Sharia).” Várias cidades inglesas são mostradas no
mapa, com destaque para a capital do Emirado, “Londonistão.”
cartaz que prediz o futuro da Grã Bretanha
respeito aos preceitos islâmicos, sem darem nada em troca. E eles são
atendidos. Cada acomodação que os não-muçulmanos
fazem para os muçulmanos move a nossa cultura, as nossas crenças
e os nossos sistemas jurídicos cada vez mais perto da Sharia.
acreditar, mas as leis europeias estão, vagarosamente, dando lugar à lei
islâmica. A pressão muçulmana continua a provocar rachaduras nos alicerces da
Europa, e, através destas rachaduras, e lei islâmica continua o seu caminho.
Por exemplo, em toda a Europa, o direito à liberdade de expressão está dando
lugar aos limites impostos pela Sharia sobre a liberdade de expressão [8]. Bélgica, Alemanha e Grã-Bretanha oferecem
benefícios para esposas em casamentos polígamos mesmo sendo a poligamia ilegal
[9]. A Comunidade Europeia aceitou a pressão
de grupos islâmicos e retirou legislação que obriga a identificação da origem
do abate do gado, levando ao crescimento do mercado de carne halal, abatida segundo os
preceitos islâmicos (ou seja, gado abatido sem ser atordoado antes do abate e da sangria). Como é mais econômico para os grandes
abatedouros promoverem apenas um tipo de abate, a carne halal está se tornando
o principal tipo de carne (nos supermercados, restaurantes, escolas) sem
existirem alternativas ou até mesmo indicação do tipo de abate impedindo que os
europeus escolham a origem da sua carne [10]. Na França, os professores são aconselhados a evitar autores
considerados ofensivos aos muçulmanos, incluindo Voltaire. A história do
Holocausto pode, em muitos casos, não ser ensinada por para não ferir a sensibilidade muçulmana [11,12].
permitindo que os muçulmanos governem partes do seu país (as “no-go-zones”
mencionadas acima). Desde 2008, a Grã-Bretanha permite que tribunais islâmicos
operarem dentro de suas fronteiras [13],
sendo que em um ano o número de tribunais islâmicos já era 85 [14]. A Grã–Bretanha
permite tratamento injusto das mulheres muçulmanas através das cortes islâmicas
em operação [15,16].
Médicos e enfermeiras muçulmanas na Grã-Bretanha podem optar em não seguir as
mesmas regras de limpeza que os demais servidores nos hospitais da Grã-Bretanha
[17]. A Grã-Bretanha conscientemente tolera o
crime de sedição se cometido por muçulmanos [18].
Nestes e em muitos, muitos outros modos [19],
as leis, os valores e princípios da civilização ocidental estão dando lugar
lentamente, mas certamente a pressão islâmica incessante. Cada concessão resulta
no estabelecimento de um novo aspecto da lei islâmica.
Um comentário do leitor de um
artigo online retrata bem a questão. Este leitor escreveu “Eu viví no mundo
árabe por 8 anos, e posso dizer que … eles podem ser educados com você, mas
nos seus corações você não passa de um infiél, que irá ser escravizado pelo
islão cedo ou tarde. Eles esperam tolerância no seu país para a religião deles,
mas oferecem tolerância nenhuma para a sua religião.”
Não existe problema em existirem mesquitas na Europa. O problema é não existir
reciprocidade: que tal uma catedral em Meca?
provoca o processo de islamização da Europa que presenciamos?
conduzem ao atual processo de islamização da Europa, no meu entender, um
processo irreversível. Estes fatores são predominantemente geopolíticos e
culturais, e são discutidos abaixo.
Europa em Eurábia é o resultado
de uma estratégia, deliberada e suicida,
posta em movimento por gaullistas
franceses, iniciada na década de 70, que queriam criar um contrapeso europeu-árabe contra os Estados Unidos. Ela se desenvolveu dentro do Euro-Arab
dialogue [20]. Foi dentro deste diálogo
que se iniciou a massiva imigração muçulmana para a Europa. Hoje,
a União Europeia continua esta
política, que almeja criar um continente mediterrâneo unificado baseado
em uma simbiose entre as margens norte e sul do Mar Mediterrâneo. A ampliação da
União Européia, incorporando países da Europa Oriental, tornou os países árabes
preocupados de que haveriam menos fundos europeus disponíveis
para os países do Magrebe. Eles
fizeram a Europa prometer que o
financiamento para os países da costa sul do Mediterrâneo não iriam diminuir, do
mesmo modo que a imigração oriunda dos países
árabes não seria interrompida em
favor da imigração da Europa Oriental. Esta é a verdadeira razão pela qual os “encanadores poloneses” não são bem vindos,
enquanto que as pessoas do Magrebe continuam
a afluir para a Europa. Imigração é parte da estratégia, que tem a ambição de criar um novo conceito civilizacional baseado no multiculturalismo, na
dissolução das características típica das
pessoas comuns.
e distribuida pela Organização de Cooperação Mediterrânea nos anos 70. Este
termo é também o título de um livro que discute este assunto [21].
uma grande promotora da islamização, por
exemplo, se curvando a pressões, como a da Organização
da Conferência Islamica (IOC) [22], que
busca banir a crítica ao islã e a lei islâmica, ou aceitando vagarosamente as
crescents demanadas dos muçulmanos mais radicais (em outras palavras, adaptando
a lei européia à Sharia).
a fundação da Europa
processo de secularização das sociedades ocidentais. Esta secularização, seja
consequência do processo histórico europeu que levou à separação entre igreja e
estado, seja consequência do ódio ao cristianismo oriundo do marxismo, em
sí não é um mal. O que é mal é que no bojo do processo de secularização das sociedades ocidentais existe um esforço de
se redefinir um padrão civilizatório construido ao longo dos séculos, baseado
nas culturas greco-romana e judáico-cristã, para algo que não têm base alguma. Isso não significa que todos nós devemos
ser cristãos, mas apenas que reconheçamos
o cristianismo como um alicerce cultural e como um ponto
de referência.
Mas o secularismo de hoje é diferente. A cultura secular
da Europa de hoje é primordialmente
anti-cristã. Mas, apesar da Europa ser agressiva contra
os princípios cristãos, ela tolera a
cultura islâmica ortodoxa. Com
isso, a Europa rejeita as suas próprias raízes, e
destrói os seus próprios alicerces, sem os quais ela não tem como se defender contra
um inimigo que não sofre crise de identidade, que
ou vive se questionando, e que não hesita em afirmar a sua superioridade
religiosa.
de Londres, que, conforme recentemente declarado por seu director, Mark
Thompson, jamais zombaria de Maomé ou do islamismo como zomba de Jesus e do
cristianismo [23].
leva ao materialismo. Deixa de existir sentido na vida exceto a ‘satisfação do
momento’, que por sua vez retira o sentido da vida. Isso me faz lembrar o que
escreveu Victor Frankl, um sobrevivente do Holocausto [24].
Franlk aprendeu, sob o tormento de Auschwitz, que o que dá a um indivíduo a
força para sofrer é a crença que a vida tem um significado. Isto é igualmente
verdadeiro para sociedades, que são formadas por indivíduos.
as culturas têm o mesmo valor)
valor da árvore pelos seu frutos”
(Mateus
12:33).
multiculturalismo em sí não é algo ruim. A idéia de que culturas diferentes
podem viver lado-a-lado, coexistindo pacificamente, usufruindo de um ambiente
culturalmente mais rico, é algo positivo. Países de imigrantes, como o Brasil,
Estados Unidos e Canadá, têm sofrido de um processo natural no qual uma cultura
majoritária se formou, como consequência da mistura de diversas culturas. O
mesmo não acontecia na Europa, que era composta por países de emigrantes. Mas,
conforme visto anteriormente, na década de 70, começam as correntes migratórias
para os países europeus. Na mesma época, surge uma política oficial de
multiculturalismo, sendo criadas burocracias para apoiar e gerenciar a sua
implementação. Estas estruturas burocráticas crescem, satisfazendo a máxima “a
burocracia cresce para satisfazer as exigências e necessidades da burocracia
crescente.” Mas não apenas isso, o multiculturalismo oficial cria mecanismos de
auto-defesa, sendo que aqueles que o criticam ou questionam passam a serem
tachados de racistas ou mesmos processados judicialmente (por exemplo, Oriana
Fallaci na Itália, Brigit Bartod na França, Ezra Levant e Mark Stein no Canadá,
Gert Wilders na Holanda, Elisabeth Sabaditsch-Wolf na Áustria, … a lista é
enorme, porém assunto tabu na imprensa internacional – cala-se a oposição sem
se fazer ruído).
cego cria a
problemas.
O que falta no multiculturalismo cego é: reciprocidade. É ótimo tolerar
outras religiões ou outros costumes
étnicos se as pessoas
que seguem estas outras religiões e costumes também toleram aqueles dos
países que os recebem. Tolerá-los quando isto não acontece
é um abuso auto-infligido. É suicídio cultural tolerar uma religião ou cultura que tenta ativamente
minar ou destruir as outras.
É um crime contra os valores humanistas deixar que nossos valores sejam tirados (uma pequena concessão de
cada vez) por uma cultura menos
tolerante, simplesmente porque a cultura menos tolerante é mais insistente, agressiva e implacável.
os interesses do multiculturalismo, algumas escolas na Europa insistem que os
seus alunos pratiquem o islã.
políticas multiculturais na Europa têm incentivado os imigrantes muçulmanos a
criarem sociedades paralelas e permanecerem segregados, em vez de se integrarem
às nações europeias que os acolheram.
radicais. Para os radicais, tolerância é uma mostra de fraqueza, e algo que os
motiva.
triste: o multiculturalismo europeu, como em seu estado presente, está pavimentando
a islamização do continente
pós-colonial
culturais (greco-romano e judáico-cristão), e se mergulhar no
materialismo, a cultura ocidental perdeu o senso de absoluto, ou seja, tudo passa a ser justificável dentro de
certo contexto. Como consequência, certos comportamentos que não seriam
aceitos, passam a serem tolerados.
Relativismo Moral é o irmão gêmeo do Multiculturalismo,
qual as pessoas aceitam a ação de um grupo particular
em crenças que seriam, de outro modo, condenadas.”
Salman Rushdie
de culpa pós-colonial dos Europeus. Existe uma suposição que permeia a Europa,
inclusive o seu sistema educacional, de que os europeus atuais são culpados por
comportamentos pouco louváveis de outros europeus perpetuados no passado. Ninguém diz isso explicitamente, mas é uma suposição tácita
básica entranhada no coração de uma grande percentagem de pessoas de ascendência
européia. É um pressuposto
tão difundido, ainda que quase nunca
mencionado em voz alta, que embasa muito
do que é falado e feito. Esta
culpa é uma grande fraqueza
que os muçulmanos ortodoxos exploram de forma agressiva.
Por exemplo, quando a associação de alunos muçulmanos pede para o administrador
de uma universidade européia abrir uma sala de oração para eles o pedido é aceito,
afinal os seus antepassados foram tão malvados com outras culturas e ele tem
este desejo arraigado de limpar a sua “culpa”. Mas, se um grupo de protestantes ou de seguidores
da cientologia pedir para o mesmo administrador para abrir uma sala de oração
para eles o pedido é negado na hora porque eles (os protestantes ou os
cientólogos) são tomados como membros do grupo que se beneficiou da
colonização. Deste modo, o sentimento de culpa pós-colonial permite que concessões
à Sharia sejam feitas. E a cada concessão, a Sharia se torna mais presente.
ocorre nos EUA e no Canadá com outro nome: culpa do homem branco.
foram apresentados como facilitadores da islamização da Europa, não são compartilhados
por todos os europeus. Contudo, estes são os princípios que regem as elites
européias, os principais partidos politicos, os burocratas da Comunidade
Européia e a grande imprensa. O pior é que estes “fatores culturais” são
forçados goela abaixo da população native européia dentro da “doutrina” do
politicamente correto. Quem vai contra estes princípios corre o risco de se ver
perante tribunais de justiça.
cristãos, é politicamente incorreto levar a palavra de Deus aos outros,
principalmente se os outros forem muçulmanos (mas o inverso não é politicamente
incorreto).
(dezembro de 2012). O pastor estadunidense Terry Jones, em colaboração com o
ex-muçulmano paquistanês, e refugiado na Espanha, Imran Firasat (autor do blog Mundo sin Islam), lançou um filme na
Internet intitulado The
Innocent Prophet (o profeta inocente), que conta a vida de Maomé [25]. Este fato não provocou a ira dos muçulmanos,
mas sim a ira dos governos europeus: (1) o governo espanhol revogou o asilo de
Imran Firasat e pretende deportá-lo da Espanha. Como apóstata do islã, de volta
ao Paquistão, Imran vai ser processado e certamente condenado à morte [26]. (2) Já o pastor Terry Jones foi proibido de
viajar para qualquer país europeu que pertença ao Acordo de Schengen (que
inclui Alemanha, França, Bélgica, Luxemburgo,
Portugal, Itália, Grécia, Áustria,
Dinamarca, Finlândia, República Checa,
Eslováquia, Suécia, Noruega, Lituânia, Hungria, Polónia, Eslovénia, Estónia,
Letónia, Islândia, Holanda e Malta) [27] .
Ou seja, ao invés de proteger as liberdades democráticas, os governos europeus
agora estão impondo a lei islâmica unilateralmente (mesmo indo contra as suas
próprias constituições).
a islamização?
apoio que governos europeus oferecem em nome do “estado do bem-estar socal”,
financiando a poligamia, e até mesmo ajudando terroristas (como o casos recente
do braço-direito de Bin Laden, Abu Qatada, que recebe um milhão de libras
esterlinas do governo Britânico [28, 29]). Vamos tratar das fontes de financiamento da
islamização. Existem três fontes de financiamento da islamização que o mundo
presencia hoje. O financiamento vem da Arábia Saudita, da Turquia e do Irã, e o
maior grupo em operação é a irmandade muçulmana.
islã no mundo, tem investido maciçamente na construção de mesquitas e madrassas
em qualquer lugar (mesmo quando a população muçulmana não justifique a
construção, inclusive no Brasil). Os sauditas têm também financiado a criação
de centros de estudos islâmicos em universidades na Europa, Canadá e Estados
Unidos, impondo, como condição do financiamento, os tipos de estudos, e os
especialistas que os realizam, bem como influenciar o currículo nas escolas.
Estes centros se tornam em centros de propaganda. A Arábia Saudita está
igualmente dedicada a comprar cada vez maiores porções dos principais meios de
comunicação, podendo deste modo censurar as notícias. Por exemplo, quando os
distúrbios de rua assolaram a França em 2008, os sauditas proibíram os meios de
comunicação de dizer que os distúrbios eram provocados por muçulmanos, mas sim
que eram provocados por “jovens.” Os petro-dólares são hoje usados como a maior
fonte do financiamento da islamização.
Gülen (a versão turca da Irmandade Muçulmana) mantém centros culturais espalhados
pela Europa (e também EUA e Canadá). O Fetullah Güllen envia clérigos
disfarçados como professores da lingua turca. Ele também paga para ministros e
pastores cristãos irem à Turquia para verem um país islâmico tolerante, onde
cristãos vivem em plena harmonia com o Islão. E esses ministros e pastores
retornam falando sobre como a sociedade turca é maravilhosa e como os cristãos
são bem tratados por lá. Afinal, 0,3% da população turca é composta de cristãos
que ainda estão lá, na maravilhosa Turquia (porém, eles não mencionam que os
turcos ocuparam militarmente a região que hoje é a Turquia, e que, a menos de
um século atrás, mais de 50% da população da atual Turquia era cristã, tendo a
maioria dela sido expulsa ou simplesmente morta). Lembrete: a Turquia é parte
da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), sendo, deste modo, uma “aliada”
do ocidente.
de restrições impostas ao Irã pelo embargo econômico, o embargo não afeta o
relacionamento “religioso” oferecido pelo Irã aos xiítas. O Irã financia o
treinamento de clérigos islâmicos, geralmente pessoas locais convertidas, que
retornam para os seus países de origem (inclusive no Brasil).
mencionar a rede de “caridade” islâmica financiada pela zakat (algo semelhante ao dízimo cristão, só que usado para jihad link), bem como o financiamento oferecido por bancos
que se valem da Sharia Financeira link e o
financiamento oriundo de gordas doações de árabes ricos. Fundos como estes
sustentam a Irmandade Muçulmana, que
possui uma rede ampla e bem organizada
de mesquitas, instituições de caridade e organizações islâmicas espalhadas pelo mundo.
O objetivo final da Irmandade Muçulmana é
o de estender a lei islâmica
em toda a Europa e os Estados Unidos.
multiculturalismo: confundindo religião e cultura com regimes politicos [30]
processo é reversível?
Eu não acho que este processo seja reversível. Seria preciso uma reviravolta no
modo de pensar prevalente na Europa o que eu acho difícil. O que seria capaz de
reverter os pensamentos e a linha de ação das elites européias, dos principais
partidos politicos, dos burocratas da Comunidade Européia e da grande imprensa?
Que fatos podem vir a criar consciência na grande massa nativa européia, que
parece estar mais procupada com os confortos da vida presente do que com o
futuro da sua civilização, dos seus filhos e netos?
que criemos consciência do que está acontecendo, apesar do silêncio da
imprensa, para evitar que o mesmo aconteça aqui no Brasil.
Brasil?
ser um país periférico. Mas as garras dos islamismo não têm fronteiras.
Lembrem-se que a mais importante tarefa de um muçulmano é em lutar para que o
islão governe o mundo todo, através da lei de Alá (a Sharia), e, claro, isso
inclui o Brasil.
ter sido um alvo menor deste processo, ele está na mira, e os islamistas já
estão atuando no Brasil. Vejamos alguns exemplos.
1. Um video de 2010 da France 24, um canal internacional de
notícias, sobre o crescimento do islamismo nas favelas de São Paulo. Veja o vídeo aqui.
2. Em julho de 2011, a Folha
de São Paulo fez uma reportagem sobre um brasileiro convertido ao islã xíita,
que estava fazendo treinamento no Irã, tudo subsidiado pelo governo iraniano [31]. Pode-se pensar que isso não é nada de mais,
afinal, existem padres brasileiros que estudam no Vaticano, não é mesmo? O
problema é a ideologia que o aprendiz de
aiatolá quer trazer para o Brasil. Ele é claro, e inclusive afirma ser preciso
apedrejamento no Brasil [32]. Vários
brasileiros têm seguido o mesmo caminho.
3. Veja esta discussão sobre a criação de um
estado islâmico no Brasil, ainda que seja um estado dentro do Estado [33].
4. Você já ouviu falar no Partido
Islâmico Brasileiro? Veja a sua plataforma aqui
[34].
5. Leia aqui uma discussão
sobre os
três meios pelos quais o islã
demarca o seu território nos países ocidentais: imigração, conversão e
natalidade [35]. Este trecho é parte de um livro escrito
por Magno Paganelli [36].
Veja mais exemplos em Islamização do Brasil – Exemplos.
grupo no Maranhão
Brasil são enormes. Mas é importante que criemos consciência sobre o islã, e
que ajudemos os outros para tal, de modo a evitarmos pelos menos este problema
aqui entre a gente.
quando sua vitória é certa e não muito cara; você pode se ver defronte a
um momento no qual você terá que lutar com todas as probabilidades contra você e
com apenas uma chance precária de
sobrevivência. Pode até haver um
caso pior. Você pode ter que
lutar quando não há esperança alguma
de vitória, porque é melhor morrer
do que viver como escravo.
finais
resolver um problema é reconhecer que ele existe. A falta de dar atenção a um
problema não o resolve. Nós temos problemas demais no Brasil. Porque permitir
que se crie mais um?
acontecer quando os traficantes se tornarem muçulmanos? O que vai acontecer
quando os políticos começarem a serem corrompidos pelos petro-dólares vendendo
facilidades para a islamização do Brasil? Qual vai ser a reação dos tribunais de
justiça quando os muçulmanos começarem a pedir facilidades e acomodações? Qual
vai ser a reação quando os guetos islâmicos começarem a crescer, intimidando os
não-muçulmanos que lá vivem?
sobre a lei islâmica e sobre quem foi Maomé. Converse com os outros sobre isso.
Repasse os links dos sites que procuraram criar consciência sobre o assunto. Jáexistem vários em português!
na Europa, e chame a atenção dos outros para isso.
renda, não se submeta.
26/09/2012.
Bill Warner, 2011 (versão em português).
Strategic Goal for the Brotherhood in North America, Mohamed Akram, 1991, The Investigative
Project on Terrorism.
The Pew Forum on religion and public life, Pew Research Center, 2011.
retakes top spot in English baby names, CNN, 2012.
Crisis: Aging Populations, Michael Hodin, Age & Reason, The Fiscal Times, 2012.
FrontPageMag.com, 2011.
Islamists. Instead, they’re bending over for them, Bruce Bawer, The Reason Magazine, 2005
wives will mean multiple benefits, The Telegraph, 2008.
offending Muslims,
Mail online, 2007.
schools drop Holocaust lessons for Muslims, Times 24|7, The Washington
Times.
UK Sharia court up and running in Warwickshire, North
Warwickshire News, 2008.
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Paganelli, Arte
Editorial, 2012.
Europa Ocidental
Europa Ocidental
|
Em 1990
|
Em 2010
|
Projeção para 2030
|
Bélgica
|
2.7%
|
6.0%
|
10.2%
|
Áustria
|
2.1%
|
5.7%
|
9.3%
|
Suécia
|
1.7%
|
4.9%
|
9.9%
|
França
|
1.0%
|
5.7%
|
8.5%
|
Grã Bretanha
|
2.1%
|
4.6%
|
8.2%
|
Suíça
|
2.2%
|
5.7%
|
8.1%
|
Holanda
|
2.3%
|
5.5%
|
7.8%
|
Alemanha
|
3.2%
|
5.0%
|
7.1%
|
Grécia
|
2.5%
|
4.7%
|
6.9%
|
Noruega
|
1.3%
|
3.0%
|
6.5%
|
Italia
|
1.5%
|
2.6%
|
5.4%
|
Espanha
|
0.7%
|
2.3%
|
3.7%
|
Irlanda
|
0.4%
|
0.9%
|
2.2%
|
Finlândia
|
0.2%
|
0.8%
|
1.9%
|
Mônaco
|
0.3%
|
0.5%
|
0.5%
|
Portugal
|
0.1%
|
0.2%
|
0.2%
|
Islândia
|
menos de 0.1%
|
menos de 0.1%
|
menos de 0.1%
|